30.8.15

HOLOTROPICO

Os estados holotrópicos são caracterizados pelas mudanças perceptuais dramáticas em todas as áreas sensoriais. Quando fechamos nossos olhos, nosso campo visual pode ser inundado com imagens advindas de nossas histórias pessoais e do inconsciente coletivo e individual. Podemos ter visões e experiências retratando vários aspectos dos reinos animal e botânico, da natureza em geral ou do cosmos. Nossa experiência pode nos levar para dentro do reino de seres arquetípicos e regiões mitológicas. Quando abrimos os olhos, nossa percepção do meio pode ser transformada, de forma ilusória, pelas projeções vividas do seu material inconsciente. Isso pode ser acompanhado por uma ampla variedade de experiências envolvendo outros sentidos - vários sons, sensações físicas, cheiros e tatos.


 Stanislav Grof e Christina Grof.

RESPIRAÇÃO HOLOTRÓPICA E  TRABALHOS EM MANDALAS 








A Respiração Holotrópica™ é uma revolucionária técnica de autoexploração e
psicoterapia criada pelo psiquiatra Stanislav Grof - um dos fundadores e principais teóricos da Psicologia Transpessoal - e sua esposa, Christina. É aplicada desde 1976 com profundos impactos terapêuticos e de desenvolvimento pessoal.

Holotrópico significa "movendo-se em direção à totalidade". Deriva do grego
holos (todo) e trepein (mover-se em direção a). Na Respiração Holotrópica™,
estes estados ampliados de consciência e seu pontencial de cura e transformação
são alcançados com a combinação de técnicas essencialmente simples: respiração
profunda e acelerada, música evocativa e trabalho corporal em um ambiente
seguro e responsável. Corpo, mente, emoções e espírito trabalham em conjunto e,
dessa forma, acessam o Ser Integral, que reúne estes campos.

Ao atingir estados incomuns de consciência, o método permite que os participantes se conectem à sabedoria e à capacidade de cura próprias de seu
corpo e psiquismo, capaz de selecionar e trazer à tona conteúdos de forte carga
emocional e, portanto, de grande importância às dinâmicas psíquicas. Pode-se
reviver ou conectar-se com material biográfico, ter acesso às memórias do
nascimento e da vida pré-natal, além de infindável espectro dos fenômenos
transpessoais. O campo transpessoal compreende experiências nas quais o indivíduo não está limitado ao ego, espaço ou tempo. Há uma conexão natural com os domínios míticos e arquetípicos, o inconsciente coletivo, o transcendente e o cosmos. Este mergulho profundo proporciona a cura de distúrbios emocionais e
psicossomáticos. Desperta uma visão mais compassiva para consigo, pela
humanidade e para com o planeta.

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    Um aspecto interessante, em particular, dos estados holotrópicos é seu efeito nos processos do pensamento. O intelecto não é prejudicado, mas funciona de um modo que é significativamente diferente do modo diário de operação. Enquanto podemos não ser capazes de depender do nosso julgamento, em matérias práticas ordinárias, podemos ser literalmente inundados com notáveis informações válidas, em uma variedade de assuntos. Podemos encontrar insights psicológicos profundos no que diz respeito à nossa história pessoal, dinâmica inconsciente, dificuldades emocionais e problemas interpessoais. Podemos, também, experienciar revelações extraordinárias concernentes a vários aspectos da natureza e do cosmos, que por uma larga margem transcendem nossos antecedentes intelectual e educacional. Contudo, grande parte dos mais interessantes insights, que se tornam disponíveis nos estados holotrópicos, gira em torno de assuntos espirituais, filosóficos e metafísicos.

    http://diacrianos.blogspot.com.br/2007/10/re
  • spirao-holotrpica-no-processo-xamnico.html

A CRISE DE EMERGÊNCIA ESPIRITUAL







Existem diferenças entre um surto psicótico e uma profunda experiência de abertura espiritual? Para psiquiatria tradicional, não. Incapaz de reconhecer e valorizar os sintomas que cercam as crises de transformação/renascimento vividas por certas pessoas, a ciência as trata com altas doses de medicações e internações. Com isso, é abortado o processo interior. E o pior: a partir daí pode instalar-se realmente um surto destrutivo, muitas vezes sem retorno.


O psiquiatra tcheco Stanislav Grof é conhecido internacionalmente pelos trabalhos pioneiros, desenvolvidos ao lado da esposa Christina, na área do que vem chamando “emergência espiritual”. Um exemplo típico de emergência – e de correta assistência à ela – está em seu livro Psicologia Futuro (Ed. Heresis)


Karen era uma mulher jovem e graciosa com quase trinta anos de idade, loira e leve, que porejava uma beleza suave e sonhadora. Externamente, parecia meio tímida e quieta, mas era muito astuta e ativa fisicamente. Teve uma infância difícil: sua mãe havia cometido suicídio quando ela tinha três anos e cresceu com um pai alcoólatra e sua segunda esposa. Deixou sua casa no final da adolescência, viveu períodos de depressão e periodicamente lutava contra a compulsão de comer.


Ela viajou, estudou e se apaixonou por dançar jazz, tornando-se dançarina consumada e professora ocasional. Ela gostava de cantar e desenvolveu habilidade profissional como perita em massagem.Karen se estabeleceu no campo, onde conheceu e passou a viver com Peter, um homem sensível e carinhoso – embora não tenham se casado, tiveram uma filha, Erin, por quem ambos têm muita devoção.


