Em outras versões integrativas:
Terapias
São instruções importantes ao buscador para que a caminhada seja um
garimpo de boa reflexão em autoconhecimento, valores e princípios que
lhe tornam mais aptos ao reconhecimento de Si mesmos.
Terapeutas
Aprendizes de um universo que se traduz por instrumentos
multidisciplinares, ferramentas de autoconhecimento e reflexões de uma
caminhada ampla e Fraterna, rumo a uma completude de ações que tornam o
seu próprio mundo, enquanto missão e o que lhe é permitido adentrar ao
ambiente de seus trabalhos para com o próximo, na virtude e ética de um
bem maior... escutando a si mesmo e pesquisando a cada instante para
refletir as mais novas possibilidades de construção de um planeta digno a
todos os seres viventes e sencientes, numa ótica do amor incondicional e
na prática humana de um profissional atualizado pelas ações que
escolheu sob escuta.
Terapeuta Holístico, um ser que adentra o campo da
Terapêutica e percebe que após o autoconhecimento agregado a quântica e
a níveis físicos, emocionais, espirituais e culturais, há grandes
parâmetros de estudos planetários e Cósmicos a serem aperfeiçoados com
a clara intensidade do trabalho voltado a qualidade de vida em
melhoria de Clientes e Grupos, além de prospecção frequente e hábil dos
níveis de seu autoconhecimento, do seu campo quântico de ação, de sua
informação íntima com frequências de Luz e Amor Incondicional,
traduzindo em suas ações a comunicação junto a todas as idades e sem
dogmas, todas as descobertas em prospecção da arte em viver, saber,
distribuir e analisar novos conhecimentos.
Canais ... todo ser em busca
de si em frequência com a luz por autoconhecimento e descobertas que
equalizam junto a quântica e a rede Cristalina, independente de outras
formalidades, porém amplamente significativo em partilha com a rede
Cristalina, atualizar a níveis de não ter dogmas e manter disciplina
inclinada à arte e a sensibilidade dos meios de transmissões da Sua
Fonte, filtragem e estudos comparativos para manter as conexões de luz
em atividades plenas ao planeta.
Terapeuta Holístico Canal ...
o SER que em si traz missões na alma a níveis da intuição e escolhe
seus instrumentos de atuação por meio de estudos e práticas pela luz,
adentrando todas as possibilidades de consciência Cósmica ( planetária e
individual), aprendiz de altas tecnologias a níveis fotonicos e
empreendimentos das descobertas de seu próprio Ser junto a Fonte ( com
todas as anteriores propostas de terapias devidamente praticadas em
responsabilidade de sua Obra).
Transdutor
Canal Holístico ( Terapeuta Holístico Canal) com intuição frequenciada
pela Grade Cristalina. O efeito do observador na mecânica quântica não é
sobre pessoas ou realidade, nesta fase perfeita possibilidade de
integração entre ciência e espiritualidade. Não é ele quem escolhe, é
escolhido pela Mônada. Está sob Observação de si mesmo e na descoberta
de novas missões em luz fotonica e muito a mais diante de descobertas
que ampliam os comunicadores da Nova Era.Cadeia da observação, ligando o
objeto quântico ao observador.
A Z H U
Em pesquisas simultâneas Canais e Observadores atuando em nova a e alta linguagem pela arte... A dança das cores...
Enquanto clipping cultural... pesquisa: ( HU significa lago em chinês)
e Azu
na língua local Mosuo (que não tem o seu próprio script) significa
"doce coração íntimo". ( em três tipos de relacionamentos livres)
A linha de Schrödinger : o déficit de humanidades nos dias de hoje é o
déficit de todas as ciências, quer dizer, o déficit da unidade da
ciência, de comunicações entre os seus ramos. Precisamos não só de mais
ciência como também de melhor ciência. E para isso é mister um melhor
ensino das ciências, todas as ciências. * ( não são definitivos, estão
acoplados aos processos de seleção natural e o sucesso do indivíduo, na
manutenção de sua estrutura ou permanência, depende de sua
inteligência, ou seja, sua capacidade de produzir e adaptar
continuamente tais modelos, descartando-os ou incorporando-os a outros,
de modo a fazer face às pressões seletivas do meio ambiente. O
indivíduo, no entanto, não interage de forma solitária com o meio
ambiente. Ao contrário, suas ações são coordenadas por uma série de
regras e processos sincronizados com, e pelo grupo ao qual pertence.)
