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14.3.11

*.* Duplo etéreo



1) É evidente que se o Espírito é sem forma e se assemelha a um clarão, centelha ou chama imortal, sendo o núcleo real da vida do homem,ele precisa de corpos ou elos intermediários que lhe facultem descer vibratoriamente até poder se manifestar num mundo material como a Terra, mediante um corpo carnal. Esses corpos mediadores plásticos, que estabelecem a integração do mundo espiritual com a matéria, são constituídos com a essência ou substância dos planos intermediários em que o espírito tem de ingressar.



Não existem distâncias “métricas” ou lineares entre o reino do Espírito eterno e o mundo material, pois essa pretensa separação é apenas uma diferença de estados vibratórios de cada plano entre si






É óbvio que o Espírito, em face de sua natureza superior e vibração sutilíssima, para poder “encarnar-se” na matéria, precisa servir-se 
de veículos intermediários. Assim como o raio do Sol não pode mover um vaso de barro, o Espírito, pela sua natureza imaterial, também não é capaz de movimentar diretamente um corpo físico.

Entre o Espírito e o corpo carnal existe um“es pa ç o” ou “distância vibratória” que precisa ser preenchido pelos corpos sutis, veículos ou elos intermediários, confeccionados da mesma substância que forma cada plano intermediário.

O homem, na verdade, é centelha imortal; é consciência e memória já acumuladas no tempo e no espaço, que age através de vários veículos 
ocultos no mundo invisível a vibrar nos seus planos correspondentes, para só depois situar-se na cápsula de carne, que é o corpo físico.



Em conseqüência, o homem é composto da essência da vida cósmica e 
também se liga a todas as manifestações de vida no Universo. O corpo físico pode ser comparado a uma espécie de ímã que atrai em torno de si, no espaço por ele ocupado, as partículas constitutivas dos corpos mais sutis. O homem, dependendo do estágio evolutivo, dispõe de até sete corpos ou veículos autônomos de consciência para sua expressão nos diferentes planos de manifestação da criação divina, porém, essa constituição setenária é quase desconhecida no ocidente, onde essa realidade costuma ser reduzida e simplificada conforme a escola de iniciação ou organização religiosa em questão . Comparando-se a classificação setenária às divisões gregas, espírita e à tradicional cristã, verifica-se que a divisão em dois ou três corpos é apenas simplificação de uma divisão mais detalhada, pois todas as classificações procuram expressar didaticamente a mesma realidade, embora a divisão setenária defina melhor o“Eu Real” e seus veículos através de cada plano de expressão da Criação Divina. 

Nela, qualquer que seja a classificação correspondente, o corpo físico denso, veículo de expressão da consciência humana encarnada no plano material, é constituído de matéria química (nos estados de agregação sólido, líquido e gasoso), seguido nos demais planos por outros corpos nele interpenetrados, ditos corpos sutis, ou seja, seus veículos de expressão nos planos hiperfísicos. 

1. O DUPLO ETÉRICO DO HOMEM

O duplo-etérico, por vezes designado “corpo etérico”, é um veículo intermediário, espécie de mediador plástico ou elemento de ligação, 
entre o corpo físico do homem e o seu perispírito (complexo formado pelo corpo astral e pelo corpo mental concreto). É um veículo já conhecido e estudado desde há muitos séculos pelos velhos ocultistas e iniciados hindus, egípcios, caldeus, assírios, essênios e chineses. O duplo-etérico, à semelhança de um fio elétrico, cumpre a função de mensageiro submisso, que transmite ao corpo o que o espírito sente no seu mundo oculto, ou seja, as emoções que a alma plasma na sua mente espiritual imponderável. O duplo-etérico, portanto reage e transmite ao corpo físico todas as sensações que primeiramente atuam por via etérea.


O duplo-etérico recebe os impulsos do perispírito e os transfere para o corpo de carne, agindo também em sentido inverso.


O duplo-etérico, no entanto é a reprodução exata do corpo físico do homem e se distancia ligeiramente da epiderme, formando uma cópia vital e de contornos iguais. Apesar do duplo-etérico ser um corpo invisível para os olhos carnais, ele se apresenta aos videntes e à visão espiritual dos desencarnados como uma capa densa, algo física. Os clarividentes treinados vêem o duplo-etérico como um veículo vaporoso, que cobre o corpo em todos os sentidos e interpenetra-lhe os poros físicos e perispirituais. A sua configuração é transparente e a sua emanação etéreo-física ultrapassa o corpo do homem em cerca de 6mm em todas as direções

Para os clarividentes, e também para os desencarnados, o duplo-etérico se apresenta colorido, com tonalidades que dependem do estado de saúde do homem e de sua maior ou menor capacidade de absorver energia vital (ouPrân a), havendo predominância de tom róseo esbranquiçado, fracamente luminoso, impregnado ainda por tons azulíneos e emitindo algumas fulgurações violáceas. Há casos em que a sua cor pende para os matizes do alumínio transparente ou do vidro fosco.


O duplo-etérico, de aparência violeta-pálido ou cinza-azulado, em condições normais, se estende cerca de seis milímetros além da superfície do corpo físico denso correspondente, e atua como um intermediário entre o corpo físico e o corpo astral, não sendo, portanto, um veículo separado de consciência.


O duplo-etérico possui em sua periferia um sistema dechacras, ou centros de forças etéricas, e sua principal função é transmitir para a tela do cérebro do homem todas as vibrações das emoções e impulsos que o perispírito recebe do Espírito ou Alma Imortal. Além disso, ele também absorve Prâna ou a vitalidade do mundo oculto, emanada do Sol, conjugando-a com as forças exaladas do meio físico, e em seguida as distribui pelo sistema nervoso e por todas as partes do organismo do homem


O Prâna (ou vitalidade) é a energia integradora que vitaliza e interpenetra todas as moléculas e todas as células, as mantêm unidas nos organismos definidos e possibilita a sua atuação como um conjunto com um fim determinado. É esse alento de vida do Logos que possibilita a criação das formas mais variadas, pois sem Prâna atuando na intimidade dos organismos, não haveria organização celular, apenas meras moléculas independentes. Absolutamente necessário para a vida do corpo físico denso, o duplo-etérico tem por função absorver e redistribuir para o corpo físico a energia vital (oP râ n a), uma das sete forças emanadas pelo Sol, ou seja, das energias emitidas do Logos Solar.


2. O DUPLO ETÉRICO, OS CHACRAS E A AURA DA SAÚDE

O duplo-etérico, além de suas importantes funções de intercambiar todas as reações entre o
perispírito e o corpo carnal, é também um indispensável“reservatório vital”, razão porque,
por vezes, é também chamado indevidamente de “corpo vital”.

