18.5.15

Holos .. Holismo















Holístico(Paradigma): tendência atual de abordagem em diversas 

áreas do saber, onde a visão de totalidade, de síntese e de 

interconexão entre todos os itens se sobrepõe à análise e 

“dissecação” das “partes”. Exemplos: Terapia Holística, 

Empresariado Holístico (meio ambiente, qualidade de vida do 

empregador e do funcionário, lucro, tudo é tido como 

interdependente e igualmente importante), Educação Holística (as 

matérias são estudadas interconectadas entre si).

Holografia/Holograma: tipo de fotografia especial baseada na luz 

coerente (laser), inventada por Dennis Gabor (ganhador do Prêmio 

Nobel). A placa holográfica aparenta ser um padrão incoerente de 

ondas; entretanto, quando iluminada por um laser adequado, 

surge como que pairando sobre ela, uma imagem tridimensional do 

objeto holografado, na qual qualquer “pedaço” do holograma, 

quando iluminado, é capaz de reproduzir toda a imagem, embora 

com menos detalhes do que se obteria com o holograma inteiro. A 

holografia possibilita armazenar uma quantidade extrema de 

informações, com riqueza tridimensional. Metaforicamente, 

podemos dizer que fazemos parte de e que somos um Holograma* 

Universal, onde tudo está intimamente ligado entre si, nada 

ocorrendo ao acaso. Microcosmos que somos, nossas energias 

formam um holograma* onde toda e qualquer informação 

psíquica/física se encontra acessível em qualquer parte de nosso 

ser. Este conceito de inter-relação entre todas as coisas vem 

revolucionando diversos campos do saber humano, criando o 

chamado paradigma Holístico.

Terapeuta Holístico: atua como um catalizador da tendência natural 

ao auto-equilíbrio do cliente, facilitando-a por meio de técnicas 

naturalistas, podendo, inclusive, fazer uso de instrumentos e 

equipamentos não agressivos, além de produtos cuja 

comercialização seja livre, bem como orientar seus clientes através 

de aconselhamento profissional. O trabalho é realizado sempre sob 

o paradigma holístico, ou seja, o cliente é abordado sob todos os 

seus aspectos e, nesta área, não é comum a existência de 

“especialistas”, pois o correto é que o Terapeuta Holístico* faça uso 

da somatória das mais diversas técnicas, pois cada caso é 

considerado único e devemos ter à disposição os mais variados 

métodos, para poder-se optar por aqueles com os quais o cliente 

tenha afinidade.






Glossário de Terapias Holísticas


Neste anexo, sempre que possível, evitamos o linguajar técnico, 

dando preferência a expressões simples e diretas. A seqüência 

está em ordem alfabética.

 Aconselhamento: processo interativo, caracterizado por uma 

relação única entre Terapeuta* e cliente, levando este ao 

autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, sendo as mais 

comuns: comportamento, elaboração da realidade e/ou 

preocupações com a mesma, incremento na capacidade de ser 

bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das 

oportunidades e minimização das condições adversas), além de 

conhecimento e habilidade para tomada de decisão. O 

Aconselhamento é parte integrante do trabalho de todo verdadeiro 

Terapeuta, independentemente de quais outros métodos adote.

Acupuntura: técnica milenar que se utiliza de estímulos em pontos 

do corpo capazes de despertar recursos de harmonização 

psicofísica. Tradicionalmente são aplicadas agulhas para a 

estimulação, mas hoje em dia estão sendo substituídas por 

estímulos luminosos (Cromopuntura* e Laserterapia*) ou sonoros 

(Audiopuntura*) nos pontos. Ver, também, Auriculoterapia.



Alimentoterapia: o uso selecionado de alimentos ou da combinação 

correta destes como remédios para os mais diversos desequilíbrios 

e para a manutenção da saúde.


Antroposófica(Terapia/Medicina Antroposófica): embasada nas 

teorias do místico Rudolf Steiner, faz uso de Homeopatia, 

Fitoterapia, Massagem* e outras técnicas.

Aromaterapia: uma variante da Fitoterapia, onde princípios ativos 

das plantas chamados óleos essenciais são usados como remédios 

e estímulos para despertar nossos recursos interiores, sendo isto 

feito por meio da inalação de seus aromas ou por aplicação por 

óleos de Massagem. Mais raramente, é utilizado, também, via oral.




Arquétipo: são padrões ou motivos universais que emanam do 

Inconsciente Coletivo (ou, como preferia Jung, Psique Objetiva), 

que foram incorporados por experiências reiteradas, coletivas e 

significativas da humanidade. Irrepresentáveis em si mesmos, 

contatamos seus efeitos quando se manifestam na consciência 

como imagens e idéias arquetípicas, ou seja, os Símbolos* (melhor 

expressão possível para algo essencialmente desconhecido). 

Arquétipo e Símbolo* são opostos complementares. O primeiro 

representa o passado, o herdado, o coletivo, aquilo que é a 

Verdadeira Realidade, a qual não pode ser contatada diretamente 

pelo nosso racional, mas apenas indiretamente, pelos seus efeitos. 

O segundo, constitui a cultura, o adquirido, o individual e se 

manifestam na realidade relativa de nosso conhecimento e 

consciência. Assim sendo, os arquétipos representam a dinâmica 

de nosso inconsciente e os símbolos, são as referências de nossa 

consciência. As estruturas arquetípicas podem ser comparadas ao 

eixo, ao “molde-informação” de um cristal: este, ao formar-se, 

obedece a um padrão de forma pré-determinado por um eixo axial, 

o qual não possui, entretanto, existência própria, sendo, pois, pura 

forma. Mesmo assim, ele pré-determina a estrutura geométrica do 

cristal, não impedindo, porém que surjam particularidades que os 

diferenciem uns dos outros. Igualmente, as estruturas arquetípicas 

são pura forma, que dão estrutura aos símbolos. O arquétipo não 

é, necessariamente, um resíduo de experiências realmente 

acontecidas, sendo mais um desejo, que como tal, busca 

realizar-se e repetir-se. Por exemplo, não que alguma vez haja 

existido um “Ancião Sábio”, que a tudo conhecia. O que sempre 

houve foi o desejo universal no homem de que ele existisse… O 

universo dos arquétipos é nosso passado vivo e nosso futuro 

possível, coordenadores de nossas energias, moldes 

comportamentais aos quais recorremos e incorporamos 

inconscientemente ou não, atraídos que somos pela ressonância 

entre nossa situação e a que eles representam.

Artes divinatórias: métodos populares de adivinhação, tais como 

Astrologia, Numerologia, Tarot, I Ching, Búzios, Runas e similares, 

podem ser utilizados terapeuticamente como auxiliar na avaliação 

do quadro do cliente, ou como forma de estimular-lhe a intuição e o 

pensamento não-linear.


