1.9.13

REVISÃO: 2013 - DESCONECTADO


ADAMUS - PORTADORES DE NOVA ENERGIA


OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série da Liberdade

SHOUD 8: “Portadores de Nova Energia” 
Apresentando ADAMUS
canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 4 de maio de 2013
www.crimsoncircle.com


Eu Sou o que Sou, Adamus do serviço arrojado. 

[Aplausos da plateia] Obrigado.

Bem-vindos, queridos Shaumbra. No mês passado, fizemos uma espécie de pausa, com entretenimento – na maior parte do tempo. [Algumas risadas com esta referência que Adamus faz ao Shoud de abril de 2013.] Tivemos um pequeno descanso de nossos encontros habituais. Hoje? Vai ser um pouco diferente. Nada de Show do Despertar. Hã-ham. Não, vamos entrar direto nas novas complicações do percurso.

Assim, vamos respirar fundo enquanto iniciamos este Shoud.

Ah, sim, vocês vão implorar por mais Shows do Despertar depois de hoje. [Adamus ri.]

Que traje interessante, minha cara Linda de Eesa. [Linda está vestida de Super Homem e com óculos escuros.] Vão conseguir vê-la quando voltar pra casa? Digo, no trajeto de volta ao Lar.

LINDA: Espero que sim.

ADAMUS: Vamos lá, levante-se pra que toda a família angélica possa ver o que acontece quando se vem pra Terra [Risadas] e passa algumas existências aqui. [Adamus ri.] E quem é você hoje?

LINDA: A Super Shaumbra!


ADAMUS: A Super Shaumbra! Enfeitada de ouro. Sim. [Alguns aplausos] Ótimo.

Pergunta de Hoje

“Ser ou não ser?” Eis a questão. “Ser ou não ser? Será mais nobre sofrer...” – isso [rindo] – “Será mais nobre sofrer na mente...” Alguém sabe o resto? Um pouco de Shakesp... [Algumas pessoas dizem: “... as pedradas e flechadas...”] Ah, “as pedradas e flechadas do destino feroz...?” E? Sabem o resto? Só isso? [Adamus ri.]

Vamos respirar fundo. “Ser ou não ser?” Essa era a questão. A pergunta foi feita por Hamlet. “Devo viver ou devo morrer? Pra quê? Estou preso no sofrimento da mente, nesse destino feroz” – ou mesmo nessa desgraça – “que estou vivenciando.” “Quero ficar aqui ou quero ir embora? O que eu faço? Será que consigo sair dessa infelicidade?” Perguntava Hamlet, personagem de William (Adamus) Shakespeare. [Risadas] Vocês riem. Vocês riem...

Assim, queridos Shaumbra, a pergunta agora é: “Estar consciente ou não estar consciente?” Eis a questão. Eis a verdadeira questão. “Estar consciente ou não estar consciente?” E eu pergunto a cada um de vocês, enquanto abrimos este segmento: Qual é a resposta? Estar consciente ou não estar consciente? Estar consciente ou não? Porque a realidade é que vocês estão nos Terrenos Intermediários.

Vocês estão nos Terrenos Intermediários, com um olho aberto e um olho fechado, caminhando num mundo de humanos que têm os dois olhos fechados; nos Terrenos Intermediários, sem saber ao certo o que vem depois; nos temerosos e desprezíveis Terrenos Intermediários do Despertar, onde há um desejo pela esperança, mas ainda assim, às vezes, são tão lúgubres, tão cinzentos e tão desprovidos de sonhos...

Esses Terrenos Intermediários fazem vocês quererem voltar pra trás, praquela velha realidade em que todos caminham de olhos fechados. E vocês estão, agora, andando nos Terrenos Intermediários, entre seus colegas humanos, com um olho aberto. Como explicar pra eles o que é consciência?

O homem cego, as pessoas cegas, o grupo cego de humanos, e vocês têm um olho aberto. Como explicar pra eles, quando chamam e imploram que vocês voltem praquela velha realidade, praquele velho lugar de não consciência? Vocês, com um olho aberto e um olho ainda fechado, como vão explicar a consciência àqueles que têm ambos os olhos fechados? 

Como podem explicar a visão àqueles que são cegos? Como explicar o que é ter uma profunda agitação interior da alma e do coração, o que é querer sair rapidamente das velhas maneiras e dos velhos padrões dos humanos, mas sem saber ainda pra onde estão indo? Como explicar isso pra quem não tem visão alguma? Como explicar ao mundo que vocês estão saindo sem saber em que mundo estão entrando?

Nos terrenos baixos, nos Terrenos Intermediários do Despertar, é exatamente aí que vocês estão.

Vocês não fazem ideia se as palavras que estou dizendo são verdadeiras ou saem de outra mente delirante. [Algumas risadas] Vocês não fazem ideia se existe essa coisa de Mestre Ascenso. Vocês estão nos Terrenos Intermediários, mas vocês sabem – sabem no fundo do coração – que não podem voltar para o mundo dos cegos, para o mundo dos inconscientes. E, mesmo que tentem às vezes... Ah, vocês tentam desesperadamente voltar pra esse lugar de onde vieram, mas não conseguem, tendo esse único olho aberto. Não dá mais pra ficar com os dois fechados.

Assim, aqui estão vocês, à deriva num mar sem fim. À deriva nesse mar de problemas, sem saber se estão conscientes ou inconscientes, sem saber o que vem em seguida. E vão recorrer a quê? Não às palavras que outros dizem, não apenas à esperança que há em seu coração. Vocês só podem contar com vocês e somente vocês.

Aquilo com que podem contar está bem além da mente, porque a mente é o mais estranho de todos os aspectos. [Kerri reage e Adamus ri.] Deixe que saia, minha querida. Deixe que saia! A mente é o mais estranho de todos os aspectos. Vocês não podem mais contar com a mente. Ela engana vocês. Cria ilusões e faz vocês acreditarem que elas são reais, quando em seu coração vocês sabem que não são.

Vocês

Vocês têm que contar com vocês mesmos, mas vocês ainda não têm certeza de quem são, ainda tentam se encontrar no meio desse mar interminável de problemas, ainda tentam se identificar – algo que simplesmente não pode ser feito – daí, afundam ainda mais. Mergulham mais fundo dentro de si, e chegam num ponto em que percebem que vocês não são quem pensavam que eram, fossem o que quer que fossem. O você que vocês conheciam era apenas a criação de uma mente, uma mente que foi concebida aqui na Terra, que foi desenvolvida aqui na Terra, aprimorada e programada aqui na Terra. A mente – o mais estranho de todos os aspectos – não é vocês, seja o que for.

Então, onde vocês encontram vocês? 
Com certeza, além da mente, até mesmo além do coração.

Vocês encontram vocês nas suas horas mais escuras, nessas horas escuras pavorosas, abomináveis, tenebrosas que cada um de vocês vivencia. Nessas horas escuras, quando vocês sabem que não há volta para o mundo dos cegos e dos inconscientes. Nessas horas escuras, em que vocês se perguntam: “Quem sou eu?” 

Nessas horas escuras, em que vocês se perguntam: “Ser ou não ser? Devo acabar com isso? Como eu escapo desta armadilha? Como eu me libero desta angústia mental, desta dor física e deste não saber?” Nessas horas escuras, em que vocês alcançam a mais verdadeira, profunda e simples das verdades. A única coisa que importa é que “eu existo”. E só. “Eu existo.”

E nesse lugar, o mais simples e mais verdadeiro de todos os lugares, um lugar que desafia a mente e mesmo o coração, um lugar que desafia todas as suas experiências anteriores, crenças que tiveram, qualquer coisa que consideravam boas ou ruins, reais ou irreais, nesse lugar do “eu existo”, na mais simples de todas as verdades, é onde vocês encontram vocês.

Sem estar cercado por nada nem por ninguém. Sem estar confuso com o mundo dos cegos. Sem estar confuso com o mundo da sua mente ou suas tentativas desesperadas de preservar uma identidade própria. No mais simples dos lugares – “eu existo” – é onde vocês começam a ouvir a batida, o ritmo da sua alma. “Eu existo, portanto, Eu Sou.” É só o que importa. Só o que importa.

Estar consciente ou não estar consciente? Que pergunta torturante! Que Terrenos Intermediários torturantes são esses em que vocês se encontram! Mas, meus caros amigos, vocês sentem, mesmo que seja apenas por um instante, vocês sentem que há algo no fundo de vocês, algo que não conta com nenhum outro humano, algo que não se importa com o seu passado, com a sua saúde, com a sua inteligência, com a sua aparência ou com o seu dinheiro.

Vocês estão conscientes, em alguns momentos, dessa existência do Eu. Às vezes, é um momento passageiro que desaparece na escuridão, no abismo. Mas vocês se lembram que isso estava lá. Sempre esteve lá. Nunca entrou na escuridão ou num abismo. Nunca se perdeu. São somente vocês – vocês, ainda no mundo dos cegos, ainda numa vida hipnótica, ainda voltando pra escuridão, ainda se perguntando como se tornarem melhores, como se tornarem perfeitos –,são vocês que, na realidade, voltam pra escuridão, porque a condição de existir (a existência), o Eu Sou, sempre está aí, sempre esperando, sempre sabendo.

Não importa se vocês entram em crises pessoais, no caos, nas explosões. Não importa, porque ele sabe que vocês sempre estão aí, o Eu Sou. Não importa se foram reis ou rainhas, se foram a pessoa mais rica do mundo; não importa se vocês sucumbem aos demônios e dragões de si mesmos ou dos outros no mundo cego ao redor, porque ele sempre está aí.

Não importa se os dias foram bons ou ruins. Não importa se vocês beberam muito, fumaram muito, dormiram muito ou comeram muito. Não importa. Não importa se vocês estão tendo dificuldades emocionais com as pessoas, se os outros estão usando e abusando de vocês. Não importa. Não importa nem um pouco a sua espiritualidade, a sua religião, as suas crenças, as suas afirmações e confirmações ou suas ilusões, porque ele está além das ilusões.

É – é – a sua existência. Ela está aí. Vocês se referiam a ela, talvez quando eram muito jovens. Talvez tenha sido o que fez com que vocês mudassem de rumo e procurassem descobrir como trazê-la pra esta realidade, pra sua vida. E, embora a mente tentasse pegar isso – a mais simples e mais alegre de todas as consciências –, tentasse pegá-la e moldá-la pra este mundo dos cegos e dos inconscientes, pegá-la e moldá-la para o que parece que deveria ser a sua identidade extra,ela nunca, jamais, será capturada pela mente e pela identidade humana. Não pode ser jamais corrompida, destruída. Não pode ser jamais colocada na frente ou atrás de outra coisa, incluindo o Espírito. Ela sempre está aí, a condição de existir – “Eu existo.” Nunca se esqueçam disso, jamais, jamais, jamais. Nunca se esqueçam disso.

Nos momentos mais escuros e nos momentos mais alegres, respirem fundo – “Eu existo.”

É a verdade das verdades. Não cabe a ninguém mais trazê-la para a consciência de vocês. Só vocês podem fazer isso. Não há poder nela, nenhum poder, qualquer que seja. Não há energia nela, qualquer que seja. Ela não está rodeada por nada. Ela é em si. Não é glorificada por Deus. Não é privilegiada pelos anjos. Ela não existe no tempo e no espaço. Ela é a condição de existir, o “Eu Sou o que Sou”.

Respirem fundo, meus caros amigos.

Não, nada de show de perguntas hoje. Nada disso hoje.

Os Terrenos Intermediários

Assim, vocês estão nesse lugar bizarro, nesses Terrenos Intermediários do Despertar. Eu já disse isso, mesmo que não tenham se tocado, que este é o mais grandioso de todos os tempos. É o mais grandioso de todos os tempos, uma época de celebração – celebração por entender a condição de existir dentro do mundo dos cegos. Será que estou sendo muito duro, chamando este de mundo dos cegos? Claro que não, pois há uma razão pra que eles sejam cegos. Há uma razão pra vocês terem sido cegos. Não quero ficar muito filosófico, intelectual com relação a isso agora, mas teve uma razão. E agora vocês estão deixando de ser.

Vocês escolheram engatinhar pra fora dessa realidade. Ah, ela ainda está tentando agarrar seu pé e trazê-los de volta; ainda está, com todas as suas forças sedutoras que trabalham na mente, que trabalham nas emoções e no coração, especialmente se outras pessoas estiverem envolvidas; ainda está tentando trazê-los de volta pro mundo dos cegos, mas isso não é possível. Ah, vocês tentaram e, nessa hora, descobriram que não podem fingir que estão adormecidos quando estão parcialmente despertos. Então, o que fazer em seguida? Abrir o outro olho. Vocês abrem o outro olho. O que leva à pergunta: Por que o outro olho não está aberto agora?[Alguém diz: “Pois é.”] Hum, pois é. Pois é. [Adamus ri.] Boa pergunta. Vou dar uma resposta.

Despertar, tornar-se consciente, pode ser algo muito opressivo. Vocês abrem um olho e veem o que realmente há lá fora e veem quem vocês são realmente, e só pensar em ter que abrir o outro olho – a intensidade, a verdadeira intensidade dessa consciência – pode ser algo devastador.

Daí, vocês param um instante e caminham com um olho aberto, um fechado, e continuam andando no mundo dos cegos, mas, de vez em quando, se reúnem com outros seres de um olho. [Risadas] E ficam esperando que alguém abra esse outro olho primeiro pra então perguntarem: “Como foi ter os dois olhos abertos? Foi muito devastador? Foi muito lindo? O que você ganhou e o que perdeu com isso? Você morreu? Você quis morrer quando abriu esse outro olho?” Vocês esperam que alguém faça isso, abra esse outro olho.

Mas, assim como acontece com vocês, com um olho aberto, tentando voltar pro mundo dos cegos e explicar a eles o que é a visão, será muito difícil, muito, muito difícil, para alguém com os dois olhos abertos explicar essa realidade pra alguém com um olho fechado, entendam. A única coisa que se pode fazer, como um ser com os dois olhos abertos, a única coisa a fazer nessa altura é olhar pros outros nos olhos, deixando que vejam ambos abertos. 

