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19.2.14

* Energias e pesquisas ACTHVI

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ESTUDOS E PESQUISAS   SOBRE  REIKI



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Compreenda inicialmente o que É ENERGIA.

Introduza em níveis o AUTOCONHECIMENTO.

Aprender sobre chakras e estruturas de energia, vórtices, energia vital
e as formas de trabalhar o próprio SER.
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Energia e Quântica ( Evolução Pessoal)

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Psicogeometria
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NAMASTÉ

28.5.13

Antah



O Antahkarana é um símbolo sagrado de origem tibetana, usado em rituais milenares de cura e meditação. Representa a "ponte" de ligação entre a personalidade e a individualidade, isto é, entre o homem animal e o homem espiritual, que tem que ser construída no decorrer da evolução, para se ter acesso aos reinos da luz. Usado como um simbolo (apesar de não ser um símbolo do Reiki), tem o poder de concentrar e desenvolver a energia Reiki e outras energias de cura. etc. Meditando com esse símbolo, ativa-se automaticamente a Órbita Microcósmica (união dos canais Funcional e Regencial), enviando-se o Ki através dos canais energéticos centrais do corpo.
Não se trata de um dos símbolos perdidos do Reiki, mas sua forma é positiva e sagrada quando em uso. Não se pode utilizá-lo de forma negativa e, mesmo tendo uma história antiga, sua energia tem sido testada por vários agentes de cura durante muitos anos. Quando colocado sob a mesa de massagem, ele ativa as energias de todos os trabalhos relacionados à cura, seja Reiki, Johrei, Cura Prânica, Shiatsu, etc.
A Construção do Antakarana
Manual Completo de Ascensão
Dr. Joshua David Stone


A construção do Antakarana, ou ponte do arco-íris, é um assunto absolutamente fascinante. Chegará o dia em que a ciência do Antakarana será ensinada em todas as escolas e salas de aula do mundo.
Ela é a verdadeira ciência da mente, pois utiliza a substância mental para construir uma ponte entre a personalidade e a alma e, à medida que o ser evolui, entre a alma (Eu Superior, Cristo, Filho de Deus Pai e da Mãe Terra que veio a este planeta com o objetivo de revelar na natureza de Deus que é amor), a Tríade Espiritual e a Mônada (Presença Eu Sou).
A tríade espiritual é o veículo por meio do qual a Mônada trabalha, do mesmo modo que a alma, na Terra, trabalha através da personalidade. A Mônada trabalha através do tríplice veículo composto pela vontade espiritual, pela intuição e pela mente superior.
O Antakarana é o fio, e mais tarde o cordão que o discípulo cria pela meditação e compreensão, pelas práticas espirituais e pelo trabalho espiritual específico e dirigido. Nesse processo, o discípulo recebe ajuda da alma e, mais tarde, da Mônada; mas a primeira parte do trabalho tem que ser feita por ele.
A Mônada já tem um fio ou cordão de energia que se estende dela mesma até o chakra do coração do discípulo na Terra. Esse cordão de energia é chamado de sutratama, fio da vida, oucordão de prata. A alma tem um fio ou cordão, chamado de cordão da consciência, que se estende dela mesma até a glândula pineal do discípulo. O conhecimento usa o cordão da consciência. A energia da sabedoria usa o Antakarana, quando ele está construído.
O Antakarana é como um filamento de luz espiritual, construído do mesmo modo como a aranha tece sua teia. Esse fio é tecido pelo próprio discípulo, vida após vida, e ele só pode ser energizado por aquilo que contém vibração espiritual. O cordão da consciência tem as qualidades mentais da alma. O Antakarana é construído unicamente com as qualidades mentais e espirituais da alma.
O sutratama e o cordão da consciência vem sendo construídos desde que o homem chegou ao mundo material. O Antakarana se desenvolve muito lentamente, porque a pessoa precisa trilhar o caminho da experiência para que esse trabalho se inicie realmente.
Tanto o sutratama quanto o cordão da consciência trabalham de cima para baixo. O antakarana, ao contrário, de baixo para cima.
Nos estágios finais da construção desse cordão, na quinta iniciação e ascensão, esses três cordões se fundem, se integram e se dissolvem um no outro, exatamente como a personalidade, a alma e, mais tarde, a Mônada se fundem.
É pela criação do Antakarana que todo esse processo se realiza.
Criar o Antakarana é como estender um cabo ou construir uma ponte entre três países, a personalidade, a alma e a Mônada.
A construção dessa ponte se faz em três etapas.
* Na primeira etapa, temos a integração da personalidade com os quatro corpos.
* Na segunda etapa é construída a ponte desde a personalidade integrada e os quatro corpos até a alma.
* Na terceira etapa é feita a construção da ponte desde a alma até a tríade espiritual e a Mônada.
A construção do Antakarana torna a consciência cerebral do discípulo receptiva à orientação intuitiva e às impressões oriundas dos reinos espirituais superiores e da mente de Deus.
Ela permite que a alma, antes, e a Mônada, depois, usem o discípulo, mais tarde iniciado, para o serviço que elas precisam realizar na Terra.
A personalidade se torna um veículo confiável para o uso da alma em seus propósitos na Terra.
Esse propósito chega ao final na quarta iniciação, quando o corpo da alma ou corpo causal, que armazena todas as virtudes e bom karma, é queimado. Então, o fogo da mônada derrama-se através do Antakarana para a alma, mediadora entre a personalidade e a mônada, e a alma volta à mônada.
A alma não é mais necessária e volta a dissolver-se na Mônada.
Tudo o que resta então é a personalidade infusa de alma e a mônada, que agora é o guia.
Até esse ponto, o iniciado construiu o antakarana até a tríade espiritual e a mônada. Embora esse antakarana construído seja forte, ainda não se realizou uma fusão completa entre a mônada/tríade espiritual e a personalidade infusa de alma. É na quinta iniciação que esses dois aspectos se fundem na consciência.
Na sexta iniciação, eles se fundem não somente na consciência, mas também, e completamente, nos quatro corpos(o físico, o emocional, o mental e o espiritual) e toda a personalidade infusa de Mônada e os corpos transformam- se em Luz.
O iniciado torna-se um Mestre Ascensionado nesta sexta iniciação.
É o Antakarana, que o discípulo construiu entre a personalidade, a alma e a tríade espiritual/mó nada, que possibilitou a realização de todo esse processo.
É também nesse ponto que o sutratama, o cordão da consciência, e o antakarana se fundem, exatamente como aconteceu com a Mônada, com a alma e com a personalidade.
O resultado dessa fusão é a imortalidade da forma física.
Assim como Deus, Cristo e o Espírito Santo são três mentes que funcionam como uma, do mesmo modo somos três mentes – Mônada, alma e personalidade – que funcionam numa unidade.
O microcosmo é igual ao macrocosmo.
O espírito e a matéria, o pai e a mãe, são uma coisa só.
O antakarana é a ponte de Luz ou o caminho iluminado sobre o qual o discípulo passa para os mundos superiores.
É por meio dessa ponte e caminho iluminado que ele alcança a libertação e a ascensão.
Essa integração também ajuda a fazer a ligação entre a consciência de Shambala, a consciência hierárquica e a consciência humana.
A consciência de Shambala se relaciona com a Mônada e com aspecto vontade.
A consciência hierárquica se relaciona com a alma e com o aspecto amor.
A consciência humana se relaciona com a personalidade e com aspecto inteligência.
O Mestre, ao realizar essa integração, também ajuda a construir o antakarana planetário, que é o antakarana para toda a Terra e para a humanidade.
As Etapas da Construção do Antakarana
Nas etapas iniciais da construção do antakarana, existem três fios autocriados menores que são criados inicialmente e que constituem o antakarana.
* O primeiro fio entre o corpo físico e o corpo etérico, e passa do coração para o baço.
* O segundo fio vai do corpo etérico ao corpo astral e passa do plexo solar ao coração e deste ao corpo astral.
* O terceiro fio vai do corpo astral ao corpo mental. Esse fio passa do chakra do terceiro olho para o chakra da cabeça, e daí para o corpo mental.
Esses três fios menores auxiliam a extensão de alma a integrar o sistema de quatro corpos.
A segunda etapa trata da construção do Antakarana desde a personalidade na Terra até a alma. Esse processo também pode ser descrito como a construção de uma mente inferior, a alma e a mente superior. Em outras palavras, podemos chamá-lo de ligação cérebro/mente/ alma. Essa ponte é construída com a substância mental.
O estágio de construção da ponte da alma a tríade espiritual e para a Mônada usa a substância de Luz.
A ponte desde a personalidade até a alma cria uma iluminação completa da alma da personalidade na Terra. É nesse estágio que o discípulo se vê como uma alma. Em estágios superiores, o iniciado se vê como espírito ou como a própria mónada. Essa ponte possibilita à personalidade superar todo sentido de separatividade e de medo da morte.
A construção do Antakarana tem como objetivo a auto-realização e o serviço em benefício a humanidade.

Seis Passos Para Construção do Antakarana

Os seis passos para a construção do Antakarana são: “intenção, visualização, projeção, invocação e evocação, estabilização e ressurreição”.

1- Intenção- O primeiro passo implica uma compreensão da tarefa a ser cumprida, uma decisão e determinação para cumpri-la e uma orientação correta para atingir o objetivo. Ele também exige que as forças e energias da pessoa converjam para o ponto mental/espiritual mais elevado que possa ser alcançado e que ali se mantenham. Isso nos lembra “manter a mente firme na Luz”.

2- Visualização- O segundo passo envolve o uso da imaginação e das capacidades de visualização para construir o cordão e a ponte de Luz.

3-Projeção- O terceiro passo envolve a utilização da vontade, ou poder da vontade, e o uso de uma palavra de poder para transmitir essa linha ou ponte de substância de Luz. A ação de enviar uma palavra de poder com o poder da vontade por meio do cordão visualizado, com a mais elevada intenção possível, estende os filamentos do cordão de Luz em direção á tríade espiritual e a Mônada.

4-Invocação e Evocação- Essa invocação feita pelo discípulo atrai agora uma resposta evocativa da tríade espiritual e da mónada. O pai (mónada), operando através do fio criado pelo discípulo, põe-se em movimento para encontrar seu filho (extensão de alma). A mónada, ou Pai do Céu, emite uma projeção de substância de Luz que encontra a projeção criada pelo discípulo na Terra. A projeção inferior e a projeção superior se encontram e o Antakarana é construído. A tensão criada pelo discípulo evoca a atenção da mónada e da tríade espiritual. Com a prática, esse cordão recíproco, ou ponte de energia, torna-se cada vez mais resistente. É uma chama de Luz. Já não existe mais a sensação dos três países separados da personalidade, da alma e da mónada, mas um único ser atuando em todos os planos por esse caminho de Luz.

5-Estabilização- No início, o Antakarana é muito fino e parecido com um fio. Com a prática, a meditação e uma vida espiritual adequada em todos os níveis de ser, formar-se-á um cordão impossível de se romper.

6- Ressurreição- Esse último passo relaciona-se com o fortalecimento do cordão Antakarana, que então conduz a grande fusão e integração da triplicidade e que, na quarta iniciação, tornou-se dualidade. Essa dualidade, na quinta e, finalmente, na sexta iniciação ou ascensão, torna-se unidade, ou unificação total da personalidade infusa de alma e da Mônada que esteve operando por meio da tríade espiritual. Esses dois estados de consciência se integram totalmente na quinta iniciação e se fundem plenamente com o sistema de quatro corpos na sexta iniciação, que é a ascensão ou ressurreição. Os quatro corpos(físico, astral, mental e espiritual) e a personalidade se dissolvem na Luz e se tornam imortais.


