Holístico(Paradigma): tendência atual de abordagem em diversas
áreas do saber, onde a visão de totalidade, de síntese e de
interconexão entre todos os itens se sobrepõe à análise e
“dissecação” das “partes”. Exemplos: Terapia Holística,
Empresariado Holístico (meio ambiente, qualidade de vida do
empregador e do funcionário, lucro, tudo é tido como
interdependente e igualmente importante), Educação Holística (as
matérias são estudadas interconectadas entre si).
Holografia/Holograma: tipo de fotografia especial baseada na luz
coerente (laser), inventada por Dennis Gabor (ganhador do Prêmio
Nobel). A placa holográfica aparenta ser um padrão incoerente de
ondas; entretanto, quando iluminada por um laser adequado,
surge como que pairando sobre ela, uma imagem tridimensional do
objeto holografado, na qual qualquer “pedaço” do holograma,
quando iluminado, é capaz de reproduzir toda a imagem, embora
com menos detalhes do que se obteria com o holograma inteiro. A
holografia possibilita armazenar uma quantidade extrema de
informações, com riqueza tridimensional. Metaforicamente,
podemos dizer que fazemos parte de e que somos um Holograma*
Universal, onde tudo está intimamente ligado entre si, nada
ocorrendo ao acaso. Microcosmos que somos, nossas energias
formam um holograma* onde toda e qualquer informação
psíquica/física se encontra acessível em qualquer parte de nosso
ser. Este conceito de inter-relação entre todas as coisas vem
revolucionando diversos campos do saber humano, criando o
chamado paradigma Holístico.
Terapeuta Holístico: atua como um catalizador da tendência natural
ao auto-equilíbrio do cliente, facilitando-a por meio de técnicas
naturalistas, podendo, inclusive, fazer uso de instrumentos e
equipamentos não agressivos, além de produtos cuja
comercialização seja livre, bem como orientar seus clientes através
de aconselhamento profissional. O trabalho é realizado sempre sob
o paradigma holístico, ou seja, o cliente é abordado sob todos os
seus aspectos e, nesta área, não é comum a existência de
“especialistas”, pois o correto é que o Terapeuta Holístico* faça uso
da somatória das mais diversas técnicas, pois cada caso é
considerado único e devemos ter à disposição os mais variados
métodos, para poder-se optar por aqueles com os quais o cliente
tenha afinidade.
Glossário de Terapias Holísticas
Neste anexo, sempre que possível, evitamos o linguajar técnico,
dando preferência a expressões simples e diretas. A seqüência
está em ordem alfabética.
Aconselhamento: processo interativo, caracterizado por uma
relação única entre Terapeuta* e cliente, levando este ao
autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais
comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou
preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser
bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas), além de
conhecimento e habilidade para tomada de decisão. O
Aconselhamento é parte integrante do trabalho de todo verdadeiro
Terapeuta, independentemente de quais outros métodos adote.
Acupuntura: técnica milenar que se utiliza de estímulos em pontos
do corpo capazes de despertar recursos de harmonização
psicofísica. Tradicionalmente são aplicadas agulhas para a
estimulação, mas hoje em dia estão sendo substituídas por
estímulos luminosos (Cromopuntura* e Laserterapia*) ou sonoros
(Audiopuntura*) nos pontos. Ver, também, Auriculoterapia.
Alimentoterapia: o uso selecionado de alimentos ou da combinação
correta destes como remédios para os mais diversos desequilíbrios
e para a manutenção da saúde.
Antroposófica(Terapia/Medicina Antroposófica): embasada nas
teorias do místico Rudolf Steiner, faz uso de Homeopatia,
Fitoterapia, Massagem* e outras técnicas.
Aromaterapia: uma variante da Fitoterapia, onde princípios ativos
das plantas chamados óleos essenciais são usados como remédios
e estímulos para despertar nossos recursos interiores, sendo isto
feito por meio da inalação de seus aromas ou por aplicação por
óleos de Massagem. Mais raramente, é utilizado, também, via oral.
Arquétipo: são padrões ou motivos universais que emanam do
Inconsciente Coletivo (ou, como preferia Jung, Psique Objetiva),
que foram incorporados por experiências reiteradas, coletivas e
significativas da humanidade. Irrepresentáveis em si mesmos,
contatamos seus efeitos quando se manifestam na consciência
como imagens e idéias arquetípicas, ou seja, os Símbolos* (melhor
expressão possível para algo essencialmente desconhecido).