Arteterapia: uso de técnicas artísticas como pintura, dança, música, 

teatro, dentre outras, como método terapêutico capaz de promover 

saúde, criatividade e todo o potencial interior.


Artes marciais: disciplinas como Kung-Fu, Judô, Karatê, 

Tae-kon-do, Tai-chi-chuan, Capoeira, dentre outras, as quais aliam 

princípios filosóficos a técnicas respiratórias e movimentos 

específicos, capazes de promover o equilíbrio psicofísico.


Auriculoterapia: tida como uma variante da Acupuntura* onde os 

estímulos são aplicados em pontos na orelha, na verdade é uma 

ciência mais próxima da Reflexologia. Muito popular devido ao seu 

alto grau de eficiência e segurança, possui variantes como a 

Calatonia Auricular* onde a meta é o despertar maior da 

autoconsciência.

Ayurveda: ver Indiana* (Terapia/Medicina Indiana).

Biodança: ver Arteterapia* e Corporal* (Terapia* Corporal).

Bioenergética: Terapia* neo-reichiana desenvolvida por Alexander 

Lowen. Ver: Corporal* (Terapia* Corporal), Massagem* e 

Reichiana* (Terapia* Reichiana).

Biorressonância: ver Ressonância Biofotônica.


Calatonia: técnica especial de toques manuais sutis, geralmente 

nos pés ou nas mãos, que visa não somente uma relaxação 

psico-física, como, também, o despertar de material psíquico 

inconsciente para ser trabalhado em Terapia.

Calatonia Auricular: técnica que associa os benefícios e recursos 

da Auriculoterapia* com os da Calatonia.


Chacras: centros receptores/emissores de energia segundo 

diversas correntes de pensamento, em especial, as de origem 

indiana. Os místicos observam no ser humano os chamados 

“corpos sutis”, que seriam como que campos de energia à nossa 

volta, geralmente descritos como em número de sete (pelos 

antigos hindus) ou cinco (na China milenar), ou mesmo um só (o 

famoso “perispírito” das teorias clássicas Kardecistas, ou o Corpo 

Bioplasmático da Parapsicologia), sobrepostos e 

interpenetrando-se mutuamente, os quais atuam como um prisma, 

decompondo a luz solar nas cores do arco-íris, que seriam, assim, 

absorvidas, cada cor por um determinado “corpo sutil”, com a 

finalidade de suprir nosso ser de energias, que por sua vez seriam 

utilizadas na manutenção de nossa saúde. A absorção é feita por 

meio de incontáveis centros receptores/emissores de energia 

distribuídos por todo o corpo, os “chacras”, sendo que cada cultura 

valorizou diferentemente este aspecto: nas correntes hindus, 

mesmo sabendo serem infinitos estes centros energéticos, são 

destacados sete emissores/receptores, cada qual correspondendo 

a um determinado corpo sutil. Os chineses, por sua vez, 

valorizaram cinco “chacras”, mas deram destaque predominante a 

determinados “pontos” chaves de entrada e saída de energia, que 

hoje chamamos de “pontos de Acupuntura” , espécies de “mini 

chacras” que interligam infinitos “caminhos” de energia vital que se 

irradiam por todo o corpo.

Chinesa (Terapia/Medicina Chinesa): somatória de técnicas 

originárias da China, tais como Acupuntura, Massagem, 

Moxabustão, Fitoterapia* e Artes Marciais, dentre as mais usadas.


Chi-kung: técnica respiratória e movimentos específicos, capazes 

de promover o equilíbrio psico-físico, geralmente associada à 

prática do Tai-chi-chuan.



Cinco Movimentos Chineses: Toda a terapêutica chinesa baseia-se 

nos mesmos princípios do Taoismo e do I Ching e o conhecimento 

destes torna-se indispensável para que se compreenda as regras 

da acupuntura, da fitoterapia e de outras tantas técnicas, orientais 

ou não.

O Tao não pode ser definido, só podendo ser compreendido 

através de percepção direta, pois está além do alcance do racional. 

Tudo o que for escrito sobre ele não é o Tao verdadeiro, mas, 

mesmo assim, torna-se necessário a tentativa frustrada de 

explicá-lo… O termo apareceu primeiramente em Tao Te King (O 

Livro do Tao e Sua Virtude), de Lao Tsé: “… o Tao é Todo em tudo. 

Princípio e fim de toda a existência, está em nós, assim como 

estamos nele… olhando, não é visto: é nomeado o Invisível; 

escutando, não é ouvido: é nomeado o Inaudível; tocando, não é 

sentido: é nomeado o Impalpável… pode-se dizer que é Forma 

sem forma; Figura sem figura. é o Indeterminado. Indo ao seu 

encontro, não se vê sua face; seguindo-o, não se vêem suas 

costas… o Tao é eterno, não tem nome…” .

Por ser “Todo em tudo”, o Tao é indivisível e seu movimento é que 

nos ilude de que existem objetos separados e distintos uns dos 

outros. Compreendendo o movimento do Tao, os sábios 

distinguiram duas categorias básicas a que denominaram Yin e 

Yang, movimentos opostos, mas que não existem um sem o outro 

e mais ainda: um nasce do outro e o outro do um, em eterna 

mutação. Originariamente, o termo Yin designava o lado escuro da 

montanha e Yang, o lado iluminado pelo sol; conforme este se 

desloca, gradativamente, o lado escuro se ilumina, e o claro, 

enegrece, ou seja, Yang se transforma em Yin e Yin em Yang, 

mostrando a relatividade destas palavras. Desse modo, nada é só 

Yin ou só Yang, a não ser quando comparados entre si. Por 

exemplo: o positivo é Yin e Yang e o negativo, também é Yin e 

Yang; entretanto, quando comparados entre si, podemos dizer que 

o positivo é Yang, e o negativo é Yin, relativamente… Observem o 

símbolo do Tao: cada lado vai crescendo e quando atinge o seu 

auge, dá nascimento ao seu oposto, o qual, igualmente cresce e 

ao atingir o seu auge, também dá nascimento ao seu contrário. Na 

Natureza, tudo obedece a este ciclo, ficando muito claro se 

observarmos o dia e a noite: à zero hora, inicia-se o clarear, com o 

sol atingindo o pico às 12:00 horas, começando então a anoitecer, 

com a escuridão máxima às 24:00 horas, quando então, recomeça 

a clarear e assim, infinitamente. Ou seja, dia e noite, que na visão 

ocidental são opostos, para o Taoismo, além de não poderem 

existir um sem o outro, ainda um se transforma no outro. Masculino 

não existe sem o feminino e um se transforma no outro e 

vice-versa, o bem não existe sem o mal, um se transforma no outro 

e o outro no um… A Física chegou à mesma conclusão: energia e 

matéria, antes opostos irreconciliáveis e distintos entre si, hoje são 

vistos como não existentes isoladamente e transformando-se uma 

na outra. O mesmo se deu com a teoria que levou Niels Bohr a 

ganhar o prêmio Nobel da Física, devido aos seus conceitos de 

complementaridade, considerando tanto a representação como 

partícula, quanto como onda (dois “opostos”), duas descrições 

complementares da mesma realidade, sendo cada uma delas 

parcialmente correta e ambas necessárias para se obter uma 

descrição integral da realidade atômica. Tanto ele sabia da 

verdadeira origem de sua teoria que, ao escolher um brasão de 

armas para a sua família, adotou o símbolo do Yin-Yang, com a 

inscrição: “Os Opostos São Complementares”.