Palavras de Poder

A repetição dos nomes de Deus, de palavras de poder e de mantras é tão importante para o desenvolvimento espiritual e para a realização divina. As palavras de poder às quais a pessoa se sente atraída dependem do treinamento espiritual em vidas passadas, do tipo de raio da alma e da Mônada dessa pessoa, da sua preferência individual, da intuição, do sentimento, do tempo de trabalho e da astrologia e numerologia, para citar alguns fatores.

Algumas palavras de poder:

Mantra da Alma ou da Mônada, Elohim, Aum, Om mani padme hum, Eu Sou, Eu Sou O Que Sou, Eu Sou Deus, Eu amo, Adona i(Senhor) , So Ham(Eu Sou Deus), El Shaddai (Deus Todo Poderosos), YHWH, Ram, Yod Hay Vod Hay (Pai Divino)

Esses treze mantras, outras palavras de poder que a pessoa já use, também dão resultado.

O objetivo dessa meditação é visualizar um cordão de Luz que comece na personalidade, passe pela alma e suba até a mónada. A pessoa pode visualizar esse cordão com uma diâmetro equivalente à circunferência da sua própria cabeça ou, no início, se preferir, menor.

O discípulo deve entrar em sintonia com esse Antakarana, visualiza-lo no olho da mente, e, com intenção plena e o poder da vontade, repetir a palavra de poder, em voz alta, de três a sete vezes, ou durante quinze minutos, como se fosse uma espécie de meditação com mantra. Depois de entoar esse mantra, o discípulo senta; permanecendo em silêncio e em estado receptivo, apenas sentindo a resposta de sua alma ou de sua Mônada, dependendo da etapa em que esteja trabalhando.

Apesar de simples, essa meditação é extremamente poderosa.


O MANTRA DA ALMA OU MONÁDICO

Este mantra foi revelado ao mundo por Djwhal Khul por meio dos escritos de Alice Bailey. Esse mantra ativa a alma e a estrela da alma para a realização do trabalho espiritual. As palavras do mantra da alma são:

Eu Sou a Alma,
Eu Sou a Luz Divina,
Eu Sou Amor,
Eu Sou Vontade,
Eu Sou o Plano Estabelecido.

Talvez os discípulos da quarta iniciação em diante queiram substituir a primeira linha para “Eu Sou a Mônada”, mantendo o restante do mantra exatamente igual.
A única linha desse mantra que as pessoas talvez não entendam é a última; ela se refere ao plano da alma para a encarnação atual.
Segundo Djwhal Khul, esse mantra é o princípio de todas as técnicas ocultas.
Mesmo que o discípulo esteja trabalhando com outro mantra, é bom começar uma meditação recitando o mantra monádico três vezes, e então meditar com o mantra habitual. Ele é como uma ferramenta de activação que indica à alma e a mônada o momento de entrarem em ação para cumprir sua parte do programa como resposta à invocação.

O Fio Terra

Djwhal Khul advertiu as pessoas que construam o antakarana não apenas subindo em direcção à alma e à mônada, mas também, descendo em direção à base da espinha pelo chakra da coluna e daí à Terra. Alguns metafísicos dão a isso o nome de fio terra. Podemos visualizar esse fio descendo pelas pernas em direção ao centro da Terra ou, se estivermos sentados, como se passasse pela cadeira e entrasse no chão. Como o antakarana, que sobe pelo canal central, esse também deve ter pelo menos o diâmetro da circunferência da cabeça do discípulo.


O antakarana depois da Ascensão


É importante compreender que o antakarana não para de facto na mónada. Na verdade, ele continua subindo em direcção à divindade. O antakarana pode ser projetado na direcção de Deus ainda antes da ascensão. O discípulo que medita obterá uma resposta de Deus, e Deus irá ao seu encontro com Seu dedo de fogo e/ou com o fio de substância de Luz. Assim, mesmo os Mestres Ascensionados continuam construindo seus antakaranas à medida que evoluem nos planos cósmicos de existência.

A Estrela da Alma

A aproximadamente quinze centímetros acima da cabeça, existe uma estrela etérica de Luz. Ela paira sobre a cabeça de cada habitante da Terra. O brilho dessa estrela depende muito do nível evolutivo da extensão de alma na Terra. A estrela da alma não é a alma, mas a sua extensão, um instrumento por meio do qual ela trabalha. Essa estrela é ativada quando recitamos o mantra da alma. É muito importante compreender a estrela da alma para se ter condições de realizar as demais meditações de Djwhal Khul. No momento em que recitamos o mantra da alma, essa estrela se acende e passa a brilhar como uma estrela resplandecente, pronta para iniciar seu trabalho, desde que seja um trabalho a serviço da alma.
Depois de entoar o mantra da alma, a estrela da alma obedecerá ao pensamento e a visualização criativa e poderá mover-se, expandir-se, contrair-se ou enviar raios de energia para a personalidade. A compreensão, a ajuda e o uso da estrela da alma serão absolutamente incalculáveis para a construção do antakarana e para todas as outras áreas de vida.


O Canal Central

O canal central é um termo que se refere à coluna de energia que vai da base da espinha até o topo da cabeça. Às vezes chamado de chakra da coluna, ou sushumna, e é uma parte componente do sutratama.
Uma das práticas mais importantes do caminho espiritual é a ampliação do canal central e a limpeza de todos os detritos psíquicos. Em termos ideais, o canal central pode ser ampliado até transformar- se numa coluna de luz com as dimensões da circunferência da cabeça do discípulo. O canal central da maioria das pessoas é um tubo muito estreito e entupido, como o encanamento de um banheiro que não funciona direito.
As três meditações a seguir, transmitidas por Djwhal Khul, tem por objectivo abrir e limpar o canal central e também construir o antakarana. É por meio do antakarana e do canal central que a alma e as energias espirituais podem fluir. Um anatakarana e um canal central amplos, limpos e bem-estruturados permitem que a pessoa seja preenchida pela Luz do espírito no seu menor pedido.
Depois de entoar o mantra da alma, é também muito interessante perceber que ela e a mônada executam metade do trabalho.
A primeira meditação de Djwhal Khul é a meditação de triangulação.

Meditação de Triangulação

1- Recite o mantra da alma três vezes enquanto se concentra na estrela da alma como uma estrela ou um sol brilhante.

2- Depois de recitar o mantra da alma três vezes, com o poder da mente e da imaginação mova a estrela da alma diagonalmente até posicioná-la a uma distância de 30 centímetros à frente do terceiro olho. Em seguida, recue a estrela da alma em linha reta, até o centro da cabeça, fazendo-a entrar no canal central e no chakra da coluna. Pelo canal central , leve a estrela da alma para cima, parando 15 centímetros acima da cabeça, na posição em que ela estava inicialmente. Mova a estrela lenta e deliberadamente em seu deslocamento para cima. Enquanto se movimenta, a estrela da alma queima, literalmente, as formas-pensamentos ocultas e os detritos psíquicos. Esse trabalho é um esforço de cooperação entre a personalidade e a alma, que utiliza a estrela da alma como instrumento. A alma se enche de entusiasmo, quando tem oportunidade de trabalhar com você dessa forma.

3- Repita esse mesmo processo de criação do triângulo com o terceiro olho mais uma vez

4- Repita o procedimento; agora, porém, crie um triângulo descendo até o chakra da garganta. Execute esse processo duas vezes para o chakra da garganta.

5- Faça a mesma coisa para os chakras do coração, do plexo solar, do sacro da raiz, dos joelhos, das solas dos pés e para a estrela da Terra que está a uns 30 centímetros abaixo da superfície da Terra. Faça a triangulação duas vezes para cada centro. Pronto, a meditação está terminada.

Essa meditação ajudará alimpar o canal central e a começar a construir seu antakarana. Terminada a meditação, e depois de trabalhar com ela durante algum tempo, sugiro que você dê mais um passo: forme um triângulo até a alma, que está acima da estrela da alma. Essa parte da meditação trabalha na construção do antakarana até a alma e da menos atenção ao canal central.
Se julgar oportuno, você pode também construir um triângulo até a sua Mônada ou até a Poderosa Presença Eu Sou. Sugiro que você faça cada triângulo três vezes e que, ao terminar, recite o seu mantra ou sua palavra de poder, ao mesmo tempo em que visualiza o antakarana e mantém a mente firme na Luz. Num certo sentido, ao fazer isso, você está fazendo a fusão da primeira meditação com essa segunda meditação de triangulação.


Meditação do Redemoinho Espiritual

A aura da maioria das pessoas(corpos etérico, astral e mental) está cheia de detritos psíquicos, formas-pensamento negativas e energia estagnada.
O objetivo da meditação a seguir é eliminar do seu campo áurico todo esse material indesejado. Além de provir de sua vida diária normal, parte desse material é sobra da meditação de triangulação, que você acabou de fazer.
A meditação de triangulação retirou os detritos do seu canal central, mas provavelmente jogou certa quantidade deles em sua aura. Há um processo muito simples que a alma utiliza para limpar esse refugo psíquico; ele recebe o nome de meditação do redemoinho espiritual.
Essa meditação consiste em visualizar um vórtice espiritual ou um redemoinho descendo da alma. Visualize-o como um tornado, com a forma de um funil. Este redemoinho espiritual é formado pela substância energética mais refinada da alma. Embora você o visualize com a mente; esse vórtice espiritual é uma realidade psíquica viva da alma. Se você for clarividente, poderá vê-lo e observa-lo descendo da alma, se o tiver invocado. O tubo do seu funil e redemoinho espiritual está no antakarana, descendo ele recolhe as partículas mais pesadas dos detritos psíquicos. Deixe que a alma decida com que tamanho, cor e velocidade ela quer se deslocar. A idéia é fazer com que esse redemoinho desça pelo chakra da coroa e de uma oitava inferior e arrastando todo esse material para as profundezas do centro da Terra. Aí ele se livra do entulho, cessa seu movimento e se dissipa.
Crie um redemoinho espiritual bem amplo, de modo a abranger o corpo físico e todo o corpo áurico.
Quando o redemoinho espiritual ganha força e poder, ele não precisa mais da direção da personalidade. Nesse ponto a alma e a estrela da alma estão fazendo o trabalho. Invoque um novo redemoinho espiritual sempre que você queira purificar-se. O redemoinho espiritual inicial perde sua energia quando entra na Terra e descarrega os restos psíquicos.
Recomendo que você invoque de três a sete redemoinhos espirituais todas as vezes que praticar essa meditação. Recomendo também praticá-lo no início do dia, depois do trabalho e antes de dormir, para manter-se purificado.Quero acrescentar que faz parte do trabalho da Terra promover a limpeza desse tipo de sujeira ou energia negativa. Não estamos de forma alguma poluindo a Terra por trabalhar com ela dessa forma. Ela fica muito feliz por poder servir desta maneira.

Para invocar seu redemoinho espiritual, basta seguir estes passos:

1- Repita três vezes o mantra da alma.

2- Visualize o redemoinho espiritual bem alto acima da cabeça, com a ponta do funil no antakarana, e diga: “Na sabedoria de minha alma, invoco meu vórtice espiritual”.

3- Apenas observe ou visualize o redemoinho descendo através do seu campo e, em seguida, para a Terra.

4- Chame e invoque tantos redemoinhos espirituais quantos você necessitar, até sentir-se desobstruído. Normalmente, três a cinco minutos são mais do que suficientes. Se você se sentir desnorteado ou se estiver passando por uma crise emocional ou psicológica, esse processo pode ser extremamente útil. Essas são técnicas simples pelas quais a alma e/ou o eu superior podem ajudá-lo.