Definição em arte. Através da arte é que a sociedade humana encontra
muitos caminhos para testar novas possibilidades de entendimento do
universo que se desdobra diuturnamente diante de nossos olhos. O artista
através de suas especulações e práticas criativas vê-se livre de
empecilhos colocados por paradigmas para testar novas possibilidades
expressivas capazes de refletir as novas facetas de nossa existência e
do universo ao nosso redor. ...[ já que se está no campo das hipóteses,
vamos admitir que os sistemas são integrados no tempo e no espaço numa
escala cósmica. Esse fato abre para as artes do nosso tempo novas
possibilidades para a reflexão e novas possibilidades de integração com
outros campos da ciência. A partir dessas conjecturas é possível
considerar a física quântica como o cenário no qual estariam colocados
fenômenos fascinantes como o da sincronicidade, por exemplo. Jung (1971)
buscou na “física moderna” o estabelecimento de um vínculo entre o
fenômeno cognitivo descrito pela sincronicidade onde o conhecimento de
um determinado fato deixa de ser descrito dentro dos critérios da
causalidade para somente poder ser compreendido como uma misteriosa
coincidência. Essas coincidências ocorreram numerosas vezes na arte,
como por exemplo, na relação entre a teoria da relatividade e as imagens
cubistas. Na ciência essas coincidências também são inúmeras, como no
caso de Nikola Tesla, que desenvolveu motores elétricos inovadores ao
mesmo tempo em que um outro pesquisador, o professor Ferraris,
publicava, na Europa, um trabalho análogo. A similaridade foi tamanha
que se aventou a possibilidade de plágio por parte de Tesla, fato que
foi posteriormente afastado pelo próprio pesquisador europeu]. [
Algumas teorias científicas contemporâneas como o conceito de “Campos
Mórficos” do biólogo Rupert Sheldrake, que vislumbra a possibilidade de
existência de campos invisíveis que nossas mentes também podem provocar,
pode ser uma das possibilidades dessas coincidências nas descobertas
científicas e criações artísticas, mantendo os seres humanos conectados
por esse campo informacional. Talvez seja novamente a física quântica o
cenário que ofereça o fundamento para a existência desse campo que
nossas mentes podem criar afetando a realidade. Esse conceito está
presente nas experiências de Masaru Emoto, que registrou a interferência
de nosso pensamento sobre a água, fotografando mudanças na estrutura da
água para cada situação. De toda maneira, podemos especular o como e o
por quê essas analogias acontecem, mas o importante é que a ciência e a
arte continuam produzindo conhecimento sobre a realidade e criando novos
universos, cada um à sua maneira.] Fonte :Observador na ciência e na
arte.
Então A Z H U para Solennix :
Alkim
Alquimia em pleno santuário da memória, ligada a sua própria Fonte
pronto a fazer parte de um mesmo sistema que se influenciam mutuamente,
e não há como separar ou pensar na obra sem a interferência dos
“observadores”.
Zênite - O ponto local, a irradiância solar varia de
acordo com o ângulo de incidência dos raios solares, esse ângulo formado
entre o Zênite local e os raios solares, denomina-se ÂNGULO ZENITAL
(Z).Quanto maior Z, menor a irradiância solar. Por volta de 1655 ...
