26.5.11

*.* Corpos sutis, aura, corpo búdico

CORPO FÍSICO:    
 
Níveis de organização estrutural que compõem o corpo humano:






corpohumano1























1º Nível - Químico: inclui todas as substâncias químicas necessárias para manter a vida. As substâncias químicas são constituídas de átomos, e alguns deles, como o carbono (C), o hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N), o cálcio (Ca), o potássio (K) e o sódio (Na) são essenciais para a manutenção da vida. Os átomos combinam-se para formar moléculas; dois ou mais átomos unidos. Exemplos familiares de moléculas são as proteínas, os carboidratos, as gorduras e as vitaminas.

2º Nível - Celular: As moléculas, por sua vez, combinam-se para formar o nível celular. As células são as unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo. Entre os muitos tipos de células existentes em seu corpo estão as células musculares, nervosas e sangüíneas. 

3º Nível - Tecidual: Os tecidos são grupos de células semelhantes que, juntas, realizam uma função particular. Os quatro tipos básicos de tecido são tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. 
   
4º Nível - Orgânico: Quando diferentes tipos de tecidos estão unidos, eles formam o nível orgânico. Os Órgãos são compostos de dois ou mais tecidos diferentes, têm funções específicas e geralmente apresentam uma forma reconhecível. Exemplos de órgãos são o coração, o fígado, os pulmões, o cérebro e o estômago.

5º Nível - Sistêmico: Um sistema consiste de órgãos relacionados que desempenham uma função comum. O sistema digestivo, que funciona na digestão e na absorção dos alimentos, é composto pelos seguintes órgãos: boca, glândulas salivares, faringe (garganta), esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. 
 
6º Nível - Orgânico: O mais alto nível de organização é o nível de organismo. Todos os sistemas do corpo funcionando como um todo compõem o organismo - um indivíduo vivo.

Como ser vivo:
O organismo ou ser vivo, sob o ponto de vista da biologia, é um ser que:
• É constituído por células; 
• Desenvolve-se e Cresce; 
• Responde a estímulos do meio; 
• Reproduz-se (à exceção de certos seres vivos como a mula). 

 

corpocomposicao
Figura: Composição do Corpo Humano - Sistema Circulatório (árvore Humana) - Hemáceas
Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/sistema_hematico.htm

 Sangue:  
A energia espiritual Vital, é que mantêm o corpo físico animado. Ela está em todas as células. A estrutura física precisa de um fluído, um líquido para que essa estrutura seja alimentada, esse líquido precisa ser ativo, vivo e ao mesmo tempo conduzir a ENERGIA VITAL em todos os pontos do corpo físico. Esse líquido é o SANGUE, que é ENERGIA que vai se transformando na medida que penetra na matéria e se transforma em sangue, que é a energia plasmada. Segundo André Luiz em Missionários da Luz: "... o corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue ".
Sabemos pela medicina que O SANGUE é um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é composto por plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas.  O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Nas crianças o sangue também é produzido nos ossos longos como o fêmur.  
 
O sangue transporta a Hereditariedade, tem fundamental importância nos enlaces cármicos coletivos e individuais:" Na organização fetal, o patrimônio sangüíneo é uma dádiva do organismo materno. Logo após o renascimento, inicia-se o período de assimilação diferente das energias orgânicas, em que o “eu” reencarnado ensaia a consolidação de suas novas experiências e, somente aos sete anos de vida comum, começa a presidir, por si mesmo, ao processo de formação do sangue, elemento básico de equilíbrio ao corpo perispirítico ou forma preexistente, no novo serviço iniciado. O sangue, portanto, é como se fora o fluido divino que nos fixa as atividades no campo material e em seu fluxo e refluxo incessantes, na organização fisiológica, nos fornece o símbolo do eterno movimento das forças sublimes da Criação Infinita. Quando a sua circulação deixa de ser livre, surge o desequilíbrio ou enfermidade e, se surgem obstáculos que impedem o seu movimento, de maneira absoluta, então sobrevém a extinção do tônus vital, no campo físico, ao qual se segue a morte com a retirada imediata da alma" - Missionários da Luz - André Luiz.
 
De acordo com Professor Luiz Ferra Netto, em princípios do século XX (1905), Einstein deu a conhecer sua teoria especial da relatividade. Nela, o grande cientista estabeleceu que " matéria e energia são apenas duas manifestações diferentes da mesma realidade física fundamental e que podem converter-se, uma em outra, segundo a equação: E = m.c2 ".
 
Portanto o CORPO FÍSICO é a peça final, o DESFECHO do conjunto completo de um INDIVIDUO encarnado. UM CORPO FÍSICO sem o resto do conjunto é um CADÁVER. Não existe qualquer possibilidade de ser reanimado externamente, pois ele é o resultado de uma energia que se plasmou, desde a união sanguínea do pai (espermatozóide) e da mãe (óvulo). Daí começa o trabalho do sangue, da ação da energia vital materializada, sem o sangue, o corpo não anima-se, não irriga-se, não evolui, não se constrói pois ele é a própria energia.  
 
A medicina explica o funcionamento do corpo humano, baseada que o sangue, é o condutor da vida em todos os órgãos, e um dia vai descobrir, que a energia espiritual é o mesmo sangue, porém materializado, os religiosos, falam do mesmo principio, só que um fala da energia latente, o outro da energia plasmada. 
 
Vampirismo, Larvas, Parasitas: Nas poças de sangues, são vistos por clarividentes, várias entidades astrais, como vampiros, larvas, parasitas astrais e etéricas, sorvendo a energia que se desprende no sangue que vai coagulando e perdendo sua essência. Essa energia e a mesma buscada por vampiros (seres humanos desequilibrados), , nos assédios em ataques-extrafísicos que anseiam energia, para prolongar suas vidas no plano astral.
16.3 - DUPLO ETÉRICO:
16.3.1 - DUPLO ETÉRICO:
Por Waldo Vieira - Livro Projeciologia
Definições: Duplo etérico, invólucro vibratório, energético, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste estruturalmente e circunvolve o corpo humano, estreitamente ligado à exteriorização de energias, ao cordão de prata, e aos centros de força ou chacras; agente energético íntermediário entre o psicossoma e o corpo humano. 
Sinonímia: aerossoma I; armadura energética; casca luminosa; contracorpo; cópia vital humana; corpo aitérico; corpo Bardo (tibetanos); corpo biocósmico; corpo bioplásmico; corpo de vitalidade; corpo diáfano; corpo efêmero; corpo energético; corpo etérico; corpo lepto-hílico; corpo leptomérico; corpo ódico; corpo prânico; corpo unificador; corpo vital (rosacrucianos); djan; duplo vital; grande fantasma; lastro do psicossoma; ponte corpo-humano-psicossoma; pranamayakosha; primeiro corpo de energia; reboque energético; reflexo do corpo físico; umbra; veículo de vitalidade; veículo do prana; veículo energético; veículo semifísico; véu do corpo humano; véu etéreo.   
 
Antiguidade: O duplo etérico, na condição de veículo energético, permanece sempre invisível à vista do homem comum. Foi conhecido como componente da individualidade (humana-espiritual) pelos antigos iniciados assírios, caldeus, chineses, egípcios, essênios e hindus. 
 
Atualidade: Em nossos dias, o duplo etérico constitui ponto de estudo de ocultistas, rosacrucianos, teosofistas, iogues, etc. É ainda totalmente desconhecido pela Medicina convencional, sendo, no entanto, utilizado atualmente na prática para explicar os mecanismos de funcionamento da Homeopatia, da Acupuntura, do Do-in ou digitopressura, etc. 
 
 
PARA-ANATOMIA DO DUPLO ETÉRICO:


Contextura: O duplo etérico ultrapassa as linhas plásticas externas do corpo humano mais ou menos em um centímetro, apresentando contextura densa nos seres humanos primitivos, e contextura sutil e delicada nos seres humanos espiritualmente mais evoluídos. 
Características: Dentre as características do duplo etérico destacam-se: forma humanóide geralmente maior do que a do corpo humano; corpo de vitalidade; doppelgänger (Alemanha); figura energética do corpo humano; luminosidade; coloração às vezes preta e branca; natureza híbrida ou estrutura física-extrafísica; diferenças no encarnado e no recém-desencamado; parece mais ligado ao centro de força umbilical ou área do plexo solar; etc. 
 
Não atua como veículo separado, não possui órgãos, não possui consciência, porque não porta nenhum para-órgão como o cérebro ou outros do corpo humano, ele é apenas um elo um canal mediador, unificador entre dois planos, também é o veículo no qual a energia pranica age.
 
Nadis: Na para-anatomia do duplo etérico devem ser considerados os chacras, a aura humana, e os milhares de nadis (acupuntura), ou pequenos canais de circulação energética, que formam uma trama no interior e na superfície do duplo etérico, e que transmitem a energia às células do corpo humano.
 
Bibliografia: Aliança (13, p. 151), Andréa (33, p. 24), Andreas (36, p. 86), Babajiananda (65, p. 58), Battersby (92, p. 22), Besant (129, p. 37), Carton (252, p. 98), Castaneda (258, p. 201), Cavendish 
(266, p. 83), Champlin (272, p. 165), Crookall (343, p. 118), Guéret (659, p. 60), Hodson (729, p. 39), Holroyd (736, p. 97), Kilner (843, p. 38), Leadbeater (897, p. 71), Maes (983, p. 141), Perkins (1236, p. 51), Powell (1280, p. 100), Prieur (1289, p. 106), Steiger (1601, p. 113), Vieira (1762, p. 73), Walker (1781, p. 53), Wang (1794, p. 187), Xavier (1881, p. 99). 
Livro Projeciologia.
 
ESTRUTURA FUNCIONAL DO DUPLO ETÉRICO:  
Aos  que permitem-se ver por meio da percepção extra-sensorial, com lucidez e estudar detalhadamente a de densidade, em física, expressa a relação entre a massa de um corpo e seu volume. Nos estados conhecidos e ponderados da matéria, existem diversos graus de densidade. Por analogia, deve-se admitir que também no estado etérico existam diversos graus de densidade. 
Sobre esta base analógica, passaremos a descrever o que pudemos observar em relação ao corpo etérico humano (ou corpo eletromagnético). A fundamentação desse corpo está estabelecida por princípios correntes. A observação do mesmo é realizada por percepção extra-sensorial. 
 
Observam-se quatro distintos graus de densidade em relação à energética humana (examinar a figura ao lado: A camada mais densa nº 1, que interpenetra e ultrapassa ligeiramente o organismo físico (Também é a Ponta do Cordão Astral que está ligado a nuca do corpo físico); a seguir, em ordem a camada 2, um pouco mais sutil, após camada Nº 3, um pouco mais sutil e de menor densidade, e que fica compreendida entre as duas anteriormente assinaladas. A camada 4 interpenetra o plano astral em sutiliza, embora seja um pouco mais densa (ponta do cordão astral que fica ligado a para-nuca do corpo astral) .
 
E importante destacar que mesmo a camada mais densa (Nº 1) do corpo etérico humano é mais sutil que o tipo de éter "ambiental” através do qual se propagam as radiações, a luz, o calor, etc. Significa que a energética etérica humana é sempre mais refinada que a energética etérica (ou substância etérica) utilizada nesses processos físicos. 
 
Quanto ao aspecto morfológico dessas camadas, sua espessura, numa pessoa adulta de saúde normal, é de aproximadamente um centímetro cada uma. A camada mais densa, além de ultrapassar nessa medida o organismo, interpenetra-o totalmente, como já foi dito. 
 
A distribuição dessa energética etérica é praticamente a mesma em todas as zonas do corpo, acompanhando a sua forma. Aparece assim uma espécie de "duplo", mas de natureza etérica.
 
Para o clarividente que estuda os etérico como Dora Van Gelder Kunz, uma das autoras do livro Os campos de Energia Humana, O CORPO ETÉRICO parece uma teia de linhas de força finas e brilhantes numa pessoa saudável , se projetam formando um ângulo reto com a superfície da pele. Em cada órgão do corpo físico existe uma constante circulação de energia etérica.
Possuem basicamente duas cores, cinza azulada pálido ou cinza violeta levemente luminoso e tremeluzente, como as ondas de calor sobre a terra em dias quentes. Numa pessoa normal se projeta de 5 a 7 centímetros além do corpo físico desaparecendo gradualmente no oceano circundante. Sua textura pode ser fina ou grosseira, variando de indivíduo para indivíduo.
O que se nota, é que as primeiras camadas 1ª e 2ª estão relacionadas com a vitalidade do corpo físico. Qualquer pessoa pode treinar e ver até a segunda camada, numa parede branca ou cinza ou uma cor pálida, pode-se perceber essa aura etérica, inclusive notar que atrás na NUCA existe uma concentração mais luminosa, que é a atividade  cerebral intelectual de uma pessoa, um aluno numa prova concentrado, a luminosidade é intensa porque ele está concentrado. 
 
DUPLO ETÉRICO COMO ESCUDO DE PROTEÇÃO:

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Mais além existe uma teia sutil de textura extremamente delicada que se limita com o plano astral e esta atua como uma barreira natural entre o corpo etérico e astral além de proteger o indivíduo quanto à abertura prematura da COMUNICAÇÃO entre esse dois níveis (mundos). 
(1)
c.w. Leadbeater descreve essa teia como uma trama apertada, composta por uma única camada de átomos etéricos que separam os chakras situados ao longo do corpo. Ela é na verdade um DISPOSITIVO de proteção, e quando é danificado pode trazer sérios transtornos de ordem mental e até física.
- O alcoolismo pode levar ao DELIRIUM TREMENS, o uso de drogas em excesso ou alucinógenos, podem romper essa proteção, temporariamente, ou definitivamente como em alguns casos de ESQUIZOFRENIA, que danifica definitivamente essa teia de proteção bem no chakra coronário, e causa visões que são distorcidas pelo onirismo, causada pela danificação de células neurônicas, influenciando a capacidade mental de raciocinar ordenadamente. 
 Existem remédios que diminuem o fluxo mental na região fechando temporariamente essa abertura, mas não curando. Por isso alguns pacientes ficam abobados, fora do contexto, mas sem as visões que os deixam ansiosos e fóbicos.
 Num indivíduo saudável existe um relacionamento ordenado e fluxo ritmado entre todos os campos de energia. 
 Mas note que o medo e a depressão, tendem a reduzir o fluxo de energia, afetam órgãos como os rins, que deixam de funcionar normalmente pelo tempo de ação dessa falta de fluxo no local. Mas o excesso de energia é tão prejudicial quanto à escassez. 
 Se o fluxo de energia for excessivo demais, ele tende a gastar-se depressa demais, resultando no esgotamento do reservatório de energia do corpo. A tensão exaure energias, que afeta o chakra cardíaco, pode levar a problemas cardíacos e insuficiência renal. Os problemas de nível emocional causam problemas tão complexos que é difícil determinar em qual órgão vital ele irá se manifestar.
 Os chakras (centros de usinagem das energias mentais, astrais e etéricas), são capazes de transformar essas energias de nível para nível.
 
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(1) A teia protege todo o corpo, inclusive a entrada do chakra, só deixando passar a energia vital. Nos médiuns essa teia está comprometida, rompida ou não existe, logicamente em determinados chakras, até para diferenciar os tipos de mediunidade existente.
 
Livro: Chakras - Os campos de Energia Humana – Shafica Karangula e Dora Kunz;
Biopsicoenergética  - Livio Vinardi 
(Leia mais sobre a estrutura)
 
ENERGIA VITAL:



aura
Sinônimia: Perietérico, Vitalidade, Princípio Vital, Prana, Combustível, Fluído Vital, fluído cósmico universal, éter, energia negra.
16.4.1 - TEOSOFIA:
Annie Besant, em seu livro  O HOMEM e seus corpos, afirma textualmente: 
"a Força vital (Prana), percorre os nervos do corpo, permitindo-lhes que transmitam força motriz e sensibilidade às impressões externas. Os poderes do pensamento, do movimento e da sensibilidade não residem na substância nervosa física ou etérica; constituem atividades do Ego, que operam nos seus corpos mais internos, e a sua expressão no plano físico torna-se possível graças ao "sopro de vida" que percorre os filamentos nervosos e envolve as células nervosas. 
Porque Prana, o "sôpro de vida", é a energia ativa do Ego, segundo nos dizem os ensinamentos de Shri Sankarâchârya, As funções do duplo etérico consistem em servir de intermediário físico para a manifestação desta energia. É êste o motivo por que muitas vêzes o denominam na nossa literatura "veículo de Prana". 
 
BIOPSICOENERGÉTICA:
Energética egóica e combustível perietérico por Lívio Vinardi:
Dentro do campo que denominamos "astral interno", as energias mais nobres (as mais sutilizadas que cada ser humano possui, como resultado da metabolização e transmutação de energias de planos mais densos) são as que se denominam "egóicas". 
 
Tais energias correspondem aos valores vibracionais mais altos (maior energia quântica), e normalmente se encontram no campo superior, isto é, a partir da zona do plexo cardíaco para cima, tomando como referência o organismo humano. Logicamente, estas energias formam radiações em quantidade e qualidade diretamente proporcionais à sua magnitude, e podem chegar a ocupar - sempre em relação ao corpo físico do organismo áreas consideráveis. 
PERIETÉRICO:
Quanto ao que a biopsicoenergética chama de "energia perietérica", trata-se de uma substância sutil particular. Por suas características, constitui o que poderia ser chamado de "combustível", utilizado no plano etérico pelo ser humano para abastecer os processos relativos à economia energética desse piano.   
Para darmos uma idéia mencionaremos que a energética perietérica está situada entre o corpo etérico e o corpo astral. Os sentidos de giro de cada uma destas três partes são tais que elas se amalgamam (o etérico e o astral giram no mesmo sentido; o perietérico, no sentido contrário). 
 
Ao nascer, o ser humano traz consigo um quantum  de energia perietérica ou "combustível" (bateria), que vai consumindo no decorrer de toda a sua existência. À medida que vai utilizando-o, a espessura dessa camada diminui.
Numa criança, a espessura média é de cerca de 50 à 60 centímetros. 
 
O tratamento mais amplo dessa energética escapa ao alcance do presente trabalho; mas é fácil concluir que o rendimento e longevidade do ser humano dependem do uso inteligente que se faça da própria energética perietérica. 
 
ESPIRITISMO:
PRINCIPIO VITAL: 
• O  princípio vital tem por fonte o fluido universal.  
• É o que chamais fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado.  
• É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria. 
Livro dos Espiritos - questão 65
 
Principio Vital é o  princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde provem, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Pois que pode haver vida com exclusão da faculdade de pensar, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz achando-se a matéria em dadas circunstâncias. Segundo outros, e esta é a idéia mais comum, ele reside em um fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz.
Esse seria então o fluido vital que, na opinião de alguns, em nada difere do fluido elétrico animalizado, ao qual também se dão os nomes de fluído magnético, fluído nervoso, etc.   (Ver: Ectoplasma )
Livro dos Espíritos - Introdução II 
 
Vitalidade se acha em estado latente, quando o agente vital não está unido ao corpo. O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede com o atrito, que desenvolve o calor.
Livro dos Espíritos -  questão 67
 
Princípio Vital - há o conceito espírita e o científico. O que a Ciência admite, atualmente, é que, até a simples partícula sub-atômica é formada a partir de um agente estruturador (frameworker) externo ao Universo e que atuaria sobre nossa energia fundamental, estruturando a dita cuja. A partir daí, outros agentes também externos seriam capazes de reunir estas partículas, formando átomos, moléculas e corpos.
Ao passarmos da vida mineral para a vida biológica, o que se conclui é que esses agentes possuem, além da capacidade estruturadora uma condição capaz de dotar tanto os vegetais quanto os animais de vida.  Então esses agentes seriam os detentores do princípio vital correlato com o ser biológico que estruturasse.
No caso dos animais, esse princípio vital se materializaria no corpo somático sob forma de alma.
Não sou detentor da verdade. Mas, estas explicações são calcadas no que já se sabe. Quando eu não tiver condições de responder usarei a mesma franqueza, desde 1975, Murray Gell Mann, à frente do acelerador de partículas da Stanford University, ao analisar os choques entre um elétron e um pósitron (ou anti-elétron, partícula anti material correspondente ao elétron), confirmou que Werner Heisenberg (Princípio da Incerteza) tinha razão em dizer que as partículas das emissões tinham vontade própria, como se fossem comandadas por um agente, agente esse que não poderia pertencer ao domínio Universal dito material. Com isso, nasceu a tese de que, para que a energia cósmica fundamental, em si, fosse modulada, dando origem às partículas, seria preciso que houvesse um agente externo ao Universo atuando nos campos em torno da estrela Alfa Centauro, agregando a poeira cósmica, provavelmente, para formar um sistema planetário e agentes externos atuando sobre possíveis cometas de água do sistema planetário solar, desviando suas trajetórias. Isto foi descoberto a partir da ação dos mesmos agentes sobre a sonda Pioneer 1, praticamente desativada.
Texto de Carlos de Brito Imbassahy
 
O fluido cósmico universal penetra os corpos, como um oceano imenso. É nele que reside o princípio vital que dá origem à vida dos seres e a perpetua em cada adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda criatura, mineral, vegetal, animal ou qualquer outra - porquanto há muitos outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais - sabe, em virtude desse princípio vital e universal, apropriar as condições de sua existência e de sua duração.
Gênese - capítulo VI  - item 18 - Allan Kardec 
 
O princípio vital é efeito e causa. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria.  Esse agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente.  Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.
Livro dos espíritos - questão 63
 
Fluído Vital:
Há na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital. A química, que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos, também conseguiu decompor os corpos orgânicos, porém jamais chegou a reconstituir, sequer, uma folha morta, prova evidente de que há nestes últimos o que quer que seja, inexistente nos outros. Na combinação dos elementos para formarem os corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas (bateria) se acham em condições de produzir eletricidade: é a vida, e que deixam de funcionar, quando tais condições desaparecem: é a morte.  
 