Em suma, tudo pode ser resumido a movimentos do Tao: Yin e 

Yang. Entretanto, esta simplificação quase que absoluta da 

realidade precisou ser mais elaborada, para facilitar o trato com a 

multiplicidade aparente das coisas, surgindo, assim, variados 

“tipos” de Yin-Yang: um, cujo movimento é ascendente, ganhou o 

nome de Fogo (as chamas sempre “sobem”), outro, descendente, 

ao qual chamou-se água (os líquidos dirigem-se normalmente para 

baixo), ainda outro, centrífugo (de expansão, do centro para a 

periferia), denominou-se Madeira (as plantas crescem, 

expandem-se…), já um movimento centrípeto (de contração, da 

periferia para o centro), é Metal ou Rocha (ambos são “densos”, 

contraídos…) e, por último, um equilíbrio de direções, a Terra 

(sólida, estável, “equilibrada”); são os chamados Cinco 

Movimentos, em geral, traduzidos erroneamente como “cinco 

elementos” – se conhecessem o Tao, saberiam que ele é 

indivisível, não podendo, pois, ter “elementos” (partes isoladas)… 

Classificando-se todas as “coisas” nestes cinco símbolos, podemos 

inter-relacioná-las de um modo bastante dinâmico e preciso. Por 

exemplo: tudo o que é ascendente ou lembre “fogo”, classifica-se 

como tal – meridianos do Coração, Intestino Delgado, Circulação e 

Sexo, Triplo Aquecedor (com seus respectivos horários de “pico” 

energético), excitação (muito “fogo”), apatia (pouco “fogo”), o 

vermelho (cor de fogo), o sabor amargo, o cheiro de queimado, 

calor, verão, a direção Sul, a nota musical Lá, o tato, etc. A mesma 

coisa se dá com os outros Movimentos. Várias conexões ligam-nos 

entre si, das quais se destacam as Lei da Geração, ou “Mãe e 

Filho” (da água nasce a Madeira, ou seja, a primeira é “mãe” da 

segunda, a Madeira alimenta o Fogo, que gera a Terra (cinzas), de 

onde nasce o Metal ou Rocha, da qual se extrai a água (o metal 

pode se liqüefazer ou da rocha brotar uma fonte de água) e a Lei 

da Dominância ou “Dominante e Dominado” – a água domina o 

Fogo, pois o apaga, este derrete o Metal, que corta a Madeira (ou, 

ainda: na Rocha, não nascem as plantas), esta consome a Terra, a 

qual, por sua vez, absorve a água…

Graças a estas relações, muitas hipóteses terapêuticas podem ser 

traçadas. Exemplos: conforme a hora em que os sintomas se 

manifestam com mais intensidade, já se sabe qual Movimento está 

desequilibrado (se passar mal entre 05 e 07 horas – horário do 

meridiano do Pulmão, deve haver um desequilíbrio energético 

Metal); a atração ou repulsão demasiada por um sabor, cor, nota 

musical, estação do ano, etc., já designa uma desarmonia no 

respectivo Movimento (a recusa ou, ao contrário, desejo de doce, 

pode significar problema de Terra; adorar o azul, ou o preto, 

distúrbio água, e assim por diante). Como no Taoismo, físico, 

psíquico e Cosmos formam uma unidade, leva-nos à suposição de 

quais seriam as emoções por trás de cada sintoma (se alguém tem 

desequilíbrios água, tais como: queda de cabelo, ciatalgia, 

ossatura, etc., é porque suas questões íntimas relacionadas ou 

com o medo, ou com a força, ou com a libido, não estão totalmente 

resolvidas). Aliás, quanto mais inconscientes tentamos manter uma 

emoção, mais ela somatiza… A Lei da Geração, por sua vez, nos 

mostra como a “Mãe” pode passar um desequilíbrio para o “Filho”, 

ou vice-versa ( um problema de Pulmão pode prejudicar o seu 

“Filho”, o Rim); pela Lei da Dominância, o “Dominante” pode 

agredir o “Dominado” ( o Pulmão pode agredir o Fígado – Metal 

“domina” a Madeira). Quanto, às emoções: do medo ou da força 

(água), nasce a raiva ou a extroversão (Madeira), que dão origem à 

excitação ou apatia (Fogo), que levam à reflexão, ou às dúvidas, ou 

à insatisfação (Terra), gerando tristeza, introversão ou alegria 

serena (Metal), as quais fecham o circuito da Lei da Geração, 

sendo “mães” das emoções água; pela Lei da Dominância, o medo 

ou a força (água) podem “apagar” a excitação e apatia (Fogo), as 

quais “derretem” a tristeza e a alegria serena (Metal), que “cortam” 

a extroversão e a raiva (Madeira), que consomem as vidas, a 

insatisfação e a reflexão (Terra), que “absorvem” as emoções água, 

fechando, assim, o pentagrama…



A observação do sentido, da direção dos Movimentos nos conduz à 

terapêutica. Exemplos: alguém com tensões musculares 

(insuficiência de movimento de expansão, Madeira) pode ser 

tratado por estímulos Terra, cuja estabilidade e neutralidade 

acalmariam o seu “Dominante” (Madeira). Assim sendo, usaríamos 

ou o sabor doce (ervas ou alimentos), ou a cor amarela 

(cromoterapia), ou o perfume adocicado (aromaterapia), ou a nota 

Mi (musicoterapia), ou os pontos de acupuntura ‘Terra”, etc., mas 

não usaríamos estímulos Metal, pois o seu sentido é de contração, 

o que pioraria os sintomas. Para caso de raiva (Madeira, movimento 

expansivo), ou outro, de tristeza (Metal, movimento de 

interiorização), poderiam ser trabalhados com alguns tipos de 

estímulos Fogo (ele consumiria a sua “Mãe” – a Madeira e 

“derreteria” o seu “Dominado” – o Metal, equilibrando a situação, 

levando-os para “cima”).Obviamente, a prática é muito mais 

complexa do que o pouco que foi passado neste texto, mas a 

observação atenta do mapa dos Cinco Movimentos pode levá-lo a 

ter explicações para várias situações físicas e psíquicas, 

comprovando a eficácia e a beleza desta que foi a primeira 

abordagem psicossomática de que se tem notícia…


Cinesiologia: teste pelo toque da resistência de músculos 

específicos perante o contato com diversos estímulos, tais como 

alimentos, cores, ervas, etc., para a avaliação das condições 

psicofisicoenergéticas e a seleção do método ideal para 

tratamento.