Arquétipo e Símbolo* são opostos complementares. O primeiro
representa o passado, o herdado, o coletivo, aquilo que é a
Verdadeira Realidade, a qual não pode ser contatada diretamente
pelo nosso racional, mas apenas indiretamente, pelos seus efeitos.
O segundo, constitui a cultura, o adquirido, o individual e se
manifestam na realidade relativa de nosso conhecimento e
consciência. Assim sendo, os arquétipos representam a dinâmica
de nosso inconsciente e os símbolos, são as referências de nossa
consciência. As estruturas arquetípicas podem ser comparadas ao
eixo, ao “molde-informação” de um cristal: este, ao formar-se,
obedece a um padrão de forma pré-determinado por um eixo axial,
o qual não possui, entretanto, existência própria, sendo, pois, pura
forma. Mesmo assim, ele pré-determina a estrutura geométrica do
cristal, não impedindo, porém que surjam particularidades que os
diferenciem uns dos outros. Igualmente, as estruturas arquetípicas
são pura forma, que dão estrutura aos símbolos. O arquétipo não
é, necessariamente, um resíduo de experiências realmente
acontecidas, sendo mais um desejo, que como tal, busca
realizar-se e repetir-se. Por exemplo, não que alguma vez haja
existido um “Ancião Sábio”, que a tudo conhecia. O que sempre
houve foi o desejo universal no homem de que ele existisse… O
universo dos arquétipos é nosso passado vivo e nosso futuro
possível, coordenadores de nossas energias, moldes
comportamentais aos quais recorremos e incorporamos
inconscientemente ou não, atraídos que somos pela ressonância
entre nossa situação e a que eles representam.
Artes divinatórias: métodos populares de adivinhação, tais como
Astrologia, Numerologia, Tarot, I Ching, Búzios, Runas e similares,
podem ser utilizados terapeuticamente como auxiliar na avaliação
do quadro do cliente, ou como forma de estimular-lhe a intuição e o
pensamento não-linear.
Arteterapia: uso de técnicas artísticas como pintura, dança, música,
teatro, dentre outras, como método terapêutico capaz de promover
saúde, criatividade e todo o potencial interior.
Artes marciais: disciplinas como Kung-Fu, Judô, Karatê,
Tae-kon-do, Tai-chi-chuan, Capoeira, dentre outras, as quais aliam
princípios filosóficos a técnicas respiratórias e movimentos
específicos, capazes de promover o equilíbrio psicofísico.
Auriculoterapia: tida como uma variante da Acupuntura* onde os
estímulos são aplicados em pontos na orelha, na verdade é uma
ciência mais próxima da Reflexologia. Muito popular devido ao seu
alto grau de eficiência e segurança, possui variantes como a
Calatonia Auricular* onde a meta é o despertar maior da
autoconsciência.
Ayurveda: ver Indiana* (Terapia/Medicina Indiana).
Biodança: ver Arteterapia* e Corporal* (Terapia* Corporal).
Bioenergética: Terapia* neo-reichiana desenvolvida por Alexander
Lowen. Ver: Corporal* (Terapia* Corporal), Massagem* e
Reichiana* (Terapia* Reichiana).
Biorressonância: ver Ressonância Biofotônica.
Calatonia: técnica especial de toques manuais sutis, geralmente
nos pés ou nas mãos, que visa não somente uma relaxação
psico-física, como, também, o despertar de material psíquico
inconsciente para ser trabalhado em Terapia.
Calatonia Auricular: técnica que associa os benefícios e recursos
da Auriculoterapia* com os da Calatonia.
Chacras: centros receptores/emissores de energia segundo
diversas correntes de pensamento, em especial, as de origem
indiana. Os místicos observam no ser humano os chamados
“corpos sutis”, que seriam como que campos de energia à nossa
volta, geralmente descritos como em número de sete (pelos
antigos hindus) ou cinco (na China milenar), ou mesmo um só (o
famoso “perispírito” das teorias clássicas Kardecistas, ou o Corpo
Bioplasmático da Parapsicologia), sobrepostos e
interpenetrando-se mutuamente, os quais atuam como um prisma,
decompondo a luz solar nas cores do arco-íris, que seriam, assim,
absorvidas, cada cor por um determinado “corpo sutil”, com a
finalidade de suprir nosso ser de energias, que por sua vez seriam
utilizadas na manutenção de nossa saúde. A absorção é feita por
meio de incontáveis centros receptores/emissores de energia
distribuídos por todo o corpo, os “chacras”, sendo que cada cultura
valorizou diferentemente este aspecto: nas correntes hindus,
mesmo sabendo serem infinitos estes centros energéticos, são
destacados sete emissores/receptores, cada qual correspondendo
a um determinado corpo sutil. Os chineses, por sua vez,
valorizaram cinco “chacras”, mas deram destaque predominante a
determinados “pontos” chaves de entrada e saída de energia, que
hoje chamamos de “pontos de Acupuntura” , espécies de “mini
chacras” que interligam infinitos “caminhos” de energia vital que se
irradiam por todo o corpo.