Segundo essa maneira de ver, o princípio vital não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando da morte, por se extinguir tal ação. 
ALLAN KARDEC
Trabalho de João Gonçalves Filho  (Vida - 3349)
 

CORPO ASTRAL

corpoastral
 
Sinônimos: 
Alguns nomes dados ao corpo astral: Kâma Rupa (em sânscrito: kama = desejo; rupa = corpo), também conhecido como corpo de desejos, corpo emocional ou corpo astral, designa na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos princípios da constituição humana. Corpo da Alma, Perispírito (definição do Espiritismo, por Allan Kardec), corpo emocional, invólucro espiritual, Ka (egito), segundo corpo (parapsicologia), psicossoma (projeciologia e André Luiz), metassoma, modelo organizador biológico, modelador do corpo físico, fantasma (Sylvan Muldoon), Corpo Sutil, corpo invisível, corpo oculto, corpo luminoso, corpo flutuante, corpo gêmeo, cópia, corpo ígneo, corpo egóico, duplicata, corpo de energia, eu astral, segundo eu, corpo extrafísico, corpo sideral, corpo borboleta, corpo celestial, corpo brilhante, corpo da ressurreição, corpo espiritual (Paulo de Tarso), corpo extra, doppelgänger (alemanha), corpo fluídico (Leibnitz), Nephesh (cabala), Aerossoma II, paracorpo, corpo sutil, Ser Natural e tantos outros ... 
 
Definição: 
Sede da Emoção, dos desejos, seres comandados pelas emoções, são influenciadas por energias do meio onde vivem.
Veículo da consciência que atua no Plano Astral (plano espiritual extra-físico), o corpo astral foi construído, a partir da concepção, molécula por molécula sendo uma duplicata, perfeita nos mínimos detalhes.
 
Para-Anatomia do Corpo Astral:
O Espírito tira o seu invólucro semimaterial do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa. Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro. 
Livro dos Espíritos - questão 94.  
O perispírito, formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética (elemento genético) conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno. 
Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir. 
Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço. 
O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução. 
O ROTEIRO - Emmanuel 1952 
 
Diferenças entre Corpo Astral de um Encarnado:
O psicossoma do encarnado, trás atrelado o duplo etérico, que trás consigo toda a estrutura dos chakras, cordão astral, perietérico, o que torna o perispirito mais denso, não permitindo ao homem comum num desdobramento, não ir a viagens astrais em dimensões superiores e muito além da crosta terrestre. (Ver soltura do Duplo Etérico). 
Clarividentes experimentados, conseguem perceber a diferença de um encarnado projetado fora do corpo de um desencarnado, através de sua visão paranormal. Alegam que o encarnado possui uma leve nuvem em volta e sua transparência varia muito de pessoa para pessoa. Embora morfologicamente o corpo astral de um encarnado seja igual, eles possuem densidades diferentes, porque o corpo astral do encarnado possui em sí mais materialidade, no caso densidade etérica.
Peso:
Segundo Waldo Vieira o peso básico de um corpo astral (Psicossoma) encarnado  é: um milésimo do peso do seu corpo humano. 
 
CARACTERÍSTICAS:
Espiritismo & Ciencia Especial- nº 10 - Perispírito 
Autor: Aluney Elferr
obs: O nome Perispirito foi trocado propositalmente por Corpo Astral (Psicossoma)
PLASTICIDADE:
O perispírito se molda de acordo com o pensamento, no caso do encarnado com a memória molecular do corpo físico. Neste caso sendo uma cópia autentica do corpo físico. Porém nos espíritos livres dos laços fisiológicos, nota-se que este passa a ser controlado pela emoção, quer consciente ou inconsciente, no caso de alguns espíritos se apresentarem rejuvenescidos, após desencarnarem. 
Contudo a possibilidade de alterar a indumentária psicossomática é limitada ao padrão evolutivo, intrínseco de cada alma. Por assim dizer depende de sua organização interna, emocional, porque muitas vezes espíritos desequilibrados mergulham que causam grandes transformações em seus psicossoma, chegando a casos de MONODEISMO, (idéia fixa), o que causa um processo involutivo, chegando a gravidade da ovoidização.
Casos de Zoantropia, que é a capacidade da ideoplastização do corpo astral, em transformar-se em animais, ou formas animalescas. 
Muitos espiritos, moldam-se de acordo com o meio ambiente em que vivem, como auto-defesa, em figuras horripilantes, outros, o são até por produzirem emoções pesadas, de ódio, vingança, rancor, idéias destrutivas.
DENSIDADE: 
Como dissemos no Início, o corpo astral (psicossoma) é formado também por fluidos; ainda que não sejam totalmente eterizados, também não são totalmente materiais. 
A densidade do corpo astral (psicossoma) varia também de indivíduo para indivíduo; em Espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos Espíritos elevados; nos espíritos inferiores, ao contrário, se aproxima da matéria, e é o que faz os Espíritos inferiores de baixa condição conservarem por muito tempo as ilusões da vida terrestre. A densidade psicossômica varia de acordo com a evolução do Espírito, ditando, então, seu peso e também sua luminosidade, pois quanto menor a densidade do corpo astral (psicossoma), menor seu peso e maior a luminosidade. 
 
PONDERABILlDADE: 
Sob os aspectos físicos, a matéria sutil - o corpo espiritual - em si, não apresentaria um peso possível de ser detectado por meio de qualquer instrumentação até agora conhecida. 
Não obstante, na dimensão espiritual, cada organização psicossomática tem seu peso específico, que varia de acordo com sua densidade, ditada sobretudo pelo estado de moralidade do Espírito. Nossa posição determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o habitat que lhe compete. Significa que, embora possa parecer fisicamente imponderável - porque não é matéria densa - não deixa de apresentar certo peso. Este é variável em cada região ou esfera, uma vez que, sendo matéria (ainda que tênue), 
se submete aos princípios gravitacionais que  imperam no  meio em que se situa e do qual se nutre. 
 
LUMINOSIDADE: 
Assim como muitas outras características, a luminosidade também desponta como característica particular de cada Espírito e seus condicionamentos morais evolutivos.    
A intensidade a luz está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam e enfraquecem a condição de luminosidade do Espírito. 
Sabemos que quanto mais o Espírito evolui, naturalmente mais etérea e pura se torna sua condição vibracional energética. Uma vez que a energia, em diversos níveis vibracionais ou velocidade de movimento, produz luminosidade  - dependendo da frequencia em que se encontram operando - Quanto mais evoluída uma entidade, maior será sua frequencia vibracional e por conseguinte, maior será sua luminosidade, consequentemente, uma entidade com pouca evolução, terá uma menor frequencia vibracional e uma menor luminosidade.
 
A luz irradiada por um Espírito será tanto mais viva quanto maior o seu adiantamento. Assim sendo, de alguma forma o Espírito é o seu próprio farol luminescente; verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os Espíritos que não a produzem em grande capacidade se acham na obscuridade. 
Note-se que a luz espiritual nada tem com a luz conhecida em física, a radiação eletromagnética. A luz emitida por fontes como lâmpadas fluorescentes ou de mercúrio, por exemplo, diante de uma presença espiritual, chega a parecer a mera claridade emitida por uma vela. 
 
PENETRABILlDADE: 
Caso o Espírito apresente as necessárias condições mentais, a natureza etérea do corpo astral (psicossoma) permite que o Espírito atravesse qualquer barreira física, pois matéria alguma lhe opõe obstáculo; ele atravessa a todos, assim como a luz atravessa os corpos transparentes. 
Todavia, verifiquemos que existem Espíritos que não conseguem atravessar alguns obstáculos, pelo simples motivo de não saberem que podem fazê-lo. A ignorância, ou até mesmo a incerteza, diminuem suas aptidões, potenciais e, conseqüentemente, seu poder de ação nas mais diversas áreas. Gabriel Delanne escreveu que "[ ... ] Todos os corpos são porosos; não se tocando, suas moléculas podem dar passagem a um 
corpo estranho. Os acadêmicos de Florença tinham demonstrado este ponto fazendo violenta pressão sobre a água encerrada em uma esfera de ouro; ao fim de pouco tempo, via-se o líquido transudar por pequenas gotas na superfície da esfera. Verificamos, por esses diferentes exemplos, qual a matéria pode atravessar a matéria. É preciso empregar a pressão ou calor para dilatar as substâncias que se quer fazer atravessar outras. Isso é possível e necessário porque as moléculas do corpo que atravessa, não adquirindo o grau suficiente de dilatação, ficam encerradas umas contra as outras. Mas se pusermos um estado da matéria em que as moléculas sejam muito menos aproximadas e eminentemente tênues, poderá ela atravessar todas as substâncias, sem  
 
VISIBILIDADE: 
Aos olhos físicos, o corpo astral (psicossoma) é totalmente invisível; todavia, não o é para os Espíritos. No caso dos menos evoluídos, só percebem os seus pares, captando-lhes o aspecto geral. Já os Espíritos superiores, podem perscrutar a intimidade perispiritual de desencarnados de menor grau de elevação, bem como a dos encarnados, observando-lhes as desarmonias e as necessidades. Mostram-no bem, por exemplo, os trabalhos de esclarecimento espiritual, em que os Espíritos superiores responsáveis revelam, por meio dos dialogadores encarnados, a realidade do sofredor, conduzindo ao entendimento, auscultando seu corpo astral (psicossoma), e também as sessões de cura, em que os médicos espirituais detectam os sinais patológicos presentes no psicossoma do enfermo. 
Finalmente, quanto à possibilidade de alguns médiuns videntes verem o corpo astral (psicossoma), muito raro são os que, em verdade, possuem as necessárias condições para distingui-lo, ainda que eventualmente, entre as projeções que formam a aura. 
 
TANGIBILlDADE: 
Sendo o corpo astral (psicossoma) também matéria, com o devido apoio ectoplásmico poderá se tornar materialmente tangível, no todo ou em parte. Esse fenômeno também é chamado de teleplastia; nele o corpo astral (psicossoma) do desencarnado ou até mesmo do encarnado se envolve, por assim dizer, com as condições energéticas do ambiente e de algum médium capaz de emprestar recursos energéticos através do duplo etérico, fomentando matéria necessária 
para revestir o corpo astral (psicossoma) com a energia necessária para o aparecimento. 
"Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser apalpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras" (Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 1, II Parte, n. 57). 
 
SENSIBILIDADE GLOBAL: 
Quando encarnado, o Espírito registra impressões exteriores por meio de vias especializadas, identificadas no corpo somático, e que compõem os órgãos dos sentidos; sem o corpo físico, sua capacidade de perceber se amplia extraordinariamente pois, livre das peias somáticas, a percepção do meio que o envolve já não depende dos canais nervosos materiais. O que acontece é uma espécie de registro global do corpo astral (psicossoma), ou seja, uma percepção que o Espírito realiza com todo o seu ser. Assim, vê, ouve e sente com o corpo espiritual inteiro; uma vez que as sedes dos sentidos não se encontram numa localização específica e limitada, que se observa no estado de encarnação, os sentidos e capacidades se ampliam. 
Neste capítulo, ganham destaques os fenômenos chamados por nós de transposição de sentidos, que mostram a possibilidade de algumas pessoas mais sensíveis perceberem os estímulos por vias físicas totalmente impróprias para isso, explicando, assim, que a sensibilidade global do corpo astral (psicossoma) pode se exteriorizar mesmo estando o Espírito encarnado, ainda que em casos excepcionais
 
SENSIBILIDADE MAGNÉTICA: 
Sendo o corpo astral (psicossoma) um campo de força a sustentar uma estrutura semi-material, apresenta-se impressionável pela ação magnética, sendo ele mesmo uma criação vibratória do Espírito. 
Sabemos que somos criados pela mesma matéria, no seu sentido original; e essa matéria, que, em diferentes estados, dá origem a tudo, é energia pura. Sendo o corpo astral (psicossoma) também oriundo dessa matéria, que é o Fluido Cósmico Universal (FCU), o Espírito se torna suscetível às influências da .energia ambiental 
 
que o envolve (psicosfera), e é essa propriedade que lhe permite absorver, assimilar e também transmitir a energia espiritual que capta ou recebe. A exemplo disso, temos o precioso processo do passe: o Espírito, acumulando energias e estimulando a sensibilidade do médium, conjuga suas forças com a deste, psíquicas e vitais, para a transmissão dos recursos de cura. 
 
EXPANSIBILIDADE: 
Já nos diz Kardec, em O Livro dos Espíritos, na questão 400, “ ... o  Espírito aspira incessantemente a libertação". 
Entretanto, conforme suas condições o corpo astral (psicossoma) pode se expandir, inclusive aumentando o campo de percepção sensorial. É a expansibilidade do corpo astral (psicossoma) que faculta o processo de emancipação da alma. Expandindo-se, o corpo astral (psicossoma) pode chegar a um estado inicial de desprendimento, em que a percepção se torna acentuadamente mais aguda, podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento, envolvendo outra propriedade do corpo astral (psicossoma), que é a biocorporeidade. 
A expansibilidade psicossomática, aliás, está na base dos principais processos mediúnicos; por exemplo, é a exteriorização do psicossoma que permite ao vidente a captação da realidade espiritual; e também, graças a essa propriedade, é que se torna possível o contato corpo astral (psicossoma) a corpo astral (psicossoma), que marca o fenômeno chamado de incorporação, seja psicofonia ou psicografia. 
 
BIOCORPOREIDADE: 
 
Termo criado pelo grande codificador Kardec, relacionando-o ao fenômeno de desdobramento. Embora de certa forma seja uma expressão mais adiantada da expansibilidade, define-se particularmente como uma notável faculdade do corpo astral (psicossoma) que possibilita, em condições especiais, o seu desdobramento. Poderíamos dizer, com muita cautela, "fazer-se em dois", no mesmo lugar ou em lugares diferentes. 
É um processo que ainda chegaremos a descobrir com mais claridade. Mas graças a essa propriedade o corpo astral (psicossoma) pode se apresentar biocorpóreo, ou seja, com um corpo igual ao físico da atualidade, fluídico, com maior ou menor densidade, mas suscetível de ser visto e até tocado, como acontece em muitos casos. 
Fenômeno absolutamente natural, nos dizeres de Kardec: "...tal fenômeno, como todos os outros, se compreende na ordem dos fenômenos naturais, pois que decorre das propriedades do perispírito e de uma lei natural" (Obras Póstumas, pp. 56 e 57). 
 
UNICIDADE: 
A estrutura psicossomática, como reflexo da alma que é, não é igual a outros corpo astral (psicossoma)s, como a rigor não existem almas idênticas. 
Obviamente, no decorrer do processo evolutivo, diminuem as diferenças e cresce a harmonização entre as almas, sem que, entretanto, a individualidade deixe de ser preservada. 
"A idéia do grande todo não implica, necessariamente, a fusão dos seres em um só. Um soldado que volta ao seu regimento entra em um todo coletivo, mas não deixa, por isso, de conservar sua individualidade. O mesmo se dá com as almas que entram no mundo dos Espíritos, que, para elas, é igualmente um todo coletivo: o todo universal" (Kardec, Allan. Iniciação Espírita. 13 Ed. Sobradinho, DF: Edicel, 1995, p 213. Trad. Caibar Schutel). 
Nessa direção está registrado em O Livro dos Espíritos, nas questões 149 a 152, que a alma sempre conserva sua individualidade, a refletir em seu perispirito (corpo astral = psicossoma). 
 
MUTABILIDADE: 
No decorrer do processo evolutivo, se o corpo astral (perispírito) não é suscetível de se modificar no que se refere à sua substância, ele o é com relação à sua estrutura íntima e sua forma. Sabemos que, por meio da ação plastizante, o Espírito pode mudar seu aspecto, por exemplo; porém, tal fenômeno envolve apenas modificação transitória e superficial, sustentada transitoriamente pela mente. 
Desde as formas dos seres antigos, até o homem e o anjo, uma longa escala é percorrida. E quanto mais progride a alma, através das sucessivas transformações, mais apurado vai se tornando seu veículo espiritual e, conseqüentemente, mais delicada a sua forma. 
Poder-se-ia   assentar que o desenvolvimento do corpo astral (psicossoma), através dos milênios incontáveis, passa, como formação rudimentar, pelo estágio vegetal, viaja pelo reino animal, como uma prato-estrutura psicossômica, chegando então à dimensão hominal como veículo elaborado, sensível e complexo, a refletir as próprias condições da alma que surge vitoriosa, tocada pelo Pensamento Divino. 
O tempo, pois, constrói, com a evolução da alma neste e em outros mundos, a própria eterização do corpo astral (psicossoma). 
O item 186 de O Livro dos Espíritos nos esclarece a respeito da condição do corpo astral (psicossoma) mais aperfeiçoado que chega a confundir-se com a própria alma, como segue: 
"Haverá mundos onde o Espírito, deixando de  revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o Perispírito?  
 R:-  Há, e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros."

CAPACIDADE REFLETORA: 
O corpo espiritual, extensão da alma que é, reflete contínua e instantaneamente os estados mentais. 
O corpo astral (psicossoma) é suscetível de refletir a glória ou viciação da mente. Por isso, a atividade mental nos marca o corpo astral (psicossoma), identificando nossa real posição evolutiva. 
Todo pensamento encontra imediata ressonância na delicada tessitura perispiritual, produzindo dois tipos de efeitos: 
 1) gera na aura a sua imagem, conhecida hoje como forma-pensamento, variável de acordo com a carga emocional, inclusive sob o aspecto cromático, como demonstram técnicas e testemunhos incontestáveis; 
 2) dimensão física, influindo na fisiologia dos centros vitais, repercute nos sistemas nervoso, endócrino, sangüíneo e demais vias de sustentação do edifício celular, marcando-lhe o desempenho regular ou não, na economia vital. 
 
ODOR: 
O corpo astral (psicossoma), a se refletir na aura, se caracteriza também por odor particular, facilmente perceptível pelos Espíritos. 
A literatura mediúnica contém - em especial as obras de André Luiz - descrição de regiões infestadas de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos que se tornam quase insuportáveis para os Espíritos mais sensíveis. Tais odores brotariam da podridão fluídica característica desses ambientes e, ao que se sabe, dos próprios corpos astrais (psicossomas) de seus habitantes. 
Todas as criaturas vivem cercadas pelo seu próprio halo vital das energias que lhes vibram no íntimo do ser. Esse halo é constituído por partículas de força a se irradiarem por todos os lados e direções, de si para o ambiente, impressionando-nos o olfato de modo agradável ou desagradável, segundo a natureza do indivíduo que as irradia; cada criatura se caracteriza pela vibração, exalação que lhe é peculiar, aqui e em todos os mundos. 
Em alguns trabalhos no campo do labor mediúnico e da fluido terapia, médiuns chegam a captar odores agradáveis ou não, indicativos, inclusive, da evolução dos Espíritos presentes. Odores esses que não se confundem com aqueles oriundos da manipulação ectoplásmica, e que chegam a impressionar uma assistência por inteiro, característica essa que nós mesmos já experimentamos na presença do dr. Bezerra de Menezes, em momentos de suas comunicações. 
 
TEMPERATURA: 
Como, no desenvolvimento da atividade mediúnica, certos médiuns registram, por exemplo, uma espécie de gélido torpor, com a aproximação de algum espírito sofredor, como o inverso quando um espírito superior trás a sensação de bem estar, junto uma temperatura agradável se faz presente.
 

CORPO MENTAL:

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SINÔNIMOS: 
Kama-Manas, Manas Inferior, Mental Inferior, Ser Mental. 
DEFINIÇÃO:
 
Sede do Pensamento, do intelecto, do controle de si mesmo seres com o mental desenvolvido usam a razão e não a emoção. Seres comandados pelo pensamento, não sofrem influencias do meio ambiente.
Os corpos inferiores, pertencem ao plano concreto, onde a matéria se faz presente nos veículos no qual revestem o espírito e são chamados de corpos inferiores, justamente por serem inferiores eles precisam de um desenvolvimento. São corpos que podem, ser treinados e desenvolvidos para servirem como instrumento para a manifestação do Espírito.
O PLANO MENTAL:
Texto abaixo retirado do Livro: 
O HOMEM e os seus Corpos - Annie Besant
O mundo mental é o terceiro plano à nossa observação uma tríplice região, constando dos mundos físico, astral e mental - o nosso globo e duas esferas que o circundam - uma região que constitui o teatro da atividade humana durante as suas encarnações terrestres e onde o homem também reside durante os períodos que se interpõem entre a morte que encerra uma vida terrestre e o nascimento que dá início a outra vida.   
 