Palavras não precisam ser ditas. Ações não precisam ser realizadas. Simplesmente, deixar que vejam os olhos – ambos os olhos – de um ser iluminado desperto. É simples assim. Simples assim. Tudo que precisariam dizer é dito nesse instante, entendam. É simples assim. Simples assim.

Meus queridos amigos, esses Terrenos Intermediários do Despertar, ah, eu os amaldiçoei. Tentei fugir deles. Tentei fingir que não estavam lá. No entanto, eu olho pra trás agora e vejo uma fase significativa, linda e comovente. Por favor, divirtam-se. Curtam essa fase, porque vocês vão olhar pra trás com os dois olhos, em alguma altura, e perceber o significado do que vocês estão fazendo. Realmente, o significado.

O despertar não é algo que eu recomendaria a meus amigos. [Risadas] Como eu disse em nossa última conversa, o despertar é cruel! É cruel de muitas formas. Não, eu não recomendaria aos meus amigos, porque daí eles me culpariam por isso, quando emergissem das profundezas, é claro. Não. Então, eu digo, por favor, queridos amigos, mantenham ambos os olhos fechados pelo máximo de tempo possível.

Mas, vocês sabem como é, apesar do meu conselho àqueles com os dois olhos fechados, apesar do meu conselho, um olho vai despertar mais cedo ou mais tarde, enfim. Um olho vai começar a espiar, porque existe algo dentro dos olhos dos cegos que pode sentir que os outros estão começando a abrir seus olhos também. E vocês sabem como são os humanos – querem dar uma espiada. 

Mas, no despertar, não existem espiadelas. Não, não, não. Porque, uma vez que o olho começa a abrir, uma vez que a consciência começa a chegar, não dá pra parar. Uma vez que se tem um pouco de consciência, se quer a consciência total. A consciência total.

Foi um prazer trabalhar com todos vocês ao longo desses últimos anos, quando seus olhos começaram a abrir, enquanto esse único olho abriu mais ainda, enquanto vocês chegavam neste ponto de parar e dizer: “Não tenho certeza se é uma boa ideia abrir o outro olho.” E, como eu diria a meus amigos e diria aos Shaumbra, então, não abram. Não abram. Mas, apesar do que eu diga, esse outro olho vai começar a abrir.

Vai abrir apesar de vocês tentarem impedi-lo. 
Vai abrir porque a consciência deseja mais de si mesma.

A consciência continua a pedir mais consciência, pela dissolução das falsas realidades, pela percepção de si mesma e, em último caso, pela sensação, pela experiência de amar a si mesma. Então, esse outro olho vai abrir. E vocês podem resistir, podem tentar forçar pra que fique fechado, podem até costurá-lo, mas ele vai abrir. Essas são também as boas notícias. É também onde nós estamos – em algum lugar intermediário. Em algum lugar entre estar cego e ter visão. Aqui estamos nós.

Portadores de Nova Energia

Bom, isso leva ao ponto de hoje deste discurso. O ponto de hoje... Vamos nomear este Shoud, pra gente não ter toda a confusão e comoção posteriores, todos esses e-mails na manhã de domingo: “Como vamos chamar o Shoud?” Aqui está o nome. Prontos? “Portadores de Nova Energia”. Isso. É, isso. Não foi exatamente um Shakespeare, mas está bom. [Alguns aplausos e risadas de Adamus] Portadores de Nova Energia.

Meus caros amigos, vocês deixaram de ser cegos. Vocês saíram das profundezas da experiência humana aqui na Terra. Depois, enquanto começavam a despertar, nos primórdios do despertar, vocês foram os detentores da energia nesta Terra. Uma função interessante. Como eu disse a um grupo recentemente, é como ser um gerente de nível intermediário. Agora, isso é que é estar nos Terrenos Intermediários. [Adamus ri.] É uma maldição, eu pensaria, ser um... Alguém aqui tem orgulho de entregar um cartão que diz: “Sou gerente de nível intermediário. Trabalho numa daquelas baias.” [Adamus ri.] Achei que era engraçado. [Algumas risadas] Não trabalhem em baias. Humm, hã-ham-hamm.

Então, vocês foram detentores da energia por um bom tempo, preservando-a para o planeta. Muitos de vocês passaram dezenas, não, centenas de encarnações como detentores de energia. Entoando cânticos, fazendo “om”, rezando, ajoelhando, ouvindo confissões, realizando cerimônias do fogo e todo tipo de coisa que pudessem fazer. Isso tinha o seu valor. Ajudava a manter o equilíbrio da energia no planeta, juntamente com Gaia e com a água. A água é muito importante pra este planeta. E alguns humanos se sentavam em cavernas, fazendo “om” e cantando todos os dias, sem ter bem uma vida, mas sendo realmente bons detentores de energia.

A verdade é que, apesar do que dizem a vocês, não há mais necessidade de detentores de energia no planeta. É por isso que os indígenas... Adoro os indígenas, mas é hora de seguirem em frente, caros indígenas. Realmente é. Vocês vêm fazendo isso uma existência atrás da outra, atrás da outra. É hora para os que estavam na igreja – os padres e monges –, é hora de seguirem em frente. É por isso que a igreja está se dissolvendo aos poucos. Não precisamos de altares. Não precisamos mais de templos como antes.

Assim, vocês eram detentores de energia e, agora – agora – vem a parte emocionante. 
Vocês são os Portadores de Nova Energia.

Agora, há energia de maneira abundante ao redor, pra todo lado, mas ninguém está trazendo essa energia em quantidades consideráveis. Todo mundo, como dissemos, está conseguindo apenas o suficiente. Mas não tem... Há alguns indivíduos, mas nenhum grupo de indivíduos que esteja realmente trazendo a energia. Todos estão meio que usando um reservatório velho e muito limitado, por causa dos sistemas de crenças, por causa da doutrinação e tudo mais. Não há um grupo sequer lá fora que esteja, de fato, trazendo ativamente a energia. Nenhum. Não mesmo. Então, por isso, vocês serão os primeiros de um grupo a fazer isso.

Imaginem um instante, imaginem... E, sim, é bom ter orgulho ou mesmo sentir um pouco de vaidade com relação a isso. A humanidade tem usado basicamente a mesma quantidade de energia. E, apesar dos que falam de energia cósmica, eventos cósmicos e cometas estarem trazendo energia pra este planeta, o que não deixa de ser verdade, ninguém a está usando.

Assistem ao cometa passando e dizem: “Não foi bonito?” Esperam o próximo que vai passar daqui a 20 anos: “Não foi bonito?” Alguns até entendem e têm insights de que esses são mecanismos de entrega de energia, mas ninguém a está usando. Ninguém. É como se o entregador de leite chegasse de manhã e colocasse seis garrafas de leite na porta e ninguém viesse sequer abrir a porta pra pegar o leite. Ficam lá, só sentados.

Agora, a energia, diferente do leite, não estraga, não azeda, não se deteriora. Fica lá, parada, em quantidades enormes, quantidades incrivelmente enormes, disponível – disponível a cada um e todos vocês –, mas ninguém está pegando o garfo e a faca pra comê-la, pra colocá-la no corpo, pra colocá-la em sua realidade, pra trazê-la pra cá. Ela fica pairando ao redor.Todo mundo está aguardando. Todo mundo está em modo de espera. Por quê? Eu não sei. Porque não têm certeza de como fazer isso? Porque esperam que outra pessoa faça? Porque é difícil fazer com um olho fechado? Eu não sei mesmo, mas está aí. Então, hoje, vocês vão ter a oportunidade, daqui a pouquinho, de se tornarem Portadores de Nova Energia, utilizadores de Nova Energia, usando-a pra criar o que quer que vocês escolherem.

Parece simples. Parece algo simples, saído de um conto de fadas. Junto das 21 cavernas de cristal, temos um tremendo conto de fadas! [Algumas risadas] Mas é tudo muito real.

Fundamentos da Energia

Agora, pra entender algumas dinâmicas, vamos falar de energia. Vou voltar pro básico – e vou precisar do quadro – e vou continuar voltando pro básico até que finalmente vocês entendam isso. “A-ha! Entendi! Adamus, por que não contou isso pra gente três anos atrás?” [Alguém diz: “Você contou.” E alguns riem.] Voltem e leiam os Shouds. Voltem e leiam os Shouds.

Assim, alguns fundamentos da energia. Primeiro, vocês são consciência. Entendam isso. Vocês são consciência. É o Eu Sou. Eu existo. Isso é consciência. Essa é a primeira consciência. Vocês são consciência. Colocaremos um ponto aí. [Ele desenha um ponto.] Consciência, “eu existo”.

A consciência, pode-se dizer, continua se estendendo. Continua se transformando. Ela não é estática. Não permanece em seu nível de consciência vigente. Dizer que ela cresce não é muito certo, ou se expande; ela continua a se tornar mais consciente. Então, colocamos um círculo em volta disso [desenhando] – o circumponto, o símbolo da consciência, do Eu Sou. Muito simples.

Pode-se dizer também que ela começou com a centelha do Espírito. Vocês vão descobrir mais cedo ou mais tarde que não é, de fato, verdade, mas vamos usar assim mesmo. Vamos fingir por agora que é assim, na esperança de confundir alguns de vocês.

Então, isso é o Eu Sou. Como eu disse antes, ele não existe em lugar nenhum. Não tem um lugar no espaço sideral que pertença a ele. Ele não precisa de um. Ele não existe dentro do tempo. Ele não precisa dele. Está totalmente por conta própria.

Não é energia. Essa é talvez uma das maiores ilusões, falácias ou inverdades em que os humanos acreditam, e mesmo as religiões, mesmo os nova era não entendem que a consciência não contém energia. Porque, primeiro, se vocês pensam que contém e, particularmente, do jeito como a maioria das pessoas considera a energia, de repente, vocês se tornam vítimas da energia, e a consciência passa a ser corruptível nesse cenário. Mas não é verdade.

A consciência não contém energia, não existe em nenhum tempo ou espaço determinados. Ela É vocês, somente vocês. Conceito muito simples, mas ainda assim quase sempre que falo a grupos sobre isso, as pessoas saem porta afora, cinco minutos depois, esquecendo isso, esquecendo a pureza do Eu Sou. Então, consciência – sem energia.

[Ele desenha o circumponto noutra folha.] A energia existe do lado de fora da consciência, e realmente existe em todos os tipos de dimensões. Em qualquer dimensão que a consciência tenha visitado ou imaginado. A energia existe em todo lugar que a consciência tenha sentido ou imaginado; subitamente, a energia está lá.

A energia foi criada... foi – digamos – inspirada... A energia foi inspirada pela paixão da consciência. A paixão da consciência é sentir – e estou usando palavras bem humanas aqui –, mas a paixão da consciência é ter a experiência sensorial de sentir a sua existência. Essa é a paixão da consciência – ter essa sensação, essa experiência – “Ei, eu existo!” Essa é a paixão bem aí.

Essa paixão de sua existência – conhecer sua existência e senti-la – criou a energia. A energia fora dela. Mas pode-se realmente dizer que... alguns diriam que era a paixão de ir pro Lar – eu mesmo disse isso antes – em parte é verdade, mas onde é o Lar? Os humanos gostam de pensar no Lar como sendo no céu, sendo Deus, a unidade, Tudo que Foi, todo o restante desse lixo. Não é.

O verdadeiro Lar – o verdadeiro Lar, e vou usar isso como oportunidade pra promover o último livro de Tobias, A Jornada para o Lar [referindo-se ao livro A Jornada dos Anjos] – a verdadeira jornada para o Lar não é voltar para um palácio celestial. A verdadeira jornada para o Lar está bem aí [dando tapinhas no coração]. É só isso. Vocês não voltam para a condição de unidade; vocês são a unidade. Vocês voltam para a condição de conscientes. Ah! Ótimo. [Ele fala com Linda.] Está chegando em algum lugar? Aprendendo alguma coisa?

LINDA: A cada dia.

ADAMUS: Sei, ótimo. Você não está dormindo por trás desses óculos escuros, está? [Risadas]

LINDA: Esse é meu segredinho.

ADAMUS: É o seu novo homem ao seu lado? [Ele está se referindo a um boneco de Super Homem na mesa ao lado dela.]

LINDA: [Ela pensa.] Ele vale a pena?

ADAMUS: [interrompendo-a] Eh, ela ficou sem palavras! [Algumas risadas]

Então, isto é o básico. Muitos de vocês já conhecem, mas é importante repetir.

Agora, bem no primeiro nível, que vocês chamariam de nível básico ou simples, bem em volta da sua consciência [desenhando tracinhos em torno do circumponto] está – parece um sol agora – está... novamente, palavras humanas, mas... está uma camada de energia que é a mais próxima de vocês. É só de vocês. Ela sempre está lá, mas dificilmente vocês estabelecem uma conexão consciente com ela, porque vocês estão conectados de maneira consciente com todas as outras coisas – as paredes, os carros, as outras pessoas na sua vida, suas dores e, na maior parte, com a mente estranha.

Então, vocês raramente a acessam, e alguém online [apontando pra câmera] acabou de perguntar, alguém fez a pergunta: “Será que posso acessá-la através de drogas alucinógenas?” Claro. Vá em frente. Experimente. Divirta-se. Por que me ocupo com essas perguntas? É Sério. Sério. Não! Não é preciso acessá-la com drogas, e não vai tornar isso mais fácil. Na verdade, esta camada de energia, energia de nível básico que circunda... não circunda, Cauldre... mas que está sempre em harmonia com a sua consciência... essa camada é tão verdadeira e tão pura que, não, não se consegue chegar a ela usando métodos manipuladores ou falsos.

Muito de vez em quando, alguns sentem esse nível. Quando vocês o acessam, vocês sentem... vocês têm a experiência sensorial de um tremendo amor e de todas as coisas estarem em ordem, porque este nível bem em volta da sua consciência, segue junto. Vai pra todo lugar que a consciência vai. Esse nível e essa camada estão em perfeita harmonia, ressoando com o Eu Sou o tempo inteiro. É de vocês. É seu tesouro pessoal de energia, se assim quiserem. Ele não é muito grande, porque não é preciso muito. É eficiente. É puro. Está totalmente ao serviço de vocês. Sempre, sempre lá.