Chinesa (Terapia/Medicina Chinesa): somatória de técnicas
originárias da China, tais como Acupuntura, Massagem,
Moxabustão, Fitoterapia* e Artes Marciais, dentre as mais usadas.
Chi-kung: técnica respiratória e movimentos específicos, capazes
de promover o equilíbrio psico-físico, geralmente associada à
prática do Tai-chi-chuan.
Cinco Movimentos Chineses: Toda a terapêutica chinesa baseia-se
nos mesmos princípios do Taoismo e do I Ching e o conhecimento
destes torna-se indispensável para que se compreenda as regras
da acupuntura, da fitoterapia e de outras tantas técnicas, orientais
ou não.
O Tao não pode ser definido, só podendo ser compreendido
através de percepção direta, pois está além do alcance do racional.
Tudo o que for escrito sobre ele não é o Tao verdadeiro, mas,
mesmo assim, torna-se necessário a tentativa frustrada de
explicá-lo… O termo apareceu primeiramente em Tao Te King (O
Livro do Tao e Sua Virtude), de Lao Tsé: “… o Tao é Todo em tudo.
Princípio e fim de toda a existência, está em nós, assim como
estamos nele… olhando, não é visto: é nomeado o Invisível;
escutando, não é ouvido: é nomeado o Inaudível; tocando, não é
sentido: é nomeado o Impalpável… pode-se dizer que é Forma
sem forma; Figura sem figura. é o Indeterminado. Indo ao seu
encontro, não se vê sua face; seguindo-o, não se vêem suas
costas… o Tao é eterno, não tem nome…” .
Por ser “Todo em tudo”, o Tao é indivisível e seu movimento é que
nos ilude de que existem objetos separados e distintos uns dos
outros. Compreendendo o movimento do Tao, os sábios
distinguiram duas categorias básicas a que denominaram Yin e
Yang, movimentos opostos, mas que não existem um sem o outro
e mais ainda: um nasce do outro e o outro do um, em eterna
mutação. Originariamente, o termo Yin designava o lado escuro da
montanha e Yang, o lado iluminado pelo sol; conforme este se
desloca, gradativamente, o lado escuro se ilumina, e o claro,
enegrece, ou seja, Yang se transforma em Yin e Yin em Yang,
mostrando a relatividade destas palavras. Desse modo, nada é só
Yin ou só Yang, a não ser quando comparados entre si. Por
exemplo: o positivo é Yin e Yang e o negativo, também é Yin e
Yang; entretanto, quando comparados entre si, podemos dizer que
o positivo é Yang, e o negativo é Yin, relativamente… Observem o
símbolo do Tao: cada lado vai crescendo e quando atinge o seu
auge, dá nascimento ao seu oposto, o qual, igualmente cresce e
ao atingir o seu auge, também dá nascimento ao seu contrário. Na
Natureza, tudo obedece a este ciclo, ficando muito claro se
observarmos o dia e a noite: à zero hora, inicia-se o clarear, com o
sol atingindo o pico às 12:00 horas, começando então a anoitecer,
com a escuridão máxima às 24:00 horas, quando então, recomeça
a clarear e assim, infinitamente. Ou seja, dia e noite, que na visão
ocidental são opostos, para o Taoismo, além de não poderem
existir um sem o outro, ainda um se transforma no outro. Masculino
não existe sem o feminino e um se transforma no outro e
vice-versa, o bem não existe sem o mal, um se transforma no outro
e o outro no um… A Física chegou à mesma conclusão: energia e
matéria, antes opostos irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são
vistos como não existentes isoladamente e transformando-se uma
na outra. O mesmo se deu com a teoria que levou Niels Bohr a
ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus conceitos de
complementaridade, considerando tanto a representação como
partícula, quanto como onda (dois “opostos”), duas descrições
complementares da mesma realidade, sendo cada uma delas
parcialmente correta e ambas necessárias para se obter uma
descrição integral da realidade atômica. Tanto ele sabia da
verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de
armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a
inscrição: “Os Opostos São Complementares”.