Meditação do Saca-rolhas para Ampliar o Canal Central

Nas duas primeiras meditações, purificamos o canal central e limpamos o campo áurico dos detritos psíquicos. O objectivo dessa última meditação de Djwhal Khul é alargar o canal central, de modo que ele chegue às dimensões da circunferência da cabeça. O canal central da maioria das pessoas é um tubo muito estreito e fino, o que limita a quantidade de Luz e de energia que possa descer da alma e da mônada. Dispomos de uma meditação muito simples para dilatar o canal central. Ela se assemelha á meditação de triangulação, com a diferença de que usa apenas um triângulo em vez de vários. Depois de recitar o mantra da alma, crie um triângulo que desça até a estrela da Terra, sob os pés, como na meditação de triangulação.
Ao começar a mover a estrela da alma para cima, visualize-a como um saca-rolhas girando no sentido horário, subindo pelo canal central, e voltando à posição da estrela da alma, 15 centímetros acima da cabeça. Seu canal central deve medir pelo menos 2,5 centímetros, mas que é preferível que ele tenha a largura da cabeça.
No início, talvez você prefira uma medida intermediária entre essas duas enquanto trabalha para ampliá-lo o máximo possível. Nesse sentido, use o seu discernimento e intuição. Recomendo que pratique esta meditação duas vezes por dia, durante três semanas, tempo necessário para se criar um hábito. Uma vez ampliado o canal central, você está pronto definitivamente.

O Mestre Ascencionado Djwhal Khul descreveu esta meditação como segue:

1- Recite o mantra da alma em voz alta.

2- Recite o mantra da unificação:

Os filhos dos homens são um, e eu sou um com eles.
Eu quero amar, não odiar.
Quero servir, não ser servido.
Quero curar, não ferir.
Que a dor traga a merecida recompensa de Luz e de amor.
Que a alma controle a forma externa da vida e tudo o que acontece. E traga a Luz o amor que está na base de todos os eventos.
Que a visão e a intuição se manifestem.
Que o futuro se revele.
Que a união interior se evidencie e as divisões exteriores se dissolvam.
Que o amor prevaleça.
Que todos os homens amem.

3- Construa um grande triângulo que desça até a estrela da Terra.

4- Faça a estrela da alma subir sob a forma de um saca-rolhas, movendo-se no sentido horário, ampliando seu canal central até a dimensão desejada.

5- Finalize a meditação, recitando a Grande Invocação:

Do ponto de Luz na mente de Deus,
Flua Luz a mente dos homens.
Que a Luz desça sobre a Terra.

Do ponto de Amor no coração de Deus,
Flua Amor ao coração dos homens.
Que Cristo retorne à Terra.

Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens-
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.

Do centro que chamamos de raça dos homens,
Realiza-se o Plano de Amor e Luz,
E possa ele selar a porta onde habita o mal.

Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano sobre a Terra.

15.8.11

[ ] Como se desenvolve um Reikiano




Como podemos notar existem muitas coisas a se aprender com o Reiki.
Seu redescobridor foi Mikao Usui, mas existem muito mais de 50 variações após o mestrado, interligando o cosmos em muitas sabedorias. Entretanto todas elas dependem de sua obra como base.

Uma parte da história

[ Após um período de meditação e madura reflexão decidiu ir para um bairro pobre de Kyoto, para ali tratar os mendigos.

Nos bairros pobres tratou novos e velhos sem distinção. Obteve resultados notáveis e muitos ficaram totalmente curados. Mas cerca de sete anos mais tarde reconheceu rostos familiares. Tinham voltado à antiga condição.

Que erro teria ele cometido? Ao refletir, Usui percebeu que não tinha sabido comunicar-lhes o sentido das responsabilidades, a começar pela gratidão. Foi então que ele compreendeu que toda a cura física, para ser duradoura, devia ser acompanhada de um equilíbrio psíquico, e que ao dar o Reiki indistintamente ele não fizera mais do que reforçar as atitudes de vida dos mendigos. Neste sentido, a importância de uma troca de energia pareceu-lhe então vital. Todo o ato recebido exigia uma contrapartida sem a qual a vida era desprovida de valor.

Foi nesta altura que o doutor Usui estabeleceu os princípios fundamentais do Reiki. Abandonou os bairros pobres de Kyoto para ensinar em todo o Japão. Foi neste momento que os símbolos que lhe tinham sido revelados na sua visão adquiriram todo o seu sentido. Estes podiam servir-lhe para harmonizar os indivíduos, para lhes permitir assumir a responsabilidade do seu bem-estar. Aperfeiçoou o seu método e formou jovens discípulos. No virar do século, confiou ao doutor Chujiro Hayashi a responsabilidade de perpetuar a tradição do Reiki. Foi assim que Hayashi fundou a primeira clínica de Reiki em Tóquio.]




Em primeiro plano, os que passaram pela sintonização aos níveis e praticam constantemente... devem observar o quanto isto contribui a todos os momentos da vida, nos mais diferentes níveis. O grau e consciência e a ética que se aprende num bom curso e direcionado por um Reikiano sintonizado, qualifica seu aprendizado e constante prática o torna sempre mais aberto a aprendizados especiais, onde a base é sempre viva, o começo de tudo é compreender a si mesmo e a jornada de iluminação.

O Reiki se encontra ao alcance de todos, inclusive crianças, anciãos, pessoas de todas as idades. podem ser um canal de Reiki.O treinamento da técnica não é demorado, podendo cada nível ser ensinado em seminários, cursos específicos.. A técnica é segura, sendo compatível com qualquer outro tipo de terapia ou tratamento. Não é um sistema religioso, filosófico, com tabus. Não usa talismãs, preces, visualizações ou qualquer objeto para sua aplicação prática. A técnica não fica obsoleta, é a mesma faz milhares de anos. Após a sintonização energética ( com os 21 dias) o Reiki poderá ser aplicado, imediatamente, pelo resto da vida, mesmo que por um longo período não o faça, não havendo necessidade de nova ativação para o mesmo nível. O Reiki rompe tempo e espaço, permitindo desta forma reprogramar eventos passados e coordenar eventos futuros. A energia não é manipulativa, o praticante simplesmente coloca as mãos e a energia flui na intensidade e na quantidade determinada por quem a recebe. O terapeuta não precisa conhecer o diagnóstico da patologia para efetuar com sucesso o tratamento. Reiki energiza com a Energia Vital do Universo. É um ótimo recurso para equilibrar os sete principais chakras, que estão localizados da base da coluna ao alto da cabeça. Está inserida no contexto das práticas terapêuticas alternativas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (O.M.S.). e atualmente em tese em algumas universidades de ponta. Serve igualmente para autotratamento, e o tratamento de outras pessoas, plantas e animais.


E quanto aos autores que tentam desqualificar o Reiki, diria que uma pessoa criativa e capaz de desmontar estudos qualificados, pode muito bem usar melhor a energia a buscar por si mesmo outra técnica com título específico e ser o mentor de suas próprias análises, não precisa se valer do que está pronto, afinal é dado ao ser humano os mesmos meios de elevar-se e encontrar ressonância cósmica

Contrapondo entre algumas obras publicadas, o que ler a seguir entre chaves [*] é indevido a técnica de Reiki:

* são citadas que os símbolos são muletas
* que é possível usufruir das técnicas apenas pela leitura,
* do fator em que a pessoa pode utilizar drogas ( fumar, bebida alcoólica, etc),
* dos dispositivos comuns do cotidiano aos chakras ou ainda do não conhecimento de tais centros de força...
* de que o método não exige equilíbrio de quem o pratica,
* citação de um objeto como um ponto riscado,
* de que o processo é inconsciente.
* abandonar os símbolos e ao conectar com energia magnética por praticas abstratas

* Usar mantra e símbolo sem sintonização por um mestre igualmente sintonizado .

Entre tantos absurdos em obras editadas, não estão em nível cósmico e frequência de um Reikiano que segue os princípios cósmicos pela luz, respeitando sua técnica especialmente divulgada ao mundo todo. Isto significa que não encontrou seu mestre interior.

Entre muitas pesquisas, observa-se que o símbolo é passado sem sintonização ( como se fosse passe magnético, fluídico ou misto), que também os níveis são acessados em espaçamentos de poucas horas apenas teóricas, sem procedimentos adequados. Os símbolos não são estímulos a meditação, a pessoa precisa ter alcançado meios de evolução pessoal a tornar-se um terapeuta com equilíbrio entre razão e emoção, a forma moral, intelectual, psíquiica e vibracional ... A energia é disciplinada pelas práticas, uma vez sintonizada, ela abre-se a todas as iniciáticas em parcimónia ao que uma pessoa possui  em sua bagagem, é o elo. ( Mas não apenas isso.) Logo num primeiro nível a sintonizar, internamente compreende-se o que é ser Reikiano e o compromisso inicia-se, ao que isto traz a evolução cósmica. e a prática vem com analogias complementares ao estudo eficaz.


Confinado a espaços apenas de estudos religiosos ou de caráter magnético, o condensa numa ferramenta contrária ao que de fato é o Reiki


Muitos movimentos religiosos o tem adaptado em suas condições e passes confunde-se entre atos de boa vontade ou qualquer manipulação de energia. seu favor e usando dogmas para torná-lo preso a sua "criatura"... uma vez que a energia pertence ao Creador. Não espere punição, nem reencarnações a provar isso, basta que creia na veracidade e de uma boa evolução e , sem ela nada se aprende, nada se leva de bagagem, nem isto, nem aquilo. Algumas são de construir meios adequados a uma vibração, outros utilizam técnicas misturadas sem levar em conta que uma técnica conclusiva existe justamente por haver um aprimoramento em passar por ela.

O princípio do Reiki envolve o respeito ao mestre, aos ensinamentos ...
Entre os especiais estudos e tão ricamente diversificados, pode escolher o que melhor que convier, segundo seu livre arbítrio, isto se já compreender o que é um livre e um arbítrio ( não é uma frase pronta).
Para complementar e tirar sua própria conclusão, indico obras e mensagens de Ramatis, da Fraternidade Branca, Técnicas
  por Johnny De' Carli  , entre muitos meios de pesquisas em mídia, encontrando seu próprio meio de discernir. O que trouxer a paz, a formação energética em transformação conforme leis cósmicas, não como leis dos homens, então será a liberdade de se viver em autenticidade e a serviço da luz.

Temos que olhar, no entanto a cura, e não os desconfortos transitórios inerentes ao processo. Por vezes o REIKI pode não produzir a cura física, no entanto, atua na cura da mente, produz relaxamento das tensões, dissolve o stress, é eficaz em estados depressivos, ansiedade e pânico, e muitas outras. O REIKI gera calma, amor e paz profunda.


IMPORTANTE:
"Nunca aplique Reiki em pessoas anestesiadas. O processo anestésico é um coma induzido e o Reiki poderá acordá-la, complicando para a equipe médica" (CARLI, 1999, p.87).


O Reiki não deve ser impingido a ninguém contra a sua vontade, é impossível "unir-se" a alguém que não deseja. O Reiki nunca deve ser "forçado", contrariando a vontade de outra pessoa. Diríamos que esta é a principal restrição. (CARLI, 1999, p.88)


A fim de evitar possíveis "contaminações", aplicação de Reiki deve ser evitada se o terapeuta ou aplicador estiver enfermo, abalado emocionalmente ou cansado. É mais fácil elevar o ritmo vibracional quando estamos assim, e, portanto terá mais dificuldades em eliminar as energias baixas que captar.






Se ao estudar tiver dúvidas, pesquise e esclareça com pessoas que estejam seriamente conectadas com estudos energéticos holistas e práticos e pelo menos num período de assimilação e prática entre 5 anos a mais a tornar-se Master. 



Conta-se  que  na  história do Reiki ( no ano de 1800)  teve como principal iniciador  o sr. Mikao Usui, diretor da Universidade de Doshisha em Kioto, Japão, que também era ministro cristão, e um dia seus alunos o questionaram sobre o método de cura usado por Jesus e Buda.  Para responder   Mikao Usui iniciou as sua pesquisa que durou aproximadamente 10 anos, aprendendo algo sobre uma energia tão antiga como o universo e que ele chamou de 'Reiki'.
Empreendeu longas viagens ao Japão, visitando diversos monastérios, e para ler os textos originais budistas aprendeu chinês e sânscrito, e através destes textos de ritos tibetanos, descobriu fórmulas para captar uma energia poderosíssima que poderia levar a um ilimitado poder de cura. Pensando pôr em pratica a sua descoberta,  viajou para o Monte Koryama, onde se recolheu em jejum durante 21 dias. Dai a razão de qualquer iniciante ou aprendiz de Reiki ter de fazer uma ‘limpeza’ de 21 dias em qualquer nivel que pretende alcançar.