A história de Karen representa o mais dramático fim de um continuum entre uma emergência espiritual gradual e suave e a extrema crise emergência espiritual. Mesmo assim, muitas das questões ligadas à sua experiência se aplicam a qualquer um que esteja passando por um processo de transformação. Pudemos observar em primeira mão grande parte do que vamos descrever.
INÍCIO INESPERADO


A crise de Karen continha todos os elementos de uma verdadeira emergência espiritual: teve a duração de três semanas e meia, interrompeu totalmente seu funcionamento usual e foram necessárias vinte e quatro horas de atenção por dia. Após alguns dias desse estado de emergência espiritual, alguns de seus amigos, que sabiam do nosso interesse nessa área, pediram que nos envolvêssemos nos cuidados com ela. Nós a vimos quase diariamente durante as últimas duas semanas e meia do seu episódio.


Como costuma ser o caso da maior parte das emergências espirituais, o início da crise de Karen foi rápido e inesperado e ela ficou tão absorvida e dominada por suas experiências que era incapaz de cuidar de si ou de sua filha de três anos, que ficou com o pai. Seus amigos e a comunidade onde vivia decidiram que, ao invés de hospitalizá-la, iriam se revezar para cuidar dela vinte e quatro horas por dia.


Karen foi levada de sua casa para um quarto na casa de vários de seus amigos. Eles então organizaram um “serviço de acompanhamentos”: duas pessoas por vez se alistaram para turnos de duas ou três horas durante cada período de vinte e quatro horas. Puseram um caderno do lado de fora da porta para que os acompanhantes pudessem assinar sua entrada e saída e anotar sua impressões sobre as condição de Karen, o que ela havia dito ou feito, que líquidos ou comidas havia consumido e que tipo de comportamento a próxima dupla deveria esperar.
SENTIMENTOS ABRASADORES


No primeiro dia de seu episódio, Karen anotou que sua visão ficou mais clara repentinamente, não tão “suave e indistinta” quanto costumava ser. Ela ouviu vozes femininas dizendo que ela estava adentrando uma experiência importante e benigna. Durante vários dias, um tremendo calor irradiou por seu corpo e ela teve visões de fogo e campos vermelhos, às vezes sentindo-se consumida por chamas. Para saciar a extrema sede que sentia, ocasionada pelos sentimentos abrasadores, ela tomou grandes quantidades d’água.


Parecia que Karen era propulsionada através do episódio por uma enorme energia que extravasava de si, levando-a a vários níveis do seu inconsciente e às memórias, emoções e outros sentimentos e sensações lá contidos. Ficando muito parecida com uma criança, ela reviveu eventos biográficos tais como o suicídio da mãe e o subsequente abuso físico infligindo por sua madrasta. Em uma ocasião, a memória infantil de estar levando uma surra de cinto mudou repentinamente e ela se sentiu como um negro africano sofrendo ao ser chicoteado a bordo de um navio negreiro apinhado.
CONTATO COM A MORTE


Ela lutou durante a dor física e emocional de seu próprio nascimento biológico e reviveu repetidas vezes o parto de sua filha. Experienciou a morte várias vezes e de várias formas e sua preocupação com a morte fez com que seus acompanhantes temessem a possibilidade de uma tentativa de suicídio. Porém, tal ocorrência era improvável devido à segurança do ambiente onde estava e ao zelo minucioso de seus ajudantes. Todos os envolvidos mantinham uma vigília constante, acompanhando-a constantemente e encorajando-a a manter suas experiências internalizadas ao invés de exteriorizá-las ativamente.


Periodicamente, Karen se sentiu conectada com sua mãe morta, assim como com uma amiga que morrera em um acidente há apenas um ano. Ela disse que sentia falta das duas e desejava muito unir-se a elas. Em outros momentos, sentia estar observando outras pessoas morrerem ou que ela mesma estava morrendo.


Dizendo-lhe que era possível experienciar a morte simbolicamente sem de fato morrer fisicamente, seus acompanhantes lhe pediam para manter os olhos fechados e a encorajaram a experienciar totalmente estas sequências de morrer internamente e a expressar as difíceis emoções nelas envolvidas. Ela aquiesceu e em pouco tempo passou pelo intenso confronto com a morte e com outras experiências.
SEXO E ESPIRITUALIDADE


Durante alguns dias, Karen foi assolada por sequências envolvendo elementos do mal. às vezes, ela se sentia como se fosse uma bruxa da antiguidade, participando de rituais mágicos de sacrifício, e em outros momentos sentia um monstro hediondo dentro de si. Conforme a besta diabólica expressava suas energias demoníacas, ela inundava o quarto com explicativas raivosas e rolava no chão fazendo expressões ferozes. Seus acompanhantes, percebendo que a extravasão não era direcionada a eles, a protegiam contra possível autodestrutividade e encorajavam a expressão total e segura dos impulsos.


Às vezes sua experiência se centrava sobre a sexualidade. Após reviver algumas memórias traumáticas de sua própria história sexual, ela sentiu uma forte fonte de energia na pélvis. Após ter encarado a sexualidade como um impulso instintivo baixo, teve uma profunda experiência espiritual na qual descobriu o mesmo insight oferecido por determinadas tradições esotéricas, particularmente o tantra: o impulso sexual não é simplesmente um ímpeto biológico, mas também uma divina força espiritual. Ela sentiu ter sido a primeira mulher a quem tal percepção fora concedida e passou a expressar uma nova reverência por seu papel místico como mãe que dá a vida.
CRIATIVIDADE E SENSIBIIDADE


Durante um outro período, Karen sentiu-se em união com a Terra e seus povos, sentindo a ameaça da destruição iminente. Ela teve uma visão de que o planeta e sua população estavam se dirigindo ao aniquilamento, expunha insigths bem delineados e sofisticados sobre a situação mundial. Ela viu imagens de líderes soviéticos e americanos com seus dedos “no botão” e fez comentários apurados e muitas vezes espirituosos sobre a política internacional.