Ele não vai tolerar manipulação. Não se aplicará e não pode ser aplicado ao que chamam de poder. Esses jogos usam outros níveis de energia. Felizmente, este nível de energia pessoal, é só de vocês. Está relacionado diretamente e apenas com a sua consciência. Não pode ser levado nem usado por ninguém, nem mesmo emprestado a ninguém. 

Felizmente, ele está além da manipulação e dos jogos. E, se tentarem chegar lá por algum tipo de estado alterado, vocês não conseguirão acessá-lo. Ele é muito puro. Não é que tenha um muro em volta dele; é simplesmente porque ele é tão puro que vocês não o reconheceriam se chegassem lá com manipulação, busca de poder ou outra coisa dessas. Assim, ele está sempre lá. Sempre lá.

Atributos da Energia

A energia é... Você poderia escrever, querida Linda?

LINDA: Claro.

ADAMUS: Vou colocar o quadro aqui de volta pra você.

LINDA: Sim, senhor.

ADAMUS: A energia é... Se vai escrever... Estes são os fundamentos da energia, que são muito importantes de serem entendidos pelos Portadores de Energia. Na verdade, vocês vão precisar conseguir articular isto como eu faço. Com termos claros e simples, de maneira altamente divertida e... [Risadas, inclusive de Adamus] E nenhum de seus alunos vai dormir. Dá um pouco de sono mesmo, quando falamos de energia e consciência. Quando falamos desses níveis puros, dá muito sono. Alguns online já cochilaram. [Ele fala para a câmera.] Acordem. AcordemDá sono, porque vai além dessa coisa estranha chamada mente. Humm. Um aspecto interessante, interessante.

1. A Energia É Abundante

A energia é, número um, abundante. A energia é abundante – diferente da minha água. Minha cara Sandra, Cauldre quer uma Pepsi, eu quero café. Um de cada, por favor. [Risadas]

A energia é... O quê?!
[Risadas quando Adamus gesticula pra Linda porque ela saiu lá da frente pra pegar o café.]

LINDA: Que foi?

ADAMUS: A energia é abundante. É comum a impressão equivocada – é uma completa mentira, na verdade – de que a energia é limitada. Dinheiro, coisas desse tipo. Por favor, parem um pouco, afastem-se de todo o barulho do mundo cego, e deem uma olhada no que está realmente acontecendo. O mercado de ações está pra cima e pra baixo. Vejam bem, o mercado de ações vai ruir daqui a uns três meses.

LINDA: Que merda! Ah!

ADAMUS: Ahhh, parem um pouco! Não importa! Não importa, e não vai acontecer isso necessariamente. Tem 50% de chance. [Sandra traz a Pepsi.]

LINDA: Obrigada, Sandra.

ADAMUS. Obrigado. Tem 50% de chance de ruir.

LINDA: Obrigada, Sandra.

ADAMUS: Todo dia, há 50% de chance. Parem um pouco. Afastem-se de tudo isso. Se ainda acham que as coisas são limitadas, parem, respirem fundo, afastem-se e sintam o simples “Eu Sou. Eu existo.” É muito fácil ser puxado pro meio disso tudo.

Há uma enorme abundância de energia em todo lugar. Há energia suficiente – energia neutra flutuando ao redor desta sala – pra capacitar, pra abastecer estes Estados Unidos da América por uma dúzia de anos ou mais, e ainda sobra o suficiente pra abastecer, provavelmente, metade do Universo restante.

Realmente, a Física é tão pouco compreendida. Eu me sento, às vezes, nesses encontros mundiais de cientistas e físicos e vejo como ficam falando – tão seriamente –, falando de ciência. Eles não sabem porra nenhuma da verdadeira ciência. [Algumas risadas] Agora, não é que ciência seja ruim, não. De fato, ciência é uma coisa maravilhosa, porque ela também exclui parte do makyo (*). Mas tem muito mais coisa que pode ser aprendida.

(*) Nota Stela - makyo = distrações, ilusões, etc...

A ciência quântica – eu adoro. Estão começando a entender que há muito mais coisa acontecendo do que aquilo que a ciência conhece. Reparem que, considerando todo o tempo da história humana, foi só no último segundo – um tique-taque do relógio – que os humanos compreenderam, de fato, que a Terra é redonda. Isso mostra como a ciência é burra. E, na época, os indivíduos, mesmo alguns de vocês, eram queimados e torturados só por pensar que ela fosse qualquer coisa além de plana. Todos achavam que a Terra era como uma grande travessa e que tudo ficava nessa travessa – oceanos, terras, animais e todo o resto – e, de repente, aprenderam que não. É uma bola. Alguns de vocês foram torturados por pensar assim.

Então, imaginem – imaginem... Se só faz um segundo desde que a humanidade compreendeu que a Terra é redonda, imaginem o que vai acontecer nos próximos dez anos.

Assim, a energia é abundante. Está em todo lugar. Está em toda a volta. Então, enquanto Portadores de Nova Energia neste planeta – e Usuários, Portadores e Usuários de Nova Energia neste planeta – entendam de uma vez por todas que ela é abundanteSe por acaso pensarem em limitação – pensarem em limitação – parem, esperem, sintam toda a energia que está disponível.

A energia está em todos os lugares. Não precisa ser na forma física. Não precisa assumir uma massa. Não precisa ser mensurável pra ser real. E isso é parte do problema. A energia é medida agora em termos de dinheiro ou em termos de combustível, em termos de calorias, em termos de... todos esses sistemas métricos. Mas ela é muito abundante e está sempre aí, entrando e saindo da realidade, se reabastecendo. Ela não é mensurável. Assim, número um, ela é abundante.

2. A Energia É Literal

Número dois, a energia é literal. A energia é literal.

O que quero dizer com isso é que ela responde, literalmente, à paixãoEla responde, literalmente, à paixão. Ela responde só um pouquinho, só um pouquinho, à mente, a todos os pensamentos. Prestem atenção agora, algo como preocupação e medo contém, de fato, mais paixão em si do que pensar em pagar suas contas ou pensar em planos e metas. Vocês percebem que há pouca paixão em planos e metas, mas, no entanto, quando se trata de medo... Hah! Há uma certa paixão. Há uma expressão, há uma expressão sensual nele. A energia é literal. Ela não se importa se é algo bom ou ruim. Ela não sabe disso.

A energia funciona, literalmente, com a paixão, e não se importa se é um terrorista tentando explodir metade de Kansas City – sinto muito, Kansas City. Se vocês são terroristas, ela não se importa com isso. Ela é muito literal. Ela responde à paixão e à ação. À ação. Agora, é à ação da consciência, ao desejo de ser. Então, a energia é literal, e não se importa com bom ou mau, nada disso.

Assim, enquanto Portadores de Energia, lembrem-se de sua paixão. Linda, coloque entre parênteses, abaixo disso [literal]: “sua paixão”. Quando começarem com aquele pensamento e a manipulação do tipo “Como vou usar minha energia agora?”, parem imediatamente. Vocês estão se colocando numa caixa.

O cérebro é um aspecto muito estranho. O cérebro sabe muito pouco sobre energia. Na verdade, ainda digo mais, a mente é, de fato, intimidada pela energia, porque ela não cria energia, nunca criou, e é muito desajeitada pra lidar com energia.

Então, a mente é intimidada pela energia. A mente vai, literalmente, restringir o nível de energia que chega em sua realidade, porque ela não a compreende. Ela não pode prendê-la. Ela não pode possui-la, embora tente. Ah, e ela tenta, tenta e tenta.

Assim, quando a mente é realmente intimidada por ela, ela a bloqueia.

A mente é parte da questão relacionada ao outro olho não abrir. “O que acontece se vier toda essa energia?” E esse é um dos dilemas que vocês enfrentarão como Portadores de Nova Energia. “Agora o que eu faço? Agora eu abro o outro olho, pelo menos, parcialmente. Agora, eu tenho toda essa energia chegando até mim, ficando comigo em cada momento, o que eu faço?”

E eu já posso dizer – então, guardem seus cartões, cartas e e-mails, bem como seus pensamentos indelicados –, vocês vão se virar pra mim e dizer depois: “Tudo bem. Bom, eu concordei, no dia 4 de maio de 2013, concordei em ser um Portador de Nova Energia – em outras palavras, trazê-la pra minha realidade – e sabe de uma coisa, Adamus? Agora, não consigo dormir à noite. É. Acordo no meio da noite e não consigo mais dormir. Estou com toda essa energia, Adamus, e não consigo dormir.” Não reclamem comigo. Vocês têm toda essa energia pra trabalhar com ela.

A mente é... Vou dizer de um jeito diferente. A razão de vocês dormirem é sair da mente. Se não estão mais presos na mente, vocês não vão precisar dormir. O corpo realmente não precisa dormir. Não, porque vocês podem se sentar aqui, como Sart está fazendo, e se rejuvenescer bem agora. É. Podemos mostrar o Sart? Vejam como ele rejuvenesce. [A câmera mostra o Sart e ele acena.] Agora você está de encenação. [Risadas quando ele demonstra.] Antes... Sart, antes você estava sentado aí – zzzz-hnggggh – rejuvenescendo! [Risadas] O corpo não precisa dormir; a mente, sim.

Então, voltando ao ponto – a energia é literal; ela responde à sua paixão.
Então, como Portadores de Energia, o que vai trazê-la? A paixão. O desejo. É.

Isso cria um pequeno conflito – eh, um grande conflito –, porque há uma desconfiança da sua paixão. Suas experiências anteriores... adoro essas experiências anteriores... droga. Suas experiências anteriores dizem: “Mas, sim, quando expressei minha paixão, fui menosprezado.” Então? Então? Então? [Adamus ri.] É! Será que vão ser menosprezados de novo? Não importa! Não importa. Vocês querem viver no mundo dos cegos ou querem viver no mundo dos conscientes? É simples assim. Se quiserem viver no mundo dos cegos, sim, então, isso afetará vocês. Mas, no mundo dos conscientes, não importa, porque os outros que estão conscientes adoram as paixões deles, amam as expressões deles.

A paixão tem sido menosprezada, sufocada pela mente, pela hipnose, pela programação e, no final das contas, por vocês. Como seres com alma, como uma Presença Eu Sou, vocês não podem continuar vivendo numa realidade vazia de paixão. No final das contas, vocês não podem. Não podem. Não vai aniquilar sua existência. Vocês é que vão ter que se explodir pra sair dessa situação, e não há necessidade disso. Mas, não, o que acontece é que, quando se vive numa realidade relativamente sem paixão, o que é que se faz? Cria-se drama. Cria-se um monte de drama, meio como se fosse um tipo bem falso de paixão. Mas isso não é paixão. Não é paixão. Isso é viver no mundo dos cegos.

3. A Energia É Altruísta

Bem, próximo item da lista, a energia é altruísta.

A energia quer servir vocês. A energia quer servir vocês, e não tem agendas. Ela não quer saber se vocês estão no expresso pro inferno ou vestindo asas pra ir pro céu. Não mesmo. Ela não quer saber. Não há julgamentos na energia. Não pode haver julgamento. Ela é altruísta. Está aqui pra servi-los sem agenda. Está aqui a seus pés. Pode ser usada por qualquer um.

O incrível é que... e talvez seja, em parte, uma bênção... é que pouquíssimos descobriram isso. Continuam usando sistemas de energia muito arcaicos. Mesmo os que tentam dominar o mundo, Deus sabe lá por que motivo, os que tentam controlar o mundo, eles fazem isso por causa da brincadeira com o poder e da manipulação. Nunca consideraram, sequer, tentar dominar o mundo, comandar o mundo, dirigir o mundo, ter todo o dinheiro do mundo.

Eles nunca consideraram isso, sequer. Se soubessem o quanto é fácil ter toda a energia que quisessem... Ela é abundante, é literal e está aqui em serviço. Por que, então, precisariam acumular dinheiro, dominar o mundo ou coisa desse tipo? Ela é absolutamente literal. Está aqui pra servi-los. [Linda abre a lata de refrigerante e entrega a ele.] Na realidade, antes mesmo que vocês precisem dizer alguma coisa. [Algumas risadas] Obrigado. Obrigado.

Assim, isto é o básico sobre energia. Por favor, lembrem-se disso, porque, um dia, vocês estarão na frente dos seus alunos, dizendo pra eles a mesma coisa. Não vão, necessariamente, passar DVDs de uma aula do Círculo Carmesim. Vão, provavelmente, usar suas próprias palavras, dizer do seu próprio jeito.

Há muitos equívocos com relação à energia. A maioria das pessoas acha que a energia é distribuída, ou a vida, como queiram chamar, é distribuída a partir de outro lugar, de outra coisa. [Linda coloca o refrigerante dele num copo e entrega a ele.] Obrigado.

Os que não acreditam na vida após a morte acreditam que a energia vem, basicamente, do quanto são espertos ou manipuladores. Os que acreditam em algum tipo de vida após a morte geralmente acreditam que a energia é distribuída por um grupo de anjos, Deus ou Jesus Cristo, com base no quanto a pessoa é boa ou má. Isso é completamente irreal. A energia não quer saber. Ela não tem agenda. Ela não se importa se vocês vão tentar explodir o Universo. Entendam, porque a energia vai simplesmente responder à paixão.

As energias do nível básico, que acabei de desenhar no quadro, as energias do nível básico realmente entendem que a sua consciência jamais pode ser tirada. Esse nível da sua energia jamais pode ser tirado, portanto, não há realmente uma preocupação com nada disso. Então, o Universo pode se desintegrar amanhã que a energia e a consciência – a energia verdadeira – realmente não se importam. Quem se importa? Quem se importa? A mente. A mente. Vamos chamá-la de consciência humana.

Um dia, espera-se que ainda na existência de vocês, os humanos começarão a entender a consciência, e não estou falando dessa merda de Deus aqui. Estou falando de... Eu queria... Alguns estão dormindo aqui. Isso, merda de Deus! [Risadas] É! Os humanos constroem essas estátuas enormes de madeira e chamam de Deus. E dizem: “Se não acreditarem, este Deus vai fazer coisas terríveis com vocês. E vocês vão passar a eternidade no inferno.” Bem, vocês já estão no inferno, então, agora é só... nada mais é bom, partindo desse princípio. São estátuas de madeira pra que vocês possam queimá-las.