Corporal(Leitura Corporal): método de avaliação onde a 

interpretação do formato corpóreo ou de seus gestos, posturas e 

movimentos é capaz de expressar sua história de vida ou, até, 

mesmo, seus próprios sentimentos e pensamentos.

Corporal(Terapia Corporal): uso de técnicas de Massagem, 

respiração, posturas e movimentos específicos, obtendo uma 

reestruturação corporal e, a partir daí, a conscientização e 

desbloqueio de conteúdos psíquicos traumáticos, a serem 

trabalhados verbalmente.


Cristaloterapia: aplicações de cristais e pedras em centros 

energéticos específicos, buscando a harmonização global. As 

pedras são selecionadas, de modo geral, segundo as suas cores, 

às quais atribuem-se propriedades, ou, ainda, de acordo com sua 

composição química, na chamada Litoterapia.


Cromopuntura: variação da Cromoterapia, com a aplicação de 

luzes coloridas ou laser em pontos de Acupuntura, em substituição 

às agulhas.  


Cromoterapia: uso de cores adequadas como estímulos para a 

harmonização, sob as mais diversas formas, dentre elas, 

mentalização, pintura ambiente, roupas, alimentos, cristais e 

pedras coloridas, águas sobre a influência da cor dos vasilhames, 

além das conhecidas lâmpadas coloridas, hoje em dia, substituídas 

por fibras óticas especiais, para “banhar” com cores o corpo todo 

ou a região problemática, havendo uma tendência atual a 

aplicar-se em regiões energéticas chaves chamadas de “Chacras”* 

ou em pontos de Acupuntura* (Cromopuntura*).

Cura prãnica:  equilíbrio energético feito por meio de imposição das 

mãos. 

Dança do Ventre: ver Arteterapia* e Corporal* (Terapia* Corporal).

Do-In: ver Massagem. 

Estética Integral: técnica onde além dos recursos esteticistas 

convencionais, o profissional faz uso de métodos naturalistas, tais 

como Acupuntura* (e variações), Fitoterapia, Massagem, 

Cromoterapia, Ressonância Biofotônica, além de Aconselhamento, 

despertando, assim, a beleza interior e exterior.



Fitoterapia: uso das ervas medicinais sob diversas formas, tais 

como chás, banhos, compressas, óleos, extratos, inalações, etc., 

visando não só despertar a capacidade de autocura, como, 

também, suprir a necessidade de certas substâncias e energias 

sutis que atuarão como princípios ativos para a harmonização 

psicofísica.


Floral(Terapia Floral): padrões de energias sutis extraídas de flores 

especiais, gravadas e conservadas numa mistura líquida de água e 

conhaque (às vezes, vinagre), sendo cada essência indicada para 

harmonizar um tipo de emoção específica, tais como medo, 

angústia, tristeza, etc. Não é nem homeopatia, nem alopatia, 

constituindo-se, pois, num sistema à parte.



Hidroterapia: uso de banhos e imersões com recursos que variam 

entre duchas, hidromassagem, temperaturas específicas, solução 

de ervas e sais, além da Cromoterapia, a qual colorifica a água.

Hipnose: ver Vivências.

Holística(Terapia* Holística): o cliente é abordado integralmente, ou 

seja, em seus aspectos físicos, psíquicos, ambientais e cósmicos e, 

para tanto, faz-se uso de uma somatória de Aconselhamento* e 

Vivências* com técnicas de intervenção corpórea, tais como 

Massagem* , Terapia* Corporal (Corporal*), Acupuntura* e 

derivadas (Auriculoterapia, Cromopuntura, etc.), dentre outras. 

Definição oficial, outorgada pelo Conselho Federal de Terapia 

Holística: Terapia Holística é uma proposta predominantemente 

preventiva, onde o que se busca é o equilíbrio 

corpóreo/psíquico/social por meio de estímulos os mais naturais 

possíveis para que sejam despertos os próprios recursos do 

cliente, almejando a auto-harmonização pela ampliação da 

consciência.. As funções do Terapeuta Holístico, que podem ser 

realizadas em consultórios particulares, clínicas em geral, serviços 

públicos, empresas e, inclusive, a domicílio, consistem em: I – 

proceder ao estudo e à análise do cliente, realizados sempre sob o 

paradigma holístico, a fim de promover a otimização da qualidade 

de vida, estabelecendo um processo interativo com seu cliente, 

levando-o ao autoconhecimento e a mudanças em várias áreas, 

sendo as mais comuns: comportamento, elaboração da realidade 

e/ou preocupações com a mesma, incremento na capacidade de 

ser bem-sucedido nas situações da vida (aumento máximo das 

oportunidades e minimização das condições adversas), além de 

conhecimento e habilidade para tomada de decisões; II – Avalia os 

desequilíbrios energéticos, suas predisposições e possíveis 

conseqüências; III – promover a catalização da tendência natural 

ao auto-equilíbrio, facilitando-a pela aplicação de uma somatória de 

terapêuticas de abordagem holística, com o objetivo de transmutar 

a desarmonia em autoconhecimento, podendo, inclusive, fazer uso 

de instrumentos e equipamentos não agressivos, além de produtos 

cuja comercialização seja livre; IV – orientar seus clientes através 

de aconselhamento profissional; V – promover a otimização da 

qualidade de vida e a maximização do potencial de cada cliente; VI 

– exercer o magistério nas disciplinas de formação profissional.




I Ching: livro milenar da sabedoria chinesa que procura retratar 64 

situações arquetípicas* da vida, suas combinações e como otimizar 

a passagem por elas. Muito usado como forma de Meditação, 

autoconhecimento e Arte Divinatória.


Indiana(Terapia/Medicina Indiana): faz uso de Alimentoterapia, 

Yoga, Fitoterapia, Cristaloterapia, Aromaterapia, Massagem, dentre 

as principais técnicas.

Insight: termo utilizado na terapia junguiana e transpessoal – 

“lampejos” repentinos de uma consciência maior (quer seja sob a 

forma de lembranças ou de imagens simbólicas a serem 

decifradas) que possibilita apreender na forma de síntese uma 

série de fatores até então não compreendidos.