Os órgãos do duplo-etérico responsáveis pela absorção e circulação do Prâna ou energia vital no corpo físico denso são os centros de força, conhecido por“ch a cra s”, cada qual com uma localização e função principal, em correspondência com uma região de plexos nervosos do corpo físico, sendo sete os principais chacras, ligados entre si por condutos conhecidos como meridianos (nadhis), por onde flui a energia vital por eles modificada.

Do duplo-etérico irradia-se uma aura radioativa resultante daexsudação do Prâna que, depois de absorvido pelo organismo etéreo-físico, é novamente expelido para o exterior formando a conhecida“Au ra da Saúde”, que ultrapassa, em sua forma ovóide vários centímetros da periferia do corpo humano,

Externamente à configuração do duplo-etérico, se forma uma aura radioativa semelhante a um imenso ovo, que desprende, por vezes, umas chispas argênteas (prateadas), conhecidas entre osocultistas emagoscomo “Aura da Saúde”, que atinge de 5 a 10 cm além do corpo físico.

A “Aura da Saúde” exsudada pelo duplo-etérico de um antropófago é um ovóide gorduroso, denso, a escorrer um visco de alguns centímetros além do corpo físico, ao passo que, em Jesus de Nazaré essa aura era como rica vestimenta fluídica e cristalina, e de vitalidade tão poderosa que fazia curar instantaneamente os enfermos e portadores de moléstias das mais estranhas e cruciantes. É por isso que os lugares onde sepultam criaturas de elevada estirpe espiritual ficam impregnados de uma “aura vitalizante”, ou energismo terapêutico capaz de curar certos doentes mais sensíveis. Porém, nesses lugares, com o decorrer do tempo, essa aura curativa também vai se tornando inócua, e eles, pouco a pouco, perdem a sua fama, conforme já sucede com as Águas de Lourdes, cujo éter-físico “miraculoso” já se exauriu.





3. O DUPLO-ETÉRICO EM FACE DA MEDIUNIDADE DE PROVA Os médiuns “de prova”, isto é, aqueles que se encarnam na Terra com a obrigação principal de cumprirem o serviço mediúnico, especialmente os médiuns de fenômenos físicos que elaboram e consomem ectoplasma, já nascem com certo desvio na linha magnética vertical dos pólos positivo e negativo do seu perispírito devido a uma intervenção deliberada que os técnicos siderais processam nele antes de se encarnarem.


Os médiuns de prova, principalmente os de fenômenos físicos, apresentam desviada para a esquerda de seu corpo, em diagonal, a linha magnética perpendicular, que desce do alto da cabeça, passa pelo umbigo e cruza entre os seus pés, atravessando assim a zona do baço.

O perispírito, com esse desvio magnético inclinado alguns graus à sua esquerda, cuja linha, que deveria cruzar-lhe os supercílios, atravessa-lhe o olho esquerdo, fincando-lhe entre os pés, termina por também modelar no útero feminino, durante a gestação do corpo físico, um duplo-etérico com esse mesmo desvio à esquerda.

Portanto durante o nascimento e o crescimento do homem com a prova de mediunidade, também se modela o seu duplo-etérico obedecendo à mesma inclinação da linha magnética do perispírito, que fica assim algo deslocado à altura do baço físico e do chacra esplênico, facilitando-lhe o transe mediúnico do modo mais freqüente. Dessa forma, em obediência às linhas de forças que lhe determinam o desvio à esquerda de seu corpo físico, o duplo-etérico se transforma em janela viva constantemente aberta para o mundo oculto, pondo o homem em contato mais íntimo com os fenômenos extraterrenos, o que lhe confere a condição de um médium, ou seja, aquele indivíduo que pressente e ausculta a vida invisível mediante fenômenos incomuns. (“médium de prova”). No entanto, a dupla inclinação do perispírito e do duplo-etérico, que faculta a mediunidade de efeitos físicos,
a psicografia mecânica ou a incorporação completa, nada tem a haver com as faculdades espirituais inatas no homem superior, como o poder da Intuição Pura ou a Clarividência Espiritual, cujas qualidades sublimes dependem fundamentalmente da formação moral e dograu sidéreo da alma (“médium natural”), em vez de uma simples intervenção técnica extemporânea. Os médiuns, em geral, são mais sensíveis que o homem comum, pois se mostram nervosos e doentios, facilmente afetados pelos fenômenos materiais do meio onde vivem, e pelas reações morais, emotivas e mentais dos demais seres que os cercam no mundo. Eles vivem superexcitados pelas preocupações mais comuns, enquanto as coisas mais simples se avolumam e os afligem, devido a sua mente hipersensível e ao contato mais freqüente do seu duplo- etérico com o mundo oculto. O desvio parcial do duplo-etérico e do perispírito, que é bem mais acentuado nos médiuns de efeitos físicos do que nos outros medianeiros, é responsável por mantê-los em sintonia freqüente com a humanidade desencarnada e por fazê-los sofrer a influência dos sentimentos e das emoções boas ou más, projetadas do plano astral pelos espíritos desencarnados. Essa porta etérica aberta para o Além, devido ao desvio da linha perispiritual magnética, torna o médium de prova um ser hipersensível em contato mais demorado com os fenômenos do mundo oculto, mas lhe é também, uma faca de dois gumes, pois poderá arriscá-lo ao fracasso espiritual na vida física por imprudência, caso falseie em seus costumes, se devote às paixões violentas e cultive vícios degradantes. Portanto, os médiuns de prova necessitam de constante vigilância de seus atos no mundo físico, pois as entidades malfeitoras do Invisível os espreitam a todo o momento através desta porta psíquica vulnerável. Raros médiuns de fenômenos físicos puderam atingir o final de sua existência terrena de modo lisonjeiro, pois, em geral, os maquiavélicos das sombras conseguiram perturbar-lhes o mandato sideral, explorando- lhes o orgulho, a vaidade, a cupidez, despertando-lhes interesses mercenários na especulação censurável de sua mediunidade. Infelizmente os médiuns de prova são criaturas que vivem a atual existência humana onerados por grandes responsabilidades ou delitos do passado e por isso, em face de qualquer descuido ou invigilância espiritual, eles se tornam vulneráveis às investidas perniciosas do mundo invisível, pois os de efeitos físicos, com raras exceções e devido à expulsão violenta do seu duplo-etérico, entram em transe à semelhança de ataques epilépticos ou dos viciados em entorpecentes.


O médium deve observar uma vigilância constante nas suas emoções, pensamentos e atos, e
fugir das paixões e dos vícios lesivos, caso deseje resistir à vontade subvertida, as desmedidas
ambições e aos projetos sinistros de espíritos malévolos e mistificadores.