Mundialmente o Reiki está sendo consagrado como uma das técnicas mais importantes a auxiliar outros métodos, implementos em clínicas e hospitais, auxílio e esperança a muitos que dele necessitam para evoluir. Faça sua parte com sinceridade e respeito a esta sintonização e agradecimento profundo a Mikao Usui e a quem o iluminou , em praticar e distribuir em trocas o valor de energias construtivas. Se existe o princípio de humildade, então devemos aplicá-lo e aprender corretamente as técnicas e então teremos nosso próprio conceito do que é realmente verdade a nosso espírito, lembrando que neste século a Terra está dividida em níveis dimensionais _ o que é verdade a uma pessoa... pode não ser para outra.

O melhor e mais importante nível de Reiki é ainda o primeiro nível, portanto busque a confiança de seus métodos, entenderá quando chegar ao Mestrado... como é importante a evolução e o respeito aos níveis de aprendizados. Uma vez sintonizado, estará sempre no caminho da Luz.

Paz profunda, Namasté, OM!






O Reiki é reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – órgão das Nações Unidas (ONU) – e pela CONCLA (Comissão Nacional de Classificação), órgão responsável pela classificação de profissões e ligado ao Ministério do Trabalho. Está enquadrado dentro das atividades de práticas complementares e integrativas em saúde humana, sob o código 8690-9/01.
Classificação do Reiki no CONCLA
http://integrativas.blogspot.com.br/search/label/regulamenta%C3%A7%C3%A3o



Curso  online  e  presencial
escreva  para  integrativas@gmail.com

Acompanhamento por email, messenger ou Skype
Assessoria  em autoconhecimento e desenvolvimento em terapias holísticas. 


26.5.11

REIKI - complementar histórico


 Reiki

Afinal, o que é Reiki?
Ora aqui está uma verdadeira “dor de cabeça”, principalmente para ti, que usas demasiado a mente.
Se estavas à espera de uma definição de Reiki como sendo "forma de cura ou tratamento usando a imposição das mãos sobre o corpo de outra pessoa" etc, etc, pois, estou em crer que te vou confundir e baralhar.

Eu não sei definir Reiki. Posso dizer-te como o pratico, posso contar-te a história que conheço aqui no Ocidente, posso dizer-te que este conjunto de técnicas nasceu no Japão, do início do Século XX e que está ligada ao Sensei Mikao Usui, um homem japonês, Budista Xintoísta, falecido em 1926.
Na prática, Reiki aplicado aos outros traduz-se num conjunto de técnicas que, logo à partida, provocam um estado de relaxamento profundo, o que, como é óbvio, funciona muito bem para ajudar pessoas que vivam estados de ansiedade, nervosismo, stress, depressões e esgotamentos nervosos. Obviamente, não cura ninguém (que não queira ser curado). A palavra "cura" tem sido muito maltratada.

A minha opinião pessoal é esta: não existe qualquer explicação mental, racional, científica, enfim, o que lhe queiras chamar, para explicar à nossa mente o que é Reiki e como as técnicas funcionam. É muito claro, através da experiência, que funcionam mesmo! Produzem sempre um efeito, um resultado. Sempre!

Quero salientar que, para mim, o Reiki nada tem de esotérico; não envolve nenhum tipo de bruxaria ou cartomância ou qualquer outro tipo de actividade com que habitualmente se possa associar.É espiritual, porque a sua prática, como acontece com muitas outras artes orientais " marciais ou não " permite um melhor relacionamento conosco próprio e com os outros.

Por isso, chamo ao Reiki - Arte Oriental de Desenvolvimento Pessoal.
Na minha opinião pessoal, cada Reikiano deve informar as pessoas que o Reiki, na sua essência, é Japonês e tem uma forte ligação ao Budismo Xintoísta, o ramo japonês do Budismo. Nada tem a ver com cartas, Tarot, cristais, Guias Espirituais, Gurus ou qualquer outro tipo de atividade esotérica. Quero deixar bem presente que não critico nem julgo quem misture estas realidades. No entanto, sou de opinião que se deve esclarecer as pessoas que a origem do Reiki não é essa.

Caso se misture Reiki com outras atividades, as pessoas que recebem um desses "tratamentos" devem saber que se trata de uma mistura. Todas essas formas de praticar Reiki noutras pessoas têm sido "personalizadas" ao longo do tempo.

Felizmente, muitas pessoas nos últimos anos têm investigado as origens do Reiki, ultrapassando mitos, antes que este conjunto de técnicas Japonesas se torne uma lenda esotérica! Espiritualidade e esoterismo não são a mesma coisa.
Eu própria, ao longo dos anos de prática, de ensinar e aplicar a outras pessoas as técnicas a que chamamos Reiki- , de conhecer Professores estrangeiros de Reiki, de viajar pela net à procura das origens do Reiki, tenho chegado a várias conclusões:

Reiki é simples.Nasceu no Japão. Não é oriundo do Tibete. Não vem do tempo de Cristo. Nada disso!!
Nada tem de esotérico.

Quando praticado na sua essência Budista Xintoísta, funciona como mais uma ferramenta de evolução pessoal.
Inicialmente, Mikao Usui não tinha qualquer intenção de "curar" ninguém. Era Budista Xinto. E viveu muitos anos de prática espiritual Budista para sua própria evolução pessoal. Esta é uma vertente do que aqui chamo Reiki.

A outra vertente é esta: com os anos, muitos praticantes do Budismo Xinto no Japão foram introduzindo tratamentos a outros, ao sentir em si capacidades de mobilizar energia Ki.
Com facilidade compreende-se que, basta uma pessoa ter alterado a intenção inicial de Usui, para que tudo o resto, ao longo de quase 100 anos tenha sido diferente.
Bom, parece confuso, não é? Enfim, falo de duas vertentes fundamentais:
1. Prática de Budismo Xinto (como fez toda a vida Mikao Usui).
2. Aplicação de um conjunto de técnicas de mobilização do Ki a outras pessoas. (Esta é a vertente mais conhecida no Ocidente comoReiki”).
Continuo como investigadora, a ler, a procurar, a escrever a muitos Senseis de Reiki que estão pelo mundo fora. Frank Arjava Petter é o meu mentor, na faceta do Reiki que se destina a ajudar os outros (a segunda vertente).
No entanto, na prática de Budismo Xinto, sou uma “curiosa, uma buscadora. Este é o meu Caminho. Agora, é uma questão de veres qual é o teu.


http://www.oficinanatural.com/?page_id=10


A História do Reiki


Quer conhecer a lenda? Ou quer conhecer a história verdadeira?
Bom, desde que comecei a estudar Reiki, percebi que há várias vertentes, várias opiniões, várias abordagens, várias formas de ensinar Reiki e, consequentemente, várias escolas.

Se fizer a sua própria busca na net, vai constatar isto mesmo.
Eu comecei pelo Reiki Essencial, daí que a primeira história que me contaram acerca do Reiki foi, de facto, a lenda.

Só mais tarde, através da aprendizagem com o meu Mestre de Reiki, que é Frank Arjava Petter (apesar da minha Professora ter sido outra pessoa) é que vim a conhecer a história verdadeira deste homem – Mikao Usui, a quem se atribui o início do Reiki.

Então, aqui lhe deixo as duas histórias, a lenda (que vai encontrar em muitos sites e livros) e a história verdadeira, verificada por pessoas como Frank Petter, William Rand ou Andrew Bowling, que, ainda hoje estão, de facto, mais próximos daquilo que realmente aconteceu para o Reiki nascer.



A História de Mikao Usui Ainda hoje se procura saber a verdadeira história de Mikao Usui.
Ao longo dos anos, criaram-se lendas, "quem conta um conto, acrescenta um ponto"- até que vários Professores e Mestres de Reiki começaram a ir ao Japão procurar as origens do Reiki e do seu fundador.

É muito importante lembrar que o Japão é um país ainda hoje muito fechado, culturalmente falando. Os Ocidentais não têm acesso a informações como as que todos queremos saber acerca de Mikao Usui.

De entre as pessoas que investigaram a fundo as origens do Reiki e a vida de Mikao Usui, salienta-se Frank Arjava Petter, que casou com uma Japonesa e viveu no Japão durante quase uma década. Ele tem dado vários passos nos sentido de desmistificar as lendas e as histórias acrescentadas sobre o Sensei Usui.

Uma outra dessas pessoas é Hiroshi Doi (quem souber Japonês, pode consultar o site do Sr. Doi que está integralmente na língua Japonesa). Ele viaja pelo mundo divulgando as verdadeiras origens do Reiki, tal como também ele as investigou. Através da net, cheguei até Andrew Bowling, um britânico que esteve com Hiroshi Doi no Canadá e construiu um site extremamente actual sobre Mikao Usui e os seus ensinamentos, site esse que, infelizmente já não está na web.

Com a autorização de Andy, traduzo aqui pedaços do seu site para que todos fiquemos a conhecer melhor a história do fundador deste sistema espiritual que chamamos Reiki.

Quem foi Mikao Usui?

Sensei Usui Mikao Usui nasceu na a 15 de Agosto de 1865 na aldeia ‘Taniai-mura’ (que se chama agora Miyama-cho), no distrito Yamagata de Gifu, fazendo parte da prefeitura de Kyoto na altura capital do Japão. Na última parte da sua vida, Mikao Usui trabalhou como secretário privado de um político Shimpei Goto, que era Secretário de Estado dos Caminhos de Ferro e do Interior. Os seus deveres incluiam administração e segurança.


O Pavilhão Dourado - Kyoto


O brasão da família Usui eram Lua e Estrelas. Estes eram os símbolos dos "Myoken Bodhisattva", os ícons para os Samurais e brasão da família Chiba.

Este é o brasão colocado no jazigo de Mikao Usui
A família Usui era seguidora do Budismo Tendai.Tinham um passado ligado aos Samurais e eram “Hatamoto”, significa que eram Samurais do nível mais elevado.
Ainda não se sabe ao certo como isto se aplicava à família Usui, naquela época.

No entanto, os Hatamoto estavam autorizados a andar com duas espadas e respectiva licença de porte, tinham também posse de terras e posição social ( de acordo com a sua classe).

Quando era pequeno, Mikao Usui estudou numa escola monástica Budista Tendai, entrou para a escola muito novo, com cerca de 4 anos. Seguiu os ensinamentos Budistas toda a sua vida e era um homem muito espiritual.
Teve uma irmã e dois irmãos, um deles estudou medicina.

Praticou artes marciais desde os 12 anos, podendo ter atingido os níveis mais altos de Menkyo Kaiden aos vinte e poucos anos. Continuou a treinar as Artes e atingiu os níveis mais altos em vários dos métodos Japoneses mais antigos. Era conhecido pela sua perícia e muito respeitado pelos outros artistas marciais do seu tempo.

Era amigo de vários professores Japoneses de Artes Marciais, Jigoro Kano, fundador do Judo; Gichin Kunakoshi, fundador do Karaté; Morihei Ueshiba, fundador do Aikido e outros.