Em suma, tudo pode ser resumido a movimentos do Tao: Yin e
Yang. Entretanto, esta simplificação quase que absoluta da
realidade precisou ser mais elaborada, para facilitar o trato com a
multiplicidade aparente das coisas, surgindo, assim, variados
“tipos” de Yin-Yang: um, cujo movimento é ascendente, ganhou o
nome de Fogo (as chamas sempre “sobem”), outro, descendente,
ao qual chamou-se água (os líquidos dirigem-se normalmente para
baixo), ainda outro, centrífugo (de expansão, do centro para a
periferia), denominou-se Madeira (as plantas crescem,
expandem-se…), já um movimento centrípeto (de contração, da
periferia para o centro), é Metal ou Rocha (ambos são “densos”,
contraídos…) e, por último, um equilíbrio de direções, a Terra
(sólida, estável, “equilibrada”); são os chamados Cinco
Movimentos, em geral, traduzidos erroneamente como “cinco
elementos” – se conhecessem o Tao, saberiam que ele é
indivisível, não podendo, pois, ter “elementos” (partes isoladas)…
Classificando-se todas as “coisas” nestes cinco símbolos, podemos
inter-relacioná-las de um modo bastante dinâmico e preciso. Por
exemplo: tudo o que é ascendente ou lembre “fogo”, classifica-se
como tal – meridianos do Coração, Intestino Delgado, Circulação e
Sexo, Triplo Aquecedor (com seus respectivos horários de “pico”
energético), excitação (muito “fogo”), apatia (pouco “fogo”), o
vermelho (cor de fogo), o sabor amargo, o cheiro de queimado,
calor, verão, a direção Sul, a nota musical Lá, o tato, etc. A mesma
coisa se dá com os outros Movimentos. Várias conexões ligam-nos
entre si, das quais se destacam as Lei da Geração, ou “Mãe e
Filho” (da água nasce a Madeira, ou seja, a primeira é “mãe” da
segunda, a Madeira alimenta o Fogo, que gera a Terra (cinzas), de
onde nasce o Metal ou Rocha, da qual se extrai a água (o metal
pode se liqüefazer ou da rocha brotar uma fonte de água) e a Lei
da Dominância ou “Dominante e Dominado” – a água domina o
Fogo, pois o apaga, este derrete o Metal, que corta a Madeira (ou,
ainda: na Rocha, não nascem as plantas), esta consome a Terra, a
qual, por sua vez, absorve a água…
Graças a estas relações, muitas hipóteses terapêuticas podem ser
traçadas. Exemplos: conforme a hora em que os sintomas se
manifestam com mais intensidade, já se sabe qual Movimento está
desequilibrado (se passar mal entre 05 e 07 horas – horário do
meridiano do Pulmão, deve haver um desequilíbrio energético
Metal); a atração ou repulsão demasiada por um sabor, cor, nota
musical, estação do ano, etc., já designa uma desarmonia no
respectivo Movimento (a recusa ou, ao contrário, desejo de doce,
pode significar problema de Terra; adorar o azul, ou o preto,
distúrbio água, e assim por diante). Como no Taoismo, físico,
psíquico e Cosmos formam uma unidade, leva-nos à suposição de
quais seriam as emoções por trás de cada sintoma (se alguém tem
desequilíbrios água, tais como: queda de cabelo, ciatalgia,
ossatura, etc., é porque suas questões íntimas relacionadas ou
com o medo, ou com a força, ou com a libido, não estão totalmente
resolvidas). Aliás, quanto mais inconscientes tentamos manter uma
emoção, mais ela somatiza… A Lei da Geração, por sua vez, nos
mostra como a “Mãe” pode passar um desequilíbrio para o “Filho”,
ou vice-versa ( um problema de Pulmão pode prejudicar o seu
“Filho”, o Rim); pela Lei da Dominância, o “Dominante” pode
agredir o “Dominado” ( o Pulmão pode agredir o Fígado – Metal
“domina” a Madeira). Quanto, às emoções: do medo ou da força
(água), nasce a raiva ou a extroversão (Madeira), que dão origem à
excitação ou apatia (Fogo), que levam à reflexão, ou às dúvidas, ou
à insatisfação (Terra), gerando tristeza, introversão ou alegria
serena (Metal), as quais fecham o circuito da Lei da Geração,
sendo “mães” das emoções água; pela Lei da Dominância, o medo
ou a força (água) podem “apagar” a excitação e apatia (Fogo), as
quais “derretem” a tristeza e a alegria serena (Metal), que “cortam”
a extroversão e a raiva (Madeira), que consomem as vidas, a
insatisfação e a reflexão (Terra), que “absorvem” as emoções água,
fechando, assim, o pentagrama…
A observação do sentido, da direção dos Movimentos nos conduz à