Quando o médium de prova faz uso indiscriminado de anestésicos, entorpecentes, fumo, álcool e carne, essas substâncias tóxicas expulsam com violência do duplo-etérico do corpo físico; se ele se entrega desbragadamente às paixões violentas, aos vícios e aos prazeres condenáveis, então se isola imprudentemente dos próprios guias responsáveis pela sua segurança mediúnica no mundo terreno. Somente as criaturas de elevada estrutura espiritual, durante a sua existência heróica, mostram-se médiuns poderosos, e se colocam em freqüente contato com as entidades desencarnadas, sem correrem o risco de serem vítimas do poderio e da fascinação das Trevas. Os médiuns regrados, serviçais e magnânimos, alcançam o seu transe mediúnico sob a assistência dos espíritos técnicos benfeitores que os protegem a partir do mundo oculto e os livram das interferências nocivas e conseqüências espirituais. Sob esse controle espiritual amigo, o médium afasta ou retoma o seu duplo-etérico sem o desperdício inútil de energias, uma vez que fica amparado contra a investida do astral inferior, protegendo-se, dessa forma,
contra a infiltração de microorganismos perigosos à sua contextura etéreo-física (seu duplo-etérico) e de uma desvitalização que lhe abale a saúde física. 4. EXTERIORIZAÇÃO DO DUPLO-ETÉRICO O duplo-etérico se separa do corpo carnal durante a anestesia, no transe mediúnico ou quando o espírito vaga fora do corpo carnal adormecido no leito, e isso provoca no homem uma redução de vitalidade física e queda da temperatura. Em tal condição, o duplo-etérico adquire mais liberdade de ação, aumenta seu energismo e se torna hipersensível, porque o corpo físico, estando adormecido ou em transe, se mantém com reduzida cota de Prâna para nutrir-se, não sendo difícil que o corpo depois manifeste, em sua contextura material, os eventuais efeitos de qualquer acontecimento ofensivo ocorrido durante a separação de seu veículo etérico


O passe magnético, o passe espírita, a hipnose, a prática mesmérica e o transe mediúnico,
bem como casos de acidente, são situações que podem afastar parcialmente o duplo-etérico,
enquanto a morte, sem dúvida, o separa definitivamente do corpo físico.

Mesmo quando o duplo-etérico se afasta do organismo físico, ainda conserva a sua forma humana, lembrando o homem como recortado em massa nebulosa um tanto brilhante e movediça. Durante o processo de materialização, hipnose, anestesia e durante o sono, reduz-se muito a taxa de Prâna ou vitalidade que é absorvida comumente através do meio ambiente pelo chacra esplênico. Nessa ocasião, o duplo-etérico tende a projetar-se para o mundo oculto, no qual ele se sente “à vontade” e se mostra mais sensível e eufórico, enquanto se revigora de Prâna, sem necessidade de alimentar o corpo físico adormecido.

O transe mediúnico, a catalepsia, a anestesia total, a hipnose e o ataque epilético resultam, mais propriamente, do afastamento súbito do duplo-etérico, responsável pela absorção vital do meio, em relação ao corpo físico


São fatores que afastam o perispírito (corpo astral) e o duplo-etérico: •Transe mediúnico (efeitos físicos)
•Ataque epilético
•Catalepsia
•Anestesia total
•Hipnose, mesmerismo
•Sono
•Passe magnético, passe espírita 
•Acidentes bruscos


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SENSIBILIDADE DO DUPLO-ETÉRICO


Tratando-se de um veículo etérico de acentuada sensibilidade suprafísica, simultaneamente interpenetrado pelo perispírito e pelo organismo carnal, o duplo-etérico tanto sofre como acusa acidentes, traumatismos, choques, lesões e agressões, que sucedem em ambos os corpos de que é fiel intermediário.

O duplo-etérico acusa de imediato, hostilidade ao corpo-físico e ao perispírito, através dos centros sensoriais correspondentes, na consciência perispiritual e na física

Algumas criaturas, havendo sofrido mutilação de um ou de outro membro do seu corpo, queixam-se de dores nesses órgãos físicos que já lhes foram amputados. Essa sensibilidade ocorre porque a operação cirúrgica não foi exercida sobre o duplo-etérico, que é inacessível às ferramentas do mundo material.


É, pois, muito comum nos hospitais cirúrgicos, os operados que sofreram mutilações das pernas ou dos braços, ainda conservarem, por algum tempo, uma sensibilidade reflexa, que é transmitida à sua consciência física pelos correspondentes membros etéricos, que subsistem após a operação feita no corpo carnal. Os clarividentes desenvolvidos, frente a um amputado dos pés ou das mãos, conseguem ver os moldes invisíveis de tais órgãos. O perispírito, por sua vez, como um equipamento de atuação nos planos sutilíssimos do Espírito Imortal, ao manifestar o seu pensamento pelo seucorpo mental e os seus desejos ou sentimentos pelo corpo astral em direção à consciência física, também obriga o duplo-etérico a sofrer-lhe os impulsos bons e maus, tal qual os espíritos desencarnados quando lhe atuam do mundo oculto, inclusive acusando aos sentidos físicos os ataques dos espíritos malfeitores.
O duplo-etérico é um corpo energético provisório que, além de constituir campo de efervescência da própria vida microbiana sutil, é veículo sensível a diversos elementos do meio material. São fatores que afetam o duplo-etérico: •frio, calor
•eletricidade, magnetismo
•perfumes, fumo, gases voláteis
•condimentos
•sedativos, antiespasmódicos, substâncias hipnóticas, anestésicos, entorpecentes (barbitúricos, certos alcalóides como mescalina e ácido lisérgico ou LSD, diversas drogas psicotrópicas, excitantes ou depressivas do sistema nervoso) •ácidos, óxido de carbono •toque humano (em certos momentos de maior concentração) Os médiuns são também indivíduos mais vulneráveis aos efeitos tóxicos secundários das medicações sedativas, das drogas hipnóticas, anestesias operatórias ou entorpecentes, porque assubstâncias alopáticas, tóxicas, agressivas e entorpecentes, deixam resíduos cruciantes no éter-físico que flui pelo seu sistema nervoso, assim como pressionam o seu perispírito e o seu duplo-etérico, aumentando a “frincha” ou “janela viva” que se entreabre para o mundo espiritual (ou seja, o desvio magnético). 6. AÇÃO DE CERTAS DROGAS SOBRE O DUPLO-ETÉRICO As anestesias operatórias, os antiespasmódicos, os gases voláteis, as drogas e sedativos hipnóticos, o óxido de carbono, o fumo, os barbitúricos, entorpecentes, o ácido lisérgico e certos alcalóides, como a mescalina, são substâncias que operam violentamente nos interstícios do duplo-etérico. Embora a necessidade por vezes obrigue o médium a se utilizar de algumas dessas substâncias, em momentos imprescindíveis, é sempre imprudente abusar delas sob qualquer pretexto ou motivo. As drogas entorpecentes e os gases anestesiantes, em geral afastam o duplo-etérico pelo lado esquerdo do corpo, à altura do baço físico, sobre o qual funciona o chacra esplênico, o que provoca transes, hipersensibilizações e inconvenientes, caindo a temperatura do corpo e reduzindo-se a vitalidade orgânica. Um exemplo da ação de droga farmacológica sobre o duplo-etérico foi o uso imprudente da conhecida “talidomida” pelas mulheres em gestação, que provocou o nascimento teratológico de crianças com deficiências de má formação fetal que iam desde o lábio leporino (fendido) até mãos diretamente ligadas aos ombros, pendendo-lhes dali como folhas atrofiadas. Indubitavelmente, essa droga exerce um impacto tóxico e deformante através do duplo-etérico em formação do feto, agindo nos genes formadores do nascituro alterando-lhes as linhas de forças que comandam o processo normal dos cromossomos e gerando criaturas deformadas. Em sua ação anestesiante ou isolativa, a talidomida se interpõe entre a contextura do duplo-etérico do nascituro e sua matriz espiritual, principalmente na região “mater” dos membros superiores.