Iridologia: técnica de diagnóstico e avaliação por meio da análise 

da íris, normalmente registrada por fotografia ou por computador. A 

partir daí, seleciona-se qual o melhor método terapêutico, tais 

como Alimentoterapia, Fitoterapia, etc., observando-se os 

progressos por meio de periódicas análises iridológicas.



Jim Shin Jyutsu: técnica originada da tradição oral japonesa cuja 

proposta é proporcionar autoconhecimento, revitalização e 

harmonização por meio de toques sutis com as pontas dos dedos 

em pontos específicos do corpo.

Jung, C. G.: médico psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, 

contribuiu de forma admirável à psicoterapia desenvolvendo as 

teorias da Sincronicidade* e do Inconsciente Coletivo, dentre 

outras.



Laserterapia: estímulos luminosos via laser (tipo especial de luz, 

monocromática e de grande coerência), quer como Cromoterapia, 

quer como um substituto às agulhas de Acupuntura* 

(Cromopuntura*).

Litoterapia: ver Cristaloterapia.

Lowen, Alexander: discípulo de Reich, desenvolveu a Terapia 

Corporal* denominada Bioenergética.



Magnetoterapia: uso de imãs como estímulo terapêutico para os 

mais variados males, quer aplicado em regiões inteiras ou em 

substituição às agulhas de Acupuntura.


Mantras: sons especiais utilizados em diversas correntes 

espiritualistas, cuja entoação leva o praticante a contatar com 

diversas qualidades universais, despertando-as em si mesmo.

Massagem, Massoterapia: toques aplicados pelo corpo obtendo 

relaxação, equilíbrio energético e, até mesmo, o aflorar de material 

psíquico reprimido. Existem incontáveis técnicas, sendo as mais 

conhecidas o Tui-Na, o Shiatsu e o Do-In. Ver, também, Calatonia* 

e Corporal* (Terapia* Corporal).

Meditação: ver Relaxamento.


Meridianos(de Acupuntura*): são canais puramente 

eletromagnéticos, sem limitações materiais ( embora, algumas 

vezes, coincidam com a musculatura ), pelos quais se transmitem 

sinais eletromagnéticos, como os biofótons e também partículas 

materiais. No campo holográfico de ondas biofotônicas, os 

meridianos são uma espécie de condutores privilegiados, “trilhas” 

por meio das quais as informações conseguem ser veiculadas da 

melhor maneira possível. Nessa rede eletromagnética 

tridimensional estendida por todo o organismo, os chamados 

“pontos” de Acupuntura* são como que “nós”, através dos quais, 

qualquer sinal é levado para todos os seus cantos. Nos meridianos 

( canais energéticos ) e seus pontos de intervenção, a informação 

do todo se encontra estocada e acessível em qualquer um dos 

“pontos”, isoladamente. Assim sendo, quando estimulado, um 

“ponto” reage sustentado por todos os outros, estando 

permanentemente interligados, possibilitando, assim, a restauração 

da saúde de forma global.

Mitologia pessoal: por meio de rituais, sonhos e exercícios de 

imaginação, esta técnica leva o cliente a descobrir sua história 

pessoal, libertando-o dos mitos da infância e da sociedade que, até 

então, inconscientemente influenciavam seus padrões pessoais. 

Ver, também, Vivências.

Moxabustão: semelhante à Acupuntura, só que os pontos são 

estimulados pelo calor desprendido da queima da erva chamada 

Artemísia, geralmente sob a forma de bastões ou de pequenos 

cones.

Musicoterapia: uso da música e dos sons para a harmonização, 

obtendo-se tanto efeitos físicos, quanto psíquicos. Os trabalhos 

podem ser individuais ou em grupo.



Naturoterapia / Naturopatia: somatória de técnicas, dentre as quais, 

as mais comuns são: Alimentoterapia, Fitoterapia, Massagem, 

Iridologia, Acupuntura, Auriculoterapia, etc., buscando-se sempre 

trabalhar com os métodos mais naturais possíveis.

Nei Ching: milenar tratado terapêutico chinês que contém toda a 

base teórica/filosófica de diversas técnicas de tratamento, tais 

como Acupuntura, Moxabustão, Massoterapia, Fitoterapia, análise 

de sonhos, dentre outras.

Neurolingüística: tecnologia humana que leva o cliente a 

reconhecer e otimizar seus processos mentais, promovendo 

mudanças rápidas no quadro terapêutico.



Oligoterapia: complementação e variação da Alimentoterapia* e da 

Fitoterapia, que faz uso dos Oligoelementos (minerais, tais como: 

zinco, cobre, etc.), especialmente preparados para absorção

Ortomolecular(Terapia/Medicina Ortomolecular): uma nova versão 

da Naturopatia* que faz uso de produtos industrializados, tais 

como vitaminas e oligoelementos para manter ou restaurar a 

saúde.



Parapsicologia: linha terapêutica que trabalha especificamente os 

chamados fenômenos paranormais, tais como, desdobramento 

consciente (“viagem astral”), regressão a vidas passadas, 

“poltergeist”, possessão e similares.

Pulsologia: diagnose por meio da pulsação das condições 

psico-fisico-energéticas, comumente usada na Acupuntura* 

(pulsologia chinesa), na Auriculoterapia* e na Ressonância 

Biofotônica* (V.A.S.* – Sinal Autônomo Vascular), sendo que nesta 

última, verifica-se, também, as reações do pulso perante o contato 

com diversos estímulos, tais como alimentos, cores, ervas, etc., 

para uma melhor avaliação e para a seleção do método ideal para 

tratamento.



Quiropatia: manipulação da coluna via toques rápidos e precisos, 

obtendo-se, assim, não só a melhoria local, como dos mais 

variados distúrbios, em especial, os de caráter físico.



Radiestesia: técnica de diagnóstico paranormal, onde se utiliza de 

instrumentos tais como um pêndulo e suas variantes para 

amplificar os movimentos inconscientes do profissional perante 

perguntas, regiões do corpo examinado ou, até mesmo, à 

distância, por fotos, objetos ou mapa de um local. Pela 

interpretação do movimento do instrumento, avalia-se os 

desequilíbrios energéticos do cliente ou do local, os quais serão 

harmonizados pelas mais variadas técnicas, dentre as quais, 

“passes magnéticos”, Cromoterapia* e Radiônica.

Radiônica: utiliza-se da energia das formas, tais como pirâmides, 

cristais, “pilhas” feitas pela sobreposição de diversos materiais 

(madeiras, metais, etc.), visando o equilíbrio energético do cliente 

ou local.