LINDA: Aham!

ADAMUS: Ele não existe. [Alguém diz: “Ooooh.”]

LINDA: Ooooh! [Algumas risadas]

ADAMUS: Não é real. Ainda digo mais – para os que estão mesmo analisando isso. Ainda digo mais, Deus é uma criação humana. Ponto final. Deus foi criado e perdura através da mente humana. Vocês não vão parar num lugar no espaço e, de repente, atravessando os corredores dimensionais, de repente... “Oh, Deus, aí está você! Oh! Eu estava me perguntando onde você estaria! Aqui está você na dimensão 4.521.000...”

LINDA: Chega de Pepsi pra você. [Risadas]

ADAMUS: Acho que tem mais coisa aqui dentro. [Mais risadas quando ele olha dentro do copo.]

Vai ser interessante, ainda na existência de vocês, ver as mudanças na compreensão sobre Deus e na conexão com ele. Houve um tempo... Nos tempos de Atlântida, não havia um entendimento sobre Deus, mas também não havia nenhum entendimento real sobre uma consciência expandida.

Em Atlântida, havia uma busca pela Fonte, pela energia da Fonte, e os atlantes – vocês – tentavam encontrá-la nas árvores, nos pica-paus, nas pedras, no centro da Terra e, quando não tinham resultado, lá fora no espaço sideral. Depois, a consciência começou a se expandir ao ponto em que vocês disseram: “Bem, não encontramos em lugar nenhum. Vamos inventar um Deus.” Daí, as religiões chegaram e realmente, realmente, solidificaram isso, ditaram um monte de regras, se aproveitaram disso e aqui estamos nós. Hum. Ehh, humm.

Mas isso vai mudar. Vejam bem, o que mantém isso é uma tremenda culpa. Como vocês lidam com a culpa? Se disserem trabalhando e se aconselhando, vou ter que me aproximar e cuspir em vocês. [Algumas risadas] Vocês passam por cima. Passam por cima, mas estou fugindo do assunto. Vou tratar disso num outro Shoud.

Assim, energia é isso tudo. É abundante. É muito literal. Responde à sua paixão, à sua essência. Vocês sabem que, naqueles dias em que se sentem realmente entusiasmados com algo e não ficam pensando nas coisas, que vocês saem da cama e dizem “Estou contente por estar vivo! Eu existo neste planeta, seja isso bom ou ruim, não importa. Eu – [respirando fundo] eu existo!”, é quando a energia chega rodopiando, tipo: “Uau!! Finalmente você abriu os olhos!” E a energia está aqui, em serviço absoluto, ao seu dispor, sempre em serviço. Ótimo. Então, isto é o básico. Por favor, lembrem-se disso.Virando a folha, por favor [para Linda].

Distribuição da Energia

A energia vem... Agora, ela não é feita nesses lugares sobre os quais vamos falar, mas é distribuída a partir desses pontos, a partir dessas fontes.

1. Energia Terrena

A energia vem, número um, da Terra, deste planeta. É provavelmente a conexão mais imediata de vocês com a energia. Ela está sempre fluindo da Terra, e da atmosfera. Está sempre aqui. Vocês a utilizam todos os dias para tudo que fazem. Está sediada na Terra. Pode-se dizer que há um reservatório de energia que está aqui servindo os humanos neste planeta. Ressoa com o nível vibracional humano. Em outras palavras, é meio lenta. Eu diria que é turva, mas ainda está aqui. Vocês estão acostumados a trabalhar com ela. É meio animalística. Não que seja ruim, mas só que é... é bruta. Mas assim é a Terra. Então... [Uma pessoa ri.] Obrigado. Tenho que pagar pelas risadas ultimamente. [Risadas quando ele pega dinheiro no bolso.] Cinco, pra você! [Adamus ri.] O famoso cinco...

Então, a energia vem da Terra. Vocês estão se conectando com ela bem agora, sentados aqui, assistindo pela Internet, sempre que fazem suas coisas físicas. O problema é que ela é muito bruta, e vocês sempre tentam obter mais energia terrena. Vocês tentam intensificá-la. Bem, quando vocês tentam obter mais energia terrena, às vezes, é difícil pro corpo, devido à natureza bruta.

Vocês tentam colocá-la em seu corpo físico e, então, ficam sensíveis demais ou cansados demais e começar a sentir dores. Então, é como... Em algum nível interno, vocês pensam: “Chega dessa coisa de energia. Vou pegar um pouquinho por dia, uma quantidade com a qual eu possa lidar, porque é muito opressiva.” Isso porque vocês estão trabalhando nesse nível.

Agora, é um nível importante, porque mantém uma força de ancoragem. Se não fosse pela energia da Terra e as forças associadas, magnéticas, eletromagnéticas e outras características terrenas, se não fosse por isso, nada ficaria no lugar. Seria difícil permanecer no corpo humano. Mas é um nível muito elementar, muito elementar.

2. Energia Cósmica

O próximo nível de energia, pra simplificar, vou chamar apenas de nível de energia cósmica, que vem do Universo físico que os rodeia. Há uma energia tremenda – parte dela já é conhecida pela ciência, a maior parte não – que compõe e serve a realidade física. Ela existe em abundância, mas poucos se utilizam dela. Falam de ondas solares e certos tipos de raios gama e outros raios não físicos, mas os humanos meio que olham eles passarem. Zing! “Lá vai um raio gama, lá vai um tipo qualquer de raio vermelho.” Isso porque ainda não há realmente uma conexão com a realidade física.

Há um medo, por parte da mente, de usar a energia cósmica, porque a mente não a entende. O interessante é que a mente nunca vai realmente usá-la. A mente não vai usá-la. O corpo, sim. Mas, no despertar, vamos além da mente como ferramenta principal do discernimento e da expressão. A energia cósmica se apresenta no saber. Não vou entrar nesses detalhes no momento, mas nós seguimos além da mente. Então, a mente realmente não precisa entender como utilizar a energia cósmica.

O saber. Vejam bem, o saber é quando vocês sabem alguma coisa. Vocês não têm que pensar a respeito disso. Está lá quando algo acontece. Vocês podem estar no meio de uma crise, um acidente de carro, uma crise iminente e, enquanto o cérebro responde a essas condições de emergência – a esse acidente inevitável, qualquer coisa, um carro que vai colidir –, há também um saber, ao mesmo tempo, que diz: “Eu já sei que não vou morrer. Posso ficar um pouco machucado, posso ter que ir ao hospital e, sabe, quebrar uma perna, mas eu já sei.” É interessante.

Esse saber, a propósito, está emergindo. Ele emerge com a sua consciência. E, enquanto a mente ainda fica preocupada com os detalhes, com o “e se”, e despertando o medo, tudo numa fração de segundo, quando ocorre esse acidente inevitável, o saber diz: “Sei que vou ficar bem.” Não tem a ver com crenças. Não tem a ver com determinação nem com bons pensamentos. Ter bons pensamentos realmente não significa muita coisa. De fato, eu incentivo que muitos de vocês comecem a ter pensamentos ruins. [Algumas risadas] É verdade, porque não é algo real ficar andando por aí assim: “La-la-lá, só vou ter pensamentos bons.” Os maus pensamentos ainda estão lá. Vocês só os estão negando. É.

Então, o que vocês chamam de pensamento ruim, não... E alguns vão me questionar quanto a isso... Realmente não existe pensamento ruim. Vocês dizem: “Bem, não é um pensamento ruim fazer isso ou aquilo?” Não, é um pensamento. Não significa que vocês vão agir de acordo com ele. Não significa que ele vai poluir o seu sistema. É um pensamento. As chances são de que ele, de fato, nem pertença a vocês, vocês o estejam apenas pegando da consciência de massa. Então, parem de tentar afastar pensamentos ruins. É exaustivo, porque consome muita energia terrena.

Assim, vocês têm essa energia cósmica chegando. Vocês não têm realmente que saber exatamente de onde ela vem. Vocês não precisam saber de que cor ela é ou qual a força que tem. Realmente não importa. Tudo que precisam fazer é estarem conscientes.

Respirem bem fundo. Podem fechar os olhos ou ficar com eles abertos, se preferirem, mas sintam por um instante como é quando eu falo da energia terrena. Qual a sensação que ela desperta? Energia da Terra. Bem, provavelmente, é bem confortável, familiar, não ameaçadora, mas também um pouco rude – as rochas, as pedras, as árvores, a chuva, o planeta em si.

Agora, sintam... não pensem, mas sintam por um instante, a energia cósmica. Ela não é material. Não é condensada. Energia cósmica. Está em todo lugar. Vocês não têm que pegar o ônibus espacial pra entrar em conexão com ela, porque vocês já estão no cosmos, bem aqui, neste planeta. De início, a energia cósmica parece um pouco como caos, porque a sua mente tenta colocá-la em ordem ou compreendê-la. Mas ela não é caos, de modo algum.

Caos – a definição de caos – é o que a mente ainda não entendeNão existe caos em lugar nenhum. Lugar nenhum. Só quando se tenta usar os sistemas métricos vigentes. A matemática em vigor é interessante como uma prática terrena, mas está longe de realmente entender as verdadeiras atividades cósmicas. E não iremos nos aprofundar nisso agora. Vamos sentir a energia cósmica. Ela é diferente. Parece caótica, mas é, na verdade, claramente refinada.

Agora, a mente diz: “Bem, o que eu faço com isso?” Cala a boca, mente. [Adamus ri.] Cale a... maldita boca, mente. [Linda limpa a garganta.] Sabiam que eu ia dizer isso, não sabiam? Cala a boca, mente! É sério. Digam pra sua mente se calar, e falem sério. Sejam firmes. Não é assim: “Será que você poderia calar a boca?” [com voz suave] Não. “Cale a mer... dessa boca, mente.” [Linda suspira.] Eu não disse! Mas vocês todos ouviram. Não é interessante?! [Risadas]

LINDA: Não ligo pra palavra. Só não gosto que seja divulgada pela Internet!

ADAMUS: Podem voltar e assistir às gravações que não está lá, mas todos vocês ouviram. Incrível.

Então, onde estávamos? Ah, cala a boca! [Algumas risadas] Não, sério, isso é o que precisa ser feito. A mente é um aspecto estranho. E já é hora de vocês, queridos seres com alma, começarem a dizer pra ela exatamente o que fazer. Por favor. Vocês ficam muito presos nela. A mente não é uma coisa ruim. É apenas uma coisa estranha.

Conseguem imaginar que, antes de virem pra Terra, vocês não tinham mente? Não havia mente. Ah, como era isso? Muito libertador. A mente ajudou a dar profundidade, pode-se dizer, às experiências sensuais do ser neste planeta. A mente ajudou com isso. Mas, em determinado ponto, vocês superdesenvolveram a mente. Vejam bem, é igual a quando, em determinado momento, as charretes tiveram que sumir. Não importa quantos dissessem que os automóveis eram maléficos, ou o que vier depois. Não. É hora de ir. É o tempo além da mente. A mente é uma coisa legal, mas calada. [Adamus ri.]

Tentem isso em casa. “Cala a boca! Estou vivendo. Estou ocupado. Cala a boca. Estou curtindo a vida. Cala a boca! Credo, você parece uma esposa ou um marido chatos. Cala a boca! Estou me divorciando de você. Estou indo embora.” [Algumas risadas, inclusive de Adamus]

Certo, seguindo com a nossa lista – energia cósmica – e depois? O próximo nível... A propósito, vocês não têm que saber onde ela está, quanto dela existe, que cor ela tem ou o quanto é poderosa, não. Simplesmente, está aqui. Está aqui pra servi-los. A única coisa a saber: está aqui pra servi-los, é abundante e, quando se trata de energia cósmica, vai ter uma sensação diferente utilizá-la.

Vocês estão acostumados a usar a energia terrena, e vocês tentam acumular mais e mais e utilizar mais e mais esse tipo de energia. Ela esgota vocêsSubam de nível. Sintam a energia cósmica. É muito mais limpa, muito mais eficiente. Vai parecer meio estranha de início, como ouvi muitos dizendo ultimamente, que a sensação é, oh, a de que estão desconectados. Minha nossa, é claro! Sim! Vocês estão se desconectando das velhas maneiras e, agora, brincando com novas maneiras. Então, vocês vão se sentir desconectados. É. Parem de tentar voltar. Parem de tentar fechar esse olho. Nossa, já demorou o suficiente pra abrir um.

Então, energia cósmica. Apenas sintam. Vocês começaram a se familiarizar com ela. Vocês entenderão o quanto ela é divertida, e não é coisa de ficção científica. Simplesmente, está aí. A mente vai entendê-la, e é quando vocês entram no saber. Quem vive na mente não vai entender o saber.

Sabem o que vocês fazem, se estiverem na mente? “Cala a boca!” [Risadas] E depois saem de lá. Vocês não debatem se vão sair da mente. Vocês não debatem se vão sentir alguma coisa ou não. Vocês não ficam argumentando consigo mesmos por que estão sentindo determinadas coisas ou reagindo a determinadas coisas nem se podem vir a sentir alguma coisa. Vocês não debatem isso! Não pensam sobre isso. “Cala a boca!” Depois, passam para a experiência. Sentir, saber. É simples assim.

O engraçado é que muitos de vocês gastaram tantos anos debatendo consigo mesmos sobre... “Bem, eu não sou sensitivo. Sim, eu sou. Eu quero ser. Não sou sensitivo. E aquele outro...” Cala a boca! [Risadas] Puxa! Não, é realmente simples assim. Não estou brincando. É simples assim. Basta dizer: “Não! Não. Eu Sou o que Sou.” Só isso. E, se ouvirem aquela vozinha dizendo “Ah, sim, eu ouvi você dizer Eu Sou...” “Ei, cala a boca! Eu Sou o que Sou! Você não é nada! Você á um cérebro estúpido!” [Adamus ri.]