Christiaan Huygens observou os anéis de Saturno, afirmando quando viu
pela primeira vez, não sólidos, mas uma infinidade de fragmentos
brilhantes, também se interessou pela medicão do tempo,. Foi ele quem
inventou o pêndulo como regulador de relógios, na mecânica enunciou o
princípio da força centrífuga e a lei do pêndulo, uma matemática notável
sobre movimentos circulares e pendulares e sobre a conservação da
energia. A luz é mesmo onda e partícula. a mesma luz que emergiu de
distâncias, estrelas imensas na nebulosa de Órion. Recebeu um nome de
missão pela Nasa onde Cassini é uma nave mãe e dela uma sonda Huygens
ao espaço por volta de 1655, usando uma dos telescópios mais poderosos
de seu tempo, Christiaan Huygens demonstrou que as estruturas estranhas
observadas por Galileu ao redor de Saturno quase cinquenta anos antes
eram, na verdade, anéis!
Humanist
Analisamos aqui a sua visão da ciência como parte do esforço do ser
humano em conhecer-se a si próprio A visão da unidade das ciências, a
relação entre ciência e técnica, as raízes profundas do pensamento
científicos tais como
Erwin Schrödinger, o físico austríaco, que foi um dos principais autores
da física quântica, realizou em 1950 uma série de conferências
intituladas Ciência e humanismo.
A interação da ciência com a filosofia e a religião. Expressamos a
opinião de que uma boa parte das suas reflexões são relevantes nos dias
de hoje, quando se fala da crise do humanismo. Mais humanismo significa
mais e melhor ciência, o que significa progresso na integração de
diferentes ramos do conhecimento humano. A quantização como um problema
de valores próprios” (Schrödinger 1926)), a famosa equação que tem hoje o
seu nome, tendo mostrado que ela funcionava na perfeição para calcular
os níveis de energia do átomo de hidrogênio. Noutros três trabalhos
saídos nesse seu annus mirabilis mostrou outras aplicações,
designadamente ao oscilador harmônico e ao rotor, e uma generalização
para o caso dependente do tempo. Partiu da leitura de um artigo do
físico suíço, mais tarde também norte-americano, de origem alemã Albert
Einstein (1879-1955), no qual este citava o trabalho do francês Louis de
Broglie (1892-1987) relativo à dualidade onda-corpúsculo para o
elétron: se era certo que uma partícula material como o elétron tinha de
ser encarada como corpúsculo em certas circunstâncias, noutras tinha de
ser vista como onda, tal como sucedia com a própria radiação, que se
manifestava por vezes como onda e noutras vezes como corpúsculo
(Einstein tinha descoberto em 1905 que, no efeito fotoelétrico, a luz
devia ser vista como um conjunto de “grãos”, os fótons). Ora, se os
eletrons eram descritos como ondas, deveria existir uma equação de onda.
Schrödinger encontrou essa equação nas férias de Natal de 1925 O
trabalho do físico de 39 anos foi recebido com agrado tanto por Einstein
como por Max Planck (1859-1947), o fundador da teoria quântica. Já não o
foi do mesmo modo por Werner Heisenberg (1901-1976), o jovem alemão que
tinha criado pouco antes a “mecânica das matrizes” para explicar os
fenômenos microscópicos, que se veio a revelar perfeitamente equivalente
à chamada “mecânica ondulatória” de Schrödinger. O alemão Max Born
(1882-1970) forneceu ainda em 1926 o significado da onda, designada pela
letra grega psi, que surge na equação de Schrödinger: tratava-se de uma
onda de probabilidade, isto é, só poderíamos conhecer a posição do
elétron indicando uma certa probabilidade. Essa interpretação de
probabilidade, adaptada pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962),
que tinha em 1913 proposto um modelo quântico simples para o átomo de
hidrogênio, e, mais em geral, pela chamada “escola de Copenhaga”, que
foi ganhando terreno na comunidade científica, não foi bem aceite nem
por Einstein nem por Schrödinger. A questão maior é o chamado problema
da medida: para descrever uma partícula quântica usamos uma onda de
probabilidade, mas detectamos essa partícula num certo sítio; portanto, a
onda tem de alguma maneira de colapsar no processo de medida, sob a
influência do observador. Para combater esse tipo de ideias, que se
opunham à tradicional separação entre observador e objeto, Schrödinger
viria a criar em 1935 uma experiência mental (Gedankenexperimente) que
ficou famosa: o “gato de Schrödinger” é um felino encerrado num caixa
com uma certa probabilidade de estar vivo e outra de estar morto, uma
vez que a sua sorte depende de um dispositivo quântico. Será que ele
morre instantaneamente quando abrimos a caixa para o observar? A
explicação que hoje temos é estatística: se tivermos um ensemble
numeroso de caixas com gatos, num certo número delas ele estará morto e
noutras estará vivo, tomando nós conhecimento da situação apenas no
momento da observação.