Por vários dias, Karen ficou diretamente conectada com uma poderosa fonte de criatividade, expressando várias de suas experiências em forma de canções. Era impressionante testemunhar: após um tema interno emergir à consciência, ela criava uma canção sobre ele ou se lembrava de alguma que já conhecia e cantava prazerosamente ao atravessar aquela fase do seu processo.


Karen estava extremamente sensitiva, altamente sensível e aguçadamente sintonizada com o mundo à sua volta. Ela conseguia enxergar “através” de todos à sua volta, muitas vezes antecipando seus comentários e ações. Um dos acompanhantes estivera comentando sobre ela antes de entrar para vê-la. Quando ele entrou no quarto, ficou impressionado com a reprodução precisa que Karen fez da conversa que acabava de ter. Para o grande desconforto das pessoas ali envolvidas, ela comentava com muita franqueza sobre qualquer jogo interpessoal que ela percebia sendo efetuado e imediatamente confrontava qualquer um que estivesse com uma postura muito controladora ou rígida, recusando-se a cooperar com eles.
A JOIA SAGRADA


Após aproximadamente duas semanas, alguns dos estados difíceis e dolorosos começaram a amainar e Karen começou a ter experiência cada vez mais benévolas e iluminadas, sentindo-se cada vez mais conectada com uma fonte divina. Ela viu dentro de si mesma uma joia sagrada, uma pérola irradiante que sentia simbolizar seu verdadeiro centro e passou muito tempo falando com ela amorosamente e nutrindo-a. Karen recebeu instruções de uma fonte interna sobre como se amar e se cuidar, e sentiu sendo curadas as feridas emocionais que vinha carregando em seu coração e seu corpo. Ela disse estar se sentindo especial, “renascida”, como se tivesse passado por um “segundo nascimento”, comentando: “Estou me abrindo para a vida, para o amor, a luz e o Self”.


Conforme a experiência de Karen ia terminando, ela ficava cada vez menos absorvida pelo seu mundo interno e mais interessada por sua filha e pelas pessoas à sua volta. Começou a comer e a dormir com maior regularidade e aos poucos foi retomando alguns dos indispensáveis cuidados diários consigo mesma. Ela queria terminar sua experiência e voltar para sua casa e ficou claro para ela que as pessoas à sua volta também estavam prontas para o término do episódio. Karen e seus ajudantes chegaram ao acordo de que ela tentaria reassumir as responsabilidades dos cuidados diários por si mesma e por sua filha.


Tivemos oportunidade de falar com Karen em várias ocasiões desde o seu episódio e ficamos muito satisfeitos em ver que as mudanças positivas têm um caráter duradouro. Sua disposição melhorou e ela continua a ser segura de si e descontraída. Sua autoconfiança ampliada possibilitou sua apresentação como cantora em eventos públicos.


Stanislav Grof (n. 1 de julio de 1931, en Praga, República Checa (antiguamente Checoslovaquia)) es uno de los fundadores de la psicología transpersonal y un investigador pionero en el uso de los estados alterados de conciencia con el propósito de sanación, crecimiento e introspección



24.8.15

Revisões de Reiki na mídia





http://www.reikitradicional.com.br/_videos24.html


http://vidalusa.eu/os-simbolos-reiki-devem-ser-publicos-sim-ou-nao/#more-1178





– Página 03 da Revista do Sírio Libanês



O Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês nasce em consonância com o espírito

humanístico sempre presente na Instituição. Seu propósito é contribuir para que o cuidar, gesto essencial evocação original do HSL, se estenda a pacientes, familiares, cuidadores, voluntários, colaboradores e profissionais de saúde, da forma mais humana, natural e ampla possível, enriquecendo o interminável processo de educação de todos aqueles que participam da vida desse Hospital. A princípio, o serviço oferecerá práticas como Meditação, Acupuntura, técnicas corporais, relaxamento, respiração, Musicoterapia, Arteterapia e Reiki, ministradas e aplicadas por profissionais norteados por longa experiência e pelo rigor presente nesta Instituição.[/Dropcaps]

– Página 06 da Revista do Sírio Libanês


[Dropcaps] Os avanços da ciência médica no último século são incontestáveis. Da penicilina ao genoma, incontáveis conhecimentos sobre o corpo humano foram alcançados. Dispomos hoje de sofisticada tecnologia a serviço da medicina, fato maravilhoso que, ao mesmo tempo, se confronta com um grande desafio: humanizar o atendimento médico e buscar formas de tratar não só a doença, mas também a pessoa em sua completude. Como uma resposta a esse desafio, os Cuidados Integrativos vêm, cada vez mais, ganhando espaço em renomados hospitais do mundo todo, por ampliar o cuidado ao paciente e estendê-lo a familiares e cuidadores.