terapêutica. Exemplos: alguém com tensões musculares
(insuficiência de movimento de expansão, Madeira) pode ser
tratado por estímulos Terra, cuja estabilidade e neutralidade
acalmariam o seu “Dominante” (Madeira). Assim sendo, usaríamos
ou o sabor doce (ervas ou alimentos), ou a cor amarela
(cromoterapia), ou o perfume adocicado (aromaterapia), ou a nota
Mi (musicoterapia), ou os pontos de acupuntura ‘Terra”, etc., mas
não usaríamos estímulos Metal, pois o seu sentido é de contração,
o que pioraria os sintomas. Para caso de raiva (Madeira, movimento
expansivo), ou outro, de tristeza (Metal, movimento de
interiorização), poderiam ser trabalhados com alguns tipos de
estímulos Fogo (ele consumiria a sua “Mãe” – a Madeira e
“derreteria” o seu “Dominado” – o Metal, equilibrando a situação,
levando-os para “cima”).Obviamente, a prática é muito mais
complexa do que o pouco que foi passado neste texto, mas a
observação atenta do mapa dos Cinco Movimentos pode levá-lo a
ter explicações para várias situações físicas e psíquicas,
comprovando a eficácia e a beleza desta que foi a primeira
abordagem psicossomática de que se tem notícia…
Cinesiologia: teste pelo toque da resistência de músculos
específicos perante o contato com diversos estímulos, tais como
alimentos, cores, ervas, etc., para a avaliação das condições
psicofisicoenergéticas e a seleção do método ideal para
tratamento.
Corporal(Leitura Corporal): método de avaliação onde a
interpretação do formato corpóreo ou de seus gestos, posturas e
movimentos é capaz de expressar sua história de vida ou, até,
mesmo, seus próprios sentimentos e pensamentos.
Corporal(Terapia Corporal): uso de técnicas de Massagem,
respiração, posturas e movimentos específicos, obtendo uma
reestruturação corporal e, a partir daí, a conscientização e
desbloqueio de conteúdos psíquicos traumáticos, a serem
trabalhados verbalmente.
Cristaloterapia: aplicações de cristais e pedras em centros
energéticos específicos, buscando a harmonização global. As
pedras são selecionadas, de modo geral, segundo as suas cores,
às quais atribuem-se propriedades, ou, ainda, de acordo com sua
composição química, na chamada Litoterapia.
Cromopuntura: variação da Cromoterapia, com a aplicação de
luzes coloridas ou laser em pontos de Acupuntura, em substituição
às agulhas.
Cromoterapia: uso de cores adequadas como estímulos para a
harmonização, sob as mais diversas formas, dentre elas,
mentalização, pintura ambiente, roupas, alimentos, cristais e
pedras coloridas, águas sobre a influência da cor dos vasilhames,
além das conhecidas lâmpadas coloridas, hoje em dia, substituídas
por fibras óticas especiais, para “banhar” com cores o corpo todo
ou a região problemática, havendo uma tendência atual a
aplicar-se em regiões energéticas chaves chamadas de “Chacras”*
ou em pontos de Acupuntura* (Cromopuntura*).
Cura prãnica: equilíbrio energético feito por meio de imposição das
mãos.
Dança do Ventre: ver Arteterapia* e Corporal* (Terapia* Corporal).
Do-In: ver Massagem.
Estética Integral: técnica onde além dos recursos esteticistas
convencionais, o profissional faz uso de métodos naturalistas, tais
como Acupuntura* (e variações), Fitoterapia, Massagem,
Cromoterapia, Ressonância Biofotônica, além de Aconselhamento,
despertando, assim, a beleza interior e exterior.
Fitoterapia: uso das ervas medicinais sob diversas formas, tais
como chás, banhos, compressas, óleos, extratos, inalações, etc.,
visando não só despertar a capacidade de autocura, como,
também, suprir a necessidade de certas substâncias e energias
sutis que atuarão como princípios ativos para a harmonização
psicofísica.
Floral(Terapia Floral): padrões de energias sutis extraídas de flores
especiais, gravadas e conservadas numa mistura líquida de água e
conhaque (às vezes, vinagre), sendo cada essência indicada para
harmonizar um tipo de emoção específica, tais como medo,
angústia, tristeza, etc. Não é nem homeopatia, nem alopatia,
constituindo-se, pois, num sistema à parte.
Hidroterapia: uso de banhos e imersões com recursos que variam
entre duchas, hidromassagem, temperaturas específicas, solução
de ervas e sais, além da Cromoterapia, a qual colorifica a água.
Hipnose: ver Vivências.