Estas três esferas concêntricas formam a escola e o reino do homem; é aí que ele procede ao seu desenvolvimento; é aí que realiza a peregrinação do seu progresso; enquanto as portas da iniciação se não abrirem de par em par para lhe darem passagem, não poderá sair desses três mundos, pois para ele não há outro caminho.
O Devachân ou Devaloka, segundo o nome que lhe dão os teósofos, a terra dos deuses, a região feliz e bendita, como muitos lhe chamam nas tradições, acha-se incluída nesta terceira região que denominei mundo mental, não se identificando contudo com ela. O Devachân é cognominado de região feliz, devido à sua própria natureza e condição que de modo nenhum se coadunam com a tristeza ou com a dor. Constitui um Estado especialmente protegido, onde não é permitida a entrada ao mal positivo; é um lugar de repouso e de bem-aventurança onde o homem assimila serenamente os frutos da sua vida física.
 
É mister acrescentarmos umas palavras de explicação acerca do Plano Mental, a fim de se evitarem confusões. Neste mundo se acha igualmente subdividido em sete sub-planos, mas além disso oferece a particularidade de estas sete subdivisões se separarem em dois grupos distintos: um ternário e um quartenário. Os três sub-planos "superiores" são denominados em linguagem técnica "ARÛPA", ou seja, sem corpo, devido à sua extrema sutileza, ao passo que os quatro inferiores se chamam "RÛPA", ou seja, com corpo. O homem possui portanto dois veículos de consciência, nos quais é aplicável o termo "corpo mental". Aplicá-lo-emos, porém, exclusivamente ao veículo inferior, porque o superior é conhecido sob o nome de CORPO CAUSAL, mais adiante veremos as razões que determinaram esta designação. Os estudantes de teosofia devem familiarizar-se com a distinção entre o Manas Superior e o Manas Inferior; o corpo causal pertence ao Manas Superior, ou seja, o corpo permanente do Ego, ou do homem, que persiste duma vida para a outra. O corpo mental é o do Manas Inferior, que continua a existir depois da morte e passa para o Devachân, acabando, porém, por se desagregar quando a vida na zona "rûpa" do Devachân chega ao seu termo. 
 
O CORPO MENTAL:




 Este veículo da consciência humana compõe-se dos quatro sub-planos inferiores do Devachân, aos quais pertence. Constitui o veículo especial da consciência nessa região do plano mental, mas a par disso também trabalha no corpo astral e através dele no físico, produzindo tudo o que chamamos manifestações da inteligência no estado normal de vigília. Quando se trata de um homem pouco evoluído, este corpo não pode, durante a vida terrestre, funcionar separadamente como um veículo da consciência no seu próprio plano, e quando este homem exerce as suas faculdades mentais, é necessário que estas se revistam de matéria astral e física, para que ele adquira a consciência da sua atividade. O corpo mental é o veículo do Ego, do Pensador para todo o seu trabalho de raciocínio; mas durante os primeiros tempos do Ego, a organização desse corpo ainda é bastante imperfeita, o seu aspecto é fraco e indistinto como o corpo astral de um homem pouco evoluído. 
 
A matéria de que se compõe o corpo mental é extremamente tênue e sutil. Já vimos que a matéria astral é muito menos densa do que mesmo o próprio éter do plano físico. Agora é mister dilatarmos ainda mais a nossa idéia acerca da matéria, a fim de concebermos a existência de uma substância invisível tanto à visão astral como à física, demasiado sutil para ser distinguida mesmo pelos "sentidos internos" do homem. Esta matéria pertence ao quinto plano do universo, contando de cima para baixo, ou ao terceiro plano, contando de baixo para cima. Nesta matéria o Ego manifesta-se como inteligência, e no que se lhe segue mais abaixo (o astral), manifesta-se como sensação. O corpo mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua parte exterior na aura humana; à medida que o homem, na série das suas encarnações, se vai desenvolvendo progressivamente, o corpo mental cresce, aumenta em volume e em atividade. Constitui isto uma particularidade que até aqui se nos não tinha deparado. 
 
Em cada encarnação é fabricado um corpo físico, que varia segundo a nacionalidade e o sexo; quanto às suas proporções, calculamos que tenham sido sempre mais ou menos idênticas desde os tempos remotos até aos nossos dias. O corpo astral, como observamos, desenvolve-se na sua organização, à medida que o homem progride. Mas o corpo mental, esse aumenta literalmente em volume com a evolução progressiva do homem. Se observarmos uma pessoa muito pouco evoluída, notaremos que o seu corpo mental dificilmente se distingue; acha-se tão fracamente desenvolvido que só à custa dum esforço se consegue vê-lo. Se olharmos em seguida para um homem mais adiantado, que embora ainda não seja espiritual já tenha desenvolvido as faculdades mentais e educado a inteligência, veremos que o corpo mental desse homem se esforça por adquirir um desenvolvimento muito definitivo, e graças à sua organização, reconheceremos que se trata de um veículo da atividade humana. Constitui um objeto de contornos claros e nítidos, formado de material delicadíssimo, dotado de cores admiráveis, vibrando incessantemente com uma enorme atividade, cheio de vida e de vigor, sendo a verdadeira expressão da inteligência no mundo da inteligência. 
 
A sua natureza, portanto, é uma essência sutil; as suas funções consistem em ser veículo imediato onde o Ego se manifesta como inteligência; quanto ao seu desenvolvimento, o corpo mental progride vida após vida, proporcionalmente ao desenvolvimento intelectual; e a sua organização também se vai tornando mais perfeita e definida, à medida que as qualidades e os atributos da inteligência se tornam mais conspícuos e distintos. Não constitui, como o corpo astral, uma cópia exata do homem, quando trabalha de acordo com os corpos astral e físico. Pelo contrário, tem uma forma oval e penetra, é claro, nos corpos físico e astral, envolvendo-os na sua atmosfera resplandecente, que tende sempre a aumentar com o progressivo desenvolvimento intelectual. É escusado dizer que esta forma ovóide vai-se tornando um objeto admirável de beleza, à medida que o homem desenvolve as faculdades superiores da inteligência; a visão astral não o atinge, só se dá a conhecer à visão mais elevada que pertence ao mundo mental. Um homem vulgar que vive no mundo físico não vê nada do mundo astral, embora nele se ache imerso, até o dia em que despertam os seus sentidos astrais. Do mesmo modo, o homem que só tem os sentidos físicos e astrais em atividade não pode discernir o mundo mental, nem as formas compostas dessa matéria, a não ser que esses sentidos despertem nele.
As Dimensões Superiores da Consciência 
Texto Abaixo retirado do Livro: 
OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos - Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz
 O terceiro aspecto ou faceta do eu pessoal é o instrumento por meio do qual a mente se expressa; na literatura teosófica e esotérica ele é tradicionalmente chamado de corpo mental. Como já foi mencionado, do mesmo modo como o nível emocional ou astral possui uma freqüência mais elevada e um estado de materialidade mais sutil do que o etérico, o mental também tem uma contextura mais fina e se desloca com maior rapidez do que o astral. Contudo, é preciso não esquecermos que o campo mental interpenetra os campos astral e etérico em todos os seus pontos, e ainda que o corpo mental também se harmoniza em estrutura com esses veículos. A dimensão mental está em constante interação com outros aspectos da personalidade durante toda a vida, e sua energia permeia todas as experiências, inclusive quando não estamos envolvidos em atividades intelectuais ou até mesmo pensando de forma consciente. 
 A energia oriunda do inesgotável reservatório do campo mental universal que jorra sobre os chakras mentais circula através do sistema de chakras mentais de uma maneira bastante semelhante à dos níveis astral e etérico. Contudo, a mente é mais complexa do que as emoções; ela possui na verdade duas funções ou aspectos primários que tornam possíveis a sutileza, a originalidade e o poder conceptual da mente, ao mesmo tempo em que ela pode nos conduzir ao falso raciocínio e à auto-ilusão. Em virtude da sua natureza de múltiplas facetas, os hábitos e padrões da mente podem não apenas afetar o processo da doença de maneira adversa, como também representar uma poderosa força para a saúde, o crescimento e a mudança. 
 No nível das experiências cotidianas, a mente é o instrumento que integra e interpreta o fluxo de dados sensoriais que nos chegam de todos os lados. Todos esses dados são processados e avaliados pelo cérebro/mente e aplicados ao nosso comportamento. Esse aspecto da mente fornece o bom senso que todos empregamos nos assuntos da vida cotidiana, e que percebe os relacionamentos entre as coisas, pessoas e eventos que dão a esses fenômenos contexto e significado. 
 A mente conceptual ou abstrata percebe um significado de ordem mais elevada: as idéias que dão significado aos eventos; as unidades que sustentam as variáveis da vida; a estrutura, proporção, equilíbrio, harmonia, ordem e legitimidade da natureza; o relacionamento entre a vida humana e a Terra, bem como entre o indivíduo e a humanidade. Essa dimensão da mente é um atributo humano universal, embora talvez não tenha o mesmo grau de desenvolvimento em todos nós. 
 O corpo mental humano é um ovóide, enquanto o corpo astral, asemelha-se ao corpo físico, mas o Corpo Mental é consideravelmente maior e menos denso do que este último. Suas cores e sua qualidade indicam com eficácia os interesses e os poderes mentais do indivíduo sejam eles latentes ou ativos, pois às vezes as habilidades que nascem conosco não se desenvolvem completamente durante a vida. Tudo isso aparece no Corpo mental, do mesmo modo como a aura astral revela de maneira precisa a vida emocional. 
 Tendo em vista a estreita ligação entre os campos mental e emocional, a mente é afetada pela emoção, do mesmo modo como os sentimentos são condicionados pelo pensamento. Esta é uma característica universal, mas quando desequilibrada ou fora de controle, a condição pode tornar-se patológica. Entretanto, quando a mente não é tolhida por estresses emocionais, ela é um instrumento delicado e flexível para a integração e assimilação de todos os níveis da experiência pessoal: mental, emocional e física. 
 O cérebro físico, à semelhança de um supercomputador, registra, armazena e reconstitui o que a mente descobre ou cria. A concepção do relacionamento mente/cérebro que emerge da nossa pesquisa é bastante diferente daquela gerada pela maior parte das teorizações psicofisiológicas. Longe de as considerarmos produto da atividade cerebral, julgamos que tanto a depuração do significado quanto a interpretação da experiência derivam de um nível mais profundo do eu. Essa percepção interior é então desenvolvida racionalmente pela mente e liberada para outro tipo de conhecimento, enquanto o cérebro, que é o instrumento da mente ou parceiro físico, registra as informações. Em outras palavras, a mente depende do cérebro para se expressar de forma física, mas ao mesmo tempo também transcende o mecanismo cerebral conseguindo até certo ponto compensar seus defeitos. 
O corpo mental se estende cerca de noventa centímetros além da periferia do corpo físico, interpenetrando tanto o corpo astral quanto o etérico. O indivíduo que percebe o "Eu" mais em função dos seus pensamentos do que dos seus sentimentos, possui em geral um corpo mental mais brilhante e vital do que a média das pessoas, e, ainda, uma textura mais fina. Quando essa pessoa usa a mente, a energia sai e entra mais rapidamente dos chakras mentais, e todo o corpo mental se torna mais ativo e luminoso. 
 A velocidade através da qual a energia entra e sai dos chakras, o brilho das cores, o ritmo e o grau de luminosidade dos diferentes chakras indicam a qualidade do corpo mental (grau evolutivo da pessoa) e as áreas de desenvolvimento especial. 
 Quando o relacionamento é harmonioso desde o nível mental até o etérico, passando pelo emocional, o fluxo de energia através dos chakras exibe um padrão rítmico e desobstruído. Lamentavelmente, muitos seres humanos estão sujeitos a tempestades mentais ou emocionais e estresses periódicos, os quais, por sua vez, afetam os corpos etérico e físico. 
 As energias no nível mental são emitidas numa velocidade mais rápida, além de serem mais voláteis do que as energias inferiores. Na verdade, quando a energia entra e sai vigorosamente, o campo 'em volta do indivíduo se ilumina, o que afeta seu ambiente em proporção direta à força do pensamento. Desse modo, as idéias carregadas com poder mental influenciam fortemente outras pessoas. 
 Esse fato pode ou não estar diretamente relacionado com a verdade das idéias em si: idéias nobres suportam a prova da História contribuindo para o crescimento da cultura humana, mas as idéias errôneas podem dominar grandes grupos de pessoas quando são projetadas com grande força e convicção, como no caso do nazismo na Alemanha. 
O poder transformador do pensamento, quando reforçado pela convicção, é bastante conhecido. A conversão religiosa é um dos exemplos; porém, num nível inferior, a capacidade de romper hábitos há muito existentes, como o fumo, resulta do poder mental de alterar o comportamento. Já não acreditamos mais no ditado, "Penso, logo existo", mas percebemos que aquilo que pensamos nos afeta fortemente, seja como indivíduos, membros de organizações ou cidadãos de uma nação. Na verdade, o objetivo ou caráter nacional depende amplamente da opinião de um povo sobre si mesmo. 
 De que forma essas idéias muito difundidas são transmitidas? 
O efeito é parcialmente alcançado através da argumentação escrita e do discurso, mas principalmente através de um ponto de vista comum ou de uma concepção de mundo baseados numa forte imagem mental, a qual se tornou conhecida como forma-pensamento. A disseminação das idéias é alcançada através da habilidade da mente de construir uma imagem poderosa e bem definida dentro do corpo mental, e depois de dirigi-la na direção do objeto com clareza e intensidade. A capacidade de projetar claramente os pensamentos é um fator importante tanto na área do ensino quanto na vida política. Contudo, a habilidade de criar formas-pensamento poderosas também pode repercutir negativamente sobre nós, pois, se elas se tornam 'excessivamente rígidas, podem envolver-nos e aprisionar-nos no interior de um muro criado por nós mesmos, impedindo a entrada de novas idéias e de novas energias mentais. Tornamo-nos então radicais, ou fanáticos, rejeitando tudo que não corresponda à nossa interpretação da verdade. 
 
As Formas-Pensamento:
Alguns clarividentes são capazes de ver as formas-pensamento dentro do corpo mental de um indivíduo. Uma conversa com a falecida Phoebe Payne Bendit, reconhecida como uma clarividente competente e experiente, ajudou bastante a esclarecer este assunto. 
 Ela contou o caso de um homem que a procurou afirmando estar possuído por diversos grandes músicos já falecidos, e que outros clarividentes haviam confirmado sua asseveração. Mas quando Phoebe Bendit o observou com cuidado, constatou que as figuras não eram em absoluto desses músicos há muito desaparecidos, e sim seus pensamentos ansiosos por serem satisfeitos que ele havia impregnado de seus desejos e esperanças. Ela avisou sua família que ele estava caminhando na direção de uma grave doença mental, o que, infelizmente, veio a ocorrer alguns meses depois, quando foi diagnosticada uma esquizofrenia paranóide e ele foi internado num hospital de doentes mentais. 
 Quando perguntaram à Sra. Bendit como ela distinguira a forma-pensamento do paciente de uma entidade astral verdadeira, ela respondeu: "Como se diferencia uma pessoa viva de uma estátua? Não é óbvio que uma está viva e a outra não? O mesmo critério se aplica ao plano astral e ao mental. Uma pessoa de verdade, mesmo já falecida, possui em tomo de si uma qualidade vital, movendo-se, mudando e reagindo ao que está ocorrendo. Uma forma-pensamento, ao contrário, não tem vida e é estática, e sua energia provém dos campos astral e mental do indivíduo que a alimenta." 
 A grande vantagem de sermos capazes de ver as formas-pensamento é que podemos ter consciência daquilo que estamos gerando, transformando-as em imagens mais construtivas. Mas mesmo quando não conseguimos vê-las através da clarividência, se percebemos que nossos pensamentos têm a capacidade de afetar diretamente outras pessoas e que os energizamos com nossas emoções, começamos a nutrir um certo grau de responsabilidade pelas nossas ações, e passamos até a reconhecer que os pensamentos são de fato um tipo de ação, na medida em que afetam o comportamento. 

O Efeito da Visualização 
A habilidade de usarmos nossas mentes de forma construtiva para poder alcançar uma boa saúde e a auto transformação é literalmente assunto de centenas de livros atualmente oferecidos ao público. A maioria sugere métodos que podem ser empregados com um certo grau de sucesso, pois a mera convicção de que podemos operar a mudança e o crescimento pessoal já é bastante para dar início ao processo. Em virtude do interesse demonstrado por diversas técnicas que empregam não apenas a visualização como também diferentes formas de relaxamento e/ou de meditação, realizamos uma investigação exploratória das maneiras como os estudantes usam algumas dessas técnicas. 
Descobrimos que determinados membros do grupo que estudamos não possuíam qualquer habilidade de perceber uma imagem mental. Quando fechavam os olhos, a única coisa que percebiam era um espaço vazio e a escuridão. A maior parte dos estudantes, com tudo, eram capazes de manter nos olhos da mente o objeto que lhes era solicitado visualizar, como o rosto de um amigo ou simplesmente uma figura geométrica colorida. Quando lhes perguntávamos como percebiam essa imagem mental, a maioria afirmava visualizar o objeto afastado de si, a uma distância de cerca de vinte centímetros à frente dos olhos, como se estivessem lendo um livro. Outros declaravam visualizar o objeto dentro da cabeça, normalmente nos lobos frontais do cérebro, embora alguns dissessem que o viam na parte posterior do cérebro, na região occipital. Houve também um grupo bem pequeno que disse que conseguia não apenas pensar no objeto como também percebê-lo como uma imagem cintilando diante de seus olhos sem uma localização específica. 
 Na maioria dos casos, a imagem mental formada permaneceu estática. Embora a manutenção dessa imagem possa ser um excelente exercício de concentração mental, exercerá pouca influência sobre os campos mental, astral e etérico a não ser que ela seja energizada e se tome dinâmica. Se, por exemplo, uma pessoa estiver emocionalmente perturbada e lhe pedirem que visualize um disco verde sobre a região do plexo solar para que se acalme, esse disco deverá ser percebido como uma luz verde penetrando no seu plexo solar harmonizando desse modo toda a região abdominal. Em outras palavras, para que a forma-pensamento seja eficaz, precisa manter sua dinâmica. 
 Numa outra experiência, pediram a DVK que observasse o efeito sobre o chakra laríngeo de VPN enquanto esta visualizava determinadas cores e formas geométricas. Nada foi dito a DVK a respeito dos símbolos que estavam sendo empregados, e ela devia apenas observar seus efeitos sobre o citado chakra, que estava levemente imperfeito. 
 VPN visualizou inicialmente uma figura azul-violeta em forma de diamante que media alguns centímetros e estava situada na frente do chakra laríngeo. DVK não informou qualquer efeito. O segundo símbolo visualizado foi um objeto dourado em forma de diamante. DVK informou que a imagem estava acelerando levemente o chakra laríngeo, mas que o efeito era mais visível no nível astral do que no etérico, onde o símbolo não parecia atingir o núcleo do centro. Quando um diamante azul-prateado foi visualizado, o chakra astral também foi afetado, mas não o etérico. A conclusão pareceu ser que quando a visualização nada mais é do que um exercício puramente mental, ela não dá a impressão de afetar os chakras. Por outro lado, estes reagem à visualização de um símbolo que tenha alguma importância ou um significado interior para quem está realizando o exercício, como foi comprovado pelo emprego eficaz da visualização em alguns pacientes. 

 Os Chakras Mentais 
Os chakras do corpo mental se harmonizam com os do nível astral e etérico, processando energia e atuando como meio de troca com o campo mental universal. Cada chakra mental também está estreitamente ligado à sua contraparte de maior freqüência no nível intuitivo (búdico). Eles formam em conjunto um sistema estreitamente integrado que poderia ser concebido como uma grade tridimensional, na qual as energias se deslocam lateralmente através de cada sistema de chakras e também verticalmente entre os diferentes níveis. A energia do nível mental se desloca mais rapidamente e numa freqüência mais elevada do que a do emocional, do mesmo modo como a do emocional é mais elevada do que a do etérico.
 A energia do campo mental se reduz à medida que passa pelos chakras, podendo desse modo ter um efeito direto sobre o corpo físico se não for bloqueada no nível emocional, o que algumas vezes ocorre. 
 A freqüência da energia que flui para os chakras depende do desenvolvimento mental do indivíduo. Quando ocorre um distúrbio em um dos centros mentais, ele é transmitido para os níveis emocional e etérico, mas o mais comum é que o distúrbio aconteça no nível astral. Uma perturbação astral não apenas afeta o chakra etérico como também inibe a energia oriunda do nível mental. Todo o processo é bastante complexo. 
 Quando existe um relacionamento harmonioso entre os vários aspectos da personalidade, a energia flui rítmica e livremente de nível para nível. Lamentavelmente, esse equilíbrio é bastante raro, uma vez que as pessoas interrompem a harmonia de diversas maneiras: através do estresse, da ansiedade, da rigidez mental e das perturbações emocionais, e muitas outras. Quando essas condições persistem, o corpo físico acaba sendo afetado de forma desfavorável. 
À semelhança dos chakras astrais, a velocidade com a qual a energia entra e sai dos vórtices; o brilho das cores, o ritmo e a luminosidade dos diferentes centros indicam à qualidade e o poder da mente, bem como as áreas de desenvolvimento ou habilidade especial. 