Focado no bem-estar e na qualidade de vida, eles contribuem ainda para a minimização de sintomas como estresse, ansiedade, fadiga, dor e depressão. Segundo Plínio Cutait, mestre de Reiki conceituado no mundo todo, estudioso sobre o assunto há mais de 20 anos, palestrante internacional e Coordenador do Núcleo de Cuidados Integrativos do Hospital Sírio-Libanês, importantes instituições de saúde como o Memorial Sloan Kettering Cancer Center de Nova York, o MD Anderson Cancer Center de Houston, o Dana-Farber Cancer Institute de Boston e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre outras, aos poucos se abrem para um repertório de cuidados que contempla a integralidade do ser humano, com o propósitode tratá-lo como um todo. “Essa é uma renovação do ato de cuidar, baseada em paradigmas que atravessam todos os tempos, porque são fundamentados no espírito humanístico mais genuíno: a integração entre corpo, mente e espírito.”…


– Página 05 da Revista do Sírio Libanês


Um instrumental de Cuidados Integrativos inclui, por exemplo, práticas como a Meditação, a Acupuntura, técnicas de relaxamento e respiração, Musicoterapia, Arteterapia, Reiki, Tai Chi Chuan, Yoga, Lian Gong, Chi Kung etc. Aliadas ao tratamento médico convencional, essas práticas podem preencher um espaçoque muitas vezes se encontra vazio ao longo do período em que o paciente está enfrentando a doença. De acordo com Plínio Cutait, cura e educação são inseparáveis. Nesse sentido, é de grande valia que o paciente não só receba passivamente os benefícios dessas práticas em forma de tratamento, mas que possa também aprendê-las e integrá-las em sua rotina, para o alívio de seus sintomas, melhoria de suas condições gerais e uma aproximação de suas próprias forças, muitas vezes escondidas em meio ao desconforto e ao sofrimento.

A educação em autocuidado é o néctar dos Cuidados Integrativos e incentiva o paciente a se conhecer e participar ativamente de sua própria recuperação. Aprender a meditar, silenciar, respirar, relaxar, restaurar a  própria energia e apaziguar a mente pode instrumentalizar o paciente para que ele atravesse um trecho difícilde sua vida, fortalecendo e ativando seus recursos pessoais. O mestre de Reiki destaca que os Cuidados Integrativos são indicados também aos familiares e cuidadores por duas razões: servem de apoio para estes ndivíduos que acompanham o desafio de um ente querido e porque o bem-estar destes acompanhantes se reflete diretamente na recuperação do paciente. Embora seja difícil finalizar um assunto que ainda renderia várias páginas, Plínio Cutait conclui que os Cuidados Integrativos podem trazer inúmeros benefícios a todos.

Não é necessário estar doente para desfrutá-los e, como em qualquer forma de medicina, serão mais eficazes quando usados de forma preventiva.  Reiki | Dúvidas Frequentes


O que é o Reiki?


Reiki é uma terapia baseada na canalização da energia universal (rei), através da imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele emocional, físico, mental ou espiritual); podendo eliminar doenças e promover saúde. Reiki é uma palavra japonesa que significa “Energia Vital Universal”.


O Reiki é uma massagem?


Não. O Reiki não é uma massagem.


Qual é a origem do Reiki?


O Reiki é um método de cura muito antigo, datando de cerca de 2500 anos atrás, e que foi redescoberto no

século 19 por Mikao Usui, também respeitosamente conhecido por Sensei Usui. Dr. Mikao Usui nasceu no

Japão em 15 de Agosto de 1865, em Tanai, no Japão. Saiba Mais sobre a história do Reiki neste artigo.

O Reiki é uma Terapia Alternativa?

O Reiki é uma terapia complementar. O reiki por natureza sempre trabalha em harmonia com outros fatores externos que estejam atuando na pessoa, e isto inclui a medicina tradicional. É muito importante ressaltar que o reiki não substitui outros tratamentos convencionais, como a medicina ou a psiquiatria. Nenhum mestre de reiki está habilitado a dar diagnósticos, interferir em outros tratamentos ou prescrever remédios, salvo se tiver formação para tal. Seu trabalho é complementar, auxiliando na recuperação do equilíbrio vital natural do ser humano, que consequentemente irá atuar nos processos mentais, emocionais, espirituais e

físicos do ser humano.


O que acontece em uma sessão de Reiki?


Durante a sessão de Reiki, o Mestre de Reiki efetuará uma série de posições com as mãos, diretamente na

pessoa sendo atendida. A Energia Reiki é inteligente, e agirá nos pontos e na intensidade necessária para a

pessoa naquele momento, de forma a restaurar o equilíbrio mental, espiritual, emocional e físico. Durante as

posições as mãos ficam paradas, de forma que a energia flua livremente, e o mestre determinará as posições

que julgar mais adequadas.


Eu preciso trazer uma toalha ou alguma roupa de banho?


Não. A energia Reiki atravessa qualquer peça de roupa que você estiver usando. Você ficará vestido durante a

sessão. Recomendamos no entanto que evitem roupas apertadas, para que você fique mais confortável

durante a sessão.


O Reiki tem contra-indicações ou limite de idade?

O reiki é uma energia positiva, e desta forma não tem qualquer contra-indicação. Também pode ser aplicado

em pessoas de qualquer idade.Quanto tempo dura uma sessão de Reiki? Uma sessão dura cerca de 01 hora.

Quais são os princípios básicos do Reiki? O Reiki tem 5 princípios básicos:


Somente por hoje não sentirei raiva.

Somente por hoje não irei me preocupar.

Somente por hoje eu darei graças por todas as minhas bênçãos.

Somente por hoje farei meu trabalho honestamente.

Somente por hoje serei mais gentil com os que me cercam e todos os seres vivos.


O Reiki é uma religião?


É comum que algumas pessoas acreditem que o Reiki é uma religião, o que não é correto. A terapia Reiki, ou o uso da Energia Universal através do Reiki não constitui uma religião tampouco crença. Trata-se de um método totalmente natural e holístico, que utiliza somente a energia já presente no Universo, e em todos nós.

Ela não discrimina nem vai contra as religiões, pois a energia não reconhece grupos e tratará o ser humanocomo um ser único.
O Reiki também não é vinculado a qualquer religião específica. Todos podem manter as suas crenças e ainda assim ser beneficiados pela terapia reiki. 
Quantas sessões eu vou precisar?