Vocês precisam ser um pouco brincalhões, porque, se não forem, vocês ficam presos nesse cérebro. Vocês começam: “Bem, não posso dizer isso pra mim, porque cria um carma ruim dizer ‘cala a boca’ pra minha mente? E isso não é algo negativo...?” Cala a boca! [Risadas] Parem!! Já chega. Basta escolher. “Ei, vou ter sensibilidade, vou sentir. Uau, incrível! Sempre foi assim. O que tem de mais?” [Adamus ri.]

LINDA: Cala a boca!

ADAMUS: Vamos fazer isso juntos uma vez. No três. Um, dois, três...

TODO MUNDO: Cala a boca!!!

ADAMUS: Vocês fazem melhor isso do que “Eu Sou o que Sou”. Agora, que tristeza! É realmente uma tristeza! [Muitas risadas] Tobias! Vou buscar você pra resolver isso! Por que será que vocês conseguem fazer isso com mais paixão do que... Vocês dizem “Eu Sou o que Sou” como se estivessem empalados. [Risadas] Mas “cala a boca” foi fácil. Vamos dizer “cala a boca” de novo. Foi divertido. Vamos dizer “cala a boca”. Um, dois, três...

TODO MUNDO: Cala a boca!! [Risadas]

ADAMUS: Agora eu vou voltar pra época em que canalizei os discursos do Eu Sou e vamos chamá-lo de “Cala a Boca!” [Risadas] Não, um pouco mais sofisticado: “Cala a Boca e Viva!” Tudo bem, chega de “Eu Sou”, porque talvez isso seja muito profundo? Cala a boca! [Adamus ri; todos também]

LINDA: Você que começou.

ADAMUS: Isso aviva as coisas, sim, porque o pior lugar pra se ter um argumento é na própria mente.

LINDA: Ooooh.

ADAMUS: Me surpreende vocês não terem dito “cala a boca” bem mais cedo. Ah, vocês estavam sob efeito de medicamentos e álcool. Oh. [Risadas] Cala a boca!

Devemos colocar na agenda do próximo mês pra fazermos uma competição de “Cala a boca!” Quanta linguagem corporal é possível...? Quanta energia vocês conseguem trazer só por dizer “Cala a boca” com paixão, hein? E vamos julgar pra ver quanta energia foi terrena, quanta foi cósmica ou quanta foi do próximo nível, disponível pra vocês agora – a energia cristalina! [A plateia faz “Ooooh”.]

3. Energia Cristalina

Agora, por favor, entendam que estes mecanismos aqui são estritamente mecanismos de distribuição. A energia não é criada, de fato, em nenhum desses três níveis. São estritamente métodos de distribuição. Então, é como... Vocês recebem o leite na porta, vão ao supermercado ou vão até a fazenda ordenhar a vaca vocês mesmos? São apenas métodos diferentes de distribuição. Maneiras diferentes de receber a coisa.

A energia cristalina é muito ordenada. É muito alinhada. A cósmica às vezes parece meio caótica, embora não seja; a terrena, muito lerda. A cristalina se alinhará com vocês, e a cristalina tem...

A propósito, a energia cósmica... Acho que vamos escrever um livro... A energia cósmica não afeta nem regula a energia terrena. A cósmica e a terrena trabalham de maneira independente, mas a cósmica não diz pra terrena o que fazer, na maioria das vezes. Desse modo, ela não regula a energia terrena, nem a terrena a regula, embora a energia terrena tenha uma forma interessante de quase, às vezes, sufocar a cósmica, mas ela não a regula.

A energia cristalina tem uma capacidade incrível de se alinhar. Tende a permanecer muito pura. Ela não se prende a todos os “acontecimentos” e agendas da cósmica e da terrena, que tendem a estar mais voltadas para o físico. A cristalina não é física, é muito pura, mas pode se manifestar, pode surgir através da cósmica e da terrena em formas cristalinas. E é por isso que vocês têm cristais que vocês usam e que estão enterrados no planeta e são lindos. Eles são, pode-se dizer, a energia cristalina, a energia cristalina pura fazendo seu caminho pra cá, meio como um lembrete de que, no nível mais básico das coisas, ela está alinhada. Está em ordem.

A energia cristalina é... Não tem nenhum poder nela. Há o que chamam de poder ou densidade nas energias terrena e cósmica, mas a cristalina não tem poder. Então, na maioria das vezes, vocês não vão senti-la com seus receptores sensoriais típicos. Vocês não vão senti-la. Não vão sentir um zumbidinho no cérebro. Não vão senti-la como uma dor no braço nem nada disso, porque não tem poder. Não tem agressão.

Ela está na forma pura. Portanto, a maioria dos seres do Universo, a maioria dos humanos também, não tem nenhuma consciência dela, ela passa “batido”, porque a maioria dos seres está procurando um elemento de poder ou força, e não há nada disso na energia cristalina pura. Vocês podem argumentar e dizer que, quando ela vem pra Terra na forma de cristais, ela tem uma certa quantidade de poder, mas pensem nela na forma pura.

Essa energia cristalina é extremamente, extremamente eficiente. Não se precisa de muita. Há muita aí fora, mas não se precisa de muita.

A energia cristalina surgiu quando a próxima forma de energia da qual falarei, quando essa próxima forma de energia quis, desejou se expressar, se manifestar, brincar. Então, a energia cristalina ficou alinhada a esse nível básico de energia. E a energia cristalina pode controlar as energias cósmica e terrena.

Agora, vai ter gente dizendo depois que, provavelmente, eu não deveria dizer isso porque ela é, oh... acho que diriam que isso é meio que um segredo, porque, se alguém colocar as mãos nela, daria um jeito de bagunçar um Universo já bagunçado. [Algumas risadas] Seria um meio, digamos, de os caras maus terem em mãos uma arma realmente potente.

Não estou muito preocupado com isso, porque, para alguém entender verdadeiramente e acessar a energia cristalina, precisa estar numa consciência clara. E alguns estão dizendo:“Bem, como eu nunca senti essa energia cristalina?” Bom, porque esse outro olho não está realmente aberto. Mas, agora, quando ele se abrir, vocês ficarão conscientes da energia cristalina.

Apenas sintam a energia cristalina por um instante. Ela não exerce força. Em outras palavras, vocês não vão se sentir pressionados por ela. Ela não tem peso. E, na forma mais pura, ela tem apenas – estou tendo que usar termos humanos novamente –, tem apenas um pequeno traço de cor. E essa não é, de fato, uma declaração totalmente verdadeira, mas é a melhor que posso obter com palavras. O que chamo de cor é um traço de seu próprio caráter ou... direcionamento.

Há uma enorme variedade de tipos diferentes de energia cristalina e, portanto, cada uma tem uma faixa espectral, uma gama de cores, associada às tarefas que ela adora fazer, e todos os tipos estão disponíveis pra vocês. Vocês quase que podem ver uma grande roda cristalina, com todas essas facetas diferentes e todas essas bordas diferentes nela, e todas estão disponíveis pra vocês. E alguns desses tipos de energia cristalina são mais indicados a determinadas coisas que servirão a vocês.

Para realmente entenderem a energia cristalina, para tomarem consciência dela, vocês têm que estar na condição de conscientes. É por isso que alguém com uma agenda realmente negativa teria dificuldade pra acessá-la. Mas a energia cristalina afeta, sim, as energias terrena e cósmica. Em outras palavras, ela pode regulá-las. Quando ela as regula, ela não as domina, como se escravizasse as energias cósmica e terrena. O que ela faz é... por causa de sua eficiência, ela pode alinhar muito rapidamente as energias cósmica e terrena com ela. As energias cósmica e terrena respondem muito rapidamente. Elas mudam sua física, sua dinâmica, tudo sobre elas, e se alinham à energia cristalina.

Quando eu falo das 21 cavernas de cristal na Terra, é exatamente sobre isso que estou falando. Exatamente. Essas cavernas são distribuidores... [Linda entrega a ele uma bebida.] Obrigado. São mecanismos de armazenamento e distribuidores de energia cristalina. Não são de energia terrena e não são de energia cósmica, e muitos de vocês talvez não a sentiram, porque procuraram algum poder ou efeito.

Vocês buscam algum tipo de resposta, em particular através da mente, e provavelmente é por isso que vocês não a conseguem. E vocês também procuram por associação. Associação. Vocês gostam de associar algo em que pensam ou sentem a algo que aconteceu com vocês anteriormente. Será muito difícil no momento fazer associações com a energia cristalina, porque, contrariando o que dizem, especialmente o que dirão alguns mais tarde: “Eu trabalho com energia cristalina há 50 anos.” 

Não, vocês não trabalham, porque... porque não. Vocês podem ter trabalhado com cristais. É uma coisa diferente – os cristais da Terra –, mas não com a verdadeira energia cristalina, porque, se tivessem trabalhado, este mundo seria um lugar diferente e vocês não teriam que me dizer que trabalham com isso há 50 anos, tentando impressionar todo mundo.

LINDA: Ogh! [Risadas]

ADAMUS: Saúde! Isso aí deve ter sido um espirro.

É verdade. Vejam bem, um Mestre, um Mestre não anda por aí contando pra todo mundo que ele ascendeu, de jeito nenhum. Um Mestre não fica por aí dizendo: “Eu trabalho com energia cristalina há 50 anos.” Sabem por quê? É como a pessoa com um olho aberto voltando para o mundo dos cegos, tentando explicar como é. Nunca vai conseguir. Então, ela nem tenta. Ela não tenta pedir ao cego que abra os olhos. Ela tem compaixão pelo mundo dos cegos e pela experiência que estão tendo.

E, então, quando ela perceber que um ou mais no mundo dos cegos está tentando abrir os olhos, daí, ela vai estar lá. Daí, ela vai estar lá com compaixão. Mas por que tentar explicar como é o mundo dos conscientes para o mundo dos inconscientes? É sério. Por quê? Eles só vão matá-los. [Algumas risadas] Essa é uma citação de Jesus. [Mais risadas]

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: É uma das citações favoritas dele! É verdade! É uma das citações favoritas dele. [Risadas] Ele disse bem antes de partir: “Então, eles vão matá-los.” O mundo dos cegos quer que todos sejam cegos. E, mesmo que vocês cheguem e digam “mas eu tenho visão; eu vi”, eles vão dizer: “Você é filho do demo. Temos que matar você, porque você é um intruso no nosso mundo dos cegos. E temos um mundinho muito bacana em funcionamento. Somos todos cegos e todos nós lidamos com pequenos focos de poder cego. Então, você chega e diz que tem olhos? É óbvio que você é Satã.” Bum.

Onde estávamos? Energia cristalina. Uma coisa linda! [Risadas]

4. Energia Eu Sou – Energia Básica

Seguindo. Ah, estamos ficando sem tempo. Seguindo. Ah, o próximo nível, do qual falei antes – energia básica. Vou chamar de energia Eu Sou.

A energia Eu Sou, da qual falei antes, está imediatamente no âmbito mais próximo da sua consciência. É o nível, a camada, que sempre esteve aí. Pode-se dizer, de certo modo, que é o que alguns chamam de Grande Sol Central, mas o Grande Sol Central não é uma coisa comunitária, não é uma coisa de grupo; é o seu sol central.

Então, o que acontece é que a consciência atrai essa legião, essa linda legião de energias que está diretamente ao redor dela. Não existe nada mais próximo, pode-se dizer, entre a consciência, o Eu Sou ou como queiram chamar, a alma, e esse nível de energia. Ele está bem aí. Está bem aí.

A consciência, então, vai atrair essas outras formas. É a energia original que vocês criaram pra si mesmos, mas é totalmente diferente das energias cristalina, cósmica e terrena. E, repito, ela não tem qualquer força ou poder. Não tem limitações em suas capacidades de se manifestar. Ela responde à verdadeira, pode-se dizer, criatividade do Eu Sou, da alma.

Ela alinhará as outras energias. Ela... Estou pensando em como dizer isso... Ela não faz por vocês. Ela convoca as outras energias pra vocês. Ela não é, vocês diriam, uma energia de construção. Ela não faz, de fato, o trabalho. Ela é o chefe. É uma boa forma de colocar isso. É a energia chefe. Ela não faz, de fato, nada além de comandar as outras energias – cristalina, cósmica e terrena – e ela é muito boa nisso. E, repito, é extremamente eficaz. Ela não precisa de tempo. Ela nem mesmo consome a própria energia. Essa energia básica – a energia Eu Sou – é tão brilhante que não consome energia. Ela é a energia rudimentar, fundamental, a chefe de todas as outras.

O problema é que, ao longo do caminho, quando os humanos entraram nesse estranho aspecto chamado mente, perderam a conexão com ela. E ela não liga. Ela ainda está lá, e não liga se o aspecto humano fica só brincando com a energia terrena. Ela não quer saber. Mas, quando o humano começa a abrir os olhos, particularmente os dois olhos, e dizer “Estou consciente. Eu sou o Eu Sou, que usa a energia terrena pra estar encarnado aqui, e que agora usa a energia cósmica pra expandir a abundância aqui e a energia cristalina pra expandir a consciência aqui e em todos os outros lugares”, ela faz isso. Vocês voltam a aproveitar essa energia básica.

Mas lembrem-se... É muito importante que se lembrem. A energia Eu Sou não é operária. Ela é alinhadora. Ela é o general que vai comandar essas outras energias. Então, não cheguem pra sua energia Eu Sou e digam, como humanos: “Bem, aqui estão as coisas de que eu preciso. Preciso de mil dólares pra...” Uoo! Não, não. Parem. Respirem fundo. Ela está aí pra alinhar, comandar as energias cristalina, cósmica e terrena. Faz sentido? Um pouco, certo.

Agora, vamos continuar com essa discussão até que vocês fiquem cheios e cansados. [Adamus ri.]
A questão é...

LINDA: Qual é o sinal de que estamos cheios e cansados?

ADAMUS: “Cala a boca!” [Risadas] Eu não ligo. Eu não ligo.

Não, na verdade, eu ligo, sim, se me disserem – se me disserem... Eu quero que digam com paixão e falando sério. Eu quero que digam com uma canção. “Cala a boooocaaaaa!” [Ele diz cantando.] Mas, vejam bem, só assim: “Cala a boca.” [Ele fala choramingando.] Se vão falar assim pra mim, preparem-se, porque vou revidar e dizer o mesmo pra vocês, e depois a gente vê onde está a paixão. Cala a boca! [Adamus ri.]