Ciência e Humanismo segundo Schrödinger : Na senda do livro de
Schrödinger ao qual retirei o título, julgo que a primeira coisa que há a
dizer sobre Ciência e Humanismo é que os dois conceitos não são de modo
nenhum opostos. A ciência é uma forma de humanismo. É necessário uma e
outra vez reafirmar o óbvio, pois nem sempre é visto como óbvio: a
ciência é feita pelo homem e para o homem. É certo que a generalidade
das pessoas, quando pensa em ciência, associa-a imediatamente a
descobertas, invenções e à transformação da sociedade que umas e outras
abundantemente permitem. Mas o valor mais fundamental da ciência não
reside, como essa maioria pensa, na sua utilidade material para a
sociedade, mas sim no acrescento de humanismo que ela permite. No fundo,
a ciência mais não faz do que procurar responder à interrogação da
Antiguidade Clássica, “quem somos?”, a qual podemos explicitar: “Donde
vimos e para onde vamos?”. Se a vida tem algum sentido, ele poderá ser o
de procurar responder a estas permanentes questões, que desde os gregos
têm atravessado toda a história suscitando respostas que se vão
acumulando. Damos, de novo, voz ao físico Schrödinger, no início do seu
ensaio sobre Ciência e humanismo:
"Nasço e faço parte de um ambiente — não sei de onde vim nem para onde
vou, nem quem sou. Esta é a minha situação, tal como é a vossa. Tal como
é a de cada um de vós. O facto de desde sempre todas as pessoas terem
vivido e continuarem a viver nesta situação não me diz nada. A nossa
questão premente tem a ver com a origem e com o destino – mas tudo o que
podemos investigar é o ambiente atual. Por isso temos necessidade de
descobrirmos tanto quanto pudermos acerca dele. E esse esforço
representa a ciência, a educação, o conhecimento. Esta é a fonte
verdadeira das diligências espirituais do homem. Tentamos descobrir
tanto quanto podemos acerca do ambiente circundante espacial e temporal
do local em que nascemos. E, enquanto tentamos, deleitamo-nos com isso,
consideramos que essa é uma atividade extremamente interessante (será
que esse não pode ser afinal o objetivo pelo qual estamos aqui?)."
(Schrödinger 1999: 99)
Embora o termo observador pareça fazer menção a um indivíduo passivo, na
observação sempre há um julgamento e uma crítica, resultado de
sensações e reflexões, que certos conceitos de arte não permitiram
aflorar. Mas se dizemos que participaremos de uma atividade apenas como
observadores, significa que não poderemos atuar e não teremos direito à
voz. Mas a arte tem como essência a transformação constante, provocada
pelos pensamentos dos artistas, que se materializam nas obras e
transformam os conceitos de arte, de obra, de artista e de público
também, em conjunção com outros fatores tecnológicos, científicos e
sociais. Ainda não existe na realidade, mas vamos ficando com uma
aproximação cada vez melhor.
Júlio Plaza(1990), em seu texto “Arte e interatividade:
autor-obra-recepção” apresenta 3 graus de aberturas da obra de arte à
recepção, relacionadas às 3 fases produtivas da arte: artesanal,
industrial e eletroeletrônica.