Esta é uma questão muito comum, porém sem uma resposta padrão, pois os resultados e as necessidades são diferentes para cada um. Recomendo sempre, para quem nunca teve uma sessão de Reiki, que primeiro agende uma sessão avulsa, para sentir e conhecer esta energia. Palavras nos ajudam a entender racionalmente o que é o Reiki, mas o Reiki verdadeiro é sentido pelo coração, e somente a vivência permite esta experiência.

http://www.terapiareiki.com.br/reiki-duvidas-frequentes

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Sucesso do Reiki em Hospitais
Ainda que aparentemente possa parecer que haja dicotomia, é perfeitamente
possível a atuação de terapias alternativas em apoio à medicina tradicional, tal como será visto neste artigo,

pois, o Reiki está sendo utilizado com sucesso em hospitais norte-americanos e europeus.
No livro “Reiki, medicina energética”, as autoras Libby Barnett e Maggie
Chambers tratam exatamente da interação entre a medicina tradicional e as
terapias alternativas. Em vários hospitais dos Estados Unidos da América,
profissionais da área de saúde estão se tornando reikianos e utilizando dessa
energia divina para potencializar e antecipar o tempo de recuperação e internação hospitalar.

Nesse sentido, as autoras do livro, que são também mestres de Reiki, vêm
ministrando cursos nos últimos 12 anos e sintonização no Reiki vários profissionais da área médica dos EUA,em número cada vez crescente, compreendendo médicos, enfermeiros, psicólogos, psicoterapeutas, ministros, inclusive padres e freiras. Observo que em meus cursos de Reiki Usui e Karuna, tenho sido procurado igualmente por profissionais da saúde, tendo sintonizado médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiras, sendo que esses profissionais têm enfocado o quão positivamente o Reiki ajuda em suas atuações profissionais,considerando que o Reiki atua tanto nos pacientes, quanto neles próprios.

No que tange à aplicação de Reiki nos próprios profissionais da área médica, vale ser dito que é inegável a ocorrência natural de desgaste dos profissionais da área de saúde com atuação em hospitais (e igualmente nos consultórios e clínicas odontológicas), em face da situação estressante dos plantões e das atividades  próprias da área de saúde, situação que tem sido amenizada com a energização do Reiki desses médicos eenfermeiros em si e uns nos outros, como bem relatado no livro citado.

Vemos no livro em foco, que o Reiki tem sido visto como reforço importante para os tratamentos
convencionais, ao explicitar que: “Algumas organizações de saúde, que estão começando a investigar terapias  complementares, endossaram o Reiki como uma parte valiosa da educação corrente para os profissionais (...)

Em cursos de Reiki, os profissionais da saúde aprendem um método para aumentar suas habilidades

médicas, enquanto recebem uma valiosa ferramenta para a manutenção de sua própria saúde,
auto-renovação e crescimento pessoal. (...) O Reiki está se tornando uma importante parte de comunicaçãoentre uma extensa variedade de provedores de Serviços de saúde.”


Além disso, é possível ver que o enfoque nos hospitais e nas escolas de medicina está mudando no sentido de serem aceitas as terapias alternativas, como destacado em mais um trecho do livro citado:
“Até recentemente, terapias alternativas não eram incluídas nos currículo da escola de medicina nos Estados Unidos, e poucos médicos tiveram experiência pessoal com elas. (Na Europa, onde terapias complementares são frequentemente incorporadas no processo médico, muitas escolas de medicina incluem cursos sobreessas intervenções). Escolas médicas progressistas nos Estados Unidos estão agora começando a incluir emseus currículos a educação em terapias complementares. O primeiro livro didático sobre medicinaalternativa, Fundamentals of Complementay and Alternative Medicine, está sendo usado na University of Virginia School of Medicine em Charlottesville, e está sendo avaliado em várias outras universidades.”


Tradicionalmente, os profissionais ligados à medicina tradicional aprendem ou aprendiam a dar a atenção à doença notadamente do corpo físico, esquecendo-se de focar na saúde de maneira holística. Como se sabe, atualmente, os problemas não aparecem somente no corpo físico, mas também no corpo mental e emocional, sendo muitos dos problemas físicos de origem mental e emocional.


Com essa perspectiva, é preciso ver a saúde de forma mais ampla, um equilíbrio que precisa ocorrer
primeiramente no corpo mental e emocional e depois, ou concomitantemente, no corpo físico. Um
desequilíbrio em qualquer desses três corpos irá gerar o que se chama doença, razão pela qual o que se deve buscar sempre, quer preventivamente, quer com os problemas instalados, é o equilíbrio físico, mental eemocional e não atuação isolada em um dos corpos apenas.

Com essa visão ampliada, as duas mestras enfocam no livro em análise que:“Curar envolve ir em direção da totalidade. Curar gentilmente dissolve pensamentos limitantes e nos impulsiona a aceitar todos os nossos aspectos. Esse é um estado de viver com consciência, em equilíbrio e harmonia conosco e nosso meio ambiente e com a intenção de nos expressarmos autenticamente em todas as áreas de nossas vidas. Nesse  estado de consciência, vivenciamos humor, vitalidade, organização, auto-aceitação, criatividade, flexibilidade, compreensão intuitiva e clareza de pensamentos. Este é um bem-estar excelente.”
Tal como defendem as duas mestras de Reiki, com as quais concordo, o ser humano é pura energia, fluindo dinamicamente para dentro e para fora, interagindo com tudo que existe. Esse processo energético acontecepor intermédio dos chakras, que são portas energéticas de mão dupla, recebendo e emitindo energia. Assim,é preciso ver a saúde como algo amplo e dinâmico, não podendo o corpo ser visto apenas como sendo junção de partes e nem o mundo com matéria unicamente.
Com importante visão de que os pensamentos e sentimentos influenciam na saúde como um todo e na saúde do corpo, Deepak Chopra, no seu livro “Ageless Body, Timeless Mind”, diz que “Nossas células estão constantemente e secretamente ouvindo nossos pensamentos, e sendo modificadas por eles”. Tal enfoque com visão holística foi tratado por mim também no livro “Viagem à cidade espiritual de Necanerom”.