Certo, então, onde estávamos? Vamos respirar fundo. Mudaremos “de estação”. Temos ainda alguns minutos, e quero fazer uma experiência de sentir. Não um merabh, mas será uma experiência.

Trabalhando com as Energias

Umas duas observações. Vocês sempre usaram a energia terrena. Ela é muito bruta, é muito velha, é muito lerda. Vamos para além dela. Vocês são os Portadores de Energia – cósmica e cristalina – e vão aprender a voltar a entrar em ressonância com a energia básica Eu Sou, que responde à paixão. Muito simples.

Parem de focar no dinheiro, na abundância e nessas outras coisas. Comecem a ver como vão trazer essas energias pra cá. Como vocês trazem as energias? Com a paixão! Paixão. Vocês trazem as energias com a paixão. Vocês não forçam nada e, se vocês se pegarem forçando ou ficando presos na cabeça, simplesmente parem. Encerrem a experiência. Comecem noutra hora.

É a paixão, e começa com a paixão de escolher a vida. A propósito, há muito tempo, Tobias classificou todas as áreas de conflito humano fácil e claramente. Ele disse que há problemas com os relacionamentos, dãh; há problemas com a abundância, duplo dãh; problemas com a saúde, é; e problemas com a autoestima. E essas eram as quatro categorias. E o que acontece é quevocês tendem a entrar nessas categorias e consumir muita energia se preocupando com elas, mas sem nunca fazer nada. Todas elas podem entrar em equilíbrio.

E, então, há uma quinta categoria, mas que não se trata de conflito. Tem a ver apenas com até que ponto vocês vão permitir ela aflore, a alegria. É a alegria. Então, essa seria a nossa quinta categoria, mas, na verdade, ela não passa de... Vocês não tentam resolver ou equilibrar neste caso. Vocês só tentam ver o quanto vocês podem se expressar com ela.

Vocês têm toda essa energia disponível pra vocês. Mas estão acostumados a utilizar apenas – quase apenas – a energia terrena. Agora vamos trazer as energias restantes. Mas este é o dilema de hoje. Parece bom.

Que diabos vocês vão fazer com isso? Uau! [Sart diz: “Cala a boca.”; Adamus ri.] Foi o que pensei. Estou indo embora. Sart disse pra eu me calar. Posso ouvir o Sart dizendo: “Não nos desafie assim. Eu estava indo bem, sabe como é, levando, e venho pra cá uma vez por mês pra ter um pouco de, sabe como é, dessa coisa que eu consigo aqui. Cala a boca. Não coloque tanta pressão na gente.”

Não. O que vocês querem? O que vocês vão fazer com toda essa energia? [Alguém diz: “Criar.”] Criar o quê? [Alguém diz: “Tudo.”] Tudo. Ótimo. Isso é ótimo. Qualquer coisa!? Ah, uma experiência alegre, não importa. Não vou dar a resposta. Isto não é o Show do Despertar. Só depende de vocês. Mas isso trará algum conflito ou... Vocês vão entrar na cabeça de vocês, e vão, nos próximos, ah, dois dias, cinco dias, vocês vão pensar demais: “Não sei o que fazer.” Vocês vão ficar exaustos e vão dizer: “Vou deixar isso pra depois.” Depois significa “mês que vem”, mas no mês que vem eu vou colocar um microfone na sua cara e perguntar: “O que você vai fazer com essa energia?”

 Vocês vão dizer: “Bem, não sei.” E eu vou dizer: “Não pode dizer ‘não sei’ aqui nesta sala, do contrário, terão que ir pra cadeira do castigo.” [Risadas] A gente põe... Tem uma cabine... A gente põe a pessoa sentada na cabine telefônica! [Ele está se referindo à cabine telefônica num canto lá atrás, na sala.] Que tal? [Risadas] Liguem pra Deus. Ele vai dizer: “Não quero saber. Cala a boca! Escutem o que Adamus diz; eu estou ocupado!” [Mais risadas]

O dilema vai ser: O que vocês vão fazer com essa energia? Vocês pediram por ela. Vocês imploraram por ela. O que vão fazer com essa energia? Ela está aqui. Está disponível bem agora. Tenho 21 cavernas repletas de energia e praticamente ninguém está aproveitando isso. Essa energia é abundante, é limpa, está aqui pra servi-los. Ninguém está aproveitando isso.

É. Ah, estão cometendo um vacilo. Cometendo um vacilo, porque estão colocando a pontinha do dedo e dizendo: “Oh! Entrei nas cavernas de cristal.” Cala a boca! [Risadas] Este é o Show do Despertar! Só que numa versão diferente! Segunda temporada.

Não, eu vejo o que vocês chamam de sinceridade ou de seriedade. E alguns de vocês... É, de fato, um dilema interessante. Alguns de vocês falam tão sério, são tão sinceros. “Se eu tivesse isso, se essas energias realmente viessem pra mim... Oh!” Mas vocês não estão permitindo. Vocês ficam... “Se eu... Se eles... Quando eles...” Não. Vocês são realmente sinceros. Vocês têm realmente um grande coração e um sorriso franco, mas vocês não estão deixando as energias chegarem. 

E outros dentre vocês estão admiravelmente cheios de makyo. “Oh, eu saí com as energias da 19a caverna de cristal ontem à noite. Tivemos um encontro.” E é tipo... o quê?! Sério, teve alguém que me disse isso. Não é o Cauldre que está falando, sou eu, Adamus. Me disseram que tiveram um encontro com as energias da 19a caverna de cristal. Pra onde será que levaram essas energias!? O que fizeram? Foram ao cinema?! [Risadas] Não dá pra acreditar nas coisas com que tenho que lidar.

Faltam só alguns minutos. Só alguns minutos. Colocaremos uma musiquinha. Faremos uma pequena experiência, parecida com um merabh, mas meio diferente. Não importa o que é. É a experiência de sentir essas diferentes camadas de energia – terrena, cósmica, cristalina.

Meus amigos, quer gostem ou não, se estão sentados nesta sala ou acompanhando online, ou lendo isto, vocês são Portadores de Nova Energia. Não é pra mais ninguém. Por favor, por favor, é só pra vocês. Vocês são Portadores.

E, quando os outros virem que vocês podem trazer o leite pra casa, eles vão começar a trazer o leite pra casa. Quando virem que você, David, pode acessar as energias assim [ele estala os dedos], comandá-las – fiu! – tê-las ao seu redor como uma tropa bem-treinada, eles vão dizer: “Como você faz isso? Também quero.” E vocês vão dizer: “Eh, você não está pronto.” [Algumas risadas] E, provavelmente, não estarão, porque, se estiverem só com água na boca pra ter alguma energia, provavelmente é porque não estão. Mas tudo bem. Pelo menos, a jornada começou. Pelo menos, eles têm alguma coisa que os motiva.

Uma Experiência

Assim, vamos colocar uma música agora. Só temos alguns minutos restantes. E eu gostaria que vocês, por favor, sentissem as energias terrena, cósmica, cristalina e básica. Apenas sintam, não precisam se associar a elas agora. Vocês não têm que decidir o que vão fazer. Elas estão aqui. Vamos reduzir as luzes. Colocar uma música cósmica bonita.

[A música começa: “Dream Ten”, do álbum “Dream: A Liquid Mind Experience”]


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Vocês são Portadores de Energia.

Vocês chegaram neste ponto, em parte, por causa de um apetite insaciável por vocês mesmos. Vocês se permitiram ficar sem dinheiro, com o corpo esgotado e tudo mais. Daí, isso fez com que vocês ansiassem por energia. “Eu preciso dela, eu quero essa energia.”

Dessa forma, vocês se abriram – podem dizer que sentiram uma necessidade ou uma falta de realização. Mas vocês se abriram a todas as minhas conversas sobre energia e, também, dez anos com Tobias. Do contrário, vocês não estariam abertos. Se não tivessem chegado quase ao fundo do poço, provavelmente, não estariam jamais aqui. Teriam ficado satisfeitos com apenas o suficiente.

Vocês se trouxeram a este lugar com as perguntas: “O que é energia? Como eu consigo um pouco disso?”

Meus amigos, o que vocês realmente estão fazendo é trazer... abrir os portões para a energia chegar a esta Terra e ser utilizada e aplicada com criatividade, ternura e alegria.

Vocês são os Portadores de Energia para este planeta, de um modo que o planeta nunca viu.

Vocês podem dizer que estiveram no deserto, famintos, sedentos, quase à beira da destruição, do término. Vocês precisavam dessa energia, mas ela não estava lá; precisavam de água ou comida. Vocês se permitiram secar. Por quê? Pra que pudessem ter uma paixão fortíssima e um entendimento fortíssimo sobre energia.

Não como as necessidades de energia lá no mundo dos cegos, mas as necessidades de energia, a realização da energia, no mundo dos conscientes. Essas necessidades são um tanto diferentes. Esses desejos são diferentes, lá no velho mundo, no mundo adormecido.

Quando vocês começaram a abrir os olhos, começaram a se permitir estarem conscientes, isso mudou as dinâmicas da energia. Sim, vocês ainda tentavam voltar para a energia terrena, a energia densa; ela não os satisfazia, não estava lá. Vocês achavam que estavam fazendo algo errado. De jeito nenhum. Vocês estavam apenas se entregando a um desejo fortíssimo de se abrirem a essas novas energias – cósmica, cristalina – e, enfim, voltarem pra ressonância do seu Eu Sou.

Vocês se permitiram se degenerarem e ficarem desprovidos de energia pra que pudessem chegar num lugar e num tempo de verdadeira apreciação, de verdadeiro entendimento sobre energia. Vocês chegaram num tempo em que, sentados aqui hoje, vocês sabem que nunca a utilizarão de maneira inadequada, que nem sequer tentarão isso. Vocês sabem que nunca a utilizarão de maneira inadequada. Vocês sabem que ela está aí pra vocês. É de vocês. Não é pra vocês abastecerem o mundo – é apenas pra vocês. Mas vocês também sabem que, quando os outros começarem a abrir os olhos, eles verão como vocês trabalham com a energia – com a energia pessoal de vocês – e eles saberão que, algum dia, também poderão fazer isso.

Vocês estão aqui como Portadores de Energia, trazendo-a pra vida de vocês, colocando-a em movimento, na criatividade, na expressão, em níveis que sempre estiveram aí, mas que poucos humanos, se houve algum, acessaram.

Quero que ouçam esta próxima parte com muito cuidado, meus caros Mestres, queridos Portadores de Energia. Quero que ouçam isto com muita atenção.

Os poucos que vieram antes de vocês e se tornaram Mestres, os poucos que vieram antes de vocês nunca levaram em consideração o uso da energia. Mas vocês, sim.

O que difere vocês dos Mestres do passado, seja Yeshua, Tobias, Buda ou quaisquer outros, o que os difere deles? Eles sabiam que não permaneceriam neste planeta. Não havia repercussão, nenhuma consideração sobre o uso da energia. Eles tinham o saber, nesse choque iminente com a ascensão, com o despertar deles, eles tinham o saber de que não iriam ficar aqui.

Eles não ficariam por algumas razões. Eles queriam estar do outro lado pra trabalhar com vocês aqui. Eles não permaneceriam porque as energias eram muito mais densas e porque eles não tinham amizade, companheirismo com outros seres de olhos abertos. Então, eles nunca estudaram a energia. Não levaram isso em consideração.

Mas aqui estão vocês, tornando-se Mestres Encarnados, Mestres que Despertam, e a energia será um meio de vida pra vocês. A energia será sua principal ferramenta pra criarem o que quiserem, a principal ferramenta a ser utilizada, seja simplesmente pra colocar na mesa a comida que escolherem comer, seja pra pagar a casa em que quiserem morar ou o carro que quiserem dirigir.

A energia será sua principal ferramenta nas jornadas interdimencionais, no que vocês chamam de teletransporte, aparecendo onde quer que vocês queiram estar, quando vocês quiserem. A energia será a principal ferramenta pro seu rejuvenescimento físico, pra manter esse corpo sem envelhecer, saudável.

Os Mestres que vieram antes de vocês não precisavam aprender sobre energia – energia aplicada aqui na Terra –, mas, meus amigos, queridos Mestres, nós ensinamos isso agora a cada um e a todos vocês, porque a energia será a sua ferramenta, guiada pela sua consciência e a sua percepção, trazida pra vocês em sua vida, com o saber de que, uma vez isso feito, poderá ser repetido. Em outras palavras, se vocês fizerem isso, outros que virão depois serão capazes de fazer também.

Como Portadores de Energia, vocês vão trazê-la pra sua vida. Vocês vão senti-la em todos os seus elementos e estados diferentes, sensações e reações. Algumas vezes ela confundirá e frustrará vocês, mas outras vezes ela lhes proporcionará total realização, total desenvoltura.

Vocês estão acostumados a lidar apenas com a energia terrena, muito rudimentar, muito tosca, muito bruta. Vocês vão começar a trazer a energia cósmica e a energia cristalina de volta ao alinhamento com a energia Eu Sou. Haverá graça e facilidade nisso. Vai levar alguns às lágrimas pensar nessas existências duríssimas, lidando apenas com a energia terrena.

Não tem a ver com o que vocês pensam ou no que acreditam. Não se trata sequer do que vocês vão tentar planejar. Não tem a ver sequer com os seus sonhos. Tem a ver com trazer novos níveis, novas ressonâncias, novas camadas de energia.

Eu peço a vocês que não temam os seus pensamentos. O que acontece, no momento, é que vocês se bloqueiam porque estão com medo de que pensar coisas erradas acarretará a manifestação errada das coisas. Esse vai ser um dos desafios. Vocês vão ter medo dos seus pensamentos, de suas crenças e tudo mais. Vocês usam isso pra restringir a energia.

Na verdadeira consciência, no verdadeiro Eu Sou, não se trata do que vocês pensam, afinal. Não tem a ver com o cérebro. Não tem a ver com essas memórias desagradáveis que ficam retornando. Não tem a ver com pensamentos violentos. Vocês vão além disso. Esses não pertencem a vocês.