Na sua pedra tumular, refere-se que ele era um aluno talentoso e trabalhador e gostava de ler; o seu conhecimento sobre medicina, psicologia, previsões do futuro e teologia das várias religiões do mundo, incluindo Kyoten (a Bíblia Budista) era vasto.
Casou com Sadako, tiveram um filho (nascido em 1907) e uma filha.
Quando era novo, experienciou muita adversidade na vida, falta de dinheiro, não tinha um emprego seguro, não se sabe porquê mas isto pode ter-se devido a má sorte ou simplesmente dar pouca impotância a coisas materiais. Era considerado muito sensato e sábio, um pouco excêntrico. Confirma-se agora que a sua pobreza não se deveu a negócios mais ou menos lícitos, mas sim a uma opção própria.
Nota Histórica: 1868, três anos após o nascimento de Mikao Usui, teve lugar um acontecimento muito importante na história do Japão a restauração das leis pelo Imperador. Chamava-se Imperador Meiji. A Restauração Meiji.



Imperador Meiji



Mutsuhito, que era para reinar até 1912, escolheu um novo nome para reinar - Meiji ou a Lei Iluminada - para marcar uma nova era na história Japonesa. O Japão abriu as suas portas para o resto do mundo, muitos anos depois de ser um país fechado para o exterior.

Olhando a história tradicional do Reiki Ocidental, contada por Takata, salienta-se que, por mais de dois séculos, começando em 1641, todos os Europeus excepto Holandeses tinham sido expulsos, Chineses e Holandeses tinham sido confinados apenas a Nagasaki.

Os Japoneses não estavam autorizados a sair do país. O Cristianismo era considerado ilegal, todos os Japoneses tinham de se registar em templos Budistas. Os Japoneses que recusassem renunciar ao Cristianismo eram executados, o mesmo acontecendo aos missionários Cristãos que recusassem sair do país. E foi assim, segundo parece, até 1868.

Mutsuhito, que era para reinar até 1912, escolheu um novo nome para reinar - Meiji ou a Lei Iluminada para marcar uma nova era na história Japonesa. O Japão abriu as suas portas para o resto do mundo, muitos anos depois de ser um país fechado para o exterior.Olhando a história tradicional do Reiki Ocidental, contada por Takata, salienta-se que, por mais de dois séculos, começando em 1641, todos os Europeus excepto Holandeses tinham sido expulsos, Chineses e Holandeses tinham sido confinados apenas a Nagasaki.

Os Japoneses não estavam autorizados a sair do país. O Cristianismo era considerado ilegal, todos os Japoneses tinham de se registar em templos Budistas. Os Japoneses que recusassem renunciar ao Cristianismo eram executados, o mesmo acontecendo aos missionários Cristãos que recusassem sair do país. E foi assim, segundo parece, até 1868.

Na última parte da sua vida, Mikao Usui trabalhou como secretário privado de um político – Shimpei Goto, que era Secretário de Estado dos Caminhos de Ferro e do Interior. Os seus deveres incluiam administração e segurança.

Em 1922, o Sr. Goto tornou-se Presidente da Câmara de Kyoto.
Quanto tempo Mikao Usui trabalhou com ele não se sabe,mas ele estava encarregue da segurança e da administração geral. Antes deste emprego, ele teve outros, relacionados com serviço civil.

Num determinado momento da sua vida, tornou-se Monge Budista Tendai (talvez o equivalente ao que no Ocidentechamamos Sacerdote), mas tendo a sua própria casa, não vivendo num templo. Em Japonês, um "Zaike", um Sacerdote que tem uma casa.

Em muitas ocasiões, durante a sua vida, ele fazia meditações que duravam 21 dias. Este tipo de disciplina espiritual no Budismo Tendai chama-se "Meditação Lótus de Arrependimento", um processo muito exigente de treino espiritual. Na sua pedra tumular, diz-se que uma vez, ele realizou esta meditação no Monte Kurama

Esta é a representação de um panfleto do Monte Kurama, que pode ser adquirido por quem se desloca lá, em visita.
Apesar do que se lê na pedra tumular, não era comum que este tipo de meditação se fizesse no Kurama. No entanto, está registado que, de facto, aconteceu, mas já muito tarde na sua vida e muito depois de ele ter começado a ensinar.

No Reiki tradicional Ocidental, dá-se muita importância à história do Monte Kurama, no entanto, isto não é verdade e nada é referido pelos seus alunos. Apesar de ser conhecido como um curador e professor, foi só por volta de 1912 que os seus ensinamentos espirituais se desenvolveram.
Antes de 1912, ele não tinha uma maneira formal de ensinar ou um local onde ensinar, porém ele ia ensinando os outros de uma maneira mais informal, ao longo dos anos.

Nota histórica: Kyoto era a capital do Japão até 1868, quando a nova era Meiji mudou a capital para Tóquio. Para tornar a nova ordem mais dramática, a capital foi deslocada de Kyoto (capital desde 794), para Tokyo - o novo nome de Edo.

Templo Meiji – Tokyo

Em Abril de 1922, Mikao Usui abriu o seu primeiro "Lugar de Aprendizagem", em Harajuku, Tóquio.
Os seus ensinamentos eram aquilo que se chama um método "Ronin" (sem líder). Isto era para assegurar que ninguém pudesse dizer que os ensinamentos eram seus na época, ou no futuro. Assim, os ensinamentos ficavam livres e disponíveis para quem quisesse praticar.

Ele não só ensinava e praticava os seus Ensinamentos Espirituais, como também curava. Pelo que hoje compreendemos acerca da forma como ele trabalhava, parece ser possível que ele fosse aceite como Professor pelos seus líderes Budistas. Parece possível, porque ele era muitas vezes acompanhado de monjes e monjas Budistas e também porque até cerca de 18 meses antes de ele morrer, os seus ensinamentos eram passados apenas a seguidores Budistas e Shintoístas
.
Ele era muito conhecido pelas suas capacidades de cura e muitas pessoas o visitavam. As suas capacidades deviam ter sido extraordinárias, porque a sua fama espalhou-se por todo o Japão! Os seus “ensinamentos” eram muito populares entre os mais velhos que os viam como um caminho para as "Práticas Espirituais" mais antigas. Tudo isto acontecia no Japão, numa altura em que o governo Meiji fazia muitas alterações, em particular na religião e na abertura ao Ocidente.

O Sensei Usui era contra a publicidade e manteve sempre esta linha de actuação, mesmo para espalhar os seus conhecimentos. Podia ser muito controverso e não fazia rodeios, o que preocupava os seus amigos. A sua resposta para os amigos, nessas alturas, era "Só por hoje".
Era contra a guerra, mas honrava o antigo espírito guerreiros nos homens.

Uma descrição de um dos seus alunos:Ele era fisicamente grande, tranquilo e extremamente poderoso. Não aceitava a tolice gratuita e podia ser muito corrosivo, às vezes. Zangava-se quando tinha razão e ficava bastante impaciente, principalmente com as pessoas que queriam resultados mas não etavam preparadas para trabalhar por esses resultados.

O seu "Local de Ensinar" foi criado não só para os seus ensinamentos, mas também para quem se queria curar.
As pessoas eram muito pobres na era Taisho e não tinham dinheiro para ir ao médico. Ainda não se sabe como funcionava a escola, mas é fácil de depreender que devia ser muito barato ir lá para se curar. Esse local era a casa de Usui, tinha uma sala para banquetes que era usada para ensinar e para os grupos de discussão e debate (Era provável que a casa viesse com o emprego, naquela altura).

Mikao Usui tinha um pequeno Hikkei (manual) que terá sido usado por volta de 1920, antes dele se mudar para Yóquio. Nessa altura, não continha as posições das mãos para curar os outros, posições essas que, naquela época, não eram ensinadas.
Hikkei de Usui
Índice
1. Os Princípios Usui Reiki Ryoho
2. Abertura, Partilha e Explicação
3. Guia do Método de Cura
4. Poemas do Emperador Meiji
5. Perguntas e Respostas

Este Manual continha os Princípios, Meditações e também os Poemas Waka.
O aluno fazia uma cópia do Hikkei (manual) e depois colocava as suas próprias notas.
Estas notas normalmente eram perguntas e dúvidas que o aluno queria colocar ao professor e as respostas eram depois registadas no próprio Hikkei do aluno. Compreende-se que estas notas, para a maioria dos alunos, diziam respeito ao treino espiritual e não à cura dos outros.

Encontra-se aqui, em Inglês, na página de Andrew Bowling, o Hikkei (manual) que vem de um manual da Gakkai (Escola) e poderá ter pertencido à Sra Koyama. Parece ser mais uma compilação de perguntas e respostas de vários manuais. A introdução de Usui não está na cópia original, nem as posições das mãos.

As posições das mãos que encontramos neste Hikkei (os tratamentos para as várias doenças, etc) foram colocados pouco antes de Usui morrer e compiladas por Chujiro Hayashi a pedido de Usui. O que está lá escrito era feito por Hayashi no treino que dava aos outros, o que é muito similar ao treino que é usado por muitos curadores dessa época e encontrado em vários livros e manuais.
O termo "Reiki" não parece ter vindo de Usui, terá vindo mais provavelmente de Hayashi e de outros oficiais navais.
Os métodos de cura de Usui parecem ser referidos como "Usui Teate", o que significa "O Toque da Mão de Usui" ou "Usui Do". O kanji (palavra japonesa) Reiki não era usada de todo como nome para o sistema e só é encontrada em cópias mais comuns dos princípios.

De acordo com artigos da história Japonesa, a cura e outra práticas similares eram feitas a preço muito baixo, praticamente de graça, na época. Os ensinamentos de Usui eram sobre como uma pessoa pode curar-se a si própria.
Apesar de não ter um nome para os seus ensinamentos, referia-se a eles como:"Método para atingir a perfeição pessoal" Ensinava que é dominando os mistérios do eu que aprendemos a realizar os mistérios da vida. Os seus ensinamentos espirituais incluiam a “unicidade” de todas as coisas. Nós somos todos um, viemos e regressaremos ao mesmo sítio. Ensinou o valor da vida na sua totalidade. Estes eram os seus ensinamentos.
O seu método era verdadeiramente espiritual, baseado em preceitos e levando uma vida digna, curando-nos a nós próprios, dando ênfase à saúde e à felicidade.

Contrariamente aos ensinamentos actuais de Reiki, os seus ensinamentos eram baseados em exercícios de meditação para melhorar e curar a nossa própria vida.
Por vezes, uma pessoa aprendia apenas após ter recebido cura e, se mostrasse interesse em aprender mais, podia aprender a curar-se a si própria, mas não da mesma maneira como hoje se ensina Reiki.


A Lenda
Diz a lenda que Mikao Usui era uma espécie de monge cristão no Japão, por volta de 1870. Este é um extracto de um texto que li, retirado de um site Português sobre Reiki na net:
”Na história do Japão, este período foi de grande renovação, no decurso do qual se produziram muitas mudanças em todas as camadas da sociedade. A fim de recuperar o seu atraso industrial, o governo, desejoso de ficar ao mesmo nível que o Ocidente, tinha desde há pouco tempo reaberto os seus portos aos bárbaros estrangeiros, tendo em vista a introdução de todas as técnicas da revolução industrial, a começar pelos caminhos de ferro. Com os diplomatas, assistiu-se ao regresso dos missionários cristãos que suscitaram um aumento de interesse pelo cristianismo, o qual vinha a enriquecer o eclectismo religioso existente (um grande número de japoneses celebra o seu casamento na tradição xintoísta e o seu enterro segundo os ritos budistas). Por seu lado, o doutor Mikao Usui tinha adaptado sem reservas o cristianismo, tornando-se sacerdote e, depois, deu um seminário.
No decorrer de uma discussão com os seus alunos, um deles perguntou ao mestre se ele interpretava à letra os ensinamentos da Bíblia. Tendo este respondido pela afirmativa, os estudantes lembraram-lhe as curas miraculosas de Jesus, sublinhando as palavras do Cristo: "Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço. Fará até mesmo maiores".

O estudante perguntou como explicava ele aquilo, uma vez que já não havia curadores em todo o mundo capazes dos mesmos atos. Cristo também ordenara aos apóstolos que curassem as doenças e ressuscitassem os mortos. "Se assim é, por favor, ensine-nos o método".