Essa nova e contemporânea ideia do corpo e saúde vem impactando as pessoas que,  nsequentemente, têm procurado outras formas de atendimento para a recuperação da saúde. Isso pode ser percebido, conforme divulgado pelo New England Jornal of Medicine, que apenas em 1990 um terço da população norte- americana procurou profissionais de terapias alternativas, gerando gastos expressivos de 14 bilhões de dólares. Essa procura intensa, atualmente ocorrendo em maior quantidade, visto que a  estimativa atualmente é que 70% dos americanos utilizem algum tipo de tratamento alternativo em auxílio aos tratamentos médicos tradicionais. Tal fato sugere o êxito que os tratamentos alternativos estão realizando, ainda que muitos deles sejam em complemento aos tratamentos realizados pela medicinal  tradicional. Nesse contexto, é bom que se diga que, atualmente, já vem ocorrendo nos Estados Unidos pagamento, por parte de seguradoras, de tratamentos realizados pelo Reiki, considerando que algumas seguradoras concluíram que os pacientes tratados com o Reiki acabam antecipando o tratamento convencional, gerando menos dispêndios de ordem financeira para os planos de saúde.
Essa conclusão a que estão chegando as seguradoras é perfeitamente explicada e racional, uma vez que, segundo consta no livro das duas autoras, em face de diversos relatos de profissionais da medicina  tradicional:


“Quando os profissionais médicos integram o Reiki na rotina de seus procedimentos normais, os pacientes requentemente relatam sentir menos dor e ansiedade, requerem menos medicação e têm períodos de recuperação mais rápida.”
No meu artigo “Reiki e as pesquisas científicas”, eu relato diversas pesquisas que estão sendo realizadas como Reiki, comprovando a sua eficácia, inclusive com referência ao êxito no tratamento de pacientes internados em hospitais em virtude de precisarem de menos remédios para dor em relação aos pacientes que não

receberam a aplicação reikiana. No artigo, escrito em 2009, comentei que, no hospital regional de Portsmouth (Columbia, Estados Unidos), onde se oferece Reiki (por 15 minutos) antes e após as cirurgias, 872 pacientes, em experiência realizada no ano de 1998, receberam o Reiki, tendo sido constatada a redução de analgésico após as cirurgias comparando-se com os pacientes que não receberam a energia do Reiki. Com os fatos concretos de êxito nos hospitais, a interação do Reiki com a medicina tradicional tende, inevitavelmente, a se   intensificar cada vez mais, ajudando na recuperação da saúde como um todo, de forma holística.
Novos métodos de medição dos resultados com o Reiki estarão sendo testados, sendo que os resultados estatísticos já evidenciem a positiva atuação do Reiki na recuperação de doenças do corpo físico, embora o Reiki atue também na recuperação de todos os corpos do paciente, inclusive os corpos sutis (etéreo,  ental, emocional e espiritual), o que lhe dá a tão especial capacidade de ser uma terapia curadora holística.Esta busca de resultados positivos do Reiki é inerente ao ser humano, acontecendo também com o próprio reikiano. Os reikianos, contudo, devem seguir as orientações simples e importantes de Hawayo Takata, a  primeira mulher a se tornar mestra de Reiki. Quando questionada sobre resultados a serem obtidos com o  Reiki, ela dizia o seguinte: “Apenas façam Reiki!”, “Apenas façam Reiki!” Apenas façam Reiki!.

Essa visão de Takata, tal como referido no livro em comento, era porque “ela sabia que a experiência de canalizar a energia universal de vida levaria as pessoas a incorporarem, definitivamente, a compreensão do  poder dessa antiga prática de cura.” Esse sábio conselho revela grande conhecimento, visto que os reikianos após serem sintonizados e praticarem regularmente o Reiki, (tal como tenho experienciado comigo e com os meus alunos), acabam mudando os seus conceitos sobre os valores da vida, tornando-se mais espirituais, além do desenvolvimento da intuição em grau muito especial (mais forte a cada nova sintonização). Essa  intuição ampliada os leva à sabedoria de como atuar com Reiki em cada situação pessoal ou de seus pacientes, em prol do êxito pleno. E desse modo, como bem destacado pelas autoras Libby Barnett e Maggie   hambers no livro em análise: “Ao trabalhar no plano energético, como fazemos com o Reiki, os movimentos e mudanças que acontecem com o receptor frequentemente têm lugar num nível não-material [embora atue também magnificamente no corpo físico] e por isso pode ser difícil de perceber. Mesmo assim, a cura está
acontecendo para o receptor de acordo com a mais alta prioridade na ordem holística do universo. Os efeitos de uma sessão de Reiki podem ser sentidos fisicamente, ou pode resultar de uma mudança de atitude, um percepção criativa, uma solução para um problema frustrante ou uma quantidade enorme de outros meios  não-físicos. O que prova se um procedimento terapêutico é efetivo não está apenas na reunião de dados, mas  na experiência real do cliente – física, mental e emocional.”