No entanto, sob o mesmo processo, os tóxicos perniciosos como os barbitúricos, entorpecentes e anestésicos também atuam e produzem alterações de modo nocivo na estrutura vital etérea (duplo-etérico) dos médiuns, levando-os a deformações de ordem psíquica. Assim como a talidomida age na contextura do feto em crescimento no ventre materno e o deforma, certas drogas, quando usadas em excesso pelos médiuns, podem deformar-lhes os hábitos comuns e enfraquecê-los na sua defesa psíquica, deixando-os ao desamparo nas suas relações com o mundo físico e oculto.


O médium abusando de entorpecentes que atuam com demasiada freqüência no seu  duplo-etérico e no seu sistema nervoso, também pode se tornar um aleijão psíquico,  pois se transforma num alvo mais acessível ao assédio do mundo inferior.


 DUPLO-ETÉRICO E EPILEPSIA O epiléptico também é criatura cujo duplo-etérico se afasta com freqüência do seu corpo físico, e por isso, o ataque epiléptico e o transe mediúnico de um médium de fenômenos físicos apresentam certa semelhança entre si. A diferença, no entanto, é que o médium ingressa no transe de modo espontâneo e no momento oportuno, para o cumprimento de seu trabalho mediúnico determinado antecipadamente pelos Mentores do Espaço, tratando-se de fenômeno disciplinado pela intervenção da Técnica Sideral antes do espírito reencarnar-se, ao passo que o epiléptico á atirado ao solo, assim que seu duplo-etérico se satura dos venenos expurgados pelo perispírito e se afasta violentamente, para depois escoá-los no seu meio ambiente, sob absoluta imprevisão do seu portador. Em certos casos, verifica-se que o epilético é também um médium de fenômenos físicos, em potencial, pois a incessante saída do seu duplo-etérico abandonando-lhe o corpo-físico, termina por abrir uma brecha mediúnica, que depois o sensibiliza para a fenomenologia mediúnica.


DUPLO-ETÉRICO E HIPNOSE Durante as sessões de hipnose, o corpo físico do hipnotizado pode sofrer e revelar efeitos cruciantes de diversas emoções, assumindo as mais variadas reações, pois, sob a sugestão do hipnotizador, ele pode baixar a temperatura, acelerar batimentos cardíacos, enrijecer a musculatura, elevar ou baixar a pressão arterial, acusar dores inexistentes, e até mesmo aliviar-se de sofrimentos indesejáveis. O hipnotizador atua pela sugestão na mente do hipnotizado e o induz ao estado de transe hipnótico, disso resultandoo afastamento parcial do duplo-etérico, que fica “à deriva”, permitindo assim a imersão no subconsciente de modo a impor-lhe a exteriorização da sensibilidade correspondente a cada uma das emoções ou sentimentos que o hipnotizador fixar. Com isso o hipnotizado abre uma “fresta” no plano espiritual que o permite até mesmo manifestar e dar vivência aos estágios de sua infância e juventude, ou mesmo de alguns acontecimentos e fatos de suas vidas pretéritas. Sendo o duplo-etérico constituído do próprio éter físico do mundo terrestre, na forma de uma emanação radioativa, quando ele se distancia do perispírito e do corpo carnal, torna-se um veículo “catalisador” que acelera as vibrações em torno do hipnotizado e, por isso, favorece o despertamento do seu subconsciente e a imersão ou exteriorização dos acontecimentos arquivados nas camadas mais profundas do ser.


Durante o seu afastamento do corpo físico, o duplo-etérico eleva sua freqüência vibratória porque ele também se liberta da função passiva de obedecer ao comando do perispírito.





Desse modo, o hipnotizado corresponde e obedece às intimações do hipnotizador, integrando-se ou vivendo os estados psicológicos que lhe são sugeridos. Porém, somente os pacientes muito sensíveis, que ingressam facilmente em sono profundo, conseguem trazer à superfície da sua mente o acervo de suas vidas passadas. A hipnose possibilita experiência para comprovação da possibilidade do duplo-etérico transferir para o corpo físico do médium as ofensas que lhe forem feitas à distância, com isso provar como é profunda a sensibilidade do duplo-etérico em sua íntima conexão com o perispírito e o corpo carnal. Se o hipnotizador recortar um boneco de papelão ou de cera, configurando-lhe a cabeça, os braços, o tronco, o abdômen e as pernas, e, em seguida colocando-o nas mãos do hipnotizado, ordenar-lhe a transferência do seu magnetismo e sensibilidade nervosa para o mesmo, assegurando ao hipnotizado que ele irá sentir fisicamente, durante o transe, todas as picadas, beliscões ou ofensas que forem feitas no boneco ligado a sua pessoa, e depois ferir o boneco em qualquer lugar, logo o hipnotizado também acusará a dor em seu corpo, no local correspondente. No entanto, raros hipnotizadores sabem que durante a hipnose o duplo-etérico se afasta do corpo físico pela esquerda, ficando mais sensível ao contato material, e se torna tão mais hipersensível quanto mais profundo for o sono hipnótico. Em tal caso, o duplo-etérico do hipnotizado se torna um prolongamento vital sensibilíssimo entre o perispírito, o boneco e o corpo físico, podendo registrar qualquer ação que o hipnotizador exerça sobre ele, mesmo à distância. Essa possibilidade de se transferir a sensibilidade do duplo-etérico do homem para o boneco provocando- lhe ofensas à distância, explica em parte as práticas de “feitiço”, pois a experiência com o boneco, bastante convincente, serve para comprovar a veracidade da antiga magia, cujas práticas ignóbeis são exercidas através de fragmentos de cabelos, peças de roupas e fotografias, entre outros objetos de suas vítimas. Porém, se as pessoas a quem o feitiço é dirigido cultivam sentimentos nobres, estas estão resguardadas de serem vítimas desses fluídos magnéticos de mau caráter, visto não haver afinidade para estabelecer o circuito. Se as práticas tenebrosas de feitiço maligno ainda infestam a Terra, isso é culpa exclusiva da humanidade terrena, que ainda vive indiferente à sua evangelização, a despeito dos esforços empreendidos pelos espíritos benfeitores na limpeza fluídica purificadora das residências de seus pupilos. 