A PROJEÇÃO DO CORPO MENTAL
Texto retirado do Site:
http://www.ippb.org.br - Wagner Borges
O corpo mental é o veículo através do qual a consciência se manifesta no plano mental. Em relação à nossa concepção material, este corpo é algo bastante diferente, pois está sujeito à leis diversas das que estamos acostumados e sobre as quais pouco ou nada conhecemos. Considerando a partir de uma análise tridimensional, o corpo mental não é de modo algum um corpo, nem subjetiva nem objetivamente, já que ele não está submetido à ação do tempo, do espaço e da forma. É um conglomerado de energias sutis, apresentando-se como uma neblina ovalada de cor branca, dourada ou azul.
 Assim como o psicossoma interpenetra o corpo físico durante a vigília física, o corpo mental interpenetra o psicossoma. Obviamente que a expressão "interpenetrar" não se aplica ao corpo mental e deve ser entendida entre aspas, pois cada um desses veículos de manifestação existe em dimensões diferentes.
 Da mesma forma que o psicossoma é considerado como o corpo dos desejos e das emoções, o corpo mental é considerado o corpo do intelecto e do sentimento elevado. Seu desenvolvimento é contínuo e sua forma ovalada aumenta em cada reencarnação de acordo com o nível evolutivo da consciência. A energia que o forma é tão sutil que não é percebida diretamente do plano físico, sendo necessário ter os sentidos mentais e intuitivos bastante desenvolvidos para percebê-lo.
 A comunicação entre dois corpos mentais dispensa códigos, pois ocorre de pensamento a pensamento, em seqüências telepáticas dinâmicas e extremamente rápidas.
 Da mesma forma que o cordão de prata une o psicossoma ao corpo físico, o corpo mental é ligado ao psicossoma através de um conduto energético bastante sutil denominado "cordão de ouro".
 A projeção mental ocorre quando o corpo mental se projeta para fora da paracabeça extrafísica do psicossoma diretamente para o plano mental. 
Essa experiência transcendente pode se dar de duas maneiras:
1) O corpo mental se projeta em um só estágio, deixando o psicossoma no interior do corpo físico.
2) O corpo mental se projeta em dois estágios: no primeiro, se projeta junto com o psicossoma para fora do corpo físico; no segundo, se projeta para fora do psicossoma, deixando-o flutuando nas proximidades do corpo físico ou em alguma dimensão do plano astral.
 
CORPO CAUSAL:
O Mental Superior (Causal):

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SINÔNIMOS: Corpo Causal, Manas Superior, Buddhi-Manas, Ser integral, Sutrâma Reencarnador, fio-ego, Corpo Buddhi, corpo de Manas, Eu superior, super-Ego. 
 
DEFINIÇÃO: Sabemos que todos os corpos do agregado espiritual estão interligados pelo cordão de prata e pelos cordões fluídicos dos chakras. Assim, o Mental Superior mostra em sua anatomia essa ligação energética, com bastante clareza. É preciso passarmos a conhecer a constituição anatômica do Mental Superior. 
É constituído de nove pétalas mais apétala nuclear, sendo que cada pétala corresponde a um dos corpos do agregado espiritual e pode demonstrar importantes características para diagnósticos claros e precisos. Seguindo a seqüência numérica crescente, temos: 
Pétala numero 1 mostrando a ligação com o CORPO BUDHI e suas três almas: CONSCIENCIAL (lembranças de vidas ocorridas há mais de 700 anos); INTUITIVA (lembranças de vidas entre 300 e 700 anos) e MORAL (lembranças de vidas vivenciadas há menos de 300 anos). 
 Nessa pétala poderemos observar de que época estão brotando os eventos desarmônicos propulsores de dificuldade da consciência física. As alterações na abertura dessa pétala podem propiciar sérias dificuldades. A diminuição da abertura (estreitamento) significa baixo fluxo de informações e experiências já vividas necessárias ao processo de aprendizado contínuo. 
 Já o aumento (alargamento) da abertura superior da pétala correspondente ao CORPO BUDHI, mostra um grande fluxo de lembranças de outras vidas, podendo incorrer na esquizofrenia. Pétala número 2 mostra a ligação com o próprio Mental Superior. Nessa pétala, podemos observar sinais de obsessão, auto-obsessão ou simbiose. 
 Estes sinais poderão ser observados nas demais pétalas, com exceção da número 1 e da número 10. A abertura na ponta desta pétala, apresentar-se-á concomitante à abertura das pétalas 3, 8 e 9 (Mental inferior e Átmico), SOMENTE para indicar o grau de elevação espiritual. São poucos os encarnados que possuem essa abertura.
Fonte: Fabiana Donadel - Grupo Espírita Ramatís - Lages - SC 
  
MEMÓRIA DO SER HUMANO: 
Segundo Annie Besant, este corpo, é o receptáculo, o reservatório, onde todos os tesouros do homem se acham acumulados para a eternidade e vai sempre se desenvolvendo E ACUMULANDO vivências.   
É no corpo causal que são assimiladas todas as experiências do ser humano, todas suas reencarnações, intermissões, aquisições esxperimentais do espaço-tempo, os gérmens de todas as qualidades afim de serem transmitidas para as próximas reencarnações. Portanto as manifestações inferiores dependem inteiramente do progresso e do desenvolvimento deste homem. O corpo causal, é um corpo que se constrói na medida que o ser humano evolui. Todas as ações, são impregnadas ao corpo causal, que se liga como uma ponte energética ao corpo mental inferior que está interpenetrado no corpo astral, que está interligado molecularmente ao corpo físico. Esta ponte assimila as experiencias, porém nem todos os seres tem acesso a essa memória em sua integralidade, porque determinados laços energéticos são bloqueados, como exemplo: Lembrar de vidas passadas. Porém na medida que o ser humano evolui, esses laços vão sendo construídos e desbloqueados, aparecendo gradativamente nos seres mais evoluídos espiritualmente. 
Porém o corpo Causal é um receptáculo tanto do mal como do bem, ele é tudo o que resta depois que o homem se descarta dos corpos INFERIORES (Corpo físico, Duplo Etérico, corpo Astral e Mental Inferior). As energias doentes, que são sentimentos e emoções geradas por essa degradação, impregna o corpo causal, que leva o espírito a buscar reencarnações na terra afim de tratar diretamente essas energias opacas, que causam manchas terríveis (infra-vibracionais) e impedem o corpo causal de crescer (sofrendo pressões de contrações). É da natureza do Corpo Causal se expandir e brilhar como espírito que busca a evolução,vibrante, luminoso, livre de sentimentos como a tristeza, egoístas, ambição, raiva, ódio, rancor, baixa estima, desequilíbrios de ordens vibracionais.
Por isso o Ego com ansiedade de evoluir, busca nos planos concretos, o mundo das manifestações temporais, para tratar essas energias, no caso REENCARNAR no mundo físico, onde a energia plasmada pode ser melhor tratada, usando um tempo bem menor.
Fonte: Baseado no Livro O HOMEM e seus Corpos de Anie Besant, textualizado por Beraldo Figueiredo

Manas, Buddhi-Manas ou Manas superior (corpo causal)

Os Vedas o chamam de Vijnanamayakosha.  É a luz da mente que conecta a Mônada dual (Atma-Buddhi descritos adiante), o nosso “Eu superior”, ao eu inferior descrito anteriormente. Segundo Paramahansa Yogananda, “é uma matriz ideativa para os corpos astral e físico”
Segundo ele, o corpo causal compõe-se de 35 idéias elementares do Espírito, correspondentes aos 19 elementos do corpo astral e aos 16 elementos químicos materiais básicos do corpo físico Existe em uma outra dimensão, a dimensão da intencionalidade, ou dimensão hárica.
É a parte nossa responsável pelo nosso pensamento abstrato, o qual é trazido à consciência física quando “desce” ao hemisfério cerebral direito. É o nosso “corpo” sutil que nos diferencia dos animais, nos capacita a noção abstrata de infinitude e nos abre a possibilidade de tomar as rédeas de nosso desenvolvimento. É a nossa alma humana possuidora de todas as nossas qualidades essenciais em latência, que, à medida que se desenvolve, confere ao homem características divinas que o distinguem do selvagem, possuidor de uma alma que é uma pedra preciosa ainda por lapidar. Dessa forma vemos que um corpo causal desenvolvido nos capacita a tomar parte ativa em nosso desenvolvimento. 
“A grande maioria das pessoas civilizadas do mundo atingiu, em sua evolução, o estágio em que o corpo astral é bastante desenvolvido, a mente inferior também é desenvolvida até um certo ponto, mas somente no caso de cientistas, filósofos e outros grandes pensadores, o corpo causal pode ser considerado atuante no sentido real do termo” .
Igbal Kishen Taimni (1.898-1.978)
 Uma porção mais sutil do corpo causal, conhecida como Ovo Áurico, é o repositório da essência de todas as experiências vividas numa vida humana. Assim, é nele que ficam registradas todas os nossos hábitos e tendências  (nosso Carma ), bons e maus. Energias essas que, no processo de encarnação  são assimiladas em parte e manifestadas na personalidade que então se forma. Por isso se diz que ele é a matriz a partir da qual se desenvolvem os corpos astral e físico-etérico, ou, em outras palavras, o corpo causal é a causa do corpo astral e esse é a do físico-etérico.
O caminho para se chegar a ele, desenvolvê-lo, é através do corpo mental inferior.
Necessitamos desenvolver um corpo mental lógico para podermos desenvolver plenamente o corpo mental abstrato. O mesmo grau de dificuldade que se tem em perceber a existência do corpo etérico e do corpo astral separados do corpo físico, se tem em perceber a existência do corpo causal separado do astral. 
Mohan Chandra Rajneesh – o Osho (1.931-1.990), mestre espiritual hindu, o chama de Corpo Espiritual
Fonte:
Princípios Superiores - Escrito por Cláudio Azevedo
 Mental Superior e Mental Inferior 

O homem pode ser portador de brilhante intelecto, fulgurante inteligência e outras características mentais de destaque, contudo, tudo isso não passa de uma manifestação do Mental Concreto, portanto, valores que podem ser conspurcados pela arrogância, vaidade, egoísmo, prepotência. São faculdades artificiais, sem consistência, não levando nada de positivo para o enriquecimento do Corpo Causal. Muito pelo contrário, servindo até de sério obstáculo à libertação do homem.
O verdadeiro Gênio, ou Jina é aquele que, embora possuindo os altos valores de uma inteligência superior, a mesma está isenta de qualquer mescla emocional de natureza tamásica ou astral inferior. Ele é portador da inteligência ou genialidade pura, não conspurcada por qualquer tipo de energia contaminada.
O Corpo Causal não é a Tríade Superior – O Eu Superior, ou Ego, é, como já vimos, a Tríade – Atman - Budhi – Manas. O Corpo Causal é apenas um estojo da substância do Mental Superior que expressa as qualidades adquiridas durante a encarnação da Mônada. 
Embora o Corpo Causal tenha sua sede no “Chakra Cardíaco”, ele se expande no homem evoluído, formando aquilo que é conhecido por “Ovo Áurico”, com múltiplas formas, tamanhos, cores, luminosidades, etc.
Quando se atinge, na meditação, o estágio de Pratiaharara, a nossa mente alcança uma perfeita quietude, sem nenhum “vittris” a turbilhioná-la. Pode acontecer que se atinja um aprofundamento mental de alto nível, que transcenda o próprio Corpo Causal e se contate com Budhi e até mesmo com Atman. Quando os impulsos astrais e os tumultos mentais são dominados, no processo da meditação iniciática, a Voz do Silencio pode ser ouvida. Nesse estagio, cessa o raciocínio oriundo do Mental Concreto para dar lugar ao surgimento de uma energia espiritual de incalculável poder de penetração. A Mônada lança, então, sua benfazeja aura sobre a Personalidade.
Quem medita entra em contato com seu Mestre Interno que é o portador de todo saber universal. O carma negativo é gerado pela ignorância e quem tem a Sabedoria do Mestre é um sábio; dispõe de armas que eliminam qualquer circunstancia desfavorável que possa prejudicar a sua evolução e causar-lhe sofrimento e dor futuramente.
O primeiro passo na senda da iniciação será sempre o de conseguir a conquista do controle mental, sem o qual nada se logrará. Todos os Colégios Iniciáticos, seja do Oriente como do Ocidente, são unânimes em defender este princípio. O único caminho para se dominar a mente, ou seja, não permitir que vórtices vibratórios chamados pelos orientais de “vittris”, venham tumultuar a nossa mente, é inegavelmente a auto-educação mental através da meditação iniciatica constante. Esta verdade está expressa na figura excelsa de Budha, que aparece sempre em profundo estado de meditação nas suas imagens representativas. Estado designado pela palavra Sânscrita de Dhyana, cujos portais sagrados nos livram do mundo maiávico, gerador de dolorosos carmas.
 Mental Superior – Enquanto o Mental Concreto é analítico, o Mental Abstrato é sintético, não se ocupa com formas, atua por lampejos instantâneos e globalizantes. 
Uma criatura muito racional, acostumada a pensar elaborando imagens encontra grande obstáculo no mundo da abstração, onde se desconhecem as formas mentais definidas. Mesmo no mundo humano, um intelectual habituado à análise lógica não alcança os altos níveis de abstração dos filósofos Iniciados.
A Venerável Alice A. Bailey, teósofa americana dos idos anos vinte de nosso século, assim se expressou sobre o assunto em pauta:
“O homem que contacta com o abstrato pouco se importa e se preocupa com a vida dos sentidos ou observações externas. Seus poderes são recolhidos, já não corre para fora em busca de satisfação. Vive calmamente dentro de si, buscando compreender as causas, ao invés de se deixar perturbar pelos efeitos. Aproxima-se cada vez mais do reconhecimento do UM que está imanente na diversidade exterior. À proporção que a Mente Inferior se subordina, os poderes do Ego afirmam sua predominância. A Intuição se desenvolve do raciocínio. O homem comum aceita o fardo cármico porque não sabe alterá-lo. Tem pouca força de vontade. O sábio apodera-se do seu destino e modela-o. O vicio pertence apenas aos veículos inferiores e não ao homem real no Corpo Causal. Nos veículos inferiores a repetição dos vícios pode provocar impulsos de difícil domínio. Será cortado pela raiz se o Ego criar uma virtude oposta. O Eu não pode assimilar nada de mal porque o mal não pode tocá-lo em nível de consciência. O Eu não é consciente do mal, nada sabe sobre o mal, não pode ser impressionado pelo mal.
Tudo quanto é mal, por mais forte que possa parecer, traz consigo o germe da sua própria destruição. O segredo reside no mal ser desarmonioso, portanto, contra as Leis Universais. Todo bem – estando em harmonia com as Leis Universais – é levado para frente por ela. Faz parte da corrente da evolução, jamais será destruído. Só o bom passará, o mau será rejeitado”. 
Fonte: Azagadir
(FIAT LUX – caderno 5 – novembro 1995)
Site:
http://ordemaleph.confrariamisticabrasileira.org.br/artigos/corpo_causal.php 
 
O CORPO CAUSAL:
Texto retirado do Livro: 
OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos 

O corpo Causal também é conhecido como Alma ou Espírito. O envoltório mais elevado do Eu, conhecido como buddhi (percepção interior, sabedoria, "visão clara" ou prajna), é chamado de "causal" porque, segundo o esoterismo, ele conduz a intencionalidade fundamental de ser do Eu, que é a causa última da nossa existência. 
 Não importa qual o nome, essa é a dimensão real, duradoura, da verdadeira existência dentro de cada um de nós - aquela que subsiste através de todas as mudanças e vicissitudes da vida, atribuindo-lhe significado e continuidade. 
Essa dimensão espiritual é a origem de tudo que há de melhor em nós, podendo exercer uma poderosa influência no sentido do crescimento e da autotransformação. De acordo com a doutrina da reencarnação, os frutos da experiência que transformamos em qualidades permanentes assinalam o crescimento ou a evolução do eu individual. Elas passam de vida para vida no interior do corpo causal que se toma uma combinação das qualidades mais elevadas do Eu: a percepção interior, a intuição ou conhecimento direto, a criatividade, a intencionalidade, o anseio de Deus ou do Bem, e as formas mais puras de amor e compaixão. Ele pode ser considerado o verdadeiro veículo da autopercepção, se com isso estivermos nos referindo à consciência universal focalizada no eu individual. 
 Sob o aspecto da clarividência, o corpo causal é pálido e etéreo, possuindo cores iridescentes como as de uma bolha de sabão. Ele foi chamado de Augoeides pelos gregos, a irradiação luminosa do Eu Espiritual, da qual a vida encarnada é apenas a sombra. Mas ele também é denominado "causal" porque reúne os frutos das nossas longas lutas e sacrifícios para ter mais entendimento, e é nele que se encontram as verdadeiras causas daquilo que somos aqui e agora as sementes das qualidades da nossa mente e do nosso coração. 
Nesse nível, o Eu não é restringido pelos limites usuais de tempo, espaço e causalidade, sendo capaz de sentir a universalidade da vida além de perceber significados e relacionamentos que nos são amiúde ocultados durante a existência física. 
O corpo causal não se desintegra com a morte como acaba acontecendo com os corpos astral e mental, perdurando vida após vida. No Tibete, os tulkus ou "encarnações" são considerados santos ou mestres que renascem repetidamente tendo acesso às mesmas lembranças e habilidades que possuíam anteriormente. Embora esses casos sejam raros, a dimensão causal contém a essência de toda a experiência terrena do indivíduo, e como está sempre presente, este registro é acessível a qualquer pessoa que tenha a capacidade de percebê-lo. 
No caso de alguns de nossos pacientes, ficou claro para DVK que os problemas que encontrou tinham suas raízes em níveis além do físico, do emocional ou até do mental, e ela foi portanto buscar sua explicação num nível mais profundo, na dimensão causal.
Fonte:
OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos - Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz

CORPO BÚDICO (BUDDHI - ALMA ESPIRITUAL):


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  SINÔNIMOS: Corpo Cósmico, Alma Espiritual, Alma Divina, Corpo Búdico, Eu Sou, Ego Superior, Veículo de Manifestação de Atman, Buddhi. 
 
DEFINIÇÃO: Mohan Chandra Rajneesh – o Osho (1.931-1.990) o chama de Corpo Cósmico. É a nossa alma espiritual, chamada nos Vedas de Anandamayakosha.
 
É aquela parte responsável pela compreensão, discernimento, inteligência abstrata, sabedoria e intuição. Nos dá o sentimento de unidade interior com o Universo, com os Princípios Universais, aprovando ou desaprovando nossos usos do livre-arbítrio.
Enquanto Kama-Manas combina e coordena as vibrações provindas de nossos órgãos físicos dos sentidos, conhecendo e reconhecendo objetos, cabe a Buddhi compreender qualquer objeto. Essa compreensão das coisas gera a inteligência, a capacidade de compreender a importância e o significado do conhecimento obtido. Essa capacidade, quando voltada para os problemas mais profundos e fundamentais da vida, fazendo ver a vida e seus conflitos como são em sua essência, faz com que se desenvolva o discernimento entre o Real e o Ilusório.  
 E é esse discernimento que faculta ao homem a capacidade de reconhecer e compreender as verdades mais profundas, sem precisar usar a mente, o intelecto racional ou abstrato.
Mas para desenvolver plenamente Buddhi, nossa intuição, precisamos compreender e “controlar” Kama, nossas emoções. A uma personalidade regida e controlada pela diversidade de emoções fica difícil desenvolver a sabedoria e a intuição de Buddhi.
Mas desenvolver e controlar Kama-Manas, e conhecer e desenvolver Manas superior, não necessariamente traz a percepção direta da verdade da existência de Buddhi.
Para essa percepção não existe nenhum método ou caminho, é apenas uma dádiva divina (Cf. em “ILUMINAÇÃO”).
Buddhi é o veículo ou instrumento de manifestação de Atma. 
Fonte: Princípios Superiores - Escrito por Cláudio Azevedo

CORPO ATMICO:



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SINÔNIMOS: Corpo Nirvânico, Espirito Puro, ìntimo,  Atma ou Jiva, Eu Crístico, Eu cósmico, Eu Divino. Na realidade o termo CORPO não condiz com o plano abstrato, pois a manifestação do corpo (Ârupa = Sem Corpo) dispensa esse ferramental, por isso o nome: O IMANIFESTADO. 
 