Reflexologia: diagnose e tratamento onde o corpo está em seus 

mínimos detalhes representada numa zona específica de uma de 

suas partes, como por exemplo, nos pés, nas mãos e nas orelhas, 

sendo o trabalho feita por meio Massagem* ou da aplicação de 

estímulos, tais como agulhas, imãs e cores.

Regressão: ver Vivências* e Parapsicologia.

Reich, Wilheim: psiquiatra, discípulo dissidente de Freud, verificou 

que o inconsciente é corporal e que cada tipo de trauma é 

“gravado” na musculatura de partes específicas do corpo, criando 

“couraças musculares do caracter”, causadas pelo mal fluxo dos 

biofótons, por ele chamados de “orgone”.

Reichiana (Terapia* Reichiana): desenvolvida por Wilhelm Reich, 

onde a intervenção corporal via toque é um dos principais fatores 

catalisadores do aflorar do material psíquico inconsciente, o qual 

será trabalhado verbalmente na Terapia.

Reiki: equilíbrio energético feito por meio de imposição das mãos.


                  Magnified healing: Cura magnificada.
Relaxamento: vários métodos são utilizados para a obtenção de 

uma relaxação muscular e psíquica, dentre eles a Massagem, a 

Musicoterapia, a Cromoterapia, a Cristaloterapia, a Acupuntura* e a 

sugestão verbal. Ver, também, Vivências.

Ressonância Biofotônica ou Biorressonância: variante da 

Laserterapia, Cromopuntura* e Cromoterapia, onde os estímulos 

luminosos são rítmicos e as freqüências são selecionadas pelas 

reações percebidas no pulso do cliente, maximizando os resultados 

terapêuticos. Associados a estes recursos, esta técnica utiliza, 

ainda, aparelhos geradores de campos eletromagnéticos pulsáteis 

capazes de restabelecer o equilíbrio iônico e freqüencial do 

ambiente.

Rolfing: sistema de educação corporal e manipulação física 

desenvolvido por Ida Rolf, que visa a integração estrutural.



Samkhya: de origem indiana, visa a promoção da saúde e de um 

autoencontro por meio de Massagem, Cromoterapia, Aromaterapia* 

e reprogramação postural, dentre outras técnicas.

Shiatsu: ver Massagem.


Símbolo: é a melhor expressão possível para designar algo 

desconhecido ou incapaz de ser descrito por palavras. Muitas 

vezes representado na forma de imagens ou sons, funciona como 

uma forma de linguagem do inconsciente, expressa nos sonhos, 

nas artes, nos exercícios de imaginação ativa, dentre outras 

situações. Pode ter um significado individual ou coletivo. Ver 

Arquétipo.

Sincronicidade: teoria Junguiana da possibilidade de relação 

significativa, mas não causal, entre eventos.



Tai-chi-chuan: arte marcial chinesa que alia gestos suaves e 

respirações especiais à filosofia oriental e, desse modo, promover o 

bem-estar e a manutenção da saúde.

Taoismo: doutrina milenar baseada no Tao Te King (O Livro do Tao 

e Sua Virtude), de Lao Tsé. Ver Anexo: Os Cinco Movimentos 

Chineses.




Terapia/Medicina/Psicologia Antroposófica, Chinesa, Corporal, 

Floral, Holística, Ortomolecular, etc.: procurar no “O Que é…” pela 

palavra que complementa “Terapia” e/ou “Medicina” e/ou 

“Psicologia”. Por exemplos: Terapia* Corporal – pesquise em 

Corporal; Medicina Ortomolecular – procure em Ortomolecular; 

Psicologia Transpessoal – veja em Transpessoal.

Transpessoal (Terapia* Transpessoal): a proposta é a 

transcendência dos limites da personalidade, conectando o cliente 

consigo mesmo, trazendo à consciência aspectos de seu “eu” mais 

profundo, integrando-se, ainda, com seu próprio corpo, sociedade 

e universo. Ver, também, Holística, Aconselhamento* e Vivências.

Trofoterapia: ver Alimentoterapia.

Tui-na: ver Massagem.


Ventosas: são estímulos benéficos em regiões chaves do corpo, 

realizados com a aplicação de campânulas de vidro, as quais, por 

vácuo, despertarão recursos dormentes e sugarão para a pele as 

toxinas.

Vivências: realizadas individualmente ou em grupo, utiliza tanto da 

Terapia* Corporal, quanto do Relaxamento* como introdução a 

estados profundos de autoconsciência e, desse modo, permitir o 

aflorar tanto de emoções reprimidas, lembranças traumáticas e 

sonhos (para serem trabalhados na Terapia*), quanto o despertar 

de uma sabedoria interior e intuitiva no cliente, capaz de orientá-lo 

na tomada de decisões ou, até mesmo, na resolução de questões 

de saúde.

 Yogaterapia: uma série de posturas corporais específicas e 

padrões respiratórios especiais, ministrados geralmente em grupo, 

para obtenção da harmonia, passando, inclusive, por estados 

alterados de consciência via meditação. As técnicas mais 

conhecidas de yoga são as indianas.





O termo holístico passou a ser mais utilizado na última década, quando o mundo ocidental começou a despertar para uma nova visão da existência humana e do mundo, entendendo haver uma integração entre tudo o que existe. Holístico é um adjetivo que deriva de holismo, um substantivo que significa “tendência, que se supõe seja própria do Universo, a sintetizar unidades em totalidades organizadas”. Sendo assim, a terapia holística tem uma proposta de trabalho que considera a pessoa em um todo, uma totalidade, que envolve os seus aspectos biofísico, psíquico, emocional, ambiental e energético.

 

Dentro desta visão, busca equilibrar todos os aspectos do ser por meio de estímulos os mais naturais possíveis, com o objetivo de despertar os próprios recursos humanos para promover a auto-harmonização e a ampliação da consciência. A pessoa submetida às práticas de terapia holística começa a aguçar sua sensibilidade para percepções de sua vida e a ser estimulada de maneira sutil a mudanças de atitude e de comportamento que levarão à maximização das oportunidades da vida e minimização das condições adversas.


As terapias holísticas são também chamadas de terapias complementares, uma vez que seu objetivo principal é complementar (e não substituir) os métodos de tratamentos tradicionais já existentes no ocidente. Os processos desencadeados pelas da terapia holística atuam diretamente na melhora das condições de saúde, dão suporte aos tratamentos médicos tradicionais, auxiliam na prevenção de desequilíbrios e atuam na qualidade de vida de um modo geral. E isto funciona porque todo o sistema de energia é reequilibrado e regenerado, lembrando que é nesse sistema de energia onde se iniciam a maior parte dos desequilíbrios. E ainda, sabe-se que os padrões mentais e emocionais são igualmente geradores de muitas desarmonias no Ser. Os padrões mentais, emocionais e energéticos são modificados, corrigidos, restaurados e transmutados para a manifestação da saúde em todos os níveis. Na verdade, para os conceitos que envolvem as terapias holísticas, um problema de saúde nunca é originado em apenas um aspecto do ser. Por isto, as terapias holísticas vêm sendo vistas, cada vez mais, como uma maneira de prevenir as doenças e as desarmonias que, aparentemente, seriam de origem física; e este é um dos grandes objetivos para essas terapias!