 O AUTOMATISMO INSTINTIVO DO DUPLO-ETÉRICO 

O duplo-etérico não é um veículo consciente, pois é incapaz de atuar por si ou de modo inteligente, mesmo quando desligado do homem. Embora realize certos ajustes e tome providências defensivas, isto sucede devido aoautomatismo instintivo e biológico do próprio organismo carnal, pois este último, quando se move independentemente do comando direto do espírito imortal, revela um sentido fisiológico inteligente e disciplinado; por exemplo, nutrindo e reparando as células gastas ou enfermas, substituindo-as por outras, sadias do modo a se recuperar de todas as perdas materiais. Apesar do duplo-etérico ser desprovido de inteligência e não apresentar sensibilidade consciente, não é apenas um intermediário passivo entre o perispírito e o organismo carnal, porquanto reage de forma instintiva às emoções e aos pensamentos daninhos que perturbam o perispírito e depois causam efeitos enfermiços no corpo carna.

Mesmo sendo um corpo desprovido do atributo mental do raciocínio, o duplo-etérico é movido por um seguro automatismo de instinto, ou sensibilidade diretora própria do éter físico que é exalado da Terra, e que lhe possibilita, até certo ponto, deter a carga deletéria dos aturdimentos mentais que baixam do perispírito para o corpo físico; do contrário, bastaria o primeiro impacto de cólera para desintegrar o organismo carnal e romper sua ligação com o perispírito, resultando na desencarnação. Considerando que os pensamentos desatinados provocam emoções indisciplinadas, gerando ondas, raios ou dardos violentos, que depois se lançam da mente incontrolada sobre o cérebro físico através do duplo- etérico, é claro que o sistema nervoso do homem se destrambelha sob esse mar revolto de vibrações antagônicas. Em seguida, perturba-se a função delicada do sistema endócrino, do linfático e do sangüíneo,podendo
ocorrer conseqüências físicas na forma de patologias, como o surgimento de eczemas, de apoplexia decorrente do derrame de sangue vertido em excesso pela cólera, de síncope cardíaca pelo frenamento súbito da corrente sangüínea alterada pelos impactos do ódio, ou da repressão violenta da vesícula devido a uma explosão de ciúme. Todas as emoções afetam o duplo-etérico na sua tarefa de medianeiro entre o perispírito e o corpo físico; porém, quando submetido a impactos agressivos do perispírito perturbado, o duplo-etérico baixa seu tom vibratório, impedindo que os raios emocionais que descem da consciência perispiritual afetem o corpo carnal, promovendo assim uma espécie de “fuga vibratória”. Nos momentos de perturbações muito agudas, o duplo-etérico mobiliza recursos para sua autoproteção contra a excessiva turbulência projetada no perispírito pelo Espírito Imortal.


Assim, ele se adensa ou se encorpa, e este fenômeno aumenta-lhe a sua carga de éter-físico, fazendo com que se imunize contra a freqüência vibratória violenta do perispírito. O duplo-etérico contrai-se, isolando-se dessa forma do perispírito. Porém, ante os impactos súbitos e violentos do perispírito, o chacra cardíaco é o centro de forças etéricas que mais sofre os efeitos de tal descarga, pois é ele o responsável pelo equilíbrio vital e fisiológico do coração. Quando o duplo-etérico não consegue reagir com seus recursos instintivos de modo a proteger o corpo físico contra uma “explosão” emocional do perispírito, o duplo-etérico recebe um impulso dea fas ta me nto compulsório e, neste caso, cai instantaneamente a vitalidade orgânica do homem, o qual desmaia, correndo o risco de um enfarte cardíaco de conseqüências fatais. No entanto, o duplo-etérico, pelo seu instinto de defesa, mobiliza todos os recursos no sentido de evitar que os centros de forças etéricas se desintegrem por completo. Porém, se devido à reação defensiva do duplo-etérico, a descarga violenta do perispírito não consegue atingir o corpo físico, então essa carga de toxinas emocionais sofre um choque de retorno, tornando a fixar-se no perispírito, e nele fica “instalada” até que seja expurgada na atual encarnação ou noutra futura reencarnação, pois a única válvula de escape por onde esses venenos psíquicos podem ser expelidos é o corpo físico, que, para propiciar essa “limpeza”, sofre o traumatismo das moléstias específicas inerentes às causas que lhes dão origem.

Aliás, o ambiente do mundo atual, impulsionado por constantes agitações sociais, fruto do desajuste moral de seus habitantes, é uma fonte crescente de distúrbios psíquicos, degenerando em número cada vez maior de indivíduos neuróticos, esquizofrênicos, e de desesperados que resultam em suicídios, tudo isso como conseqüência da intensa explosão de emoções alucinantes que destrambelham o sistema nervoso. Isso resulta no cotidiano aumento do índice de vítimas de síncopes e enfartos do miocárdio, pois o chacra cardíaco do duplo-etérico se torna impotente para resistir ao bombardeio incessante das emoções tóxicas e agudas vertidas pela alma e alojadas no perispírito até que o “dreno” do duplo-etérico as transfira ao corpo físico. Essas descargas tóxicas, provenientes do perispírito, acabam por produzir no corpo físico eczemas, urticárias, neuroses, má circulação, distúrbios coronários, congestões renais e hepáticas, hemorróidas, entre outras disfunções nos órgãos delicados. Se a carga deletéria acumulada em vidas anteriores for aumentada com desatinos da existência atual, então essa saturação degenera em afecções mórbidas mais rudes e cruciantes, como a lepra, o pênfigo (fogo- selvagem), a leucemia, a tuberculose, o câncer e outras enfermidades insuperáveis. O duplo-etérico contrai a sua densidade no sentido de evitar o fluxo dessas toxinas mortíferas oriundas do perispírito, impedindo dessa forma, que um impacto psíquico de ódio, cólera, ou ciúme fique possibilitado de fluir livremente e atingir o sistema fisiológico do corpo físico. 