DEFINIÇÃO: Procede da Vida Una, eterna e fundamental, sendo a vida que impregna a Mônada dual (Atma-Buddhi), o Espírito vivente bíblico. A Fonte Cósmica de Vida Una, quando embebe o corpo físico, denomina-se Prana e quando embebe nossa alma espiritual (Buddhi) denomina-se Atma.
Está unido com a ordem implícita do Universo, com O TODO de infinita paz e infinita alegria.
Mohan Chandra Rajneesh – o Osho - (1.931-1.990) o chama de Corpo Nirvânico. 
  Segundo José Lacerda de Azevedo: Alguns o chamam de "Eu Crístico, Eu Cósmico, ou eu Divino e constitui a Essência Divina presente em cada criatura. A linguagem humana é incapaz de descrever objetivamente o espírito. A milenar filosofia védica parece-nos mais esclarecedora. 
Brahman, o Imanifestado, transcendente e eterno, ao se manifestar, torna-se imanente em sua temporária Ação; os indivíduos d’Ele emanados contém sua essência, assim como o pensador está em seus pensamentos. Assim, somos idênticos à Deus pelo Ser (Essência), mas diferentes d’Ele, pelo existir. Deus não "existe". Deus é, eternamente presente.  
Daí porque Jesus afirmou "Vós Sois deuses". O evoluir do Homem consiste em viver e experienciar em todos os níveis da criação, desde o físico até o Divino ou Espiritual, para, desta experiência, recolher conhecimento e percepções que propiciam o desenvolvimento harmonioso de seu intelecto e sensibilidade de maneira a tornarem-no sábio e feliz. Ao longo de sua jornada evolutiva a criatura humana sofre sucessivas "mortes" e vai perdendo seus corpos, sem perder os "valores" inerentes a cada um deles. É como a flor que na sua expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.
  Fonte: Princípios Superiores - Escrito por Cláudio Azevedo

Natureza do Homem – Visão em diversas Cultura:

Em todas as civilizações e culturas, desde as épocas mais remotas, o homem busca compreender sua essência íntima, ponto de ligação com a Divindade e fator de entendimento para o mistério da vida e da morte. 
Denominada, simplificadamente, como Alma ou Espírito, representa a esperança na continuidade do ser e de sua vida de relações afetivas após a morte física, assumindo posição de destaque nas diversas filosofias e religiões.
Nos antigos povos da Ásia e do Egito surgem concepções bastante complexas e semelhantes

CHINA: 
Na China antiga, ensinava-se que o corpo humano apresentava um complexo sistema de canais ou meridianos de energia, no qual circula a Força Vital ou Chi, responsável pela manutenção da vida e da saúde. A Medicina Tradicional Chinesa utiliza este sistema para tratar as enfermidades e os desequilíbrios orgânicos. Além desta força vital, acreditava-se na existência de uma energia ancestral (Tinh) associada à energia mental ou psíquica (Than), correspondendo ao conjunto dos sentimentos e pensamentos humanos. Como outras instâncias da individualidade humana, citam ainda a Alma Inferior, a Alma Superior e o Espírito Divino.
 
ÍNDIA: 
Na Índia dos brâmanes e budistas, entende-se que o corpo físico (Sthula Sharira) é envolto por um veículo composto pelo "éter", denominado Linga Sharira. Estas entidades, corpo físico e corpo etérico, são energizadas pela força vital ou Prana, uma corrente do oceano de vitalidade (Jiva) ou fluido cósmico universal. Como princípios intermediários, temos o corpo das paixões, das emoções e dos sentimentos (Kama-Rupa), a mente ou alma humana (Manas), que se divide em Manas Inferior (Intelecto) e Manas Superior (Consciência). Num nível acima teríamos a alma espiritual ou Buddhi, que é a manifestação da Sabedoria Celestial, intuindo o homem ao auto-aperfeiçoamento moral e espiritual. Como entidade máxima teríamos o Atma (Espírito), fonte primordial de onde emanam todas as demais manifestações.
 
EGITO: 
No Egito dos faraós, a constituição humana era compreendida, além do corpo material (Kha; Chat), pela aura ou invólucro etéreo (Ba; Anch), pelo veículo das paixões e emoções ou corpo astral (Khaba; Ka), pela alma animal (Seb; Ab-Hati), pela alma intelectual ou inteligência (Akhu; Bai), pela Alma Espiritual (Putah; Cheybi) e pelo Espírito ou Alma Divina (Atmu; Shu).
 
GRÉCIA:
Na Grécia antiga, Platão, elaborando as concepções de Sócrates, transfunde a idéia de que o homem era composto pela "dualidade corpo e alma" (Eu superior), intercalados pelos prazeres e pelas emoções (thumos ou coração). Aristóteles, seu grande seguidor, alterou a concepção do mestre, definindo a alma como o princípio vital e racional, material e espiritual, que habita o homem, misturando conceitos distintos (Aether, Quintessência, Alma), por não acreditar numa vida transpessoal após a morte física [Apoiado nos conceitos aristotélicos, São Tomás de Aquino (Idade Média) estrutura os fundamentos escolásticos da Igreja Católica, contrapondo-se às concepções reencarnacionistas das escolas orientais]. Hipócrates, o "pai da Medicina", define a força vital (vis medicatrix naturae) como uma força instintiva e irracional, que se esforça para manter o equilíbrio das funções orgânicas, sem qualquer relação com o conceito aristotélico. Em linhas gerais, a filosofia grega reconhece no homem o corpo material (soma), a força vital (vis medicatrix naturae), a alma animal ou veículo das paixões e emoções (psyche) e a alma humana, mente ou intelecto (nous).
 De Hipócrates até o século XIX, a Medicina foi influenciada pelo pensamento vitalista, que aceitava a existência de um princípio energético, vital, ligado substancialmente à materialidade orgânica, responsável pela manutenção da saúde do corpo físico. Personalidades como Erasistrato, Rhazes, Paracelso, Sydenham, van Helmont, Stahl, von Haller, Claude Bernard dentre outras, defendiam o princípio vitalista, mas sem utilizarem um método terapêutico para equilibrarem a força vital orgânica em desequilíbrio. No final do século XVIII, Samuel Hahnemann cria a Homeopatia, inaugurando uma etapa da terapêutica humana em que a unidade entre a doença e o doente é valorizada, atuando com seus medicamentos dinamizados nas distonias da força vital, transmitindo ao restante da individualidade humana (Mente e Espírito) um bem-estar indizível.
 Da língua latina provém a origem de inúmeras dificuldades interpretativas dos termos que definem as entidades imateriais do homem, por colocarem diante de um único elemento material até seis elementos invisíveis: animus, anima, mens, spiritus, intellectus e ratio. Ao invés das complexas diferenças conceituais que abrigavam termos semelhantes, os idiomas franco-saxões mantiveram o simplismo teológico dos dois princípios imanentes: corpo e alma. Desta forma, disseminou-se a idéia geral de que o homem possui um corpo e uma Alma ou Espírito, sem levar em consideração as demais entidades imateriais da individualidade humana.
 O animus corresponderia a um princípio localizado no coração, responsável pela coragem, o valor, o arrojo e a impetuosidade humana frente aos grandes empreendimentos. O termo anima aplica-se à força vital, fluido universal ou Linga Sharira, intimamente ligada ao corpo físico, com a propriedade de transmitir vida à matéria inerte. Grande parte das confusões referidas anteriormente surgem da tradução destes termos (animus e anima) pela palavra "alma", que engloba a totalidade das faculdades intelectuais. Assim sendo, a palavra mens é que corresponde à alma humana da teologia católica, com o significado de mente humana ou Manas da concepção hindu, sem estar unida ao corpo sistematicamente. Ao spiritus corresponderia o corpo astral ou Kama, ao intellectus o entendimento superior ou Buddhi e à ratio a entidade espiritual de caráter divino ou Atma.
 
CRISTIANISMO:
Na concepção cristã do Novo Testamento, encontramos conceitos como Alma e Espírito, utilizados indistintamente como sinônimos, representando a entidade espiritual e divina que habita o corpo humano. Em inúmeras passagens, a palavra "espírito" é utilizada com o significado de entidades obsessoras que perturbam os homens, causando-lhes doenças e outros tipos de perturbações psíquicas. São Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios (I Co. XV, 35-49), delega uma natureza corporal ao espírito, como as concepções orientais citadas anteriormente ("também há corpos celestiais e corpos terrestres"; "se há corpo natural, há também corpo espiritual"). Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses (II Ts. V, 23), utiliza a divisão tríplice humana (corpo, alma e espírito): "e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis"; relaciona a alma às faculdades sensitivas e o espírito à mente ou razão, de acordo às concepções esotéricas orientais de corpo astral e corpo mental, respectivamente (Hebreus IV, 12). Apesar da concepção tríplice do homem (corpo, alma e espírito) ter sido admitida e ensinada pelos precursores da Igreja Católica (Irineu, Justino Mártir, Clemente, Orígines, Gregório e Santo Agostinho), não é ensinada atualmente pela mesma.
 
CABALA: 
Segundo a Cabala hebraica, que corresponde ao conhecimento esotérico do povo judeu, o homem apresenta um Guph (corpo físico), unido substancialmente ao Nepesh (alma vivente), servindo de morada terrena às demais estruturas sutis em processo de evolução. Como entidades intermediárias temos a alma animal ou Tzelem (ou Nephesh) e o Ruach (alma intelectual). Constituindo uma tríade superior, temos o Neshamah (Alma Humana), o Chiah (Alma Espiritual) e o Yechidah (Espírito Divino). Estes princípios eram associados às Dez Sephiroth ou potencialidades humanas (Árvore da Vida).
 
ROSACRUZ E TEOSOFIA: 
Como fruto deste "conhecimento iniciático oriental", trazido por Christian Rosenkreuz e Helena P. Blavatsky, surgem, no Ocidente, a Ordem Rosacruz e a Teosofia, apresentando um estudo pormenorizado da natureza imaterial humana. Dentro das concepções rosacruz e teosófica, teríamos, respectivamente, o corpo vital e o duplo etérico (Linga Sharira); o corpo de desejos e o corpo astral (Kama-Rupa); a mente e o corpo mental (Manas inferior); o Espírito Humano e o Corpo Causal (Manas Superior); o Espírito de Vida e o Corpo de Beatitude (Buddhi); e, finalmente, o Espírito Divino e o Espírito (Atma).
 Associando sua percepção aos conhecimentos rosacruzes e teosóficos, Rudolf Steiner cria a Antroposofia, trazendo contribuições às várias áreas do conhecimento humano. Divide a natureza sutil humana em corpo etéreo ou vital, corpo anímico-sensitivo ou corpo astral, alma do intelecto ou organização do Eu, Alma da Consciência, Personalidade Espiritual e Homem-Espírito, em analogia às demais definições citadas.
 ESPIRITISMO: 
Finalizando, citemos a concepção imaterial do homem segundo a Doutrina Espírita, que é bastante divulgada em nosso meio. Simplificando conceitos, apresenta uma visão ternária do homem constituída pelo princípio vital (união entre corpo físico e força vital), perispírito e Espírito. Com o termo perispírito, une o corpo astral e o corpo mental das demais concepções, em vista da dificuldade de separarmos, na prática, os sentimentos dos pensamentos humanos. Segundo suas definições, o Espírito também englobaria o Corpo Causal e Corpo de Beatitude anteriormente citados.
 
CONCLUSÃO: 
Nestas concepções filosóficas antigas, que parecem ter se originado de uma fonte de conhecimentos comum (raiz iniciática), os princípios imateriais humanos e suas manifestações são amplamente estudados, numa natureza séptupla de extrema complexidade. Sob este prisma, o modelo antropológico humano adquire matizes fascinantes.
 No contato com os alunos da APH, observamos, freqüentemente, que ao buscarem a Homeopatia, além do interesse despertado pela observação de resultados clínicos surpreendentes, a idéia da existência de uma força vital imaterial, responsável pela manutenção da saúde e foco de atuação do tratamento homeopático, são razões suficientes para atrair muitos profissionais a estudarem esta prática terapêutica, apesar do preconceito existente entre os colegas de profissão. No meio homeopático, é grande o número de profissionais que acreditam em alguma concepção espiritualista (espíritas, rosacruzes, teosóficos, maçons, budistas, etc.).
 Embora o modelo homeopático seja praticamente experimental e científico, apresentando uma terapêutica que se baseia no "princípio da similitude" e na "experimentação no homem são", o modelo filosófico vitalista amplia o entendimento da enfermidade e seu tratamento, trazendo, inclusive, subsídios para que se compreenda o emprego das "doses infinitesimais" (medicamento dinamizado) pela Homeopatia. Por outro lado, os conceitos vitalistas trazidos por Hahnemann, buscando explicar o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos (despertar da reação vital ou efeito secundário), fruto da observação minuciosa do efeito das substâncias medicinais no organismo humano, encontram respaldo nos mecanismos homeostásicos do organismo, estudados pela Fisiologia e pela Farmacologia modernas através do efeito-rebote.
 No intuito de ampliarmos a compreensão do vitalismo homeopático, ensinado nos Cursos de Especialização em Homeopatia, geralmente, sob o conhecimento restrito e limitado das escolas médicas fundamentadas na vis medicatrix hipocrática, acrescentamos novos conhecimentos a este estudo padrão, que, certamente, ajudarão a dirimir as dúvidas que ainda possam restar sobre o entendimento da força vital hahnemanniana. Com esta abordagem universalista, estamos sugerindo uma maior dinâmica e integração com os alunos, segundo o modelo filosófico-religioso que acreditem.
 Desde o momento em que lançamos a obra Concepção Vitalista de Samuel Hahnemann, retirada de circulação em 1997, judicialmente, por transgressões da Editora aos direitos do autor, sempre tivemos a idéia de ampliá-la com conceitos de outras escolas médicas e filosóficas, que estamos apresentando, detalhadamente, neste novo trabalho.
 TEIXEIRA, M. Z. A natureza imaterial do homem. Informativo APH 12(79): 10-11.
  
ENERGIAS: Segundo KEN WILBER As três grandes famílias de energia são: bruta, sutil e causal. (Quando necessário, podemos adicionar a família turiya e a família turiyatita.) 
 1. A família energia-bruta :contém os gêneros: gravitacional, eletromagnético, nuclear forte e nuclear fraco. 
A. O gênero eletromagnético contém: espécie (1) raios cósmicos, (2) raios de gama, (3) raios-x, (4) luz visível, (5)infravermelho, (6) microondas, etc. 
B. O gênero nuclear forte contém: energias de espécies de (1) bárions, (2) hádrons, (3) mésons (etc.) 
C. e D. (Do mesmo modo para qualquer espécie possível no gênero gravitacional e no gênero nuclear fraco). 
 
2. A família energia sutil :contém os gêneros: etérico (L-1, biocampo-1), astral (L-2, biocampo-2), psíquico-1 (T-1), e psíquico-2 (T-2) 
A. O gênero etérico ( L-1 ou biocampo-1) contém: 
energias de espécies: (1) viral, (2) procariote, (3) neuronial, (4) cordão neuronial (etc.) 
B. O gênero astral (L-2 ou biocampo-2) contém: 
energias de espécies: (1) haste cerebral reptiliana, (2) sistema límbico (etc.) 
C. O gênero psíquico-1 (ou T-1) contém: 
energias de espécies: (1) vermelha, (2) azul, (3) laranja, (4) verde (etc.) 
D. O gênero psíquico-2 (ou T-2) contém: 
energias de espécies: (1) amarela, (2) turquesa, (3) coral (etc.) 
 
3. A família energia causal: contém o gênero campo-C (etc.) 
A. O gênero campo-C contém: 
espécie nirvikalpa, jnana (etc.)

Iluminação Espiritual:




transcendencia
Sinônimos:Transcendência, ascendência, batismo do espírito, big-bang consciencial, expansão da consciência, consciência intercósmica, super-consciência, consciência super-lúcida, Bem-aventurança, Auto-realização  consciência supramental, consciência transpessoal, cosnciência cósmica, grande voo, euforia extra-física, interfusão total, maturidade espiritual, maturidade extra-física, Nirvana, Bodhi ou Extinção (Budismo), Satori ou Iluminação (Zen-Budismo), sentimento oceânico, samadhi ou Conjunção (Yoga), supermente, Tao Absoluto (Taoismo), wu (China), Unio Mystica (ocidente), kensho, aniquilação (sufismo), mente universal, unificação do espirito com Deus, integralização do ser, casamento cósmico, batismo cósmico, estado atmico, estado búdico, fundição no Atman, mergulho no self, despertar consciente do superego, despertamento espiritual, despertar crístico, super, ascenção Kundalínica, terceira visão,  etc. 
DEFINIÇÃO: Quando o ser humano atinge sua evolução espiritual total ele se liberta roda de samsara, que é o ciclo de reencarnações nos planos inferiores, e nos respectivos corpos físico, astral e mental.  
 SAMADHI:  Samadhi é um termo utilizado no yoga, meditação budista e hinduismo. Samadhi é também o Hindi palavra para um mausoléu, uma estrutura comemorar os mortos (semelhante a um túmulo, mas sem se mantém). 
Samadhi é um termo sânscrito para a prática que produz  meditação completa(entre os "normais" um). Segundo a Vyasa, "Yoga é samadhi" decifrou como o controle completo (samadhana) sobre as funções da consciência (melhor é  maior controle sobre si mesmo). 
O significado exato e uso do termo varia entre as tradições religiosas indianas (como o hinduísmo e budismo), mas o seu significado é de "Sam", com o (a), juntamente + 'a' para + 'DHA' para levar (para obter , à espera). O resultado é verídico coalescentes vários graus de aquisição da verdade (samapatti). Samâdhi (sânscrito , samyag,"correto", âdhi, "contemplação") pode ser traduzido por meditação completa.
Samadhi é o estado de estar ciente da existência de um sem pensar, em um estado de indiferenciado - Beingness. 
Três tipos de Samadhi são geralmente entendida (intensidade - profundidade) : 
Laja Samadhi - é latente ( "laja"), o potencial nível de samadhi. Inicia-se em profunda meditação ou Trance - mesmo com o movimento, como a dança, etc. Trata-se de estado de alegria, profunda e sensação de bem estar completa(euforia do espirito), pacífico estado meditativo (também com renda a partir de fonte conhecida como nível de freqüência alfa do cérebro).