1- Abertura de primeiro grau: definida pelo conceito de “obra aberta”,
quando é permitida ao público a interpretação, não existindo na obra um
único significado, que o autor ou o conceito de arte determina, tal como
acontecia na arte como cópia da natureza. Na obra aberta quanto mais
leituras a obra provocar mais rica se torna. O público passa a ter uma
participação não apenas ao nível da contemplação visual, mas completando
a obra com suas interpretações. A obra não se altera fisicamente, mas
os seus significados sim.
2- Abertura de segundo grau: o público é convidado para participar das
obras, que se transformam em eventos artísticos. “Nos ambientes é o
corpo do espectador e não somente o olhar que se inscreve na obra.”
(Plaza, 1990;14) A obra só se configura com a participação corporal do
público. Os happenings e as performances são as novas modalidades de
arte que vão envolver fisicamente o público na obra. Podemos fazer um
paralelo deste fato com eventos semelhantes nas artes cênicas e na
música também.
3- Abertura de terceiro grau: acontece com a tecnologia
eletroeletrônica, que vai produzir obras com a característica física de
se atualizar (acontecer, tornar presente, materializar-se) no momento em
que o público entrar em contato físico com elas, intermediado por algum
aparato tecnológico aparente ou oculto no ambiente. O processo digital
permite que imagens, sons e palavras fiquem armazenadas numa memória e
se materializem de acordo com as atuações do público. O computador como
mídia que funciona com programas, possibilita a geração de elementos
visuais, sonoros ou verbais a partir de algoritmos processados em tempo
real, gerando novos elementos, a todo o momento, que alguém interage. Ao
mesmo tempo o computador pode funcionar como controlador de sinais de
entrada e saída de informações que estejam para ser geradas por um
algoritmo, pré-gravada na memória ou em outra mídia externa, tornando um
ambiente (instalações interativas) totalmente fluído e instável, a
mercê do público, que passa a ser chamado de “interator”, pois precisa
interagir fisicamente com a obra para que ela aconteça, trazendo à
discussão a quase existência de um co-autor.
UNICIDADE ( PARTE 2) Co Criador
A Mente Universal, Unicidade & Física Quântica –
(Larry Dossey, M.D.)
"O universo apresenta evidências de... mente em três níveis. O primeiro
nível é o dos processos físicos elementares na mecânica quântica. Nesta,
a matéria não é uma substância inerte, mas um agente ativo que
constantemente faz escolhas entre possibilidades alternativas, segundo
as leis da probabilidade. Toda experiência quântica obriga a natureza a
fazer escolhas. Parece que a mente, manifestada como a capacidade de
escolher é, até certo ponto, inerente a cada elétron”.
“O segundo nível em que detectamos... a mente -, é aquele da experiência
humana direta. Nossos cérebros parecem dispositivos aptos para a
amplificação do componente mental das escolhas quânticas feitas pelas
moléstias que estão dentro da cabeça... Há evidência... de que o
universo como um todo é hospitaleiro ao crescimento da mente...
Portanto, é razoável crer na existência de um certo nível da mente, um
componente mental do universo. Se acreditarmos nesse componente, então
podemos dizer que somos pequenos pedaços do aparato mental de Deus”.
(Freeman Dyson).
"É fácil encontrar entre os poetas, místicos e filósofos apoio para a
natureza anímica, não-localizada, da mente; pode-se até acrescentar à
lista alguns cientistas que, de quando em quando, se entretiveram com a
ideia. Mas, é extremamente raro encontrar um cientista contemporâneo,
respeitado entre os colegas por suas contribuições fundamentais a sua
área, que tenha declarado em público que a mente é universal"...
Um tal indivíduo é Henry Margenau, Professor Emérito de Física e
Filosofia Natural da Universidade de Yale. Completando uma carreira como
eminente teórico tanto em física molecular quanto em física nuclear, o
professor Margenau começou a investigar as bases filosóficas da ciência
natural.