Vocês vão trazer energia e ela vai ser atraída para o estado puro da consciência do Eu Sou.

Vocês vão descobrir como é divertido, como é criativo, como é realizador. Coisas como drama, coisas como luta, esforço, tensão, afinco, cansaço, tudo isso se torna coisa do passado.Não vai acontecer da noite pro dia, mas acontecerá muito rapidamente.

E, ao fazer isso, vocês vão entrar num mundo novo, numa nova realidade pra si mesmos. Vocês ainda vão estar no mundo dos adormecidos e dos cegos, então, será incômodo às vezes. Será desconfortável, porque vocês vão trabalhar em níveis diferentes. Vocês sentirão que vocês não estão mais no mundo ou não pertencem necessariamente a ele, mas isso também alcançará o equilíbrio novamente. Vocês assimilarão, vocês adaptarão esse novo Eu do “Eu Sou” ao velho mundo do “Eu Fui”.

Os Mestres do passado tinham apenas que liberar seus corpos e partir. Era o grande desafio deles – largar esse corpo físico. Pra vocês, meus amigos, pra vocês, trata-se do que vocês vão fazer com esta energia. Vocês pediram por ela. Nossa, como vocês pediram por ela. O que vão fazer com ela? Como vão deixá-la servi-los?

Como eu disse, e falaremos sobre isso em nossas próximas sessões, vai além dos seus sonhos ou da sua imaginação; definitivamente, vai além da mente.

Vamos respirar fundo neste dia – neste dia que representa um marco.

E, a propósito, vou mencionar mais uma vez, propor novamente. Se não estiverem interessados em ser Portadores de Energia, trazendo-a pra vocês, pra sua vida, e pra sua vida apenas, se não estiverem interessados, se vocês só estão acompanhando pra ver o que os outros fazem, seria melhor que fossem embora já. [a] Nós não queremos vocês; [b] vai causar sofrimento demais; e [c] seu lugar não é aqui. Se estão aqui só por causa do deslumbre, se querem ser espectadores, não é o lugar pra vocês estarem. Isto não é um julgamento. É apenas a realidade.

Para os que permanecerem, iremos acessar estas energias – cristalina, cósmica, terrena – e voltar para a básica, a essencial.

Vamos respirar fundo.

Estamos num marco, num demarcador. Como diria Tobias, num Ponto de Separação. Um passo adiante, agora, do mundo dos cegos e dos adormecidos. Um passo, agora – um pouco além da zona central, daqueles Terrenos Intermediários do Despertar.

E era confortável ficar nesses Terrenos Intermediários. É como ter um olho aberto, mas o outro não. Vocês chegaram nos Terrenos Intermediários do Despertar. Era confortável. Meio estranho, mas confortável.

Agora, neste próximo passo, como Portadores de Energia, vocês vão sair da zona intermediária.

Vocês vão descobrir que aquele olho está piscando. Aquele olho que ainda está fechado vai começar a piscar, e vocês vão se perguntar se é hora de abri-lo ou não. Parte de vocês resistirá, parte vai querer abri-lo.

Quando esse olho começar a piscar e vocês se perguntarem o que vai acontecer em seguida e esse aspecto da mente se intrometer com todos os seus medos e questionamentos, apenas se lembrem – respirem fundo e se lembrem, enquanto deixam os Terrenos Intermediários do Despertar – não importa o que seja, tudo está bem em toda a criação.

Ah, cala a boca! 
[Risadas]

Obrigado, meus queridos Shaumbra.
Obrigado. Obrigado.

[Aplausos da plateia]



[Próximo Shoud apenas em 6 de julho de 2013]
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999. O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior. Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.
Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor. Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com
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Grata Adamus!! ♥