Holística(Terapia* Holística): o cliente é abordado integralmente, ou
seja, em seus aspectos físicos, psíquicos, ambientais e cósmicos e,
para tanto, faz-se uso de uma somatória de Aconselhamento* e
Vivências* com técnicas de intervenção corpórea, tais como
Massagem* , Terapia* Corporal (Corporal*), Acupuntura* e
derivadas (Auriculoterapia, Cromopuntura, etc.), dentre outras.
Definição oficial, outorgada pelo Conselho Federal de Terapia
Holística: Terapia Holística é uma proposta predominantemente
preventiva, onde o que se busca é o equilíbrio
corpóreo/psíquico/social por meio de estímulos os mais naturais
possíveis para que sejam despertos os próprios recursos do
cliente, almejando a auto-harmonização pela ampliação da
consciência.. As funções do Terapeuta Holístico, que podem ser
realizadas em consultórios particulares, clínicas em geral, serviços
públicos, empresas e, inclusive, a domicílio, consistem em: I –
proceder ao estudo e à análise do cliente, realizados sempre sob o
paradigma holístico, a fim de promover a otimização da qualidade
de vida, estabelecendo um processo interativo com seu cliente,
levando-o ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas,
sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade
e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de
ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das
oportunidades e minimização das condições adversas), além de
conhecimento e habilidade para tomada de decisões; II – Avalia os
desequilíbrios energéticos, suas predisposições e possíveis
conseqüências; III – promover a catalização da tendência natural
ao auto-equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória de
terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo de transmutar
a desarmonia em autoconhecimento, podendo, inclusive, fazer uso
de instrumentos e equipamentos não agressivos, além de produtos
cuja comercialização seja livre; IV – orientar seus clientes através
de aconselhamento profissional; V – promover a otimização da
qualidade de vida e a maximização do potencial de cada cliente; VI
– exercer o magistério nas disciplinas de formação profissional.
I Ching: livro milenar da sabedoria chinesa que procura retratar 64
situações arquetípicas* da vida, suas combinações e como otimizar
a passagem por elas. Muito usado como forma de Meditação,
autoconhecimento e Arte Divinatória.
Indiana(Terapia/Medicina Indiana): faz uso de Alimentoterapia,
Yoga, Fitoterapia, Cristaloterapia, Aromaterapia, Massagem, dentre
as principais técnicas.
Insight: termo utilizado na terapia junguiana e transpessoal –
“lampejos” repentinos de uma consciência maior (quer seja sob a
forma de lembranças ou de imagens simbólicas a serem
decifradas) que possibilita apreender na forma de síntese uma
série de fatores até então não compreendidos.
Iridologia: técnica de diagnóstico e avaliação por meio da análise
da íris, normalmente registrada por fotografia ou por computador. A
partir daí, seleciona-se qual o melhor método terapêutico, tais
como Alimentoterapia, Fitoterapia, etc., observando-se os
progressos por meio de periódicas análises iridológicas.
Jim Shin Jyutsu: técnica originada da tradição oral japonesa cuja
proposta é proporcionar autoconhecimento, revitalização e
harmonização por meio de toques sutis com as pontas dos dedos
em pontos específicos do corpo.
Jung, C. G.: médico psiquiatra, discípulo dissidente de Freud,
contribuiu de forma admirável à psicoterapia desenvolvendo as
teorias da Sincronicidade* e do Inconsciente Coletivo, dentre
outras.
Laserterapia: estímulos luminosos via laser (tipo especial de luz,
monocromática e de grande coerência), quer como Cromoterapia,
quer como um substituto às agulhas de Acupuntura*
(Cromopuntura*).
Litoterapia: ver Cristaloterapia.
Lowen, Alexander: discípulo de Reich, desenvolveu a Terapia
Corporal* denominada Bioenergética.
Magnetoterapia: uso de imãs como estímulo terapêutico para os
mais variados males, quer aplicado em regiões inteiras ou em
substituição às agulhas de Acupuntura.
Mantras: sons especiais utilizados em diversas correntes
espiritualistas, cuja entoação leva o praticante a contatar com
diversas qualidades universais, despertando-as em si mesmo.
Massagem, Massoterapia: toques aplicados pelo corpo obtendo
relaxação, equilíbrio energético e, até mesmo, o aflorar de material
psíquico reprimido. Existem incontáveis técnicas, sendo as mais
conhecidas o Tui-Na, o Shiatsu e o Do-In. Ver, também, Calatonia*
e Corporal* (Terapia* Corporal).
Meditação: ver Relaxamento.