Hoje a maioria dos físicos levam vidas um tanto curiosas. Eles vêem a
física de maneira totalmente utilitária – como uma ferramenta, como um
meio para um fim. Esse modo de enxergar a ciência conduz a uma clara
duplicidade de existencial. A visão de mundo da Física é radicalmente
diferente daquela em que o físico – e nós – vivemos fora do laboratório.
Quando ele guarda suas ferramentas no final do dia, deixa atrás de si
aquela visão de mundo necessária ao uso desses instrumentos no
laboratório, e assume outra, dominada p elo senso comum.
É claro que todas as pessoas possuem múltiplas visões de mundo que as
orientam em diferentes circunstâncias, como no caso do homem de negócios
que, no domingo, é um devoto, mas nos outros é cruel e impiedoso em sua
conduta profissional.
Em todo caso, visões múltiplas da realidade são absolutamente
necessárias para se permanecer vivo e operante neste mundo, conforme
demonstrou o psicólogo Lawrence LeShan em seu livro ‘Altenate Realites’
[Realidades Alternadas]. A tarefa é sempre escolher o modo de encarar o
mundo que melhor se ajuste à situação.
Seria impossível, e bastante insensato, viver coerentemente de acordo
com uma só visão de mundo. Sabemos disso intuitivamente, e ninguém tenta
aferrar-se à mesma visão da realidade o tempo todo. Quando trabalhamos,
brincamos ou sonhamos, estamos constantemente assumindo e abandonando
diferentes pressuposições sobre a realidade, embora possamos não fazê-lo
conscientemente.
O professor Margenau ampliou a visão de mundo do laboratório de física,
sugerindo que esta ciência alude a uma realidade significativa não
apenas quando se faz física, mas também ao se fazer um lance no recinto
da bolsa de valores, atravessar a rua e limpar a geladeira. Esta
concepção é de longo alcance e a tudo inclui, contendo em si todas as
visões de mundo auxiliares e utilitárias que assumimos e abandonamos em
nosso dia-a-dia.
Recentemente, têm aparecido muitos livros sobre a “nova física” e sobre
como este conhecimento pode relacionar-se com os assuntos humanos. Mas a
contribuição de Margenau é singular. Sua obra, ‘The Miracle of
Existence’ [O Milagre da Existência], é a mais vigorosa e excitante
exposição surgida nos últimos anos, talvez desde as propostas de
Schrödinger. As implicações espirituais revelam-se inequivocamente, pois
não se trata apenas de um livro sobre física, mas de um livro sobre
Deus.
Margenau usa o termo “Mente Universal”, que é equivalente à nossa mente
não-localizada. Empregamos este último começo ao fim deste livro por
conter ele uma neutralidade que “Mente Universal” não possui, devido às
conotações religiosas que têm pesado sobre esta denominação.
Mas, na análise que segue, utilizaremos fundamental mente a própria
terminologia de Margenau. O leitor pode trocar livremente o termo
“universal” por “não-localizado”, sem cometer nenhuma injustiça para com
as elevadas concepções desse cientista. “Unidade” e “unicidade” são a
base da dieta diária do poeta e do místico. Mas por que os físicos,
hoje, falam desses assuntos? Nossos físicos “viraram místicos”?
Uma das razões que justificam os físicos voltarem-se para essas questões
é um “fato tão banal, conquanto peculiar, que não é capaz de causar
espanto ao cientista moderno[:]... a igualdade das propriedades dos
constituintes elementares da matéria”.
Todo estudante de escola primária sabe que há uma espantosa coerência e
unidade na natureza. Todos os átomos de oxigênio, e todos os átomos de
uma dada espécie, têm a mesma massa ou peso. Todos os elétrons têm a
mesma massa, spin e carga, o que reflete uma precisão que nunca poderia
ser atingida nas coisas feitas pelo homem. E isso é verdadeiro para
todas as propriedades dos constituintes elementares da matéria.