Usui não soube o que dizer. Segundo o código de honra japonês, um deão tem de responder a todas as perguntas dos seus alunos. Perante esta impossibilidade, demitiu-se e tomou a decisão de esclarecer este grande mistério. Ele recebera a sua instrução cristã de missionários americanos, e dado que o cristianismo era a principal religião da América, ele decidiu começar as suas pesquisas no Seminário de Teologia da Universidade de Chicago. Após longos estudos infrutíferos, Usui continuou a sua investigação noutro lado.

Tendo tido conhecimento de que também Buda fora famoso pelas suas curas milagrosas, Usui tomou a decisão de voltar ao Japão na esperança de aí descobrir qualquer facto novo sobre a questão das curas espontâneas. Tendo-se perdido as crónicas que relatavam os milagres de Cristo, talvez ele encontrasse no Lótus da Boa Lei (Sutra), em japonês, alguns esclarecimentos. De regresso, foi para mosteiros budistas onde expôs as suas preocupações.
Recebeu sempre a mesma resposta, ou seja, que nos nossos dias interessavam mais as curas espirituais. Desiludido, mas resolvido a chegar ao fim da sua investigação, continuou a sua busca.

Depois de muitos desaires, foi para um mosteiro Zen onde pela primeira vez o encorajaram a perseverar nesta via.
O superior concordou com ele que devia ser possível curar o corpo físico, como Buda o fizera, mas que desde há séculos prevalecia a procura espiritual. O sacerdote, declarou que aquilo que fora realizado numa época também tinha de ser possível noutra, convidou Mikao Usui a prosseguir as buscas no seu mosteiro. O entusiasmo do sacerdote voltou a encorajar Usui, que mergulhou nos estudos dos sutras em japonês.

Mas ao ver que não chegava a lado nenhum, começou a estudar chinês, tendo em vista o aprofundamento de todos os textos dos sutras existentes nesta língua. Também aqui os resultados foram escassos, mas ele não desistiu do estudo dos sutras tibetanos. Apesar desta decisão exigir dele o conhecimento do sânscrito, retomou o trabalho com o mesmo empenhamento. Foi certamente pouco depois desta altura que ele fez uma viagem ao norte do Tibete.

Os manuscritos tibetanos descobertos no século anterior, relatam as peregrinações de Santo Isa, que vários eruditos identificaram como sendo Jesus Cristo. Não podemos afirmar que Mikao Usui tenha tido acesso a estes documentos ou a outros que descrevam casos de cura. Mas parece que, depois de ter acabado os seus estudos dos sutras tibetanos, Usui pensava estar na posse da verdade sobre as curas de Cristo. Restava-lhe agora pô-la em prática.

Pensando ter descoberto uma chave do saber acerca das curas, Usui fez uma visita ao seu amigo, o sacerdote Zen, para que ele o aconselhasse quanto às aplicações deste saber. Juntos meditaram sobre o assunto e os dois chegaram à conclusão que Usui deveria ir para a montanha sagrada (o monte Kuri Yama), situado a cerca de 27 Kms. De Kyoto, onde ele praticaria o jejum e a meditação. Uma iniciativa comparável à dos índios da América quando estes vão em busca de uma visão.Pouco depois, Usui começou a sua peregrinação para o cimo da montanha sagrada. Quando chegou a um dado lugar, virado para oriente, amontoou vinte e uma pedras que lhe iriam permitir medir o tempo.

Chegou assim ao vigésimo dia do seu jejum, a véspera do último dia. Estava Lua Nova, a sua mão procurou tacteando na escuridão, a última pedra. Nada de invulgar acontecera até então e ele continuava a rezar com fervor. De repente, viu no céu a oscilação de uma Luz, viu-a crescer na sua direcção à medida que se aproximava. Usui, transido de medo, teve vontade de fugir, mas, recompondo-se, acabou por se convencer que talvez fosse aquele o sinal que esperava há tanto tempo e que, portanto, não podia abandonar tudo tão perto do fim. Enfrentando o imprevisto, recebeu a força da Luz em plena testa e julgou ter passado para o outro mundo.

Viu então milhares de bolas às cores a dançarem diante dos seus olhos; tornaram-se, a seguir, translúcidas e ele, apercebeu-se que cada uma delas encerrava um caracter sânscrito de cor dourada e em três dimensões.
Apareceram-lhe um a um, o que lhe permitiu registá-los na memória. Usui foi invadido por um sentimento de gratidão. Como esse fenómeno se produzira enquanto ele se encontrava num estado próximo do transe, ficou muito admirado quando, ao retomar a consciência, se apercebeu de que era dia claro. Impaciente por partilhar a sua experiência com o superior seu velho amigo, Mikao Usui começou a correr pela montanha. Parecia que o corpo estava mais robusto, como que rejuvenescido, coisa surpreendente depois de um longo período de jejum. Era o primeiro milagre do dia.

Na sua precipitação, tropeçou numa pedra e feriu o dedo grande do pé. Ao querer massajá-lo para acalmar a dor, apercebeu-se que a hemorragia estancara apenas em alguns instantes e que a ferida se fechava rapidamente. Dava-se o segundo milagre. Ao continuar o seu caminho, chegou a uma pequena estalagem onde parou para retemperar as forças.

Qualquer pessoa a par dos métodos de jejum sabe que é perigoso quebrar uma longa abstinência com uma refeição substancial. O estalajadeiro, ao ver o aspecto de monge e a barba hirsuta do visitante, percebeu que ele saía de um longo período de meditação e aconselhou-o a escolher uma sopa. Mas Usui declinou a oferta e exigiu. Depois de ficar satisfeito, sentiu-se bastante bem. Foi o terceiro milagre.

Antes de abandonar a estalagem, a neta do estalajadeiro, que servira a refeição e cuja face estava inchada há alguns dias, teve uma violenta dor de dentes. Como os modestos meios do avô não lhe permitiam consultar um dentista de Kyoto, Usui ofereceu a sua ajuda, que ela aceitou de boa vontade. Colocou as suas mãos de cada lado do rosto da jovem e rapidamente a dor e a inflamação diminuíram. Foi o quarto milagre.Quando, por fim, Usui chegou ao mosteiro, encontrou o superior a sofrer de uma crise de reumatismo. Mikao Usui pôs-se a contar a sua aventura, e enquanto o fazia, punha as mãos sobre as partes dolorosas do corpo dele e a dor desapareceu rapidamente, o que deixou o sacerdote estupefacto. Usui pediu-lhe conselho sobre a utilização que ele devia fazer do seu novo dom e este encorajou-o a continuar a sua meditação.

Após madura reflexão, decidiu ir para um bairro pobre de Kyoto, para ali tratar os mendigos. Ele pensava que, tratando as pessoas pobres, isso lhes permitiria adquirir um novo nome no templo e um novo lugar na sociedade.

Uma vez nos bairros pobres, pôs imediatamente mãos à obra, tratando novos e velhos sem distinção. Obteve resultados notáveis e muitos ficaram totalmente curados. Mas cerca de sete anos mais tarde, prosseguindo sempre na sua tarefa, reconheceu rostos familiares. Um homem ainda novo chamou-lhe particularmente a atenção.

- Parece-me que já nos conhecemos - disse ele.
- Com certeza " respondeu aquele " eu fui um dos seus primeiros casos de cura. Recebi um novo nome, a seguir encontrei trabalho e até me casei. Mas não consegui fazer face às responsabilidades, a vida de mendigo é muito mais fácil.

Usui encontrou outros casos análogos e encheu-se de desespero. Que erro teria ele cometido? Ao reflectir, percebeu que não soubera comunicar-lhes o sentido das responsabilidades, a começar pelo da gratidão. Foi então que ele compreendeu que toda a cura física, para ser duradoura, devia ser acompanhada de um equilíbrio psíquico e que ao dar o Reiki indistintamente ele não fizera mais do que reforçar as atitudes de vida dos mendigos.

Neste sentido, a importância de uma troca de energia pareceu-lhe vital. Todo o acto recebido exigia uma contrapartida sem a qual a vida era desprovida de valor. Foi nessa altura que o Dr. Usui estabeleceu os cinco princípios fundamentais do Reiki.

Abandonou os bairros pobres de Kyoto para ensinar em todo o Japão. Foi neste momento que os símbolos que lhe tinham sido revelados na sua visão adquiriram todo o seu sentido. Estes podiam servir-lhe para harmonizar os indivíduos, para lhes permitir assumir a responsabilidade do seu bem-estar.

Ao ajudá-los a aumentar a sua energia, ser-lhes-ia possível dar um grande passo na direcão do domínio de si próprios. Depois de Usui ter refinado e aperfeiçoado o seu método, formou jovens discípulos que deveriam segui-lo nas suas deslocações. No virar do século, pouco tempo antes da sua morte, Mikao Usui confiou ao mais devotado de entre eles, o Dr. Chujiro Hayashi, antigo oficial da marinha, a responsabilidade de perpetuar a tradição do Reiki. Foi assim que Hayashi fundou a primeira clínica de Reiki em Tóquio.

Foi esta e ainda é a "história" que se conta como verdadeira por alguns Professores de Reiki. No entanto, hoje em dia, devido à presença no Japão de alguns praticantes e Professores Ocidentais de Reiki, sabe-se que esta é, de facto, uma lenda, que foi utilizada durante muitos anos para justificar a presença de uma terapia com origem japonesa no Ocidente, nomeadamente num país como os Estados Unidos.

De recordar que a Sra. Takata levou os conhecimentos de Reiki para os Estados Unidos para o Hawaii em plena 2ª Guerra Mundial, altura em que o grande inimigo norte-americano era precisamente o Japão, que tinha acabado de bombardear Pearl Harbour.

Percebe-se, assim, porque Hawayo Takata teve de construir uma lenda à volta do Reiki, de origem Japonesa, numa altura de grande medo e ódio pelos Japoneses nos Estados Unidos. A primeira coisa que a Sra Takata fez foi dizer que Mikao Usui era Cristão, coisa que não era verdade. Mikao Usui foi Budista Xintoísta.

Como já pode ver, a verdadeira história é bem diferente e, compreendendo a razão porque se criou esta lenda, na minha opinião, o melhor é saber e investigar mais sobre a verdadeira história de Mikao Usui.
http://www.oficinanatural.com/?page_id=10


Reiki - DESCRIÇÃO

A sua prática constitui-se numa antiga arte budista de canalizar a energia universal pela imposição das mãos, redescoberta no Japão no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui, e introduzida nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa.

Hoje, entretanto, devido as recentes descobertas do senhor Franck Arjava Petter, sabe-se muito mais a respeito do Reiki e que ajudou a redescobrir a linhagem mais próxima de Usui Sensei, através de uma aluna de Hayashi Sensei, a senhora Chiyoko Yamaguchi, criadora do Jinkiden Reiki Kenkiukay, ou Método Direto de Ensino de Reiki.

Como o conhecemos hoje, o Reiki é uma terapia holística natural que preconiza que, através da imposição de mãos do Terapeuta Reiki, irradiam-se as vibrações de harmonia da energia vital do Universo (Rei) para restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe, podendo refletir assim nas zonas doentes do corpo de um paciente.

Mikao Usui (15 de agosto de 1865 ¡ª 9 de março de1926), também conhecido no Japão como Usui Sensei, é considerado o fundador do Reiki.
Até meados da década de 1990 pouco se sabia sobre sua biografia, nem mesmo as datas de nascimento e de falecimento.
Mikao Usui era entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865, numa pequena Vila designada Taniai, Distrito de Yamagata, Prefeitura de Gifu.

Segundo as investigações de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em parceria com Walter Lubeck e William Rand, ¡°The Spirit of Reiki¡±, Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung " uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento" quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no Monte Kurama, Norte de Kyoto.

Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não foi do agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer à semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki.