Meridianos(de Acupuntura*): são canais puramente
eletromagnéticos, sem limitações materiais ( embora, algumas
vezes, coincidam com a musculatura ), pelos quais se transmitem
sinais eletromagnéticos, como os biofótons e também partículas
materiais. No campo holográfico de ondas biofotônicas, os
meridianos são uma espécie de condutores privilegiados, “trilhas”
por meio das quais as informações conseguem ser veiculadas da
melhor maneira possível. Nessa rede eletromagnética
tridimensional estendida por todo o organismo, os chamados
“pontos” de Acupuntura* são como que “nós”, através dos quais,
qualquer sinal é levado para todos os seus cantos. Nos meridianos
( canais energéticos ) e seus pontos de intervenção, a informação
do todo se encontra estocada e acessível em qualquer um dos
“pontos”, isoladamente. Assim sendo, quando estimulado, um
“ponto” reage sustentado por todos os outros, estando
permanentemente interligados, possibilitando, assim, a restauração
da saúde de forma global.
Mitologia pessoal: por meio de rituais, sonhos e exercícios de
imaginação, esta técnica leva o cliente a descobrir sua história
pessoal, libertando-o dos mitos da infância e da sociedade que, até
então, inconscientemente influenciavam seus padrões pessoais.
Ver, também, Vivências.
Moxabustão: semelhante à Acupuntura, só que os pontos são
estimulados pelo calor desprendido da queima da erva chamada
Artemísia, geralmente sob a forma de bastões ou de pequenos
cones.
Musicoterapia: uso da música e dos sons para a harmonização,
obtendo-se tanto efeitos físicos, quanto psíquicos. Os trabalhos
podem ser individuais ou em grupo.
Naturoterapia / Naturopatia: somatória de técnicas, dentre as quais,
as mais comuns são: Alimentoterapia, Fitoterapia, Massagem,
Iridologia, Acupuntura, Auriculoterapia, etc., buscando-se sempre
trabalhar com os métodos mais naturais possíveis.
Nei Ching: milenar tratado terapêutico chinês que contém toda a
base teórica/filosófica de diversas técnicas de tratamento, tais
como Acupuntura, Moxabustão, Massoterapia, Fitoterapia, análise
de sonhos, dentre outras.
Neurolingüística: tecnologia humana que leva o cliente a
reconhecer e otimizar seus processos mentais, promovendo
mudanças rápidas no quadro terapêutico.
Oligoterapia: complementação e variação da Alimentoterapia* e da
Fitoterapia, que faz uso dos Oligoelementos (minerais, tais como:
zinco, cobre, etc.), especialmente preparados para absorção
Ortomolecular(Terapia/Medicina Ortomolecular): uma nova versão
da Naturopatia* que faz uso de produtos industrializados, tais
como vitaminas e oligoelementos para manter ou restaurar a
saúde.
Parapsicologia: linha terapêutica que trabalha especificamente os
chamados fenômenos paranormais, tais como, desdobramento
consciente (“viagem astral”), regressão a vidas passadas,
“poltergeist”, possessão e similares.
Pulsologia: diagnose por meio da pulsação das condições
psico-fisico-energéticas, comumente usada na Acupuntura*
(pulsologia chinesa), na Auriculoterapia* e na Ressonância
Biofotônica* (V.A.S.* – Sinal Autônomo Vascular), sendo que nesta
última, verifica-se, também, as reações do pulso perante o contato
com diversos estímulos, tais como alimentos, cores, ervas, etc.,
para uma melhor avaliação e para a seleção do método ideal para
tratamento.
Quiropatia: manipulação da coluna via toques rápidos e precisos,
obtendo-se, assim, não só a melhoria local, como dos mais
variados distúrbios, em especial, os de caráter físico.
Radiestesia: técnica de diagnóstico paranormal, onde se utiliza de
instrumentos tais como um pêndulo e suas variantes para
amplificar os movimentos inconscientes do profissional perante
perguntas, regiões do corpo examinado ou, até mesmo, à
distância, por fotos, objetos ou mapa de um local. Pela
interpretação do movimento do instrumento, avalia-se os
desequilíbrios energéticos do cliente ou do local, os quais serão
harmonizados pelas mais variadas técnicas, dentre as quais,
“passes magnéticos”, Cromoterapia* e Radiônica.
Radiônica: utiliza-se da energia das formas, tais como pirâmides,
cristais, “pilhas” feitas pela sobreposição de diversos materiais
(madeiras, metais, etc.), visando o equilíbrio energético do cliente
ou local.