Savikalpa Samadhi -  refere-se à inicial (início) estado de completo valorizada Samadhi. A mente ainda está presente com o trabalho (ING), que é razão para a palavra KALPA (sanKALPA) - o que significa imaginação (sankalpa significa desejo, que é definido neste exemplo, como imaginação com vontade de obtê-lo). 
O Savikalpa Samadhi ocorre com a Kundalini subindo até o Vishuddha, na garganta. O Nirvikalpa Samadhi, bem mais raro, ocorre com a Kundalini no topo do crânio e é quase desconhecido entre não-renunciantes, não-swamis.
Mahasamadhi, "Grande União", ocorre quando a pessoa (e sua kundalini) sai definitivamente do corpo por esses chakras superiores; desencarna.
Satya
Em Savikalpa Samadhi chegarmos ao sabor de glória e do contentamento, mas ainda estão anexados aos nossos apegos, ao intelecto e numa errada identificação com o corpo, bem como para os nossos inúmeros atrativos mundanos. Existe a Verdade para tocar-lhe, entre todas as ilusões, falsos sentidos e opiniões - entre todas as imaginações. 
VIKALPA significa "contra a imaginação", pois este nível de samadhi vai para a calma e espírito aberto pela superação de trabalho da mente - como são imaginações (até mais) que o resultado do trabalho). Portanto, esse nível de Sankalpa  à Verdade entre qualquer liga de espírito (que são principalmente imaginação). SA significa "com", por esse caminho. Então SAvikalpa SAMADHI significa "Samadhi (meditação superior) com o (a tendência) contra ou melhor ENTRE imaginações. 
Nirvikalpa Samadhi -  (ou Sahaja Samadhi) é o resultado final. Não há mais KALPAs (imaginações, desejos e outros produtos do trabalho da mente, porque a mente está finalmente sob controle e, neste caso, silente, quieta,vazia, tranquila ...). 
Nirvikalpa Samadhi é a Realização do Bem mais precioso. Durante Nirvikalpa Samadhi, a Realidade é intuída no seu todo. É a experiência de Unicidade com o Absoluto. Ficam com Super-Consciência Brâhmica, no mesmo lugar da Consciência de Jiva (Alma individual). Experiência do Todo é chamada de Samadhi. É libertação de todo o sofrimento. É bem-aventurança absoluta. Samadhi não é a abolição da personalidade, é o completar da mesma. Naquele estado de Suprema Iluminação, sentes a Unicidade do sujeito com o objeto, aparte disso, não vês mais nada, não ouves mais nada, não sabes de mais nada. O Conhecimento simplesmente Ilumina. E não requer que faças alguma coisa depois dessa Iluminação. Saber é Ser. Saber e Ser não podem ser separados. Chit (Consciência) e Sat (Existência Absoluta / Verdade) são um e o mesmo. Onde prevalecerem o Conhecimento e a Existência Absoluta, existirá a Bem-aventurança Absoluta.
Samadhi Entrando no início leva esforço. Holding a um estado de Samadhi tem ainda mais esforço. O início das fases Samadhi são apenas temporários. Mas esse "esforço" não significa que a mente tem de trabalhar mais (como na concentração ou de forma), mas isso significa que trabalhamos para controlar a mente, a libertação auto I. 
Note que os níveis normais de meditação (principalmente a níveis mais baixos), pode ser deter quase "automaticamente", como "estar no estado de meditação", em vez de "fazer meditação". Mas essa capacidade dando muitos resultados positivos (incluindo material prático), é difícil obter sair. Recomenda-se para encontrar alguns (espiritual) Mestrado, ensinar sobre o "nível alfa" (e maiores níveis de freqüência de trabalho do cérebro) e assim por diante ... 
Após entrar Nirvikalpa Samadhi as diferenças são grandes com os Samadhis anteriores já que vimos antes estados desbotada da verdade e apenas uma parte substancial é visto com prazer. Nesta condição, porém atinge-se a pura Conscientização e a  integral Perfeição. 
Samadhi é a única estável imutável Realidade. Tudo o resto é sempre em mudança e não traz a paz eterna ou a felicidade verdadeira.  Nirvikalpa Samadhi é fácil, mas até mesmo de esta condição deve eventualmente retornar a um ego-consciência. 
Caso contrário, esse nível mais elevado de Samadhi leva ao Nirvana, o que significa total Unidade com lógica final de forma individual (final de sua alma e também a morte ou desmaterialização do corpo). No entanto, é perfeitamente possível para ficar em Nirvikalpa Samadhi e ainda ser totalmente funcional neste mundo físico (mundo das ilusões). Esta condição é conhecida como Sahaja Nirvikalpa Samadhi (sahaja significa "espontânea"). Só a verdade Iluminada (mestres espirituais e assim por diante) podem ser Spontaneously Livre. 
Nirvikalpa Samadhi é alcançado através do avançado e prolongada prática de Kriya Yoga ou outras formas de Yoga (ou mesmo sem a Yoga, algumas escolas iniciáticas espirituais e doutrinas, também possuem ensino a respeito) e é o estado de harmonia com o Atman - a verdadeira alma (como parte da consciência inteiramente a Deus). Em Nirvikalpa Samadhi, todo apego ao mundo material e todos os carma é dissolvida. 
Todo conhecimento é retiradas passo a passo a partir das práticas física, astral e causal num trabalho metódico e elaborado nestes organismos, buscando a auto-realização ou harmonia com a alma que é alcançado. Durante este processo, atinge-se estágios avançados de comtemplação como deixar respirar, o coração pára de bater. Consciente e plenamente consciente unicidade com alma é, então, alcançado em uma forma mais amorosa e todas as células do corpo físico são inundadas com o oceano do Divino Amor,  para qualquer período de tempo - horas, dias, semanas até que o indivíduo transfere a sua consciência de a alma de volta para o corpo físico. 
Por estar plenamente funcional neste palavra, ele consciência permanecer em ligação com o Divino, mas estadia (costas) no corpo, que normalmente não é funcional. Mas alguns "estranha" as condições estarão lá - melhor saúde (quase invulnerável), melhor sentimentos (mesmo para outra pessoa que toca o corpo, com alma atached à Divina) e "milagres" só pela presença, fala (desejos!) E gestos (ações) do Divino pessoa (também chamado de o Iluminado). 
Nirvikalpa Samadhi é uma etapa preparatória para Maha Samadhi e serve como extrema moralizante de todos os órgão vibração (veja acima) e conduz a completa cicatrização das feridas cármicas a abrir portas a Deus e amor divino para um maior progresso no seu caminho para Deus. 
»Samadhi» é o tema principal da primeira parte do chamado Samadhi Yoga Sutras-pada. 
Maha Samadhi (literalmente grande samadhi) é a palavra para Hindi percebeu jogue uma partida da consciência do corpo físico no momento do óbito. Que também é conhecido como Nirvana. 
Maha Samadhi é o último consciente de abandonar o corpo físico. Cada ínfimo pedaço de penhora ou carma é completamente entregue Deus e dissolvido no oceano do Divino Amor. O indivíduo transcende mundos para além do carma e retorna a Deus para fundir em Deus ou Nirvana, que literalmente significa "extinção" e / ou "extinção" e é o culminar da jogue o exercício da libertação. 
"No Bhagavad Gita  - Krishna fala sobre Samadhi e principais fases do Nirvana: Nirvana em Brahman (o Espírito Santo) e Nirvana em Ishvara (o Criador). Mas, na Índia o termo  Nirvana se tornou amplamente utilizado pelos budistas em algum ponto no tempo e no posteriormente, este termo, juntamente com Budismo, foi forçada a sair  da Índia pelos hindus. Em vez de utilizar o termo  Nirvana hindu escolas começaram a expandir o significado do termo  Samadhi, acrescentando-lhe vários prefixos. Várias escolas utilizaram estas palavras compostas e por isso o termo Samadhi  tenho difundido ² e perdeu sua unambiguity. Esta é a razão pela qual faz sentido voltar a terminologia precisa que Deus introduzidos cultura espiritual através Krishna. " 
Samadhi em Bhakti As Escolas de Vaishnava Bhakti Yoga Samadhi definir como «completa absorção no objeto do amor de um (Krishna)". Ao invés de pensar em "nada", disse a verdade é samadhi ser alcançada somente quando tem um puro, desmotivada amor de Deus. Assim, mesmo durante o desempenho de atividades cotidianas podem procurar um médico para o pleno samadhi no seu coração. O Yogui está em MahaSamadhi os mortos antes e após a separação do material corpo, ele volta para um perfeito estado de êxtase trascendental e eterno amor pessoal com Deus ... Qual é na verdade "apenas" Nirvikalpa Samadhi, porque a personalidade individual ainda existe (nem tão purificado, que tem etereal relacionamento com Deus como com um ser do mesmo nível ... 
A tradição budista Samadhi, ou concentração da mente, é a segunda das três partes do ensinamento do Buda: sila ou conduta, samatha ou samadhi (concentração), e pnna (sabedoria). 
Tem sido ensinado pelo Buda usando 40 diferentes objetos de meditação, como a atenção da respiração (anapanasati) e bondade amorosa (metta). Ao desenvolvimento de samadhi, a mente torna-se um purificado da profanação, calmo, tranquilo, e luminosos.

Uma vez que o meditador alcança uma concentração forte e poderoso, o seu espírito está pronto para entrar e ver na natureza última da realidade, eventualmente, obter libertação de todos os sofrimentos. Na língua dos oito vezes o trajeto, samatha é "direito de concentração". 
Importantes componentes da meditação budista, freqüentemente discutido pelo Buda, são os mais elevados sucessivamente meditativa estados conhecidos como os quatro jhanas. 
O budista suttas mencionar que samadhi profissionais podem desenvolver PODERES EXTRASENSORIAIS - supernormal poderes (chamados de "siddhis"), e que a lista vários Buda desenvolvido, mas alertam que estes não devem ser autorizados a distrair o praticante a partir do objetivo maior de completa liberdade do sofrimento.
 Sobre Siddhis:
E uma das coisas que acontece quando você medita, é a aparição dos poderes psíquicos, chamados siddhis. Qualquer estado mais elevado de consciência desencadeia os siddhis. Os siddhis vêm sozinhos com a prática, mas não são importantes. Importante é o seu desenvolvimento. Se poderes específicos surgirem ao longo do caminho, tudo bem. Pátañjali adverte sobre o perigo que se esconde na tentação de usar os siddhis. Pois quando alguém os obtém e começa a utilizá-los, esquece do objetivo do Yoga.
 SIDDHA - Santo, asceta, uma criatura pura e perfeita, quase divina, um yogui ou adhikari dotado de poderes interiores. 
 
Fonte: Diversos autores orientais - Compilação e tradução Beraldo Lopes Figueiredo

REIKI - complementar histórico


 Reiki

Afinal, o que é Reiki?
Ora aqui está uma verdadeira “dor de cabeça”, principalmente para ti, que usas demasiado a mente.
Se estavas à espera de uma definição de Reiki como sendo "forma de cura ou tratamento usando a imposição das mãos sobre o corpo de outra pessoa" etc, etc, pois, estou em crer que te vou confundir e baralhar.

Eu não sei definir Reiki. Posso dizer-te como o pratico, posso contar-te a história que conheço aqui no Ocidente, posso dizer-te que este conjunto de técnicas nasceu no Japão, do início do Século XX e que está ligada ao Sensei Mikao Usui, um homem japonês, Budista Xintoísta, falecido em 1926.
Na prática, Reiki aplicado aos outros traduz-se num conjunto de técnicas que, logo à partida, provocam um estado de relaxamento profundo, o que, como é óbvio, funciona muito bem para ajudar pessoas que vivam estados de ansiedade, nervosismo, stress, depressões e esgotamentos nervosos. Obviamente, não cura ninguém (que não queira ser curado). A palavra "cura" tem sido muito maltratada.

A minha opinião pessoal é esta: não existe qualquer explicação mental, racional, científica, enfim, o que lhe queiras chamar, para explicar à nossa mente o que é Reiki e como as técnicas funcionam. É muito claro, através da experiência, que funcionam mesmo! Produzem sempre um efeito, um resultado. Sempre!

Quero salientar que, para mim, o Reiki nada tem de esotérico; não envolve nenhum tipo de bruxaria ou cartomância ou qualquer outro tipo de actividade com que habitualmente se possa associar.É espiritual, porque a sua prática, como acontece com muitas outras artes orientais " marciais ou não " permite um melhor relacionamento conosco próprio e com os outros.

Por isso, chamo ao Reiki - Arte Oriental de Desenvolvimento Pessoal.
Na minha opinião pessoal, cada Reikiano deve informar as pessoas que o Reiki, na sua essência, é Japonês e tem uma forte ligação ao Budismo Xintoísta, o ramo japonês do Budismo. Nada tem a ver com cartas, Tarot, cristais, Guias Espirituais, Gurus ou qualquer outro tipo de atividade esotérica. Quero deixar bem presente que não critico nem julgo quem misture estas realidades. No entanto, sou de opinião que se deve esclarecer as pessoas que a origem do Reiki não é essa.

Caso se misture Reiki com outras atividades, as pessoas que recebem um desses "tratamentos" devem saber que se trata de uma mistura. Todas essas formas de praticar Reiki noutras pessoas têm sido "personalizadas" ao longo do tempo.

Felizmente, muitas pessoas nos últimos anos têm investigado as origens do Reiki, ultrapassando mitos, antes que este conjunto de técnicas Japonesas se torne uma lenda esotérica! Espiritualidade e esoterismo não são a mesma coisa.
Eu própria, ao longo dos anos de prática, de ensinar e aplicar a outras pessoas as técnicas a que chamamos Reiki- , de conhecer Professores estrangeiros de Reiki, de viajar pela net à procura das origens do Reiki, tenho chegado a várias conclusões:

Reiki é simples.Nasceu no Japão. Não é oriundo do Tibete. Não vem do tempo de Cristo. Nada disso!!
Nada tem de esotérico.

Quando praticado na sua essência Budista Xintoísta, funciona como mais uma ferramenta de evolução pessoal.
Inicialmente, Mikao Usui não tinha qualquer intenção de "curar" ninguém. Era Budista Xinto. E viveu muitos anos de prática espiritual Budista para sua própria evolução pessoal. Esta é uma vertente do que aqui chamo Reiki.

A outra vertente é esta: com os anos, muitos praticantes do Budismo Xinto no Japão foram introduzindo tratamentos a outros, ao sentir em si capacidades de mobilizar energia Ki.
Com facilidade compreende-se que, basta uma pessoa ter alterado a intenção inicial de Usui, para que tudo o resto, ao longo de quase 100 anos tenha sido diferente.
Bom, parece confuso, não é? Enfim, falo de duas vertentes fundamentais:
1. Prática de Budismo Xinto (como fez toda a vida Mikao Usui).
2. Aplicação de um conjunto de técnicas de mobilização do Ki a outras pessoas. (Esta é a vertente mais conhecida no Ocidente comoReiki”).
Continuo como investigadora, a ler, a procurar, a escrever a muitos Senseis de Reiki que estão pelo mundo fora. Frank Arjava Petter é o meu mentor, na faceta do Reiki que se destina a ajudar os outros (a segunda vertente).
No entanto, na prática de Budismo Xinto, sou uma “curiosa, uma buscadora. Este é o meu Caminho. Agora, é uma questão de veres qual é o teu.


http://www.oficinanatural.com/?page_id=10


A História do Reiki


Quer conhecer a lenda? Ou quer conhecer a história verdadeira?
Bom, desde que comecei a estudar Reiki, percebi que há várias vertentes, várias opiniões, várias abordagens, várias formas de ensinar Reiki e, consequentemente, várias escolas.

Se fizer a sua própria busca na net, vai constatar isto mesmo.
Eu comecei pelo Reiki Essencial, daí que a primeira história que me contaram acerca do Reiki foi, de facto, a lenda.

Só mais tarde, através da aprendizagem com o meu Mestre de Reiki, que é Frank Arjava Petter (apesar da minha Professora ter sido outra pessoa) é que vim a conhecer a história verdadeira deste homem – Mikao Usui, a quem se atribui o início do Reiki.

Então, aqui lhe deixo as duas histórias, a lenda (que vai encontrar em muitos sites e livros) e a história verdadeira, verificada por pessoas como Frank Petter, William Rand ou Andrew Bowling, que, ainda hoje estão, de facto, mais próximos daquilo que realmente aconteceu para o Reiki nascer.



A História de Mikao Usui Ainda hoje se procura saber a verdadeira história de Mikao Usui.
Ao longo dos anos, criaram-se lendas, "quem conta um conto, acrescenta um ponto"- até que vários Professores e Mestres de Reiki começaram a ir ao Japão procurar as origens do Reiki e do seu fundador.

É muito importante lembrar que o Japão é um país ainda hoje muito fechado, culturalmente falando. Os Ocidentais não têm acesso a informações como as que todos queremos saber acerca de Mikao Usui.

De entre as pessoas que investigaram a fundo as origens do Reiki e a vida de Mikao Usui, salienta-se Frank Arjava Petter, que casou com uma Japonesa e viveu no Japão durante quase uma década. Ele tem dado vários passos nos sentido de desmistificar as lendas e as histórias acrescentadas sobre o Sensei Usui.

Uma outra dessas pessoas é Hiroshi Doi (quem souber Japonês, pode consultar o site do Sr. Doi que está integralmente na língua Japonesa). Ele viaja pelo mundo divulgando as verdadeiras origens do Reiki, tal como também ele as investigou. Através da net, cheguei até Andrew Bowling, um britânico que esteve com Hiroshi Doi no Canadá e construiu um site extremamente actual sobre Mikao Usui e os seus ensinamentos, site esse que, infelizmente já não está na web.

Com a autorização de Andy, traduzo aqui pedaços do seu site para que todos fiquemos a conhecer melhor a história do fundador deste sistema espiritual que chamamos Reiki.

Quem foi Mikao Usui?

Sensei Usui Mikao Usui nasceu na a 15 de Agosto de 1865 na aldeia ‘Taniai-mura’ (que se chama agora Miyama-cho), no distrito Yamagata de Gifu, fazendo parte da prefeitura de Kyoto na altura capital do Japão. Na última parte da sua vida, Mikao Usui trabalhou como secretário privado de um político Shimpei Goto, que era Secretário de Estado dos Caminhos de Ferro e do Interior. Os seus deveres incluiam administração e segurança.


O Pavilhão Dourado - Kyoto


O brasão da família Usui eram Lua e Estrelas. Estes eram os símbolos dos "Myoken Bodhisattva", os ícons para os Samurais e brasão da família Chiba.

Este é o brasão colocado no jazigo de Mikao Usui
A família Usui era seguidora do Budismo Tendai.Tinham um passado ligado aos Samurais e eram “Hatamoto”, significa que eram Samurais do nível mais elevado.
Ainda não se sabe ao certo como isto se aplicava à família Usui, naquela época.

No entanto, os Hatamoto estavam autorizados a andar com duas espadas e respectiva licença de porte, tinham também posse de terras e posição social ( de acordo com a sua classe).

Quando era pequeno, Mikao Usui estudou numa escola monástica Budista Tendai, entrou para a escola muito novo, com cerca de 4 anos. Seguiu os ensinamentos Budistas toda a sua vida e era um homem muito espiritual.
Teve uma irmã e dois irmãos, um deles estudou medicina.

Praticou artes marciais desde os 12 anos, podendo ter atingido os níveis mais altos de Menkyo Kaiden aos vinte e poucos anos. Continuou a treinar as Artes e atingiu os níveis mais altos em vários dos métodos Japoneses mais antigos. Era conhecido pela sua perícia e muito respeitado pelos outros artistas marciais do seu tempo.

Era amigo de vários professores Japoneses de Artes Marciais, Jigoro Kano, fundador do Judo; Gichin Kunakoshi, fundador do Karaté; Morihei Ueshiba, fundador do Aikido e outros.



Na sua pedra tumular, refere-se que ele era um aluno talentoso e trabalhador e gostava de ler; o seu conhecimento sobre medicina, psicologia, previsões do futuro e teologia das várias religiões do mundo, incluindo Kyoten (a Bíblia Budista) era vasto.
Casou com Sadako, tiveram um filho (nascido em 1907) e uma filha.
Quando era novo, experienciou muita adversidade na vida, falta de dinheiro, não tinha um emprego seguro, não se sabe porquê mas isto pode ter-se devido a má sorte ou simplesmente dar pouca impotância a coisas materiais. Era considerado muito sensato e sábio, um pouco excêntrico. Confirma-se agora que a sua pobreza não se deveu a negócios mais ou menos lícitos, mas sim a uma opção própria.
Nota Histórica: 1868, três anos após o nascimento de Mikao Usui, teve lugar um acontecimento muito importante na história do Japão a restauração das leis pelo Imperador. Chamava-se Imperador Meiji. A Restauração Meiji.



Imperador Meiji



Mutsuhito, que era para reinar até 1912, escolheu um novo nome para reinar - Meiji ou a Lei Iluminada - para marcar uma nova era na história Japonesa. O Japão abriu as suas portas para o resto do mundo, muitos anos depois de ser um país fechado para o exterior.

Olhando a história tradicional do Reiki Ocidental, contada por Takata, salienta-se que, por mais de dois séculos, começando em 1641, todos os Europeus excepto Holandeses tinham sido expulsos, Chineses e Holandeses tinham sido confinados apenas a Nagasaki.

Os Japoneses não estavam autorizados a sair do país. O Cristianismo era considerado ilegal, todos os Japoneses tinham de se registar em templos Budistas. Os Japoneses que recusassem renunciar ao Cristianismo eram executados, o mesmo acontecendo aos missionários Cristãos que recusassem sair do país. E foi assim, segundo parece, até 1868.

Mutsuhito, que era para reinar até 1912, escolheu um novo nome para reinar - Meiji ou a Lei Iluminada para marcar uma nova era na história Japonesa. O Japão abriu as suas portas para o resto do mundo, muitos anos depois de ser um país fechado para o exterior.Olhando a história tradicional do Reiki Ocidental, contada por Takata, salienta-se que, por mais de dois séculos, começando em 1641, todos os Europeus excepto Holandeses tinham sido expulsos, Chineses e Holandeses tinham sido confinados apenas a Nagasaki.

Os Japoneses não estavam autorizados a sair do país. O Cristianismo era considerado ilegal, todos os Japoneses tinham de se registar em templos Budistas. Os Japoneses que recusassem renunciar ao Cristianismo eram executados, o mesmo acontecendo aos missionários Cristãos que recusassem sair do país. E foi assim, segundo parece, até 1868.

Na última parte da sua vida, Mikao Usui trabalhou como secretário privado de um político – Shimpei Goto, que era Secretário de Estado dos Caminhos de Ferro e do Interior. Os seus deveres incluiam administração e segurança.

Em 1922, o Sr. Goto tornou-se Presidente da Câmara de Kyoto.
Quanto tempo Mikao Usui trabalhou com ele não se sabe,mas ele estava encarregue da segurança e da administração geral. Antes deste emprego, ele teve outros, relacionados com serviço civil.

Num determinado momento da sua vida, tornou-se Monge Budista Tendai (talvez o equivalente ao que no Ocidentechamamos Sacerdote), mas tendo a sua própria casa, não vivendo num templo. Em Japonês, um "Zaike", um Sacerdote que tem uma casa.

Em muitas ocasiões, durante a sua vida, ele fazia meditações que duravam 21 dias. Este tipo de disciplina espiritual no Budismo Tendai chama-se "Meditação Lótus de Arrependimento", um processo muito exigente de treino espiritual. Na sua pedra tumular, diz-se que uma vez, ele realizou esta meditação no Monte Kurama

Esta é a representação de um panfleto do Monte Kurama, que pode ser adquirido por quem se desloca lá, em visita.
Apesar do que se lê na pedra tumular, não era comum que este tipo de meditação se fizesse no Kurama. No entanto, está registado que, de facto, aconteceu, mas já muito tarde na sua vida e muito depois de ele ter começado a ensinar.

No Reiki tradicional Ocidental, dá-se muita importância à história do Monte Kurama, no entanto, isto não é verdade e nada é referido pelos seus alunos. Apesar de ser conhecido como um curador e professor, foi só por volta de 1912 que os seus ensinamentos espirituais se desenvolveram.
Antes de 1912, ele não tinha uma maneira formal de ensinar ou um local onde ensinar, porém ele ia ensinando os outros de uma maneira mais informal, ao longo dos anos.

Nota histórica: Kyoto era a capital do Japão até 1868, quando a nova era Meiji mudou a capital para Tóquio. Para tornar a nova ordem mais dramática, a capital foi deslocada de Kyoto (capital desde 794), para Tokyo - o novo nome de Edo.