Quando encontramos esta igualdade e unidade no mundo macroscópico do
dia-a-dia –, por exemplo, no fato de as moedas e as cédulas serem do
mesmo valor e os automóveis serem da mesma fabricação, ou na
uniformidade do maquinário da linha de montagem-, de imediato supomos
que foram planejadas pelo homem e, portanto, refletem a mente do homem.
“Não deveríamos fazer uma suposição semelhante, e não somos compelidos a
fazê-la com respeito às entidades fundamentais da física atômica e
nuclear... [embora] a inteligência que há por trás delas não seja a do
homem [?]”
Margenau admite a resistência óbvia, emocional e racional
que os cientistas ocidentais sentem em postular uma Mente Universal, da
qual fariam parte todos os seres conscientes e “talvez todas as
entidades que compõem o mundo”. E com intuito de tornar essa ideia
“menos repulsiva ao físico moderno”, ele faz uma série de observações
adicionais para atenuar o choque.
Há um aspecto na física nuclear
recente, contido na atual teoria de medida, que implica algo como uma
unicidade no mundo físico. Ao explicá-lo, Margenau faz uso do termo onta
que ele emprega para designar “qualquer entidade seja lá qual for,
especialmente quando ela desafia a intuição comum”. (Onta é o plural de
on, palavra grega que significa “ser”).
As descobertas da
física nuclear sugerem que, em certas situações, diferentes onta
conseguem juntar-se, perdendo a sua identidade – uma clara sugestão de
que a unicidade existe nos níveis mais fundamentais da natureza. Mas
esta unicidade é complexa; pois, embora haja uma perda de identidade, os
onta não se fundem numa total indistinguibilidade; eles ainda conservam
o seu “número”. Assim, a individualidade persiste, paradoxalmente, no
movimento que conduz à unidade deste nível da natureza.
Como
exemplo, considere o comportamento dos nêutrons e dos prótons. Quando
estão separados no espaço e, portanto, não interagem, um deles é neutro e
o outro carrega uma carga positiva. Ao chegarem suficientemente
próximos entre si “suas identidades desaparecem, suas propriedades se
fundem, tornando-se então impossível uma distinção entre eles. Mas são
ainda dois onta”.
Além disso, Margenau mostra que os cientistas de
hoje admitem a existência de três forças fundamentais distintas entre
os constituintes do mundo nuclear. A potência dessas forças depende da
energia das entidades interagentes. À baixas energias de interação, sua
potência difere enormemente.
“Estranhamente, porém, os valores das
três forças quase equivalem-se em energias extremamente altas, se as
teorias atuais estiverem corretas”. Mais uma vez, uma indicação de
unicidade...
O que concluímos dessas observações? Átomos não são seres humanos e
elétrons não são mentes. Há algum ponto de comparação entre as
“unicidades” existentes nos níveis físico e mental? Margenau está
convencido de que é possível falar, como físico, sobre a unicidade que
abrange níveis distantes da natureza, devido às revelações da ciência
moderna. Como evidência de que não está sozinho nesta convicção, ele
arrola os pontos de vista de duas figuras centrais da física moderna,
Werner Heisenberg e David Bohm. Pouco antes de morrer, Heisenberg
publicou um artigo que continha a proposta de que certos conceitos
fundamentais e mecanicista do senso comum, tais como “ser composto de” e
“partes distintas designáveis”, podem não ter sentido para as
realidades extremas com as quais a física procura lidar.
E
o físico Bohm expressou a mesma opinião. “Assim”, disse ele, “chega-se a
uma nova noção de totalidade ininterrupta, que nega a ideia clássica de
analisabilidade do mundo em partes separadas e independentes”. E como o
“pensamento particulado” desaparece no nível dos átomos, Margenau faz
uma pergunta fundamental:
“Não seria esse tipo de negação [a
negação da separabilidade em partes] necessária também para a
consciência, para a mente, de modo que a questão das mentes separadas,
contribuindo para ou formando a mente universal, pudesse tornar-se
significativa? Alguns filósofos que contribuíram para os Vedas e os
Upanishades responderiam afirmativamente, sem dúvida; e as afirmações
dos místicos que fundiram-se em êxtase com Deus fornecem evidências
adicionais para a natureza a-numérica das almas”.