 

Isto quer dizer: não há necessidade de buscar as terapias holísticas apenas quando algo ruim estiver já manifestado, mas sim, há a necessidade de manter-se sempre em equilíbrio e harmonia em todos os seus sistemas, sejam eles físicos, emocionais, mentais e até mesmo espirituais!


Neurociência, comportamento

http://www.meucerebro.com







Os 7 grandes inimigos do cérebro




1. O sedentarismo

Uma causa tem sido diretamente determinante para que nos tornássemos homens e mulheres sedentários: a tecnologia. Por outro lado, por meio dela, temos tido acesso constante a informações que nos alertam sobre a importância de mudar o estilo de vida e deixarmos de lado as vidas sedentárias. O sedentarismo está associado à hipertensão arterial, maior risco de doenças cerebrovasculares, maior ocorrência de demência vascular, diminuição do feedback proprioceptivo e sensorial que ocorre quando nos exercitamos, e muito mais. Vários estudos já evidenciaram os benefícios cognitivos, sensitivos e motores da atividade física regular;
  • Conheça para se prevenir.
    Conheça para se prevenir.
  • 2. Os distúrbios do sono

    O cérebro necessita de descanso, tempo para se organizar, descartar coisas supérfluas e consolidar memórias úteis. O sono tem muito a ver com isso. Privar-se de uma boa noite de sono pode significar privar o cérebro de uma ótima oportunidade para desenvolver da melhor forma possível suas funções mentais;

3. Uma educação deficiente

O cérebro é o órgão da criatividade, da resolução de problemas. O cérebro avalia o ambiente e determina as melhores ações tomando como base as memórias armazenadas em seu “arquivo interno”. Se vivemos em um ambiente monótono, o cérebro padece de estímulos, novas memórias perdem a oportunidade de se formar e o cérebro certamente tende a atrofiar aquelas áreas menos utilizadas. Uma educação de qualidade e que constantemente se renova à luz do desenvolvimento pedagógico-científico é imprescindível;

4. Uma má alimentação

Devido à grande variedade de funções executadas e o enorme gasto de energia e nutrientes, o cérebro requer um aporte otimizado destes. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes essenciais para o desenvolvimento do sistema nervoso é fundamental. Um exemplo seria a deficiência de ácido fólico para as gestantes, o que pode determinar o nascimento de bebês com sérios problemas neurológicos;

5. A imprudência

A imprudência é um dos fatores que mais indiretamente danificam o cérebro e a mente. Se tomamos consciência dos malefícios que algo pode nos causar e, mesmo assim, o fazemos, somos imprudentes. Motoristas imprudentes podem sofrer traumatismos cranioencefálicos graves, usuários de álcool imprudentes podem “entrar em coma” ao ingerirem doses excessivas, pessoas com epilepsia podem sofrer sérias lesões cerebrais se, por imprudência, deixarem de tomar suas medicações prescritas. A imprudência deve ser combatida de forma consciente, tomando como base estudos científicos e exemplos sociais;

6. A arrogância

A falta de humildade é um dos maiores inimigos da deficiência de aprendizado. Quem não tem dúvidas ou não questiona suas cegas convicções, certamente deixará de aprender muito, se tornará mais imprudente em suas ações e menos versátil na resolução de problemas. A arrogância e a ignorância tendem a caminhar juntas;

7. A solidão

Ficar sozinho de vez em quando é mais do que natural, até necessário em alguns momentos. Entretanto, a solidão é a maior privação pela qual um cérebro supersensível pode estar submetido. Acreditamos nisso porque uma pessoa com quem interagir é certamente a maior fonte de estímulos variados que um cérebro pode dispor.

Antroposofia, escola e atualidades


“Em tempos de crise, onde pessoas se veem desesperadas às voltas com problemas financeiros, de saúde, relacionamento ou simplesmente passam por aquela ‘noite escura da alma’, na qual as dúvidas são maiores que as certezas, todos se perguntam de onde extrair forças para superar momentos difíceis. Vemos nos outros os problemas, acreditamos que ninguém pode nos acudir e nos sentimos sozinhos e incompreendidos em nossas aflições, não conseguimos lutar nem mesmo com nossos instintos mais primitivos. Mas lembre-se, cada caminho é sagrado. Mesmo em momentos nos quais o tormento parece nos derrubar, podemos buscar essa luz interior. Ela existe dentro de cada um de nós. Que busquemos dentro de nós aquela força vital, poderosa, que nos move e impulsiona para que tenhamos clareza no pensar, certeza no agir e possamos espalhar a força do amor.