Templo Meiji – Tokyo

Em Abril de 1922, Mikao Usui abriu o seu primeiro "Lugar de Aprendizagem", em Harajuku, Tóquio.
Os seus ensinamentos eram aquilo que se chama um método "Ronin" (sem líder). Isto era para assegurar que ninguém pudesse dizer que os ensinamentos eram seus na época, ou no futuro. Assim, os ensinamentos ficavam livres e disponíveis para quem quisesse praticar.

Ele não só ensinava e praticava os seus Ensinamentos Espirituais, como também curava. Pelo que hoje compreendemos acerca da forma como ele trabalhava, parece ser possível que ele fosse aceite como Professor pelos seus líderes Budistas. Parece possível, porque ele era muitas vezes acompanhado de monjes e monjas Budistas e também porque até cerca de 18 meses antes de ele morrer, os seus ensinamentos eram passados apenas a seguidores Budistas e Shintoístas
.
Ele era muito conhecido pelas suas capacidades de cura e muitas pessoas o visitavam. As suas capacidades deviam ter sido extraordinárias, porque a sua fama espalhou-se por todo o Japão! Os seus “ensinamentos” eram muito populares entre os mais velhos que os viam como um caminho para as "Práticas Espirituais" mais antigas. Tudo isto acontecia no Japão, numa altura em que o governo Meiji fazia muitas alterações, em particular na religião e na abertura ao Ocidente.

O Sensei Usui era contra a publicidade e manteve sempre esta linha de actuação, mesmo para espalhar os seus conhecimentos. Podia ser muito controverso e não fazia rodeios, o que preocupava os seus amigos. A sua resposta para os amigos, nessas alturas, era "Só por hoje".
Era contra a guerra, mas honrava o antigo espírito guerreiros nos homens.

Uma descrição de um dos seus alunos:Ele era fisicamente grande, tranquilo e extremamente poderoso. Não aceitava a tolice gratuita e podia ser muito corrosivo, às vezes. Zangava-se quando tinha razão e ficava bastante impaciente, principalmente com as pessoas que queriam resultados mas não etavam preparadas para trabalhar por esses resultados.

O seu "Local de Ensinar" foi criado não só para os seus ensinamentos, mas também para quem se queria curar.
As pessoas eram muito pobres na era Taisho e não tinham dinheiro para ir ao médico. Ainda não se sabe como funcionava a escola, mas é fácil de depreender que devia ser muito barato ir lá para se curar. Esse local era a casa de Usui, tinha uma sala para banquetes que era usada para ensinar e para os grupos de discussão e debate (Era provável que a casa viesse com o emprego, naquela altura).

Mikao Usui tinha um pequeno Hikkei (manual) que terá sido usado por volta de 1920, antes dele se mudar para Yóquio. Nessa altura, não continha as posições das mãos para curar os outros, posições essas que, naquela época, não eram ensinadas.
Hikkei de Usui
Índice
1. Os Princípios Usui Reiki Ryoho
2. Abertura, Partilha e Explicação
3. Guia do Método de Cura
4. Poemas do Emperador Meiji
5. Perguntas e Respostas

Este Manual continha os Princípios, Meditações e também os Poemas Waka.
O aluno fazia uma cópia do Hikkei (manual) e depois colocava as suas próprias notas.
Estas notas normalmente eram perguntas e dúvidas que o aluno queria colocar ao professor e as respostas eram depois registadas no próprio Hikkei do aluno. Compreende-se que estas notas, para a maioria dos alunos, diziam respeito ao treino espiritual e não à cura dos outros.

Encontra-se aqui, em Inglês, na página de Andrew Bowling, o Hikkei (manual) que vem de um manual da Gakkai (Escola) e poderá ter pertencido à Sra Koyama. Parece ser mais uma compilação de perguntas e respostas de vários manuais. A introdução de Usui não está na cópia original, nem as posições das mãos.

As posições das mãos que encontramos neste Hikkei (os tratamentos para as várias doenças, etc) foram colocados pouco antes de Usui morrer e compiladas por Chujiro Hayashi a pedido de Usui. O que está lá escrito era feito por Hayashi no treino que dava aos outros, o que é muito similar ao treino que é usado por muitos curadores dessa época e encontrado em vários livros e manuais.
O termo "Reiki" não parece ter vindo de Usui, terá vindo mais provavelmente de Hayashi e de outros oficiais navais.
Os métodos de cura de Usui parecem ser referidos como "Usui Teate", o que significa "O Toque da Mão de Usui" ou "Usui Do". O kanji (palavra japonesa) Reiki não era usada de todo como nome para o sistema e só é encontrada em cópias mais comuns dos princípios.

De acordo com artigos da história Japonesa, a cura e outra práticas similares eram feitas a preço muito baixo, praticamente de graça, na época. Os ensinamentos de Usui eram sobre como uma pessoa pode curar-se a si própria.
Apesar de não ter um nome para os seus ensinamentos, referia-se a eles como:"Método para atingir a perfeição pessoal" Ensinava que é dominando os mistérios do eu que aprendemos a realizar os mistérios da vida. Os seus ensinamentos espirituais incluiam a “unicidade” de todas as coisas. Nós somos todos um, viemos e regressaremos ao mesmo sítio. Ensinou o valor da vida na sua totalidade. Estes eram os seus ensinamentos.
O seu método era verdadeiramente espiritual, baseado em preceitos e levando uma vida digna, curando-nos a nós próprios, dando ênfase à saúde e à felicidade.

Contrariamente aos ensinamentos actuais de Reiki, os seus ensinamentos eram baseados em exercícios de meditação para melhorar e curar a nossa própria vida.
Por vezes, uma pessoa aprendia apenas após ter recebido cura e, se mostrasse interesse em aprender mais, podia aprender a curar-se a si própria, mas não da mesma maneira como hoje se ensina Reiki.


A Lenda
Diz a lenda que Mikao Usui era uma espécie de monge cristão no Japão, por volta de 1870. Este é um extracto de um texto que li, retirado de um site Português sobre Reiki na net:
”Na história do Japão, este período foi de grande renovação, no decurso do qual se produziram muitas mudanças em todas as camadas da sociedade. A fim de recuperar o seu atraso industrial, o governo, desejoso de ficar ao mesmo nível que o Ocidente, tinha desde há pouco tempo reaberto os seus portos aos bárbaros estrangeiros, tendo em vista a introdução de todas as técnicas da revolução industrial, a começar pelos caminhos de ferro. Com os diplomatas, assistiu-se ao regresso dos missionários cristãos que suscitaram um aumento de interesse pelo cristianismo, o qual vinha a enriquecer o eclectismo religioso existente (um grande número de japoneses celebra o seu casamento na tradição xintoísta e o seu enterro segundo os ritos budistas). Por seu lado, o doutor Mikao Usui tinha adaptado sem reservas o cristianismo, tornando-se sacerdote e, depois, deu um seminário.
No decorrer de uma discussão com os seus alunos, um deles perguntou ao mestre se ele interpretava à letra os ensinamentos da Bíblia. Tendo este respondido pela afirmativa, os estudantes lembraram-lhe as curas miraculosas de Jesus, sublinhando as palavras do Cristo: "Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço. Fará até mesmo maiores".

O estudante perguntou como explicava ele aquilo, uma vez que já não havia curadores em todo o mundo capazes dos mesmos atos. Cristo também ordenara aos apóstolos que curassem as doenças e ressuscitassem os mortos. "Se assim é, por favor, ensine-nos o método".

Usui não soube o que dizer. Segundo o código de honra japonês, um deão tem de responder a todas as perguntas dos seus alunos. Perante esta impossibilidade, demitiu-se e tomou a decisão de esclarecer este grande mistério. Ele recebera a sua instrução cristã de missionários americanos, e dado que o cristianismo era a principal religião da América, ele decidiu começar as suas pesquisas no Seminário de Teologia da Universidade de Chicago. Após longos estudos infrutíferos, Usui continuou a sua investigação noutro lado.

Tendo tido conhecimento de que também Buda fora famoso pelas suas curas milagrosas, Usui tomou a decisão de voltar ao Japão na esperança de aí descobrir qualquer facto novo sobre a questão das curas espontâneas. Tendo-se perdido as crónicas que relatavam os milagres de Cristo, talvez ele encontrasse no Lótus da Boa Lei (Sutra), em japonês, alguns esclarecimentos. De regresso, foi para mosteiros budistas onde expôs as suas preocupações.
Recebeu sempre a mesma resposta, ou seja, que nos nossos dias interessavam mais as curas espirituais. Desiludido, mas resolvido a chegar ao fim da sua investigação, continuou a sua busca.

Depois de muitos desaires, foi para um mosteiro Zen onde pela primeira vez o encorajaram a perseverar nesta via.
O superior concordou com ele que devia ser possível curar o corpo físico, como Buda o fizera, mas que desde há séculos prevalecia a procura espiritual. O sacerdote, declarou que aquilo que fora realizado numa época também tinha de ser possível noutra, convidou Mikao Usui a prosseguir as buscas no seu mosteiro. O entusiasmo do sacerdote voltou a encorajar Usui, que mergulhou nos estudos dos sutras em japonês.

Mas ao ver que não chegava a lado nenhum, começou a estudar chinês, tendo em vista o aprofundamento de todos os textos dos sutras existentes nesta língua. Também aqui os resultados foram escassos, mas ele não desistiu do estudo dos sutras tibetanos. Apesar desta decisão exigir dele o conhecimento do sânscrito, retomou o trabalho com o mesmo empenhamento. Foi certamente pouco depois desta altura que ele fez uma viagem ao norte do Tibete.

Os manuscritos tibetanos descobertos no século anterior, relatam as peregrinações de Santo Isa, que vários eruditos identificaram como sendo Jesus Cristo. Não podemos afirmar que Mikao Usui tenha tido acesso a estes documentos ou a outros que descrevam casos de cura. Mas parece que, depois de ter acabado os seus estudos dos sutras tibetanos, Usui pensava estar na posse da verdade sobre as curas de Cristo. Restava-lhe agora pô-la em prática.

Pensando ter descoberto uma chave do saber acerca das curas, Usui fez uma visita ao seu amigo, o sacerdote Zen, para que ele o aconselhasse quanto às aplicações deste saber. Juntos meditaram sobre o assunto e os dois chegaram à conclusão que Usui deveria ir para a montanha sagrada (o monte Kuri Yama), situado a cerca de 27 Kms. De Kyoto, onde ele praticaria o jejum e a meditação. Uma iniciativa comparável à dos índios da América quando estes vão em busca de uma visão.Pouco depois, Usui começou a sua peregrinação para o cimo da montanha sagrada. Quando chegou a um dado lugar, virado para oriente, amontoou vinte e uma pedras que lhe iriam permitir medir o tempo.

Chegou assim ao vigésimo dia do seu jejum, a véspera do último dia. Estava Lua Nova, a sua mão procurou tacteando na escuridão, a última pedra. Nada de invulgar acontecera até então e ele continuava a rezar com fervor. De repente, viu no céu a oscilação de uma Luz, viu-a crescer na sua direcção à medida que se aproximava. Usui, transido de medo, teve vontade de fugir, mas, recompondo-se, acabou por se convencer que talvez fosse aquele o sinal que esperava há tanto tempo e que, portanto, não podia abandonar tudo tão perto do fim. Enfrentando o imprevisto, recebeu a força da Luz em plena testa e julgou ter passado para o outro mundo.

Viu então milhares de bolas às cores a dançarem diante dos seus olhos; tornaram-se, a seguir, translúcidas e ele, apercebeu-se que cada uma delas encerrava um caracter sânscrito de cor dourada e em três dimensões.
Apareceram-lhe um a um, o que lhe permitiu registá-los na memória. Usui foi invadido por um sentimento de gratidão. Como esse fenómeno se produzira enquanto ele se encontrava num estado próximo do transe, ficou muito admirado quando, ao retomar a consciência, se apercebeu de que era dia claro. Impaciente por partilhar a sua experiência com o superior seu velho amigo, Mikao Usui começou a correr pela montanha. Parecia que o corpo estava mais robusto, como que rejuvenescido, coisa surpreendente depois de um longo período de jejum. Era o primeiro milagre do dia.

Na sua precipitação, tropeçou numa pedra e feriu o dedo grande do pé. Ao querer massajá-lo para acalmar a dor, apercebeu-se que a hemorragia estancara apenas em alguns instantes e que a ferida se fechava rapidamente. Dava-se o segundo milagre. Ao continuar o seu caminho, chegou a uma pequena estalagem onde parou para retemperar as forças.

Qualquer pessoa a par dos métodos de jejum sabe que é perigoso quebrar uma longa abstinência com uma refeição substancial. O estalajadeiro, ao ver o aspecto de monge e a barba hirsuta do visitante, percebeu que ele saía de um longo período de meditação e aconselhou-o a escolher uma sopa. Mas Usui declinou a oferta e exigiu. Depois de ficar satisfeito, sentiu-se bastante bem. Foi o terceiro milagre.

Antes de abandonar a estalagem, a neta do estalajadeiro, que servira a refeição e cuja face estava inchada há alguns dias, teve uma violenta dor de dentes. Como os modestos meios do avô não lhe permitiam consultar um dentista de Kyoto, Usui ofereceu a sua ajuda, que ela aceitou de boa vontade. Colocou as suas mãos de cada lado do rosto da jovem e rapidamente a dor e a inflamação diminuíram. Foi o quarto milagre.Quando, por fim, Usui chegou ao mosteiro, encontrou o superior a sofrer de uma crise de reumatismo. Mikao Usui pôs-se a contar a sua aventura, e enquanto o fazia, punha as mãos sobre as partes dolorosas do corpo dele e a dor desapareceu rapidamente, o que deixou o sacerdote estupefacto. Usui pediu-lhe conselho sobre a utilização que ele devia fazer do seu novo dom e este encorajou-o a continuar a sua meditação.

Após madura reflexão, decidiu ir para um bairro pobre de Kyoto, para ali tratar os mendigos. Ele pensava que, tratando as pessoas pobres, isso lhes permitiria adquirir um novo nome no templo e um novo lugar na sociedade.

Uma vez nos bairros pobres, pôs imediatamente mãos à obra, tratando novos e velhos sem distinção. Obteve resultados notáveis e muitos ficaram totalmente curados. Mas cerca de sete anos mais tarde, prosseguindo sempre na sua tarefa, reconheceu rostos familiares. Um homem ainda novo chamou-lhe particularmente a atenção.

- Parece-me que já nos conhecemos - disse ele.
- Com certeza " respondeu aquele " eu fui um dos seus primeiros casos de cura. Recebi um novo nome, a seguir encontrei trabalho e até me casei. Mas não consegui fazer face às responsabilidades, a vida de mendigo é muito mais fácil.

Usui encontrou outros casos análogos e encheu-se de desespero. Que erro teria ele cometido? Ao reflectir, percebeu que não soubera comunicar-lhes o sentido das responsabilidades, a começar pelo da gratidão. Foi então que ele compreendeu que toda a cura física, para ser duradoura, devia ser acompanhada de um equilíbrio psíquico e que ao dar o Reiki indistintamente ele não fizera mais do que reforçar as atitudes de vida dos mendigos.

Neste sentido, a importância de uma troca de energia pareceu-lhe vital. Todo o acto recebido exigia uma contrapartida sem a qual a vida era desprovida de valor. Foi nessa altura que o Dr. Usui estabeleceu os cinco princípios fundamentais do Reiki.

Abandonou os bairros pobres de Kyoto para ensinar em todo o Japão. Foi neste momento que os símbolos que lhe tinham sido revelados na sua visão adquiriram todo o seu sentido. Estes podiam servir-lhe para harmonizar os indivíduos, para lhes permitir assumir a responsabilidade do seu bem-estar.

Ao ajudá-los a aumentar a sua energia, ser-lhes-ia possível dar um grande passo na direcão do domínio de si próprios. Depois de Usui ter refinado e aperfeiçoado o seu método, formou jovens discípulos que deveriam segui-lo nas suas deslocações. No virar do século, pouco tempo antes da sua morte, Mikao Usui confiou ao mais devotado de entre eles, o Dr. Chujiro Hayashi, antigo oficial da marinha, a responsabilidade de perpetuar a tradição do Reiki. Foi assim que Hayashi fundou a primeira clínica de Reiki em Tóquio.

Foi esta e ainda é a "história" que se conta como verdadeira por alguns Professores de Reiki. No entanto, hoje em dia, devido à presença no Japão de alguns praticantes e Professores Ocidentais de Reiki, sabe-se que esta é, de facto, uma lenda, que foi utilizada durante muitos anos para justificar a presença de uma terapia com origem japonesa no Ocidente, nomeadamente num país como os Estados Unidos.

De recordar que a Sra. Takata levou os conhecimentos de Reiki para os Estados Unidos para o Hawaii em plena 2ª Guerra Mundial, altura em que o grande inimigo norte-americano era precisamente o Japão, que tinha acabado de bombardear Pearl Harbour.

Percebe-se, assim, porque Hawayo Takata teve de construir uma lenda à volta do Reiki, de origem Japonesa, numa altura de grande medo e ódio pelos Japoneses nos Estados Unidos. A primeira coisa que a Sra Takata fez foi dizer que Mikao Usui era Cristão, coisa que não era verdade. Mikao Usui foi Budista Xintoísta.

Como já pode ver, a verdadeira história é bem diferente e, compreendendo a razão porque se criou esta lenda, na minha opinião, o melhor é saber e investigar mais sobre a verdadeira história de Mikao Usui.
http://www.oficinanatural.com/?page_id=10


Reiki - DESCRIÇÃO

A sua prática constitui-se numa antiga arte budista de canalizar a energia universal pela imposição das mãos, redescoberta no Japão no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui, e introduzida nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa.

Hoje, entretanto, devido as recentes descobertas do senhor Franck Arjava Petter, sabe-se muito mais a respeito do Reiki e que ajudou a redescobrir a linhagem mais próxima de Usui Sensei, através de uma aluna de Hayashi Sensei, a senhora Chiyoko Yamaguchi, criadora do Jinkiden Reiki Kenkiukay, ou Método Direto de Ensino de Reiki.

Como o conhecemos hoje, o Reiki é uma terapia holística natural que preconiza que, através da imposição de mãos do Terapeuta Reiki, irradiam-se as vibrações de harmonia da energia vital do Universo (Rei) para restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe, podendo refletir assim nas zonas doentes do corpo de um paciente.

Mikao Usui (15 de agosto de 1865 ¡ª 9 de março de1926), também conhecido no Japão como Usui Sensei, é considerado o fundador do Reiki.
Até meados da década de 1990 pouco se sabia sobre sua biografia, nem mesmo as datas de nascimento e de falecimento.
Mikao Usui era entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865, numa pequena Vila designada Taniai, Distrito de Yamagata, Prefeitura de Gifu.

Segundo as investigações de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em parceria com Walter Lubeck e William Rand, ¡°The Spirit of Reiki¡±, Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung " uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento" quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no Monte Kurama, Norte de Kyoto.

Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não foi do agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer à semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki.

Segundo William Rand (no mesmo livro), Usui viajou depois por todo o Japão, China e Europa em busca de conhecimento nas áreas da medicina, psicologia,religião e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-se a um grupo designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do mundo espiritual foi fortificada. Todo o intenso e continuado interesse no conhecimento teriam criado as fundações da incrível bênção que deixou à humanidade.

A sua formação e clareza mental ajudaram-no a conseguir um emprego como secretário de Shinpei Goto, então responsável de um Departamento de Saúde e Bem Estar e mais tarde Presidente de Kyoto. Aqui, Usui conheceu muitas pessoas influentes de todo o Japão tendo iniciado um negócio por conta própria com bastante sucesso.
Em 1914, o negócio começou a correr mal e Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou mais tarde ao Monte Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko quando era jovem. Usui iniciou então um retiro de vinte e um dias onde jejuou, cantou, orou e meditou. Uma dessas meditações poderá ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com a água a cair sobre a cabeça, para abrir e purificar o "chakra da coroa", uma prática que é efetuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama.

No final do retiro, em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) onde aprendeu a forma correta de utilizar a energia vital (ki) para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou então a energia em si próprio e depois na sua família, tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai, em Tókio.
Hoje essa técnica é denominada Reiki.



Os Princípios do Reiki


Desta vez, gostaria de vos falar sobre os Princípios do Reiki. Em tempos, foram o aspecto mais importante da prática do Reiki no Japão e são ainda vistos, hoje em dia, como a peça principal do Reiki na tradição Japonesa. No início da minha prática de Reiki, desvalorizava-os bastante, mas agora, penso neles diariamente. E espero que tu também faças o mesmo.

As palavras de Usui sobre os Princípios
Na entrevista que Usui deu aos seus alunos, juntamente com o material dos seus ensinamentos, ele disse que, primeiro, temos de curar o aspecto mente/espírito antes de o corpo poder ser curado com sucesso. Dizia isso, porque descobriu que os seus clientes regressavam, depois de terem sido curados, com o mesmo problema, ou similar.

Para resolver este problema, surgiram os Princípios do Reiki. Na cultura Japonesa era e ainda é comum ter uma base ética para uma tradição espiritual. Nas artes marciais e outras artes tradicionais do Japão são dados ao aluno tópicos, para que ele possa levar uma vida de felicidade. E era isto que o Sensei Usui pensava do Reiki. Ele chamava-lhe "A arte secreta de convidar a felicidade " o medicamento espiritual para todas as doenças (do corpo, mente e espírito).