NATUREZA DO DUPLO-ETÉRICO 

Conforme a concepção oriental, a essência virgem que interpenetra e alenta o Universo, a Substância Virgem é chamada de éter cósmico. O éter cósmico flui através dos poros da Terra, que funciona como um condensador de éter; sob tal condição, o éter cósmico perde a sua característica de essência “virgem” ou “pura”, para se tornar uma substância impregnada das impurezas do planeta durante a sua exsudação, transformando-se emé te r físico que passa a irradiar da Terra. O éter-físico, embora seja
 invisível, é matéria rarefeita que possui cor, peso, temperatura e odor. Os clarividentes conseguem vê-lo na forma de ondas, vibrações ou emanações coloridas, vibrando em correspondência com as sete cores fundamentais e os matizes do arco-íris ou do espectro solar.


O duplo-etérico é constituído de éter-físico emanado do próprio planeta Terra


O duplo-etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido da medicina terrena, constituindo-se em corpo etéreo, cuja contextura é um produto específico do éter físico, isto é, do éter impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo-etérico pode funcionar com êxito no limiar do mundo astralino (o plano astral) e no mundo físico (o plano físico denso), pois, enquanto a sua composição exterior é do éter físico terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio éter cósmico. O duplo-etérico, por ser o veículo responsável por todos os fenômenos do mundo invisível em manifestação na matéria, abrange as diversas categorias de “matéria etérica”, próprias da vida do orbe, como sejam a eletricidade, o odor, a luz, o calor, etc... É a contrapartida do corpo físico denso no campo etérico, a sua duplicata perfeita formada por matéria física em estado mais sutil, em seus quatro níveis de subdivisão (matérias etérica, superetérica, subatômica e atômica, respectivamente ao grau de sutilização, segundo designação da Escola Teosófica) em proporções que variam de acordo com a raça, o tipo de indivíduo e até mesmo com o seu Carma. A contrapartida etérica de um pinheiro físico, por exemplo, contém em si todos os éteres do subplano etérico do mundo físico: •o éter químico assimila e excreta no metabolismo da seiva; •o éter vital procria e constitui, depois, as novas sementes para que a espécie se reproduza continuamente em novos arvoredos; •o éter luminoso dá ao vegetal a sensação de existir como um centro de sensação do “espírito-vegetal” (o correspondente espírito-grupo ou alma-grupo) no mundo etéreo-físico; e, finalmente, •o éter refletor conserva o “registro memorial” de todo o processo de gestação, crescimento e desintegração vegetal, após a desagregação física da árvore. No entanto, como esse éter-físico é tão grosseiro ou transparente conforme também o seja a própria natureza biológica do ser humano, então é óbvio que o duplo-etérico de seres extraterrestres mais adiantados é um corpo mais perfeito e delicado do que os dos terrícolas, porque são espíritos mais evoluídos. Assim, nos planetas inferiores, os seus habitantes também são portadores de um duplo-etérico mais grosseiro e opaco, de acordo com o ambiente físico mais compacto em que vivem. Os clarividentes treinados podem verificar a grande diferença que existe entre o duplo-etérico de um troglodita e o de um iniciado ou espírito superior. No primeiro caso, o duplo-etérico é de aspecto sujo e oleoso; no segundo, é translúcido, luminoso e róseo. A contextura do duplo-etérico varia conforme seja o tipo biológico humano, pois ele será mais sutil e delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas. Durante a gestação do feto no ventre materno, processa-se uma retenção e acúmulo de éter-físico do meio em que o espírito se encarna, cujo éter então penetra elétron por elétron, átomo por átomo, molécula por molécula, na intimidade da carne em formação, modelando pouco a pouco, a figura física e etérica do homem, resultando dessa forma, no surgimento do duplo-etérico, indispensável para o perispírito agir na matéria. À medida que o espírito vai plasmando o seu corpo de carne seguindo o molde pré-existente do perispírito, o duplo-etérico também vai se formando pela exsudação do éter-físico e se consolidando como fiel intermediário das sensações físicas para o mundo oculto, e deste para a consciência física.


Embora o duplo-etérico seja um veículo ou corpo provisório constituído pelo éter-físico do meio ambiente exsudado da Terra e que figura como mediador plástico ou elemento de ligação entre o perispírito e o corpo físico,ele incorpora em si toda a carga de éter-físico que o homem absorve através do alimento, da respiração e das emanações telúricas do orbe. Por isso os médiuns deveriam ter o máximo cuidado em evitar alimentos que possam ofender o seu duplo-etérico, pois é dele que derivam os fenômenos mediúnicos de natureza mais física (fenômenos mediúnicos de efeitos físicos). A matéria não passa de“energia condensada”, o que ficou comprovado pela própria desintegração atômica conseguida pela ciência moderna, transformando novamente a matéria em energia. Deste modo, o que parece substância sólida, absoluta, é um campo dinâmico em contínua ebulição, cuja forma é apenas uma aparência resultante desse fenômeno admirável do movimento vibratório.



Não há estaticidade absoluta no Cosmo, uma vez que, no seio da própria matéria sólida, há vida dinâmica, incessante, condicionada a atingir freqüências cada vez mais altas e perfeitas. É assim que, na intimidade do corpo físico, o perfeito equilíbrio gravitacional das órbitas micro-eletrônicas, governadas pelas forças de atração e repulsão, é que lhe dá a aparência ilusória de matéria compacta. O corpo humano é apenas um aspecto ilusório de “matéria”, na qual predomina um número inconcebível de espaços vazios, denominados“in te ra tô mico s”, prevalecendo sobre uma quantidade microscópica de massa realmente absoluta, que, se totalmente comprimida, resultaria num punhado de pó compacto, que caberia numa caixa de fósforos! Em conseqüência, o organismo humano, na realidade, constitui um portentosoa c umula dor ou rede de energia, que a precariedade dos sentidos humanos distingue sob forma aparente de um corpo de carne, ou de “matéria”. Porém, a sua individualidade intrínseca e preexistente é o espírito eterno, cujo“habitat” adequado é o plano espiritual, onde ele utiliza os seus atributos de pensar e agir, sem precisar de um corpo físico. Quando o homem se alimenta, ele apenas ingere massa ilusória, repleta de espaços vazios ou interatômicos, nos quais a energia cósmica prevalece sustentando a figura do ser. Embora a alimentação comum do homem se componha de substância material, ela se destina essencialmente a nutrir os espaços vazios do “campo magnético” do homem. O corpo físico funciona como um desintegrador atômico, que extrai todo o energismo existente nas substâncias que ele absorve em sua nutrição. Na verdade, tudo se resume em “revitalização magnética”, isto é, aquisição deene rgia e não propriamente de substância. Os alimentos, o ar, a energia solar e demais fluidos ocultos do orbe terráqueo estão saturados de princípios similares aos da eletricidade, os quais, na realidade, é que asseguram a estabilidade da forma humana em sua aparência física