Esses efeitos holísticos são claramente sentidos pelos reikianos e pelos pacientes de Reiki e, por isso, como  bem enfocado no mesmo livro: “A Office of Alternative Medicine está estabelecendo diretrizes para avaliar a   ficácia de terapias complementares. Se é para o Reiki ser seriamente investigado, as metodologias atuais  para a pesquisa precisam ser expandidas para que possa medir acuradamente o impacto dele nos resultados.  Até que uma quantidade suficiente de pesquisa sobre seus efeitos seja moldada e conduzida, temos de   depender da evidência oral para criar a possibilidade na mente das pessoas de que o Reiki de fato funciona.”


Mesmo com falta de adequados critérios para mensurar os resultados do Reiki, as autoras citam os estudos realizados por Wendy Wtezel, com parte de sua tese de mestrado na Sonoma State University: “O estudo  declara que em indivíduos que receberam o treinamento do Primeiro Grau do Reiki [sintonização Usui 1],  havia uma mudança significativa na capacidade de transporte de oxigênio (do sangue) dentro do período de  vinte e quatro horas (seguintes à iniciação), conforme refletido pela medição dos valores de hemoglobina e  hematócritos, significativo nos níveis.”


Nesse mesmo enfoque, no meu artigo “Reiki e as pesquisas científicas”, fiz a seguinte referência à mesma  pesquisa realizada por Wendy Wtezel em 1989, quando ele de fato comprovou que:

“Todos os 48 participantes da iniciação do nível 1 (Usui) apresentaram elevação significativa dos valores  medidos no sangue (exame feito antes e depois da sintonização), enquanto um grupo de pessoas não  sintonizadas não apresentou nenhuma alteração sanguínea conforme demonstraram os exames realizados na    mesma época. O resultado positivo da experiência foi de 100 por cento, comprovando os efeitos dasintonização de Reiki no sangue.” Esse fato é explicado, uma vez que, com as sintonizações de Reiki, os  bloqueios energéticos dos corpos físico e sutis são dissolvidos, voltando a energia a fluir livremente, elevando o nível saudável tanto do corpo físico, quanto dos demais corpos que compõem a pessoa (mental, emocional, etéreo e espiritual). A sintonização de Reiki se equivale, por conta dessa mutação  holística, a uma grande sessão de cura, tendo sido muitos os relatos de meus alunos durante as   inúmeras sintonizações que venho realizando, conforme tratei no meu livro “Sintonização, momento mágico  do Reiki”, sendo que muitas outras experiências e sucessos com o Reiki estarão disponíveis no meu livro “O

Poder do Reiki” a ser publicado pela Editora Pensamento.
Com as próprias experiências que contam substancialmente, e também como os relatos de outras pessoas, os reikianos passam a ter certeza de que o Reiki funciona e, mais especialmente, que os milagres acontecem,embora o resultado obtido com o Reiki seja algo normal e não propriamente um milagre. Os resultados especiais do Reiki acabam por vezes sendo entendidos como milagres por não poderem ser explicados  cientificamente, embora ocorra algo normal em face da interação humana com a energia cósmica. 
As autoras citadas enfocam que: “Diferente de outras formas de medicina de energia, o Reiki não precisa  diagnosticar o desequilíbrio no campo energético do receptor, nem remodelar intencionalmente o sistema.
  
Não há possibilidade de erro de diagnóstico ou sobrecarga de energia do Reiki, porque em toda e qualquer  sessão é o cliente quem está no comando, suas células absorvendo a quantidade de energia necessária para  trazer mente/corpo de volta à homeostase. Tudo isso acontece além da mente consciente – o cliente não precisa esforçar-se para absorver a energia vital. Isso acontece independentemente de sistema, de crença,  estado emocional ou preferência religiosa. A inteligência interior do corpo orquestra toda a sessão de acordo com a inteligência criativa do universo (...) caracterizamos o processo do Reiki como sendo as células do corpo puxando a força universal de vida.”

A referência à questão de crença é muito importante, pois, muitos acham que a cura pelo Reiki se dá em face  de questão psicológica do paciente ou gerada por sua fé. Isso não é verdade, embora os aspectos psicológicos  e fé ajudem em tudo, como demonstrado em pesquisa científica realizada com animais, (os quais,   evidentemente, não possuem crença ou fé), conforme publicação na revista Galileu em 2010 e referenciada no  artigo “Reiki e as pesquisas científicas”. Na matéria publicada na revista Galileu, foram reproduzidos os  resultados obtidos pelo psicobiólogo Ricardo Monezi, que é pesquisador de medicina comportamental da  Universidade Federal de São Paulo, em face de tratamento com o Reiki em camundongos acometidos de  câncer. No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O  grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um  par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional [Reiki] sempre  pelas mãos da mesma pessoa. Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta  imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos  animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade  de reconhecer e destruir as células cancerígenas. Como visto na experiência acima mencionada, os  profissionais da área médica e as seguradoras de planos de saúde (como enfocado acima) estão percebendo  que as terapias alternativas potencializam a possibilidade de cura e antecipam as altas nos hospitais, sendoum tratamento auxiliar não dispendioso, requerendo, que no caso do Reiki, apenas a imposição das mãos doreikiano.


Sabemos que o custo com os gastos são sempre algo importante no tempo de forte escassez financeira,  mesmo para países desenvolvidos, especialmente no que tange à saúde, cuja internação tem ficado cada vez  mais cara, até mesmo para as grandes seguradoras com atuação no ramo da saúde. Assim, com essa linha de  pensamento, as autoras do livro em foco, observam que o Reiki se constitui “numa excelente solução para  manter a alta qualidade de assistência médica a um custo mínimo.” As mestras e autoras do livro informam

que os enfermeiros sintonizados no Reiki, e que puseram em prática os ensinamentos do Reiki durante os

seus atendimentos hospitalares, observaram as seguintes mudanças nos pacientes internados:


- Os pacientes ficam corados (isto é, aumenta a circulação); - Mãos e pés se aquecem;

- Dormem calmamente e por períodos mais longos; - Ocorre relaxamento;

- É necessário menos tempo para acalmar os pacientes depois de um evento estressante;

- Os pacientes têm uma atitude mais positiva;

- Ficam mais cooperativos;

- Relatam diminuição de dor.