Obstáculos no Caminho
Mas há obstáculos no caminho para a felicidade e que surgem quando tentamos atingir o nosso objectivo. Nas palavras do Sensei Usui, uma pessoa que é transformada pelo Reiki é uma pessoa cuja mente se tornou como -Buddha-.
Tu e eu sabemos que ainda estamos longe disso, mesmo apesar de termos experienciado um ou outro vislumbre do divino pela graça de deus. Há sempre trabalho a fazer.

Os Princípios do Reiki ajudam-nos a abrir cada vez mais, em amor e compaixão. Ajudam-nos a largar a prisão da mente pequena – o ego, individualidade ou personalidade: uma grande tarefa!

A orientação de Chiyoko Yamaguchi


A minha professora, Chiyoko Yamaguchi disse-me, uma vez, o que pensava dos Princípios do Reiki: ela disse que devemos incorporá-los na nossa vida, que devemos respirá-los, vivê-los, incorporá-los com todo o nosso coração. Ela disse que os primeiros quatro são para o teu próprio trabalho interior. O último, disse ela, é o mais importante de todos. E brota em nós, quando os quatro primeiros são integrados.

Um dia, em 1999, compreendi que os princípios têm um carácter mântrico, quando são pronunciados em Japonês. O Sensei Usui sugeriu que os disséssemos uma ou duas vezes por dia e que sentíssemos o seu significado no nosso coração enquanto os dizemos. Quando traduzidos, para Inglês ou para qualquer outra língua, perdem o seu poder. Um Mantra é uma palavra ou uma frase imbuída de um princípio espiritual. É uma palavra ou frase que tem uma alma e esta alma toca a alma da pessoa que os recita. Quando a alma é tocada, a cura verdadeira pode acontecer …
Sei que já leste ou praticaste os Princípios do Reiki em Japonês, mas quero convidar-te a fazê-lo todos os dias, para o fazeres agora… enquanto lês estas linhas.

Os Cinco Princípios do Reiki (em Japonês "Gokai")Kyo dake wa
Ikaru na
Shinpai suna
Kansha shite
Goo o hage me
Hito ni shinsetsu ni

A tradução destes Cinco Princípios é muito clara e simples.
A primeira frase -Kyo dake wa- significa "só por hoje" ou "só hoje".
O meu professor espiritual Osho costumava dizer "amanhã nunca chega" e é assim que -kyo dake wa- é para ser compreendido. Significa, fica no Agora, fica aqui e larga todos os sonhos do futuro e as memórias do passado. Fica aqui e entras naquilo que o Sensei Usui procurou no Monte Kurama; entras no Anjin Ryumei, um estado interior de contentamento, aconteça o que acontecer fora e dentro de ti - agora - Kyo dake wa.

Ikaru Na
O primeiro princípio -Ikaru Na- significa não te zangues. Isto não quer dizer que nunca mais te zangues. Às vezes, a zanga é a única reacção apropriada. Pode ser boa para ti e pode realmente ser boa para a pessoa a quem a zanga é direccionada. Às vezes, o outro precisa de ser abanado para sair da sua inconsciência. Às vezes, é bom para ti veres que ainda és tão humano e neurótico como sempre foste; assim, não faças um mau julgamento do teu estado de espírito - mesmo que isso possa doer. A palavra "ikaru" tem um carácter explosivo.
Porém, não permaneças nesse estado de explosividade. Uma outra face da zanga é que ela pode ser tristeza disfarçada. Então, em vez de tentares gerir a zanga, observa a tristeza no teu coração. Toma conhecimento dela, encara-a e sente-a. Chora pelas perdas que tiveste, chora pelos teus seres amados que perdeste sem tentar fazer desaparecer a dor. E verás que a zanga desaparece sozinha .

Shinpai SunaA preocupação é uma das substâncias mais tóxicas para o corpo, mente e alma, juntamente com o medo e a culpa. Muitas vezes, actuam como irmãos e aparecem juntos, tornando a tua vida difícil. Mas tu não estás à mercê da preocupação. Se tu entenderes que a não preocupação é pessoal, entendes que é uma doença colectiva (Nota da Tradutora: em Inglês, Frank escreve "doença" desta maneira: "dis-ease" - "tornar as coisas mais difíceis").
Se uma preocupação não é atual, talvez numa próxima vez que ela venha ter contigo, possas vê-la de fora. Olha para ela como se ela não fizesse parte da ti, pessoalmente, e vais ver, de repente, que tens uma opção: ou energizas a preocupação com a tua participação activa ou não.

Se não participares nela, vê-la e deixa-la ir. Ela acabará por ficar sem combustível e depois de continuar durante um momento, chegará a parar completamente. E se não houver uma bomba de gasolina por perto, a preocupação morre de fome - até que a próxima preocupação venha ter contigo. A mesma dinâmica se aplica ao pensamento. Observa-o e ele acabará por ir embora.
Não te preocupares não vai necessariamente afastar os teus desafios, mas serás capaz de lidar com eles, de forma mais eficaz - com menos sofrimento e mais alegria. E talvez a vida possa ser divertida! Ops!!

Kansha Shite
Este é o meu favorito: sê grato. Repara que nos é pedido que sejamos gratos por nada em especial. A nossa gratidão não deve ter nenhum atributo ligado a ela. Simplesmente, sê grato por tudo o que a vida te dá. Convido-te a fazer isto agora. Sente a gratidão. Sê grato - sente-a no teu peito. Deixa-a tombar sobre ti como néctar do paraíso-Sê gratidão e o teu coração vai transbordar de uma doçura que te vai impregnar a ti e tudo o que está à tua volta.

Gyo o Hage MeEsta frase pode ser traduzida como "trabalha muito" ou "faz os teus deveres". Para sermos capazes de entender isto correctamente, será de grande ajuda conhecermos o background cultural da sociedade Japonesa.
A sociedade Japonesa está estruturada num sistema altamente hierárquico. Na hierarquia, os empregos são distribuídos dependendo do estatuto social do indivíduo. A sociedade assim é tipicamente asiática: é colectiva, mais do que individual. Para que o grupo sobreviva, o indivíduo pode sacrificar-se, sem vacilar.
Então, numa sociedade assim, uma pessoa faz o seu trabalho, o seu dever sem se queixar disso. É uma coisa que vem com o papel social e o papel és tu, tu és o dever- Tal como aparece no anúncio da Nike "Just do it". Provavelmente, sair-nos-íamos muito melhor muitas das vezes se seguíssemos esta regra, aparentemente simples. É só pôr o lixo lá fora.

Hito Ni Shinsetsu NiA Senhora Yamaguchi chamava ao último Princípio, o culminar do teu trabalho interior. Uma vez integrados na tua vida os quatro primeiros, nada mais há a fazer senão pôr o que aprendeste em acção. Então, Reiki é compaixão, em ação. Nas palavras do Sensei Usui: “Quando encontrares a felicidade (vivendo os Princípios do Reiki), a tua mente torna-se como Buddha e com este espírito, tocas o espírito do outro, transformando-o.

Texto de Frank Arjava Petter
Tradução: Oficina Natural 2006



Técnicas Japonesas de Reiki


A essência do Reiki está no auto-conhecimento.

O Reiki é uma forma de estar na vida que se aprende há “poucos” anos. Se tivermos em consideração que o Yoga ou o Tai Chi, por exemplo, são milenares, então, o Reiki é ainda um bebé.

Assim, segundo o que tenho aprendido (um Professor de Reiki está sempre a aprender), novas Técnicas vão aparecendo… ou será que devo dizer Técnicas mais próximas do Japão, vão aparecendo no Ocidente.
Isto porque, a cada momento que nos aproximamos da essência Japonesa do Reiki, vamos percebendo melhor a sua ligação directa com o país onde o Reiki nasceu no Japão e com o homem Budista Tendai, Mikao Usui que, ao ensinar a sua arte, fez desenvolver em cada um dos seus alunos, uma "personalização" deste sistema de Desenvolvimento Humano a que chamamos Reiki, palavra que, segundo muitos investigadores, Mikao Usui nunca utilizou.

Daí que, neste momento do meu percurso, tenho imensa curiosidade e tenho maior tendência para me aproximar da essência do Reiki , utilizo-o e ensino-o sem outro tipo de instrumentos mais "ocidentalizados", como pode ser o caso de cristais ou guias espirituais, por exemplo. Pratico mais uma segunda vertente, de Reiki a da utilização de técnicas de mobilizar o ki sobre as outras pessoas, além do processo da minha evolução espiritual – cada vez mais apoiada na perspectiva espiritual Oriental.

Aconselho, também, cada praticante de Reiki a tirar um curso de massagem, nem que seja um curso de massagem mais básico, porque o Reiki, aplicado sobre os outros, trabalha anatomicamente. É preciso conhecer o corpo humano, órgãos básicos e ossos, para melhor poder praticá-lo noutras pessoas.

Outro conselho: pratique uma arte Oriental, seja marcial ou não. Pode ser Chinesa ou Japonesa. Ajudará a integrar os princípios mais básicos do estilo de vida Oriental.
A essência do Reiki está no auto-conhecimento.


Muito se tem escrito e discutido sobre os misteriosos símbolos dos níveis do Reiki, sobre os segredos ocultos neles e sobre uma compreensão mais profunda que se pode alcançar com eles no caminho do Reiki.

Por outro lado existe um símbolo central que descreve exatamente o que é o Reiki, quais seus efeitos, de onde vem e porque é eficaz. Este é o símbolo escrito do Reiki, o kanji do Reiki.




Até agora existem muito poucas publicações ou seminários a esse respeito. O kanji do Reiki é usado hoje em artigos de revistas, títulos de livros, papéis de cartas, posters e cartões pessoais, mas sua forma modernizada não permite um entendimento profundo da grandeza espiritual encerrada nele.


Em razão disso, compartilho meu aprendizado sobre o verdadeiro significado da forma original como o kanji era traçado.


O kanji do Reiki é constituído de dois kanjis que sozinhos têm seus respectivos significados:







REI, cujo significado pode ser: Alma, espírito, fantasma





KI, cujo significado pode ser: Coração, disposição, vontade, atmosfera, ar, ambiente, espírito

A parte superior do kanji REI se chama AME, que em japonês significa CHUVA
A parte do meio se chama UTSWA, que em japonês significa: CONTAINER, VASILHA, RECIPIENTE.


Esta é uma forma simplificada de representar um ser humano com seus braços e pernas abertos.


A interpretação desses dois primeiros kanji juntosé “bênçãos cósmicas caem sobre o corpo humano”.

A terceira parte do kanji do REI chama-se MIKO, que em japonês significa XAMÃ FEMININA, MÉDIUM, A VIRGEM XINSTOÍSTA CAPAZ DE ENTENDER A LINGUAGEM DIVINA. O traço horizontal superior representa o CÉU e o inferior representa a TERRA

Este kanji que aparece duas vezes na terceira parte chama-se HITO, que em japonês significaHUMANO

Em relação ao kanji KI, os significados são os seguintes:
A primeira parte se chama KIGAMAE, que em japonês sinifica VAPOR – explica algo que é carregado

A segunda parte chama-se KOME,que em japonês significa ARROZ – o alimento básico que dá força aos povos orientais

A interpretação do kanji do Reiki tem um significado belíssimo, porque representa o ciclo eterno das bênçãos que recebemos do Universo, representadas pela chuva que cai sobre nós humanos, irriga a terra que gera o alimento que nos dá energia, e sobe novamente da terra ao céu sob forma de vapor para ser purificado e de novo nos abençoar.


http://reikimawashi.com/index.php?option=com_content&view=article&id=81&Itemid=198

www.aetw.org/reiki_history.html






Reiki e Alegria



O riso, a alegria e a vida espiritual. Por alguma razão, de uma forma muito generalizada, não se associa uma opção de vida espiritual ao riso e à alegria. A maior parte das pessoas associa a vida espiritual de cada um, a uma espécie de “seriedade” contemplativa.

Claro que esses momentos também existem e fazem parte de nós. Mas não sempre. Ao longo do meu caminho, encontrei muitas pessoas que fizeram, há muito, uma opção de vida espiritual. Têm uma pureza que se assemelha à das crianças. Em tudo, inclusivamente em muitos conceitos que a nossa sociedade moraliza, como o riso, os gases, arrotos… ou o sexo, por exemplo. Essas pessoas tinham características gerais idênticas às das crianças, com tudo o que isso acarreta:- uma criança é espontânea; vive de acordo com as suas vontades, desejos, no momento; vive o momento, o agora, não se preocupa com o passado, nem se projecta no futuro; ri e chora sem qualquer razão mais “lógica”: se não quer algo, não quer; se quer, quer. Uma situação destas pode dar origem a uma birra infantil, pensa a maioria dos adultos.

Pois pode, se esses desejos instantâneos forem contrariados. A criança salta, pula, grita, ri, chora e, se os adultos não a limitarem, continuará a saltar, pular, gritar, rir e chorar enquanto sentir essa vontade; ri, espontaneamente, das coisas que os adultos chamam “politicamente incorrectas”, ou “pouco diplomáticas”, “socialmente inaceitáveis”.

Vivi experiências destas com adultos que conheci; nenhum deles é Português. São Professores de artes espirituais, alguns de Psicologia, com doutoramento, que é o caso de Rakasa Lucero; também Frank Arjava Petter, Patrick Zeigler, Martin Broffman.
Em todos eles há um sentido de humor puro (às vezes duro, porque nos confrontamos com a realidade social onde estamos integrados – obriga-nos a deixar de pensar e a sentir o ridículo de certas situações que vivemos e dá mesmo vontade de rir de nós mesmos).

Em nenhuma destas pessoas senti a outra vertente do sentido de humor: a crítica corrosiva, o cinismo, o riso não-puro. Havia um riso espontâneo e franco, muitas vezes rindo de si próprios.
O riso tem, como a moeda, faces.
Optar por uma espiritualidade latente nas nossas vidas, não nos obriga a uma “seriedade carrancuda” constante, como se assim pudéssemos inspirar mais respeito na nossa faceta espiritual.
Se o riso flui, ele é expressão pura de alegria e também pode ser uma forma de descarga emocional. Em ambos os casos, não faz mal a ninguém – muito pelo contrário.

É deixá-lo fluir, como fazem as crianças. Como adultos, estamos também atentos ao reverso da moeda: identificar o riso cínico e velhaco, de crítica corrosiva.
Basta-nos estar conscientes se aquele riso magoa alguém seriamente (a mágoa também pode ser do outro e não nossa).
A quem fere o riso de uma criança de um ano?Uma criança de um ano, a rir, consegue pôr uma sala inteira cheia de adultos a rir, como se fosse contágio. É esse riso que se comemora mundialmente a 6 de Maio – Dia Mundial do Riso.
A esse propósito, encontrei mais um Professor de Reiki, desta vez, através da net, com um sentido de humor fantástico – James Deacon. Numa parte do seu site, James Deacon faz uma abordagem bem-humorada do Reiki, ligando-o a acontecimentos sociais, culturais, literários da actualidade. Pedi-lhe autorização para traduzir algumas dessas partes para Português. Ele deu-me essa autorização. Podem ler esses textos no original, em Inglês, em www.aetw.org.

Jonal Japonese Reiki Association

História do Sistema Usui de Cura Natural teve muitas versões que apareceram ao sabor dos mais variados interesses. Escolhemos por isso, a versão TJR (Traditional Japonese Reiki Association) que nos pareceu ser a mais plausivel.

Nascido no dia 15 de Agosto de 1865, no Distrito de Gifu (Japão), Mikao Usui, por volta de 1900, criou um Sistema de Cura Natural baseado na Medicina Oriental. Esse Sistema usava símbolos com seus respectivos mantras e yantras, os quais eram aplicados através das mãos, em sete posições, sobre importantes pontos de acumputura.


Mikao Usui (1865-1926), era um monge japonês, discípulo da Escola de Tendai. Foi quem redescobriu a técnica do Reiki. Como monge, Usui já possuia conhecimento das técnicas de cura dos antigos, que consistia em reequilibrar o fluxo energético das pessoas, chamado pelos chineses de chi, para que TAO (Sabedoria Universal) pudesse se realizar plenamente. A Escola de Tendai, da qual Usui fazia parte, praticava o estudo dos símbolos sagrados e seu uso energético. Usui já conhecia estes símbolos e como usá-los. A grande questão que o levou a redescobrir o Reiki, foi a vontade de saber como ativar a Energia Universal e seu poder de harmonização de um modo mais simples e que pudesse ser usado por pessoas comuns.


O Reiki teve como base antigas práticas energéticas do Taoísmo que permitiam ao curador beneficiar-se e canalizar energia para o paciente, sem esgotar a sua própria. Hoje, a OMS (Organização Mundial de Saúde) a reconhece como a "Terapia do Toque Vibracional".


Sua meta era conectar-se à energia sem ter que gastar os muitos anos de prática em exercício da Yoga Taoísta, por isso, Usui meditou no Templo Kurama, na região conhecida como "espaço energético" onde fez uma meditação (jejum de 21 dias). Após isso, ele passou sete anos num bairro pobre de Kyoto e em 1922, abriu uma escola, onde iniciou/sintonizou muitos estudantes, até falecer em 09/03/1926.


Usui não era Doutor e seu título era Sensei, que significa Professor ou Mestre. O termo Sensei se aplicava no Japão aos professores e mestres de Artes Marciais.


Jiro Asuke, fundador de uma Sociedade de Cura da época, havia comentado que Usui era um curador muito popular, consideravam-no um pioneiro nesse tipo de terapia.


Dezesseis foram os Mestres/Professores iniciados por Usui: Taketoini, Hayashi e Gyuda, também conhecido como Ushida, eram Oficiais da Marinha. Eguchi estudou com Usui em 1923 e passou o conhecimento do Sistema a Miyazuki. Ushida fundou uma Sociedade de Reiki, mas, foi Hayashi que inovou o Sistema Usui de Cura Natural.


Chujiro Hayashi (1874-1941) treinou com Usui em 1925 e usou seu conhecimento para abrir uma Clínica de Cura em Tókio. Hayashi desenvolveu um complexo de posições com as mãos e em sua Clínica, utilizou um método de cura que requeria para cada paciente, aplicação simuntânea de vários curadores (grupo), aumentando assim ao máximo o fluxo de energia, acrescendo novas posições às já existentes, introduziu também um Sistema de graus/níveis em suas classes de Reiki e assim procedendo, treinou curadores e pessoas para ensinar o Sistema.


Falecendo aos 90 anos, em 03/10/1996, Tatsumi (discípulo de Hayashi) arquivou anotações dos seus treinamentos, permitindo que seus símbolos e esboços fossem copiados.


Ao recrutar curadores para a sua Clínica, Hayashi conferia-lhes o nível I em retribuição a três meses de trabalho não remunerado. Os melhores alunos, após nove meses de trabalho sem remuneração, recebiam o nível II. Os que completavam este tempo, tinham a chance de conseguir o nível III após um compromisso adicional de dois anos, quando assistindo Hayashi nas aulas, lhes era então ensinada a iniciação/sintonização e dada a autorização para ensinar.


Em 1936, uma havaiana chamada Hawayo Takata viajou para o Japão para realizar um ritual budista em homenagem ao seu falecido marido, porém, como sofria de dores abdominais, cálculos biliares e um tumor, submeteu-se à internação hospitalar ainda no Japão. Enquanto ela se preparava para operação, uma voz interna lhe falou que esta intervenção não seria necessária e que existia um outro caminho para a cura. Takataconversou sobre isso com seu médico e soube que a irmã dele, a Sra. Shimura frequentava a Clínica de saúde do Dr. Hayasi. Permaneceu alguns meses na Clínica e recebia aplicações Reiki diariamente. Sua condição física melhorou consideravelmente, a doença regrediu e a Sra. Takata, muito impressionada, ficou interessada em aprender mais sobre o Reiki. O Dr. Hayashi terminou por concordar e foi assim que ela começou a aprender o Reiki.


Uma certidão registrada no Cartório de Honolulu em 21/02/1938, declara que ela foi nomeada Professora/Mestra do Sistema Usui, porém isso não lhe conferiu o título de Grã Mestre, simplesmente lhe deu autorização para praticar e ensinar o Método Usui nos EUA. Em 1976, Takata tornou-se ministra ordenada da Universal Church Of The Master e até aquela data, ela só tinha iniciado/sintonizado três alunos ao nível de Professor.


Tatsumi atravessou tudo isso e provavelmente Takata também. Neste treinamento e aplicações não havia permuta de dinheiro e eles tinham que trabalhar um turno de 8 horas, uma vez por semana, durante o termo do compromisso.


Os símbolos passados por Usui, faziam parte de rituais e consistem em um conjunto de três símbolos potencializados por um quarto. Atualmente existem "versões modernas"de alguns destes símbolos. Canalizados por reikianos americanos e possuindo a mesma potência dos Simbolos Tradicionais, elas atraem a preferência dos ocidentais pela maior facilidade em seu traçado.


Inovações aconteceram sim, mas a maioria delas enriqueceram o acervo que nos legou Mikau Usui e o que realmente importa, é o número sempre crescente de canais qualificados pela Alquimia Reiki, neste alvorecer da Nova Era.