LUZ!
STELA

SÁBADO, 11 DE MAIO DE 2013

31.8.13

Flor de Lis

Sintra, 2005
Desde a primeira hora que na nossa Obra Divina a Flor-de-Lis ou Liz a prefigura como símbolo principal, indo assim figurar nas Armas brasonadas da Comunidade Teúrgica Portuguesa. Mas muito antes da aparição deste Instituto em 1978, já a mesma Flor de Realeza Divina distinguia a Obra do Insigne Professor Henrique José de Souza desde, no mínimo, 1916, através do Movimento Comunhão Esotérica Samyâma, ponto de partida para a fundação de Dhâranâ – Sociedade Cultural-Espiritualista, em 1924, e daSociedade Teosófica Brasileira, em 1928.
Ainda cheguei a conhecer alguns membros da antiga Sociedade “Dhâranâ”… Mas falarei antes do significado da Flor-de-Lis, Flor de Mistério e de Realeza Divina. Para o entendimento mais completo possível desta planta privilegiada, irei fazer uma abordagem botânica, histórica e teosófica ou iniciática sobre a mesma, cuja importância vai muito além de ser o símbolo universal do Escutismo como quis o seu fundador, Baden-Powell, um maçom que teria recolhido no seio da Maçonaria Simbólica a figura dessa flor real, com todos os arcanos e significados que carrega.
Flor-de-Lis é simbolicamente identificada à Íris e ao Lírio, como o fez Mirande Bruce-Mitford no seu livro Signos e Símbolos, informando que Luís VII, o Jovem (1147), teria sido o primeiro dos reis de França a adoptar a íris como seu emblema e a servir-se da mesma para selar as suas cartas-patentes, e como o nome Luís se escrevia na época Loys ou Louis, esse nome teria evoluído de “fleur-de-louis” para “fleur-de-lis” (flor-de-lis), representando com as três pétalas a Fé, a Sabedoria e o Valor. A verdade, mesmo observando a grande semelhança entre os perfis da íris e da flor-de-lis, é que o monarca francês apenas adoptou o símbolo de grande antiguidade na heráldica de França, pois que ele já aparece em 496 d. C., quando um Anjo aparece a Clotilde, mulher de Clóvis, rei dos Francos, e lhe oferece um lírio, acontecimento que concorreu para a sua conversão ao Cristianismo (repercussão hagiográfica daquele episódio primaz ocorrido com a Virgem Maria, quando o Anjo da Natividade, Gabriel, lhe apareceu empunhando um lírio fazendo-lhe a anunciação de estar predestinada a Mãe do Salvador, e logo o pai terreno deste, José, também vir a ser iconografado com a flor do lírio, assinalando-o como patriarca de novel dinastia sagrada, portadora de Realeza Divina). No ano 1125 a bandeira de França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até ao reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adoptado oficialmente o símbolo para, por esse emblema, honrar a Santíssima Trindade.
Mas o lírio estilizado flor-de-lis é planta bíblica, anda associada ao pendão do rei David e igualmente à pessoa de Jesus Cristo (“olhai os lírios do campo…”); também aparece no Egipto associado à flor de lótus, e igualmente entre os assírios e os muçulmanos. Cedo se tornou símbolo de poder e soberania, de Realeza que se faz por investidura Divina o que leva a também simbolizar a pureza do corpo e da alma. Por isso, os antigos reis europeus eram divinos por sagração directa da Divindade na pessoa da Autoridade Sacerdotal, e para o serem teriam, em princípio, que ser justos e perfeitos ou puros, como o foi a Virgem Maria, “Lírio da Anunciação e Submissão” (Ecce Ancila Domine), desta maneira Orago efectivo de todo o Poder Real vinculado à Iniciação Senhorial (Cavaleiresca ou Kshatriya), Matrística ou Mariana, a mesma do Espírito Santo.
É assim que o lírio ocupa o lugar da íris, o que leva os espanhóis a traduzir “fleur-de-lis” como “flor del lírio” (flor do lírio), e é este que mais se associa simbolicamente à mesma lis. Mas na botânica a flor-de-lis não é a íris e nem o lírio. A íris (Iris germanica) é uma planta da família das Iridáceas originária do Norte da Europa. Já as espécies mais conhecidas de lírio (Lilium pumilumLilium speciosumLilium candidum) são plantas da família das Liliáceas, originárias da Ásia Menor e Central. A verdadeira flor-de-lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala. Conhecida noutros idiomas como lírio asteca, lírio de São Tiago, lírio de Saint James (St. James lily), lírio de Saint Jacques (lis de Saint Jaques), a Sprekelia formosissima é a única espécie do género. Esse nome foi-lhe dado pelo botânico Linaeus (Lineu), quando recebeu alguns bolbos de J. H. Van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, trazendo bolbos do México no final do século XVI.
Mas esse símbolo já era conhecido desde muito antes pelos monarcas e príncipes de Portugal, pois que praticamente a partir de D. Afonso Henriques, e principalmente a partir dos finais do século XIII, o lírio convertido ou estilizado flor-de-lis aparece em pleno nas Armas portuguesas, com todo o simbolismo imediato e substrato inerente, e isto mercê na influência árabe que importara essa figura simbólica do Egipto levando-a para a Mauritânia (o “País dos Mouros”…), vindo impô-la na Península Ibérica praticamente desde o século VIII, quando o conquistador Tarik a invadiu.
Planta solar e de afinidade a Vénus, ela é uma bulbosa produtora de flores de cor vermelha brilhante e folhas laminares verde azuláceas que aparecem depois das flores. A sua reprodução faz-se pela divisão de bolbos, durante o período de repouso, enquanto a luz vital que lhe é propícia é o Sol pleno. Para o seu cultivo em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa – uma parte de terra vegetal, uma parte de terra comum de jardim e duas partes de areia. As regas devem ser espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando se deve voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento dos bolbos e o surgimento de doenças fúngicas.
É esta mesma flor, de pétalas róseas purpuradas, que se encontra no antigo jardim real cerceando o Palácio da Pena, em Sintra, mandada plantar aí por D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha no século XIX, certamente dando continuidade à Tradição afirmando que a Flor-de-Lis é tanto o símbolo de Sintra como de Lisboa (“Lis Boa” ou “Boa Lis”, no dizer de Fernão Lopes na Crónica de D. João I, expressando a Lei Divinaincarnada na pessoa do Monarca e Pontífice Universal, Melki-Tsedek).
Mesmo antes de lhe ser atribuído valor simbólico, o lírio era muito apreciado e difundido como motivo artístico e ornamental no Egipto, na Grécia minóica e em Micenas. Na arte poética, a voz das cigarras e das musas é chamada de “lírica” (delicada). Segundo o mito grego, os lírios teriam nascido do leite de Hera, que gotejava sobre a Terra no momento em que surgiu a Via Láctea. Afrodite (Vénus), deusa do amor, ora odiava ora se encantava com essa flor de aspecto puro e inocente, e por esse motivo lhe inseriu o pistilo, que lembra o falo de um asno, animal simbólico da Paz (o Anhus Pacis, de certa maneira associado ao Agnus Dei) que assim se associa à Pureza do lírio. Foi deste modo que Apolo ou o Sol deu-lhe o brilho e Vénus o poder de procriar, e logo Jacinto, favorito do mesmo Apolo, o evocaria como expressivo do amor procriador, sob a forma do lírio martagão (lírio vermelho). Foi colhendo um lírio (ou um jacinto) que Perséfone foi arrastada por Hades, enamorado dela, através de uma abertura repentina no solo para o seu reino subterrâneo; neste sentido, o lírio ou lis simbolizará a Porta e o Reino dos Infernos, Inferiores ou Interiores Lugares… aAgharta mesma, e simultaneamente a Consciência Superior necessária para possuir tão alto galardão simbólico, ao mesmo tempo que real,para puder penetrar tão sacrossanto Lugar, o próprio Sanctum Sanctorum da Mãe-Terra (Mater-Rhea).
Essa é a razão do Professor Henrique José de Souza considerar «a Flor-de-Lis o Lótus Sagrado de Agharta e símbolo precioso da Consciência Universal».
Quando no século XVIII a flor-de-lis dos Bourbons de França, encabeçados por Luís XVI, quis imperar no que tem de mais inferior e caótico sobre a Flor-de-Lis Aghartina, o Governo Oculto do Mundo encarregou-se de a decepar nas pessoas de São Germano e Cagliostro, representando as duas Faces Espiritual e Temporal do Imperador Universal… acabando o rei francês sem cabeça, cumprindo-se assim a anteriorProfecia de Paracelso (in Prognosticatio eximil doctoris Paracelsi, v. I, 1536, in 4.º, fig. 11):
«Aquele cujo poder faz sair do Seio da Terra a mais ilustre de todas as Flores, a tornará, dentro em breve, flor mirrada em terreno árido e podre, um simples “lírio do campo”! Amanhã, como disse o Cristo, tu serás lançada ao fogo… porque uma outra te virá substituir. Sim, porque aqueles que te tomaram por símbolo, sem direito para tanto, emigrarão, serão levados ao exílio, à prisão e à ruína… E sob tamanho aviltamento universal e sem exemplo, serás humilhada no decorrer dos anos que sucederem… Pela prudência e temor do Senhor, poderias ter concorrido para que prósperos, estáveis fossem os teus dias; mas a tua própria astúcia causou a tua ruína, obrigando uma outra a surgir do Lugar onde sempre estiveste.»
Flor de Eleição e Realeza Divina promanada do Seio da Terra à Face da mesma, incorruptível e insubstituível, ela derruba qualquer outra sua sombra adversária coadunada com a Lua, os amores proibidos e as injustiças sociais (esta a razão principal de, após Luís XVI de França, a flor-de-lis dos Bourbons ter se tornado o símbolo das prostitutas e ladrões, e quando algum malfeitor era preso marcavam-no a fogo com esse símbolo, memória maldita de uma realeza decadente, ladra do povo e prostituta da sua condição real), por isto mesmo, por seu sentido mais alto e puro, a Lis ou o Lírio faz-se símbolo da eleição, da escolha do ser amado, como diz o Cântico dos Cânticos (1, 2): «Como o lírio entre os cardos, assim a minha bem-amada entre as jovens mulheres».
A “bem-amada” é a Alma Universal, Amor puro, virginal, universal, cuja tomada de posse foi privilégio de Israel na pessoa do rei David, logo adoptando a Flor-de-Lis dourada para figurar sobre o fundo azul do seu Pendão; esse foi o privilégio de Maria entre as mulheres de Israel, e logo, como Mãe Soberana, entre as mulheres do Mundo.
Foi assim que essa planta se tornou, no Cristianismo, o símbolo do amor puro e virginal. Gabriel, o Anjo da Anunciação, repito, é representado iconograficamente com um lírio na mão, o mesmo acontecendo com o esposo José e os progenitores de Maria, Joaquim e Ana. O lírio representa também a entrega à Vontade de Deus, isto é, à Providência, que cuida das necessidades dos seus Eleitos, como assegura Jesus no Sermão da Montanha: «Vede os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam» (Mt. 6, 28). Assim, entregue sem condições entre as mãos do Eterno, o lírio está melhor protegido ou vestido que Salomão em toda a sua glória. De maneira que simboliza o abandono místico à Providência e Graça de Deus.
Ao ser-lhe acrescentado o pistilo, falo ou três pétalas inferiores, cedo o lírio, retratando a lis, se associou ao simbolismo das águas inferiores, e logo da Lua e dos sonhos, fazendo dele a flor de um amor intenso, carnal, mas que, na sua ambiguidade, pode ficar irrealizado, reprimido ou não sublimado. Mas se for realizado, sublimado como amor espiritual, penetra o sentido de Vénus e das Águas Superiores (o Akasha ou Éter), e assim o Lírio ou Lis se faz a Flor da Glória.
Nisso reside a equivalência entre o lírio, a lis e a flor de lótus que se eleva acima das águas lamacentas da concupiscência e do pecado. Por seu sentido de Eleição, dessa forma irá marcar uma Raça Eleita, de Príncipes ou Principais, sem mancha de pecado, que inaugurará um novo Ciclo de Humanidade, como se deduz das palavras premonitórias de Virgílio sobre o destino de uma Raça maravilhosa, quando é feita a oferenda de lírios à memória do jovem Marcelo, no momento da descida de Enéias aos Mundos Subterrâneos, ao Inferno – a resgatar uma Raça Divina ou Aghartina que hoje, fazendo jus ao Ex Occidens Lux, só poderá aparecer em duas bandas do Mundo como Duas Faces do mesmo Rosto do Imperador Universal, Melki-Tsedek, na pessoa do Excelso AkdorgePortugal Brasil, Tronos de Eleição dos Poderes Temporal e Espiritual do Mundo!
Escreve Virgílio (in Eneida, 6, 884): «Tu serás Marcelo [de Marte, regente deste 4.º Globo terrestre]. Dá lírios às mãos cheias, para que eu espalhe [semeie] flores [mónadas] deslumbrantes».
Essas “flores deslumbrantes” oferecidas ao filho adoptivo de Augusto, contribuem para reanimar o amor à sua glória futura. Valor ao mesmo tempo fúnebre e sublime do símbolo, o que integra a lis e o lírio no simbolismo popular da “pálida morte”, fazendo-a flor mortuária, por isso dizendo-se que o misterioso aparecer de um lírio anuncia a morte dum frade. Também a canção popular bretã dos “três lírios” semeados sobre o túmulo alude a esse simbolismo fúnebre, portanto, a ver com o aspecto feminino, lunar da mesma flor.
Acaso ela poderá ser prenúncio de morte iminente, mas certamente será o “santo e senha” de abertura dos Portais do Céu do Cristo Universal (2.º Logos) àquele que a visualiza na hora da morte, pois que adentrará o mesmo Céu em Inocência e Pureza de Virgem sem pecado, liberto de Karma por seus próprios esforços, assim assumido na Corte da Realeza Divina, pois que como a Flor-de-Lis também o Lírio é flor real, sobretudo por sua forma se assemelhar à de um ceptro, ou porque «as serpentes [larvas e outros miasmas astrais] fogem dos lírios, que emanam um perfume revigorante» (in G. A. Böckler, 1688, Bibl. 10).
Em relação com isso, escreveu W. H. Frh. in Hohberg, 1675, Bibl. 23: «O lírio branco com esplendor e majestade supera muitas flores, mas é de pouca duração. Assim, como ele, deve envelhecer e morrer também o homem onde não se conserva a Graça e a Protecção de Deus».
No Santoral cristão vê-se a flor-de-lis como atributo de vários santos reais, principalmente São Luís de França, mas também noutros, dentre eles: António de Lisboa e Pádua, Domingos de Gusmão, Felipe Neri, Vicente Ferrer, Catarina de Siena, Filomena, etc. Quando o símbolo não aparece formando parte dos signos de realeza do santo, resta associar a flor-de-lis com a estilização da pata de ganso (símbolo deLusinaLys-Ina, e dos Construtores Livres medievais que foram, afinal de contas, os constituintes da Maçonaria Operativa, também chamada de Arte Real), com a vieira do peregrino e, em geral, com o Sol Nascente ou Logos Único que expande os Três Raios de Vida, antes, Três Hipóstases como Vida, Energia e Consciência.
Quando aparece a Cruz dourada com a Rosa rubra tendo gravada no palo superior a Flor de Lis, o conjunto associa-se de imediato ao simbolismo do Pramantha Mágico a Luzir sob a direcção do Rei dos Reis, Sua Majestade Melki-Tsedek, na Terra representando ao 2.º Logos no Céu, pelo que tal símbolo se converte num dos mais preciosos do Governo Oculto do Mundo.
Acerca disso, escreveu o Professor Henrique José de Souza (in revista Dhâranâ, n.os17 e 18, Março a Setembro de 1961):
«Um mundo de revelações está contido nessas palavras, inclusive em relação com a nossa Obra. Basta dizer que… “Ela veio do Oriente como uma Rama extensa florescer as mentes dos filhos deste País”, etc. E o seu nome, no início, tendo sido Dhâranâ, completa o que outrora tendo sido mistério hoje se aclara diante dos olhos dos homens mais dignos e cultos, que para Ela foram e continuam sendo atraídos, prova da sua indiscutível evolução na “estreita ou angustiosa Vereda da Vida”, em cujo final tremeluz o mágico Triângulo da Iniciação, que é o da própria Mónada redimida. Sim,Dhâranâ no começo, representando o Oriente, S.T.B. depois, representando o Ocidente.
«Antes, porém, devemos dizer que, naquele momento da História, a Swástika se defronta com a Sowástika, que muitos até hoje não souberam distinguir uma da outra. Quanto à Flor-de-Lis, ao Candelabro das 3 Velas, à Vina (ou Lira) de Shiva [a de três cordas de Apolo e de Orfeu, para estar de acordo com os três acordes da Criação: Dó-Mi-Sol], à letra hebraica Shin, representam uma só e mesma coisa, digamos… a Tríplice Manifestação do Logos Criador, tanto no Universo quanto no Homem. Finalmente, a sua expressão terrena: o Governo Espiritual (e Ocultodo Mundo
Por seu turno, Paulo Machado Albernaz escreveu na sua A Grande Maiá – A Realização(edição particular, São Paulo, 2003):
«É bem verdade que o sofrimento, a angústia é um atributo humano, mas o Homem-Deus, o Verbo Encarnado, o Avatara da Divindade na Terra também tem o seu lado humano, que é a face voltada para baixo, e como tal está sujeito às vicissitudes humanas, embora participe, igualmente, do que se cumpre nas alturas celestes. Esta estranha situação deu origem ao símbolo da chamada Flor-de-Lis, cujo desenho estilizado mostra três pétalas maiores voltadas para o alto, e três pétalas (à guisa de pedúnculo) menores voltadas para baixo.
«O número três é ressaltado duas vezes, representando a tríplice manifestação tanto do lado Divino (que é maior) como do lado Humano (que é menor). Tal símbolo tem sido usado largamente pelos homens, não só no campo político, como o foi pela monarquia francesa, como no social. Neste último poderemos citar a organização mundial do escutismo, cujo símbolo é muito usado até hoje.
«Os Três Sóis ou Logos também agem na estrutura interna do Homem, a grosso modo classificado como Corpo, Alma e Espírito, nos quais agem os astros que mais influenciam a nossa vida: o Sol agindo em nosso Espírito; a Lua em nossa Alma e a Terra em nosso Corpo Físico. Esta constituição interna é, igualmente, bafejada pelas Três Hipóstases do Logos, que são: Vontade, Sabedoria e Actividade, como já vimos. No entanto, já se vê que o Espírito pode abrigar, além da Vontade, a Sabedoria, se o homem a ela fizer jus. Além da Sabedoria, a Vontade poderá se abrigar na Alma que tenha condições de a sentir. Finalmente, o Corpo terá que exercer uma Actividade, um Trabalho digno de um Homem com H maiúsculo.
«Quem está, justamente, nessas condições poderá entender com facilidade as diversas manifestações avatáricas dos Seres que comandam a Terra e, consequentemente, toda a evolução do nosso Planeta. Dessa forma poderemos compreender, em toda a sua plenitude, o porque da identidade da maioria dos ensinamentos que nos foram legados pelos Grandes Mestres que pontilharam com grandezas espirituais a História da Humanidade.
«Quem busca apenas a erudição, para satisfazer o seu diletantismo, quer saber quem escreveu isso ou aquilo, em que livro está citado um preceito famoso, de que escola ou organização surgiu uma determinada doutrina. Uns chegam até a discutir em que raça surgiu ou se gerou um determinado Ser que propôs uma nova filosofia. Se atentarmos para uma certa passagem de Krishna, como uma das manifestações do Espírito de Verdade, aliás, o Avatara que a História registou sob o nome de Yeseus Krishna e que era de rara beleza, diz Ele no Bhagavad-Gïta, versículo 25, num dos discursos dedicados ao seu discípulo Arjuna:
 … quem adora os Bhutas (espíritos da Natureza), vai aos Bhutas! Quem adora os Pitris (Construtores da Humanidade), vai aos Pitris! Porém, os verdadeiros adoradores vêm a Mim (o Eu Divino)!
«Por essas palavras notamos que existe uma Fonte Única da Verdadeira Sabedoria que é o Planetário da Ronda, avatarizado no Sexto Senhor, como Dirigente absoluto da nossa Terra. Tudo o que existe de Bom, de Belo e de Bem emana desse Ser Único, através dos seus múltiplos Avataras que são os seus fiéis Porta-Vozes no decorrer das Idades, dos Ciclos.
«A sua Sabedoria infinita sai da Boca dos “Anjos da Palavra” e entram pelos ouvidos humanos nos mais variados timbres e tonalidades e se aninham nos seus cérebros.»
Pois bem, graças à inserção do pedúnculo no lírio heráldico (lis) ele tomou a forma de seis pétalas, as quais podem ser identificadas com os seis raios da Roda da Vida cuja circunferência é divisível pelos seis raios do Sol sendo este o sétimo, e assim ela torna-se Flor de Glória e Fonte de Fecundidade, indo incorporar-se ao simbolismo doHexalfa ou estrela de seis pontas,  insígnia do Sexto Senhor Akbel – criando já o 6.º Sistema de Evolução, englobando o 5.º e o 7.º – que norteia os destinos evolucionais do Género Humano através da Corte Eleita dos Mestres Justos e Perfeitos da Excelsa Fraternidade Branca, mediando entre o Luzeiro e Eles o Grande Kumara Melki-Tsedek, seja Ardha-Narisha, seja Akdorge.
Mesmo sendo a Flor-de-Lis símbolo do Governo Supremo de Agharta imperando sobre todos os governos da face da Terra, a verdade é que o nome da Cidade Santa do Mundo de Badagas sob o território português com jurisdição espiritual e temporal totais sobre toda a Europa, não se chama – como alguns têm inventado – «Lis», nem tampouco se insere num qualquer e pressuposto «triângulo místico de Fátima». Isso é apenas uma invenção caseira, ainda assim já popularizada, de quem viu ser-lhe recusado o acesso aos Mistérios Maiores desta Obra do Eterno na Face da Terra… passando a vicejar impoluto nos trigais do mundo a desfavor deste.
Estou autorizado superiormente, por quem de direito, a revelar alguns dos símbolos do Grande Senhor Akbel, aliás, assinalado na pétala central (maior) da mesma Flor-de-Lis:
            AKBEL – Flor de LIX (Aghartino); em português: Angélica Branca.
ÁGUIA
TOURO
Significado: PUREZA – SABEDORIA – VONTADE.
De maneira que se tem:
Quando se fala da nobreza portadora de «sangue azul» não tem tanto a ver com o aspecto físico, pois que o seu sangue se mantêm vermelho de Tamas ou a cor da Terra, mas sim com o aspecto psicofísico e iniciático da sua ligação ao Segundo Logos, cujo tom é Rajas e a cor azul do Céu, brilhando internamente o amarelo ourode Satva como Espírito Iluminado.
Quem tem o verdadeiro «sangue azul» da Nobreza Divina é só o Iniciado Verdadeiro que se integrou no Quinto Reino Espiritual, chame-se-lhe “Angélico”, chame-se-lhe das “Almas Salvas” ou, ainda, do “Akasha Celeste”, para todos os efeitos, o do Cristo Universal que também é, por se tratar do Segundo Trono como Andrógino Primordial, a Excelsa Mãe Divina – Rainha dos Anjos, Mãe dos Eleitos, “Lírio Santificado de Shamballah”.
Portanto, em terminologia humana, a verdadeira Monarquia de Melkitsedek é essaDivina do Segundo Trono que emancipa os Corpos, distingue as Almas e enobrece os Espíritos.
Falando de Monarquia estou referindo-me exclusivamente a “Uma Hierarquia” original de valores humanos e espirituais, ou seja, a Grande Loja Branca dos Mestres Justos e Perfeitos que são os Príncipes ou Principais da Obra Divina do Imperador do Mundo,Melkitsedek, impondo a dignidade dessa condição diáfana e doce de Amor-Sabedoriano distinto do Discípulo verdadeiro, também ele candidato sincero e dedicado ao estado de Mestre Real, de possuidor da verdadeira Flor-de-Lis, isto é, da Consciência Universal.
 Ave, Lillium Sanctificatum in Terris descendiat Coelis!
Ave, Maria, Lillium, Rosa mistica in Crucis sideris,
Matrem Nostram, Mariz Nostra!
BIJAM!