No Brasil, segundo matéria publicada na revista Veja, de setembro/2011, no hospital Sírio-Libanês existe um departamento de Cuidados Integrativos, cuja coordenação é realizada por um mestre de Reiki o qual lidera uma equipe multidisciplinar para aplicar técnicas ligadas a terapias alternativas. Algo semelhante está sendo realizado no hospital Albert Einstein, evidenciando de como está ocorrendo a integração entre medicina tradicional e terapias alternativas, ou, integrativas tal como foi denominada pela OMS. Segundo ainda a matéria da Veja, nos Estados Unidos o médico Brian Bernan fundou o Centro de Medicina Integrativa da Universidade de Maryland, tornando-se a primeira instituição de ensino dos EUA a ministrar técnicas de  erapias alternativas.


Este centro de ensino americano é considerado como sendo instituição de pesquisa de excelência,
compondo-se de 12 professores e mais de 60 alunos, com atendimento a mais 10 mil pessoas e grande fila de espera. Em resposta à questão sobre o ceticismo que ainda existe entre muitas pessoas e de profissionais da área médica tradicional, o médico Brian respondeu, conforme consta da mesma matéria da Veja, o seguinte:
Desde a criação do nosso centro, há vinte anos, observo mais e a mais médicos e acadêmicos deixando o   eticismo de lado. Isso só foi possível porque hoje, graças aos avanços da ciência conseguimos reunir evidências de que algumas dessas terapias realmente funcionam. No centro de medicina integrativa, dispomos de um banco de dados que reúne 40.000 estudos em andamento sobre o assunto. Na década de 90, eles não passavam de 1.000. Há que considerar também que a medicina convencional não oferece respostas  para todos os males.


Especificamente sobre o Reiki, Brian Bernan fez referência ao falar do stress, (doença da atualidade que vem gerando tantas outras em termos somáticos). Diz o médico: “As doenças estão mudando. Males como pneumonia têm causa simples – no caso, uma infecção -, mas várias das doenças da modernidade, como obesidade e diabetes, são crônicas e envolvem uma série de riscos e mecanismo fisiopatológicos. O stress, por exemplo, é um grande problema nos dias que correm e está, na maioria das vezes, na raiz da depressão e dos distúrbios cardiovasculares. Ainda não se inventou uma pílula 
contra o stress, mas ferramentas como acupuntura, o Reiki, ou meditação conseguem aliviar o sofrimentodos pacientes.”

Sobre a utilização da medicina tradicional e das terapias alternativas, o médico Brian Bernan, respondeu: “Eu acredito em uma abordagem integrada. O objetivo é sempre usar melhor da medicina convencional e omelhor da medicina complementar em defesa do doente.”

E para quem se põe contra a associação dos dois tipos de tratamento, convencional e alternativo? A essa questão, respondeu Brian dizendo quem assim se posiciona: “É um comportamento inútil. Se alguém tem a perder com isso, esse alguém é o paciente. É preciso pôr o doente, e não a doença, no centro da discussão e perguntar: qual é o melhor tratamento possível para essa pessoa? Frequentemente, a combinação entre a    abordagem convencional e as terapias complementares é a melhor saída.” Recentemente, acompanhando a minha mãe operada em face de fratura no fêmur, apliquei muito Reiki enquanto ela esteve internada e pude ver a sua rápida recuperação, ainda que esteja com 92 anos, sempre relaxando e dormindo ao receber Reiki.

Um dia, a sua pressão arterial subiu e gerou náusea. Enquanto a enfermeira foi verificar com o médico qual a medicação a ser aplicada, já que não havia indicação medicamentosa para pressão arterial, pois minha mãe não tem quadro de pressão alta, eu apliquei um símbolo do Reiki Karuna e logo o enjoo passou e minha mãe adormeceu. Quando a enfermeira retornou (relativamente em tempo curto), eu solicitei que fosse medida

novamente a pressão arterial, e para surpresa da enfermeira, a pressão de minha mãe estava normal, 12 por 8  ão houve, então, necessidade de remédio para pressão enquanto ela esteve internada).
No livro em destaque, são narrados vários casos de curas e antecipação de curas ocorridas nos hospitais norte-americanos em face da atuação com o Reiki, seja por reikiano que não é profissional da área médica, como também por médicos e enfermeiros que se tornaram reikianos e passaram a se utilizar dessa energia para ajudar no processo de cura de seus pacientes. Além disso, os médicos passaram a ficar mais energizados e a intuição potencializada ajudando a descobrir causas das doenças e a melhor forma de atuar com o tratamento convencional.


E o que tem acontecido ainda de especial nesse processo de atuação do Reiki nos hospitais tem sido a
ocorrência de maior segurança sentida pelos pacientes e igualmente felizes por receberem o toque reikiano (de médicos e de enfermeiros) durante o tempo de internação. Esse toque é efetivamente mágico, ainda que natural e plenamente renovador por contemplar a singular e maravilhosa energia curadora do Reiki e proporcionar o afago humano tão carente nas relações de profissionais da área médica com os seus pacientes.   sucesso do Reiki em todos os lugares, e especialmente nos hospitais, ganhará ainda mais destaque e comprovação neste tempo de mudança que vem acontecendo no planeta para uma nova era de energia espiritualmente elevada que vem, gradativamente, sendo implantada.