Embora seja umintermediárioentreoscentros sensoriaisda consciência perispiritual e os
centros da consciência cerebral física, o duplo-etérico é resultante da emanação radioativa do
próprio corpo físico da Terra(“é te r-fí s ic o”).
O planeta Terra, evidentemente, também possui o seu duplo-etérico, o qual é composto da soma do éter- físico de todos os corpos etéricos de seres existentes à sua superfície. Considerando-se que o duplo-etérico da Terra a interpenetra por todos os poros e interstícios físicos, transbordando numa aura gigantesca radioativa que se irradia a alguns quilômetros do seu contorno esférico, o certo é que também não coincidem no orbe a sua linha vertical magnética com a linha geográfica do pólo Norte ao pólo Sul, fenômeno ainda inexplicável pela ciência (a diferença entre os pólos geográficos e os pólos magnéticos da Terra). Verifica-se assim, que também existe uma diferença entre a linha perpendicular dos pólos geográficos com a perpendicular dos pólos magnéticos, o que pode ser facilmente comprovado pelo desvio da agulha magnética da bússola, sempre a apontar o pólo Norte magnético mais à esquerda do pólo Norte geográfico, fato comum e explicável para os iniciados, mas no terreno das conjecturas para os cientistas terrenos. O desvio do duplo-etérico da Terra é também uma hiper-sensibilização natural do orbe em seu progresso para desideratos superiores e que só traz benefícios à sua humanidade. 


O DUPLO-ETÉRICO E A DESENCARNAÇÃO 


O duplo-etérico é um veículo intermediário entre o corpo físico e o perispírito que se dissolve no túmulo depois da morte física do homem, por ser constituído deé te r- fí sico, isto é, de uma substância emanada da própria crosta terrestre; por isso ele exerce a sua ação exatamente no limiar do mundo material e do mundo espiritual, ou seja, onde termina o primeiro e começa o segundo. Durante a desencarnação, ele funciona como um “amortecedor” ou espécie de “colchão” etérico, uma vez que ao afastar-se do corpo físico cadaverizado, também suaviza a passagem do perispírito para o Além. Nesse caso, o duplo-etérico desliga-se do perispírito como se fizesse a sua devolução suave e gradativa ao verdadeiro “habitat”, sem provocar comoção ou choque pelo abandono ou rompimento brusco da vida física. Em vez de o perispírito promover um salto brusco e arrancar-se violentamente do corpo físico para ingressar-se no mundo espiritual, ele, por assim dizer, “escorrega-se" de leve através do duplo-etérico, possibilitando-lhe uma libertação mais suave. Enquanto o corpo do falecido repousa no seu ataúde, e antes de ser sepultado, os espíritos técnicos ainda podem servir-se do duplo-etérico e intercambiar energias de amparo energético para o perispírito do desencarnado; em concomitância, também eliminam para o cadáver os resíduos psicofísicos que ainda existem ligados ao perispírito. Porém, no caso de morte por acidente, suicídio ou síncope cardíaca, tudo se processa de modo diferente devido à expulsão violenta do duplo-etérico e do perispírito pelo rompimento brusco dos cordões fluídicos, que se desligam instantaneamente pela desintegração dos movimentos vorticosos (rotativos) dos chacras, ou centros de forças etéricas. Quando isso acontece, o duplo-etérico e o perispírito, em vez de se desligarem lenta e suavemente do corpo, sem choques inesperados, são projetados com violência no ambiente astral que lhes corresponde. O duplo-etérico, na hora da morte, às vezes se projeta até junto dos parentes distantes ou amigos do agonizante, e faz-se sentir pela repercussão vibratória de batidas ou ruídos, que se assemelham a areia lançada no telhado da casa, ou lixa esfregada no assoalho.



Fontes bibliográficas: 1.Elucidações do Além – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 6ª ed. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1991. 2.Magia de redenção – Maes, Hercílio. Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís. 5ª ed. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Freitas Bastos, 1989. 3.O duplo etérico – Powell, Major Arthur E. São Paulo, SP. Ed. Pensamento, 1992.









Revisão Chakras


OS CHACRAS

Os chacras são portais dimensionais, existentes no interior dos corpos sutis, que captam e processam energia de modo que ela possa ser corretamente assimilada e utilizada para as necessidades do corpo físico..

Os chacras possuem um aspecto de “cone”(vórtice) que se projetam para fora, em relação ao corpo físico, funcionando como veículos energéticos, ligando o corpo físico aos corpos superiores, captando, transformando e expulsando energia.
Quando vistos de fora se apresentam como “rodas” (significado de chacra em Sânscrito) que se compõem de subdivisões ou “pétalas”, cujo número varia de 4, no chacra básico, quase 1.000, no chacra coronário.

Os chacras básico e coronário possuem somente um vórtice, respectivamente um cone para cima e um cone para baixo.
Os demais chacras possuem um vórtice anterior, na frente do corpo e um posterior, nas costas.

A obstrução no livre circular da energia ou num chacra leva a distúrbios nos corpos áuricos, seguindo até tocarem o físico. Surgem então as doenças físicas, assim como, desequilíbrios emocionais, mentais e espirituais.

Na terapia Reiki, são considerados apenas 7 chacras que são da maior importância no processo terapêutico energético.
Na aplicação de Reiki, quando a energia flui para um determinado chacra indica a necessidade de energia nesse ponto. Sendo assim, conhecendo-se as suas funções podemos ajudar de uma melhor forma, entendendo como a pessoa se relaciona com a vida.
A seguir, apresentamos uma descrição das características dos 7 principais chacras.

1º Chacra - Básico (Fundação)
Local: base da coluna vertebral, na altura das 3 primeira vértebras.
Som: Lam
Elemento correspondente: Terra
Princípio básico: vontade física para ser
Correlações físicas: tudo o que é duro.
Função: sobrevivência, necessidade básicas, ligação com o mundo material,energia física, força muscular.
Disfunção: Raiva, impaciência, apego, materialismo, culpa, vergonha, violência, agressividade, vícios, medo da morte e perdas materiais.
Órgãos : rins, coluna vertebral, ossos, dentes, unhas,nervos, músculos, veias, artérias, produção e circulação sanguínea, intestino grosso, próstata e ânus.
Glândulas: supra-renais
Quando em desequilíbrio, poderá gerar ou contribuir para anemias, leucemia, problemas de circulação, pressão baixa, pouca tonicidade muscular, fadiga, entre outras patologias.
A raiva, a irritação e a violência são, em última análise mecanismos de defesa, indicando uma carência de confiança primária.