Segundo William Rand (no mesmo livro), Usui viajou depois por todo o Japão, China e Europa em busca de conhecimento nas áreas da medicina, psicologia,religião e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-se a um grupo designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do mundo espiritual foi fortificada. Todo o intenso e continuado interesse no conhecimento teriam criado as fundações da incrível bênção que deixou à humanidade.

A sua formação e clareza mental ajudaram-no a conseguir um emprego como secretário de Shinpei Goto, então responsável de um Departamento de Saúde e Bem Estar e mais tarde Presidente de Kyoto. Aqui, Usui conheceu muitas pessoas influentes de todo o Japão tendo iniciado um negócio por conta própria com bastante sucesso.
Em 1914, o negócio começou a correr mal e Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou mais tarde ao Monte Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko quando era jovem. Usui iniciou então um retiro de vinte e um dias onde jejuou, cantou, orou e meditou. Uma dessas meditações poderá ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com a água a cair sobre a cabeça, para abrir e purificar o "chakra da coroa", uma prática que é efetuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama.

No final do retiro, em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) onde aprendeu a forma correta de utilizar a energia vital (ki) para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou então a energia em si próprio e depois na sua família, tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai, em Tókio.
Hoje essa técnica é denominada Reiki.



Os Princípios do Reiki


Desta vez, gostaria de vos falar sobre os Princípios do Reiki. Em tempos, foram o aspecto mais importante da prática do Reiki no Japão e são ainda vistos, hoje em dia, como a peça principal do Reiki na tradição Japonesa. No início da minha prática de Reiki, desvalorizava-os bastante, mas agora, penso neles diariamente. E espero que tu também faças o mesmo.

As palavras de Usui sobre os Princípios
Na entrevista que Usui deu aos seus alunos, juntamente com o material dos seus ensinamentos, ele disse que, primeiro, temos de curar o aspecto mente/espírito antes de o corpo poder ser curado com sucesso. Dizia isso, porque descobriu que os seus clientes regressavam, depois de terem sido curados, com o mesmo problema, ou similar.

Para resolver este problema, surgiram os Princípios do Reiki. Na cultura Japonesa era e ainda é comum ter uma base ética para uma tradição espiritual. Nas artes marciais e outras artes tradicionais do Japão são dados ao aluno tópicos, para que ele possa levar uma vida de felicidade. E era isto que o Sensei Usui pensava do Reiki. Ele chamava-lhe "A arte secreta de convidar a felicidade " o medicamento espiritual para todas as doenças (do corpo, mente e espírito).

Obstáculos no Caminho
Mas há obstáculos no caminho para a felicidade e que surgem quando tentamos atingir o nosso objectivo. Nas palavras do Sensei Usui, uma pessoa que é transformada pelo Reiki é uma pessoa cuja mente se tornou como -Buddha-.
Tu e eu sabemos que ainda estamos longe disso, mesmo apesar de termos experienciado um ou outro vislumbre do divino pela graça de deus. Há sempre trabalho a fazer.

Os Princípios do Reiki ajudam-nos a abrir cada vez mais, em amor e compaixão. Ajudam-nos a largar a prisão da mente pequena – o ego, individualidade ou personalidade: uma grande tarefa!

A orientação de Chiyoko Yamaguchi


A minha professora, Chiyoko Yamaguchi disse-me, uma vez, o que pensava dos Princípios do Reiki: ela disse que devemos incorporá-los na nossa vida, que devemos respirá-los, vivê-los, incorporá-los com todo o nosso coração. Ela disse que os primeiros quatro são para o teu próprio trabalho interior. O último, disse ela, é o mais importante de todos. E brota em nós, quando os quatro primeiros são integrados.

Um dia, em 1999, compreendi que os princípios têm um carácter mântrico, quando são pronunciados em Japonês. O Sensei Usui sugeriu que os disséssemos uma ou duas vezes por dia e que sentíssemos o seu significado no nosso coração enquanto os dizemos. Quando traduzidos, para Inglês ou para qualquer outra língua, perdem o seu poder. Um Mantra é uma palavra ou uma frase imbuída de um princípio espiritual. É uma palavra ou frase que tem uma alma e esta alma toca a alma da pessoa que os recita. Quando a alma é tocada, a cura verdadeira pode acontecer …
Sei que já leste ou praticaste os Princípios do Reiki em Japonês, mas quero convidar-te a fazê-lo todos os dias, para o fazeres agora… enquanto lês estas linhas.

Os Cinco Princípios do Reiki (em Japonês "Gokai")Kyo dake wa
Ikaru na
Shinpai suna
Kansha shite
Goo o hage me
Hito ni shinsetsu ni

A tradução destes Cinco Princípios é muito clara e simples.
A primeira frase -Kyo dake wa- significa "só por hoje" ou "só hoje".
O meu professor espiritual Osho costumava dizer "amanhã nunca chega" e é assim que -kyo dake wa- é para ser compreendido. Significa, fica no Agora, fica aqui e larga todos os sonhos do futuro e as memórias do passado. Fica aqui e entras naquilo que o Sensei Usui procurou no Monte Kurama; entras no Anjin Ryumei, um estado interior de contentamento, aconteça o que acontecer fora e dentro de ti - agora - Kyo dake wa.

Ikaru Na
O primeiro princípio -Ikaru Na- significa não te zangues. Isto não quer dizer que nunca mais te zangues. Às vezes, a zanga é a única reacção apropriada. Pode ser boa para ti e pode realmente ser boa para a pessoa a quem a zanga é direccionada. Às vezes, o outro precisa de ser abanado para sair da sua inconsciência. Às vezes, é bom para ti veres que ainda és tão humano e neurótico como sempre foste; assim, não faças um mau julgamento do teu estado de espírito - mesmo que isso possa doer. A palavra "ikaru" tem um carácter explosivo.
Porém, não permaneças nesse estado de explosividade. Uma outra face da zanga é que ela pode ser tristeza disfarçada. Então, em vez de tentares gerir a zanga, observa a tristeza no teu coração. Toma conhecimento dela, encara-a e sente-a. Chora pelas perdas que tiveste, chora pelos teus seres amados que perdeste sem tentar fazer desaparecer a dor. E verás que a zanga desaparece sozinha .

Shinpai SunaA preocupação é uma das substâncias mais tóxicas para o corpo, mente e alma, juntamente com o medo e a culpa. Muitas vezes, actuam como irmãos e aparecem juntos, tornando a tua vida difícil. Mas tu não estás à mercê da preocupação. Se tu entenderes que a não preocupação é pessoal, entendes que é uma doença colectiva (Nota da Tradutora: em Inglês, Frank escreve "doença" desta maneira: "dis-ease" - "tornar as coisas mais difíceis").
Se uma preocupação não é atual, talvez numa próxima vez que ela venha ter contigo, possas vê-la de fora. Olha para ela como se ela não fizesse parte da ti, pessoalmente, e vais ver, de repente, que tens uma opção: ou energizas a preocupação com a tua participação activa ou não.

Se não participares nela, vê-la e deixa-la ir. Ela acabará por ficar sem combustível e depois de continuar durante um momento, chegará a parar completamente. E se não houver uma bomba de gasolina por perto, a preocupação morre de fome - até que a próxima preocupação venha ter contigo. A mesma dinâmica se aplica ao pensamento. Observa-o e ele acabará por ir embora.
Não te preocupares não vai necessariamente afastar os teus desafios, mas serás capaz de lidar com eles, de forma mais eficaz - com menos sofrimento e mais alegria. E talvez a vida possa ser divertida! Ops!!

Kansha Shite
Este é o meu favorito: sê grato. Repara que nos é pedido que sejamos gratos por nada em especial. A nossa gratidão não deve ter nenhum atributo ligado a ela. Simplesmente, sê grato por tudo o que a vida te dá. Convido-te a fazer isto agora. Sente a gratidão. Sê grato - sente-a no teu peito. Deixa-a tombar sobre ti como néctar do paraíso-Sê gratidão e o teu coração vai transbordar de uma doçura que te vai impregnar a ti e tudo o que está à tua volta.

Gyo o Hage MeEsta frase pode ser traduzida como "trabalha muito" ou "faz os teus deveres". Para sermos capazes de entender isto correctamente, será de grande ajuda conhecermos o background cultural da sociedade Japonesa.
A sociedade Japonesa está estruturada num sistema altamente hierárquico. Na hierarquia, os empregos são distribuídos dependendo do estatuto social do indivíduo. A sociedade assim é tipicamente asiática: é colectiva, mais do que individual. Para que o grupo sobreviva, o indivíduo pode sacrificar-se, sem vacilar.
Então, numa sociedade assim, uma pessoa faz o seu trabalho, o seu dever sem se queixar disso. É uma coisa que vem com o papel social e o papel és tu, tu és o dever- Tal como aparece no anúncio da Nike "Just do it". Provavelmente, sair-nos-íamos muito melhor muitas das vezes se seguíssemos esta regra, aparentemente simples. É só pôr o lixo lá fora.

Hito Ni Shinsetsu NiA Senhora Yamaguchi chamava ao último Princípio, o culminar do teu trabalho interior. Uma vez integrados na tua vida os quatro primeiros, nada mais há a fazer senão pôr o que aprendeste em acção. Então, Reiki é compaixão, em ação. Nas palavras do Sensei Usui: “Quando encontrares a felicidade (vivendo os Princípios do Reiki), a tua mente torna-se como Buddha e com este espírito, tocas o espírito do outro, transformando-o.

Texto de Frank Arjava Petter
Tradução: Oficina Natural 2006



Técnicas Japonesas de Reiki


A essência do Reiki está no auto-conhecimento.

O Reiki é uma forma de estar na vida que se aprende há “poucos” anos. Se tivermos em consideração que o Yoga ou o Tai Chi, por exemplo, são milenares, então, o Reiki é ainda um bebé.

Assim, segundo o que tenho aprendido (um Professor de Reiki está sempre a aprender), novas Técnicas vão aparecendo… ou será que devo dizer Técnicas mais próximas do Japão, vão aparecendo no Ocidente.
Isto porque, a cada momento que nos aproximamos da essência Japonesa do Reiki, vamos percebendo melhor a sua ligação directa com o país onde o Reiki nasceu no Japão e com o homem Budista Tendai, Mikao Usui que, ao ensinar a sua arte, fez desenvolver em cada um dos seus alunos, uma "personalização" deste sistema de Desenvolvimento Humano a que chamamos Reiki, palavra que, segundo muitos investigadores, Mikao Usui nunca utilizou.

Daí que, neste momento do meu percurso, tenho imensa curiosidade e tenho maior tendência para me aproximar da essência do Reiki , utilizo-o e ensino-o sem outro tipo de instrumentos mais "ocidentalizados", como pode ser o caso de cristais ou guias espirituais, por exemplo. Pratico mais uma segunda vertente, de Reiki a da utilização de técnicas de mobilizar o ki sobre as outras pessoas, além do processo da minha evolução espiritual – cada vez mais apoiada na perspectiva espiritual Oriental.

Aconselho, também, cada praticante de Reiki a tirar um curso de massagem, nem que seja um curso de massagem mais básico, porque o Reiki, aplicado sobre os outros, trabalha anatomicamente. É preciso conhecer o corpo humano, órgãos básicos e ossos, para melhor poder praticá-lo noutras pessoas.

Outro conselho: pratique uma arte Oriental, seja marcial ou não. Pode ser Chinesa ou Japonesa. Ajudará a integrar os princípios mais básicos do estilo de vida Oriental.
A essência do Reiki está no auto-conhecimento.


Muito se tem escrito e discutido sobre os misteriosos símbolos dos níveis do Reiki, sobre os segredos ocultos neles e sobre uma compreensão mais profunda que se pode alcançar com eles no caminho do Reiki.

Por outro lado existe um símbolo central que descreve exatamente o que é o Reiki, quais seus efeitos, de onde vem e porque é eficaz. Este é o símbolo escrito do Reiki, o kanji do Reiki.