Reflexologia: diagnose e tratamento onde o corpo está em seus
mínimos detalhes representada numa zona específica de uma de
suas partes, como por exemplo, nos pés, nas mãos e nas orelhas,
sendo o trabalho feita por meio Massagem* ou da aplicação de
estímulos, tais como agulhas, imãs e cores.
Regressão: ver Vivências* e Parapsicologia.
Reich, Wilheim: psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, verificou
que o inconsciente é corporal e que cada tipo de trauma é
“gravado” na musculatura de partes específicas do corpo, criando
“couraças musculares do caracter”, causadas pelo mal fluxo dos
biofótons, por ele chamados de “orgone”.
Reichiana (Terapia* Reichiana): desenvolvida por Wilhelm Reich,
onde a intervenção corporal via toque é um dos principais fatores
catalisadores do aflorar do material psíquico inconsciente, o qual
será trabalhado verbalmente na Terapia.
Reiki: equilíbrio energético feito por meio de imposição das mãos.
Magnified healing: Cura magnificada.
Relaxamento: vários métodos são utilizados para a obtenção de
uma relaxação muscular e psíquica, dentre eles a Massagem, a
Musicoterapia, a Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura* e a
sugestão verbal. Ver, também, Vivências.
Ressonância Biofotônica ou Biorressonância: variante da
Laserterapia, Cromopuntura* e Cromoterapia, onde os estímulos
luminosos são rítmicos e as freqüências são selecionadas pelas
reações percebidas no pulso do cliente, maximizando os resultados
terapêuticos. Associados a estes recursos, esta técnica utiliza,
ainda, aparelhos geradores de campos eletromagnéticos pulsáteis
capazes de restabelecer o equilíbrio iônico e freqüencial do
ambiente.
Rolfing: sistema de educação corporal e manipulação física
desenvolvido por Ida Rolf, que visa a integração estrutural.
Samkhya: de origem indiana, visa a promoção da saúde e de um
autoencontro por meio de Massagem, Cromoterapia, Aromaterapia*
e reprogramação postural, dentre outras técnicas.
Shiatsu: ver Massagem.
Símbolo: é a melhor expressão possível para designar algo
desconhecido ou incapaz de ser descrito por palavras. Muitas
vezes representado na forma de imagens ou sons, funciona como
uma forma de linguagem do inconsciente, expressa nos sonhos,
nas artes, nos exercícios de imaginação ativa, dentre outras
situações. Pode ter um significado individual ou coletivo. Ver
Arquétipo.
Sincronicidade: teoria Junguiana da possibilidade de relação
significativa, mas não causal, entre eventos.
Tai-chi-chuan: arte marcial chinesa que alia gestos suaves e
respirações especiais à filosofia oriental e, desse modo, promover o
bem-estar e a manutenção da saúde.
Taoismo: doutrina milenar baseada no Tao Te King (O Livro do Tao
e Sua Virtude), de Lao Tsé. Ver Anexo: Os Cinco Movimentos
Chineses.
Terapia/Medicina/Psicologia Antroposófica, Chinesa, Corporal,
Floral, Holística, Ortomolecular, etc.: procurar no “O Que é…” pela
palavra que complementa “Terapia” e/ou “Medicina” e/ou
“Psicologia”. Por exemplos: Terapia* Corporal – pesquise em
Corporal; Medicina Ortomolecular – procure em Ortomolecular;
Psicologia Transpessoal – veja em Transpessoal.
Transpessoal (Terapia* Transpessoal): a proposta é a
transcendência dos limites da personalidade, conectando o cliente
consigo mesmo, trazendo à consciência aspectos de seu “eu” mais
profundo, integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade
e universo. Ver, também, Holística, Aconselhamento* e Vivências.
Trofoterapia: ver Alimentoterapia.
Tui-na: ver Massagem.
Ventosas: são estímulos benéficos em regiões chaves do corpo,
realizados com a aplicação de campânulas de vidro, as quais, por
vácuo, despertarão recursos dormentes e sugarão para a pele as
toxinas.
Vivências: realizadas individualmente ou em grupo, utiliza tanto da
Terapia* Corporal, quanto do Relaxamento* como introdução a
estados profundos de autoconsciência e, desse modo, permitir o
aflorar tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas e
sonhos (para serem trabalhados na Terapia*), quanto o despertar
de uma sabedoria interior e intuitiva no cliente, capaz de orientá-lo
na tomada de decisões ou, até mesmo, na resolução de questões
de saúde.
Yogaterapia: uma série de posturas corporais específicas e
padrões respiratórios especiais, ministrados geralmente em grupo,
para obtenção da harmonia, passando, inclusive, por estados
alterados de consciência via meditação. As técnicas mais
conhecidas de yoga são as indianas.