Esses
grandes cientistas sugerem que o conceito de totalidade não está
limitado ao domínio atômico. Se o “pensamento particulado” é ineficaz ao
nível atômico, também é inadequado ao nível mental. E o que é uma entre
sem partes? É a Mente Una ou Mente Universal, o “Tao, Logos, Brahman,
Atman, o Absoluto, Mana, Espírito Santo, Weltgeist, ou simplesmente
Deus”...
Com que se “pareceria” uma Mente Universal?
Margenau declara: “Seu conhecimento compreende não só todo o presente,
mas também todos os eventos passados. Assim como o nosso pensamento pode
analisar e conhecer todo o espaço, a Mente Universal pode viajar à
vontade para trás e para a frente no tempo”.
Se a nossa
mente faz parte dessa Mente Universal, então ela também é não-localizada
no tempo e no espaço. Mas se é assim, por que nos sentimos tão
localizados? Por que esta sensação tão esmagadora do presente e um tal
sentido de confinamento a este espaço imediato? Por que nos sentimos tão
individuais, trancados dentro do corpo? Por que deveríamos ficar tão
atormentados, como temos estado por milênios, com a questão de termos ou
não alguma liberdade de escolha, ou de o resultado do jogo ser ou não
determinado já desde o início? Não são essas características que
esperaríamos de mentes que são parte de uma Mente Universal
não-localizada.
Margenau acredita que nossa noção de
universalidade é obscurecida pelas limitações físicas do corpo. Porém,
essas limitações não são absolutas, sendo que, durante toda a história,
muitas pessoas conseguiram superá-las. Todas as grandes tradições
espirituais estão repletas de evidências de que, se certas prescrições
forem seguidas, a natureza divina, universal, não-localizada,
emergirá...
Para Margenau, nossas vidas parecem permeadas
pela incerteza porque o mundo, no nível invisível e silencioso dos
processos subatômicos é incerto. Mas esta não é uma situação lastimável –
de fato, é o oposto. Pois é justamente a incerteza do mundo que permite
a possibilidade, pelo menos, do livre-arbítrio humano. Mas, além da
incerteza, é preciso haver outro elemento, que é a escolha. Portanto,
dois elementos são necessários, declara Marge nau, para fazer que a
liberdade humana seja uma realidade: a escolha agindo sobre o acaso.
[Devemos lembrar aqui: Karma, no sânscrito, significa escolha e ação].
Segundo Margenau, não há limites para o nível mais
elevado da Mente: “A Mente Universal não tem fenda do tempo, nem muro
individual; seu conhecimento não é limitado por probabilidades
quânticas... A Mente Universal não precisa de memória, uma vez que todas
as coisas e todos os processos – passados, presentes e futuros – estão
abertos à sua apreensão”. [Extraído de ‘Reencontro com a Alma’, p.
140/151. Larry Dossey, M.D. Cultrix].
Pesquisas
Integrativas Interator, pesquisa e clipping, estudos
Gratidão ao Quadrante em fonte inspiradora.
Paz e um futuro encantador, Namasté!
Fontes culturais
http://dererummundi.blogspot.com.br/2015/10/ciencia-e-humanismo-visao-da-ciencia-de.html
http://www.lce.esalq.usp.br/aulas/lce306/Aula5.pdf
http://saturno.unifei.edu.br/bim/0033552.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/Lugu_Lake
http://www.zenite.nu/christiaan-huygens/
Costa, J. R. V. Christiaan Huygens. Astronomia no Zênite
Henry Margenau e a Mente Universal