Até agora existem muito poucas publicações ou seminários a esse respeito. O kanji do Reiki é usado hoje em artigos de revistas, títulos de livros, papéis de cartas, posters e cartões pessoais, mas sua forma modernizada não permite um entendimento profundo da grandeza espiritual encerrada nele.


Em razão disso, compartilho meu aprendizado sobre o verdadeiro significado da forma original como o kanji era traçado.


O kanji do Reiki é constituído de dois kanjis que sozinhos têm seus respectivos significados:







REI, cujo significado pode ser: Alma, espírito, fantasma





KI, cujo significado pode ser: Coração, disposição, vontade, atmosfera, ar, ambiente, espírito

A parte superior do kanji REI se chama AME, que em japonês significa CHUVA
A parte do meio se chama UTSWA, que em japonês significa: CONTAINER, VASILHA, RECIPIENTE.


Esta é uma forma simplificada de representar um ser humano com seus braços e pernas abertos.


A interpretação desses dois primeiros kanji juntosé “bênçãos cósmicas caem sobre o corpo humano”.

A terceira parte do kanji do REI chama-se MIKO, que em japonês significa XAMÃ FEMININA, MÉDIUM, A VIRGEM XINSTOÍSTA CAPAZ DE ENTENDER A LINGUAGEM DIVINA. O traço horizontal superior representa o CÉU e o inferior representa a TERRA

Este kanji que aparece duas vezes na terceira parte chama-se HITO, que em japonês significaHUMANO

Em relação ao kanji KI, os significados são os seguintes:
A primeira parte se chama KIGAMAE, que em japonês sinifica VAPOR – explica algo que é carregado

A segunda parte chama-se KOME,que em japonês significa ARROZ – o alimento básico que dá força aos povos orientais

A interpretação do kanji do Reiki tem um significado belíssimo, porque representa o ciclo eterno das bênçãos que recebemos do Universo, representadas pela chuva que cai sobre nós humanos, irriga a terra que gera o alimento que nos dá energia, e sobe novamente da terra ao céu sob forma de vapor para ser purificado e de novo nos abençoar.


http://reikimawashi.com/index.php?option=com_content&view=article&id=81&Itemid=198

www.aetw.org/reiki_history.html






Reiki e Alegria



O riso, a alegria e a vida espiritual. Por alguma razão, de uma forma muito generalizada, não se associa uma opção de vida espiritual ao riso e à alegria. A maior parte das pessoas associa a vida espiritual de cada um, a uma espécie de “seriedade” contemplativa.

Claro que esses momentos também existem e fazem parte de nós. Mas não sempre. Ao longo do meu caminho, encontrei muitas pessoas que fizeram, há muito, uma opção de vida espiritual. Têm uma pureza que se assemelha à das crianças. Em tudo, inclusivamente em muitos conceitos que a nossa sociedade moraliza, como o riso, os gases, arrotos… ou o sexo, por exemplo. Essas pessoas tinham características gerais idênticas às das crianças, com tudo o que isso acarreta:- uma criança é espontânea; vive de acordo com as suas vontades, desejos, no momento; vive o momento, o agora, não se preocupa com o passado, nem se projecta no futuro; ri e chora sem qualquer razão mais “lógica”: se não quer algo, não quer; se quer, quer. Uma situação destas pode dar origem a uma birra infantil, pensa a maioria dos adultos.

Pois pode, se esses desejos instantâneos forem contrariados. A criança salta, pula, grita, ri, chora e, se os adultos não a limitarem, continuará a saltar, pular, gritar, rir e chorar enquanto sentir essa vontade; ri, espontaneamente, das coisas que os adultos chamam “politicamente incorrectas”, ou “pouco diplomáticas”, “socialmente inaceitáveis”.

Vivi experiências destas com adultos que conheci; nenhum deles é Português. São Professores de artes espirituais, alguns de Psicologia, com doutoramento, que é o caso de Rakasa Lucero; também Frank Arjava Petter, Patrick Zeigler, Martin Broffman.
Em todos eles há um sentido de humor puro (às vezes duro, porque nos confrontamos com a realidade social onde estamos integrados – obriga-nos a deixar de pensar e a sentir o ridículo de certas situações que vivemos e dá mesmo vontade de rir de nós mesmos).

Em nenhuma destas pessoas senti a outra vertente do sentido de humor: a crítica corrosiva, o cinismo, o riso não-puro. Havia um riso espontâneo e franco, muitas vezes rindo de si próprios.
O riso tem, como a moeda, faces.
Optar por uma espiritualidade latente nas nossas vidas, não nos obriga a uma “seriedade carrancuda” constante, como se assim pudéssemos inspirar mais respeito na nossa faceta espiritual.
Se o riso flui, ele é expressão pura de alegria e também pode ser uma forma de descarga emocional. Em ambos os casos, não faz mal a ninguém – muito pelo contrário.

É deixá-lo fluir, como fazem as crianças. Como adultos, estamos também atentos ao reverso da moeda: identificar o riso cínico e velhaco, de crítica corrosiva.
Basta-nos estar conscientes se aquele riso magoa alguém seriamente (a mágoa também pode ser do outro e não nossa).
A quem fere o riso de uma criança de um ano?Uma criança de um ano, a rir, consegue pôr uma sala inteira cheia de adultos a rir, como se fosse contágio. É esse riso que se comemora mundialmente a 6 de Maio – Dia Mundial do Riso.
A esse propósito, encontrei mais um Professor de Reiki, desta vez, através da net, com um sentido de humor fantástico – James Deacon. Numa parte do seu site, James Deacon faz uma abordagem bem-humorada do Reiki, ligando-o a acontecimentos sociais, culturais, literários da actualidade. Pedi-lhe autorização para traduzir algumas dessas partes para Português. Ele deu-me essa autorização. Podem ler esses textos no original, em Inglês, em www.aetw.org.

Jonal Japonese Reiki Association

História do Sistema Usui de Cura Natural teve muitas versões que apareceram ao sabor dos mais variados interesses. Escolhemos por isso, a versão TJR (Traditional Japonese Reiki Association) que nos pareceu ser a mais plausivel.

Nascido no dia 15 de Agosto de 1865, no Distrito de Gifu (Japão), Mikao Usui, por volta de 1900, criou um Sistema de Cura Natural baseado na Medicina Oriental. Esse Sistema usava símbolos com seus respectivos mantras e yantras, os quais eram aplicados através das mãos, em sete posições, sobre importantes pontos de acumputura.


Mikao Usui (1865-1926), era um monge japonês, discípulo da Escola de Tendai. Foi quem redescobriu a técnica do Reiki. Como monge, Usui já possuia conhecimento das técnicas de cura dos antigos, que consistia em reequilibrar o fluxo energético das pessoas, chamado pelos chineses de chi, para que TAO (Sabedoria Universal) pudesse se realizar plenamente. A Escola de Tendai, da qual Usui fazia parte, praticava o estudo dos símbolos sagrados e seu uso energético. Usui já conhecia estes símbolos e como usá-los. A grande questão que o levou a redescobrir o Reiki, foi a vontade de saber como ativar a Energia Universal e seu poder de harmonização de um modo mais simples e que pudesse ser usado por pessoas comuns.


O Reiki teve como base antigas práticas energéticas do Taoísmo que permitiam ao curador beneficiar-se e canalizar energia para o paciente, sem esgotar a sua própria. Hoje, a OMS (Organização Mundial de Saúde) a reconhece como a "Terapia do Toque Vibracional".


Sua meta era conectar-se à energia sem ter que gastar os muitos anos de prática em exercício da Yoga Taoísta, por isso, Usui meditou no Templo Kurama, na região conhecida como "espaço energético" onde fez uma meditação (jejum de 21 dias). Após isso, ele passou sete anos num bairro pobre de Kyoto e em 1922, abriu uma escola, onde iniciou/sintonizou muitos estudantes, até falecer em 09/03/1926.


Usui não era Doutor e seu título era Sensei, que significa Professor ou Mestre. O termo Sensei se aplicava no Japão aos professores e mestres de Artes Marciais.


Jiro Asuke, fundador de uma Sociedade de Cura da época, havia comentado que Usui era um curador muito popular, consideravam-no um pioneiro nesse tipo de terapia.


Dezesseis foram os Mestres/Professores iniciados por Usui: Taketoini, Hayashi e Gyuda, também conhecido como Ushida, eram Oficiais da Marinha. Eguchi estudou com Usui em 1923 e passou o conhecimento do Sistema a Miyazuki. Ushida fundou uma Sociedade de Reiki, mas, foi Hayashi que inovou o Sistema Usui de Cura Natural.


Chujiro Hayashi (1874-1941) treinou com Usui em 1925 e usou seu conhecimento para abrir uma Clínica de Cura em Tókio. Hayashi desenvolveu um complexo de posições com as mãos e em sua Clínica, utilizou um método de cura que requeria para cada paciente, aplicação simuntânea de vários curadores (grupo), aumentando assim ao máximo o fluxo de energia, acrescendo novas posições às já existentes, introduziu também um Sistema de graus/níveis em suas classes de Reiki e assim procedendo, treinou curadores e pessoas para ensinar o Sistema.


Falecendo aos 90 anos, em 03/10/1996, Tatsumi (discípulo de Hayashi) arquivou anotações dos seus treinamentos, permitindo que seus símbolos e esboços fossem copiados.


Ao recrutar curadores para a sua Clínica, Hayashi conferia-lhes o nível I em retribuição a três meses de trabalho não remunerado. Os melhores alunos, após nove meses de trabalho sem remuneração, recebiam o nível II. Os que completavam este tempo, tinham a chance de conseguir o nível III após um compromisso adicional de dois anos, quando assistindo Hayashi nas aulas, lhes era então ensinada a iniciação/sintonização e dada a autorização para ensinar.


Em 1936, uma havaiana chamada Hawayo Takata viajou para o Japão para realizar um ritual budista em homenagem ao seu falecido marido, porém, como sofria de dores abdominais, cálculos biliares e um tumor, submeteu-se à internação hospitalar ainda no Japão. Enquanto ela se preparava para operação, uma voz interna lhe falou que esta intervenção não seria necessária e que existia um outro caminho para a cura. Takataconversou sobre isso com seu médico e soube que a irmã dele, a Sra. Shimura frequentava a Clínica de saúde do Dr. Hayasi. Permaneceu alguns meses na Clínica e recebia aplicações Reiki diariamente. Sua condição física melhorou consideravelmente, a doença regrediu e a Sra. Takata, muito impressionada, ficou interessada em aprender mais sobre o Reiki. O Dr. Hayashi terminou por concordar e foi assim que ela começou a aprender o Reiki.


Uma certidão registrada no Cartório de Honolulu em 21/02/1938, declara que ela foi nomeada Professora/Mestra do Sistema Usui, porém isso não lhe conferiu o título de Grã Mestre, simplesmente lhe deu autorização para praticar e ensinar o Método Usui nos EUA. Em 1976, Takata tornou-se ministra ordenada da Universal Church Of The Master e até aquela data, ela só tinha iniciado/sintonizado três alunos ao nível de Professor.


Tatsumi atravessou tudo isso e provavelmente Takata também. Neste treinamento e aplicações não havia permuta de dinheiro e eles tinham que trabalhar um turno de 8 horas, uma vez por semana, durante o termo do compromisso.


Os símbolos passados por Usui, faziam parte de rituais e consistem em um conjunto de três símbolos potencializados por um quarto. Atualmente existem "versões modernas"de alguns destes símbolos. Canalizados por reikianos americanos e possuindo a mesma potência dos Simbolos Tradicionais, elas atraem a preferência dos ocidentais pela maior facilidade em seu traçado.


Inovações aconteceram sim, mas a maioria delas enriqueceram o acervo que nos legou Mikau Usui e o que realmente importa, é o número sempre crescente de canais qualificados pela Alquimia Reiki, neste alvorecer da Nova Era.