Excelente material de estudo neste link

http://www.antroposofy.com.br/forum/tempos-de-crise-a-busca-pela-luz-interior

Existe uma história muito popular representada nas escolas Waldorf de todo o mundo, cujo conteúdo pode nos servir de aprendizado.
A história da menina da lanterna
Para quem não conhece, essa é uma história na qual uma menina, depois de ver um vento teimoso apagar sua lanterna, procura ajuda para acender novamente sua chama, mas não encontra. Em princípio, encontra animais para os quais pede auxílio (que representam nossos instintos básicos) o ouriço, que não deixa ninguém chegar perto, o urso preguiçoso, preocupado em hibernar, e a astuta raposa, envolvida demais com seus próprios interesses.
Nenhum deles pode ajudá-la. Assim, a menina permanece na escuridão.
Depois, encontra uma fiandeira, o sapateiro e uma menina que leva uma bola. Os três também estão ocupados demais para solucionar seu problema.
Quando se recolhe, e pede ajuda às estrelas, ela adormece e, quando acorda, sua lanterna está acesa. O Sol a ajudou.
A menina da lanterna se transforma, e ilumina os caminhos de quem estiver ao seu redor, retornando pelo mesmo caminho, auxiliando generosamente aqueles que precisam de sua luz.
Profunda e cheia de significados, o conto é interpretado de várias maneiras.
Ano a ano, as crianças repetem a história e a vivenciam, tirando lições.
Para os pais, pode ser um profundo aprendizado. Principalmente em tempos de crise, onde pessoas se veem desesperadas às voltas com problemas financeiros, de saúde, relacionamento ou simplesmente passam por aquela ‘noite escura da alma’, na qual as dúvidas são maiores que as certezas, e todos se perguntam de onde extrair forças para superar momentos difíceis.
No olho do furacão é difícil encontrar respostas.
Vemos nos outros os problemas, acreditamos que ninguém pode nos acudir e nos sentimos sozinhos e incompreendidos em nossas aflições. Todos parecem estar ocupados demais tentando lidar com suas próprias batalhas. Projetamos nos outros nossos fantasmas e sombras e não conseguimos lutar nem mesmo com nossos instintos mais primitivos.
Tentamos, aos trancos e barrancos, tatear no escuro, procurando uma ideia, uma palavra, uma chave que possa modificar aquela realidade que parece indissolúvel.
Em vão.
Então, num momento de recolhimento e oração, percebemos que precisamos acender a nossa própria chama. Nossa sobrevivência depende disso. Que busquemos dentro de nós aquela força vital, poderosa, que nos move e impulsiona para que tenhamos clareza no pensar, certeza no agir e possamos espalhar a força do amor.
Talvez, o que nos falte em momentos de crise, é a sabedoria da menina da lanterna, que nunca perde a esperança. Nos momentos mais duros, enfrenta seus piores fantasmas – externos e internos – e procura reacender a própria chama.
Se você está num momento onde precisa de luz, em busca de um caminho a seguir, talvez a solução seja seguir o exemplo da menina. Escutar o chamado da sua alma e aquietar a mente, pedindo auxílio aos céus, para que a fé brote dentro de seu coração novamente.
Cada caminho é sagrado. Mesmo em momentos nos quais o tormento parece nos derrubar, podemos buscar essa força. Ela existe dentro de cada um de nós.
Todos somos meninas da lanterna. Hora em busca de luz, hora sendo luz na escuridão.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

A menina da lanterna

menina da lanterna2
Era uma vez uma menina que carregava alegremente sua lanterna pelas ruas. De repente chegou o vento e com grande ímpeto apagou a lanterna da menina.
Ah! Exclamou a menina. – Quem poderá reacender a minha lanterna? Olhou para todos os lados, mas não achou ninguém. Apareceu, então, uma animal muito estranho, com espinhos nas costas, de olhos vivos, que corria e se escondia muito ligeiro pelas pedras. Era um ouriço.
Querido ouriço! Exclamou a menina, – O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderia acender a minha lanterna? E o ouriço disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois precisava ir pra casa cuidar dos filhos.
A menina continuou caminhando e encontrou-se com um urso, que caminhava lentamente. Ele tinha uma cabeça enorme e um corpo pesado e desajeitado, e grunhia e resmungava.
Querido urso, falou a menina, – O vendo apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderá acender a minha lanterna? E o urso da floresta disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois estava com sono e ia dormir e repousar.
Surgiu então uma raposa, que estava caçando na floresta e se esgueirava entre o capim. Espantada, a raposa levantou seu focinho e, farejando, descobriu-a e mandou que voltasse pra casa, porque a menina espantava os ratinhos. Com tristeza, a menina percebeu que ninguém queria ajudá-la. Sentou-se sobre uma pedra e chorou.
Neste momento surgiram estrelas que lhe disseram pra ir perguntar ao sol, pois ele concerteza poderia ajudá-la.
Depois de ouvir o conselho das estrelas, a menina criou coragem para continuar o seu caminho.
Finalmente chegou a uma casinha, dentro da qual avistou uma mulher muito velha, sentada, fiando sua roca. A menina abriu a porta e cumprimentou a velha.
- Bom dia querida vovó – disse ela
- Bom dia, respondeu a velha.
A menina perguntou se ela conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela, mas a velha disse que não podia acompanhá-la porque ela fiava sem cessar e sua roca não podia parar. Mas pediu a menina que comesse alguns biscoitos e descansasse um pouco, pois o caminho era muito longo. A menina entrou na casinha e sentou-se para descansar. Pouco depois, pegou sua lanterna a continuou a caminhada.
Mais pra frente encontrou outra casinha no seu caminho, a casa do sapateiro. Ele estava consertando muitos sapatos. A menina abriu a porta a cumprimentou-o. Perguntou, então se ele conhecia o caminho até o Sol e se queria ir com ela procurá-lo. Ele disse que não podia acompanhá-la, pois tinha muitos sapatos para consertar. Deixou que ela descansasse um pouco, pois sabia que o caminho era longo. A menina entrou e sentou-se para descansar. Depois pegou sua lanterna e continuou a caminhada.
Bem longe avistou uma montanha muito alta. Com certeza, o Sol mora lá em cima – pensou a menina e pôs-se a correr, rápida como uma corsa. No meio do caminho, encontrou uma criança que brincava com uma bola. Chamou-a para que fosse com ela até o Sol, mas a criança nem responde. Preferiu brincar com sua bola e afastou-se saltitando pelos campos.
Então a menina da lanterna continuou sozinha o seu caminho
Foi subindo pela encosta da montanha. Quando chegou ao topo, não encontrou o Sol.
- Vou esperar aqui até o Sol chegar – pensou a menina, e sentou-se na terra.
Como estivesse muito cansada de sua longa caminhada, seus olhos se fecharam e ela adormeceu.
O Sol já tinha avistado a menina há muito tempo. Quando chegou a noite ele desceu até a menina e acendeu a sua lanterna.
Depois que o sol voltou para o céu, a menina acordou.
- Oh! A minha lanterna está acessa! – exclamou, e com um salto pôs-se alegremente a caminho.
Na volta, reencontrou a criança da bola, que lhe disse ter perdido a bola, não conseguindo encontrá-la por causa do escuro. As duas crianças procuraram então a bola. Após encontrá-la, a criança afastou-se alegremente.
A menina da lanterna continuou seu caminho até o vale e chegou à casa do sapateiro, que estava muito triste na sua oficina.
Quando viu a menina, disse-lhe que seu fogo tinha apagado e suas mãos estavam frias, não podendo, portanto, trabalhar mais. A menina acendeu a lanterna do artesão, que agradeceu, aqueceu as mãos e pôde martelar e costurar seus sapatos.
A menina continuou lentamente a sua caminhada pela floresta e chegou ao casebre da velha. Seu quartinho estava escuro. Sua luz tinha se consumido e ela não podia mais fiar. A menina acendeu nova luz e a velha agradeceu, e logo sua roda girou, fiando, fiando sem cessar.
Depois de algum tempo,a menina chegou ao campo e todos os animais acordaram com o brilho da lanterna. A raposinha, ofuscada, farejou para descobrir de onde vinha tanta luz. O urso bocejou, grunhiu e, tropeçando desajeitado, foi atrás da menina. O ouriço, muito curioso, aproximou-se dela e perguntou de onde vinha aquele vaga-lume gigante. Assim a menina voltou feliz pra casa.