2º Chacra - Sacro (Lugar, Morada do Ser)
Local: um pouco abaixo do umbigo
Som: Vam
Elemento correspondente: Água
Princípio básico: reprodução criativa do ser
Correlação físicas: quadris, órgãos de reprodução, rins, bexiga, tudo o que é líquido,
Função: sistema reprodutor, controle das funções sexuais, ação sobre a mente subconsciente.
Disfunções:desvios psicológicos e físicos de comportamento sexual, controle, depressão, solidão, vingança, ciúmes, sentimentos de inveja e de rejeição, síndrome do pânico.
Órgãos:útero, trompas, vagina, pênis, bexiga, rins, quadris, nervo ciático, pernas, pés , coluna sacra e lombar.
Glândulas :ovários e testículos
O chacra sacro quando em desequilíbrio resulta em dificuldade, quanto a contato físico e a aceitação do próprio corpo, excesso de racionalismo, impulsividade sentimental, isolamento e problemas sexuais. Ocorrem patologias nos órgãos sexuais, epilepsia, artrite, câimbras e cólicas.

3º Chacra - do Plexo Solar (Cidade das Gemas)
Local: região do plexo solar, região popularmente conhecida como “boca do estômago”
Som: Ram
Elemento correspondente: Fogo
Princípio Básico: constituição do ser
Correlações físicas: parte inferior das costas, cavidade abdominal, sistema digestivo, estômago, fígado, baço, vesícula biliar, sistema nervoso vegetativo.
Funções: personalidade, vitalidade, ação e vontade, paz sobre a mente consciente, proteção contra vibrações.
Disfunções: ansiedade, preocupação, indecisão, preconceito, desconfiança, negligência, mentira, síndrome, do pânico, insônia, pensamentos negativos e dificuldade de compreensão.
Órgãos: baço, vesícula, intestino delgado, estômago, fígado, duodeno, intestino grosso, diafragma, parte inferior das costas, coluna tóraco-lombar.
Glândulas: pâncreas. Esta glândula possui duas funções básicas: a produção de enzimas digestivas, importante na transformação e digestão dos alimentos, e a segregação do hormônio insulina, que é decisiva no equilíbrio do açúcar no sangue e na transformação dos hidratos em carbono..
Quando em desequilíbrio, alimenta o sentimento de inferioridade, bem como as capacidades mentais como a lógica e razão, por isso aumenta a insegurança. Está ligado a diabetes, problemas digestivos, alergias, sinusite e insônia.

4º Chacra - Cardíaco (Intocado)
Local: sobre o coração
Som: Yam
Elemento correspondente: Ar
Princípio básico: abnegação do ser
Correlações físicas: coração, parte superior das costas, junto com o peito e a cavidade torácica; a área inferior dos pulmões, o sangue e a circulação sanguínea; a pele.
Funções: amor incondicional e compaixão, união, respiração e circulação, oxigenação sangüínea, sistema imunológico.
Disfunções: desilusão, desamor, depressão, dificuldade para aceitar o amor e a tudo que é suave, tendência a ser insensível, a se mostrar “forte”.
Órgãos: coração, pulmões, brônquios, traquéias, esôfago, tórax, costelas, coluna torácica, circulação sanguínea, nervo vago, sistema nervoso simpático, sistema linfático, pele.
Glândula: timo. A função desta glândula é a proteção imunológica do corpo.
É o centro do sistema dos chacras, onde se dá a união dos três centros inferiores, físicos e emocionais, com os três superiores, mentais e espirituais.

Quando em desarmonia, desequilibra o 3º chacra e, por continuidade o 2º e o 1º. Bloqueios nesse chacra produzem a imposição de condições em relacionamentos afetivos, amor sufocante e egoísmo. Pode gerar doenças como cardiopatias, rubor, ataque de pânico, pressão alta, enfermidades dos pulmões, problemas de colesterol, intoxicação e tensão.

5º Chacra - Laríngeo (Puro)
Local: no meio da garganta, na altura do Pomo-de-Adão
Som: Ham
Elemento correspondente: Éter
Princípio básico: ressonância do ser
Correlações físicas: órgãos situados na região da garganta, incluindo a boca, língua e mandíbula; coluna cervical, ouvidos, órgãos da fonação, traquéia, região pulmonar superior, esôfago e braços.
Função: comunicação, criatividade, iniciativa, independência, e segurança, metabolismo, controle de cálcio nos ossos.
Disfunções:fracasso, apatia, desespero, medo, insegurança, baixa auto-estima e auto-reprodução, submissão, falta de criatividade e de determinação, linguagem grosseira e falta de franqueza.
Órgãos: garganta, amígdalas, faringe, mandíbula, maxilar, queixo, nuca, coluna cervical, palato, língua, gengivas, dentes, braços, ossos.
Glândula: tireóide e paratireóides. Estes dois hormônios efetuam em conjunto o controle do cálcio no organismo.

Em desequilíbrio, desenvolvemos um processo de separatividade entre a cabeça e o corpo; trazendo dificuldade de expressar os sentimentos e ações imponderadas.
Desenvolve um processo de racionalismo e intelectualização distorcidos, renegando o direito de viver e a sabedoria do mundo dos sentidos.
Pode produzir patologias como susceptibilidade a infecções virais ou bacterianas das vias respiratórias, resfriados, herpes, dores musculares ou de cabeça, congestão linfática, bruxismo, rouquidão, gagueira.
Sua hiperatividade faz a pessoa rouca ou falando com voz aguda e estridente. Traz o gosto por discussões inócuas.

6º Chacra - Frontal (Autoridade, Comando, Poder ilimitado)
Local: região frontal, também chamada de “terceiro olho”
Som: Om
Correlações físicas: rosto, ouvidos, nariz, cavidades adjacentes, cerebelo e sistema nervoso central.
Princípio básico: auto-conhecimento
Funções:intuição, paranormalidade, percepção extrasensorial, autoconhecimento, raciocínio lógico, funções neurológicas cerebrais, controle geral sobre o sistema glandular.
Disfunção:arrogância, tirania, rigidez, alienação, despotismo, rejeição do aprendizado espiritual, tendência ao isolamento e insatisfação com a vida, dificuldade para perceber a realidade.
Órgãos: olhos, ouvido, nariz, centros da visão, audição e fala, cerebelo (centro da coordenação motora), sistema nervoso central, tálamo e hipotálamo.
Glândula: hipófise ou glândula pituitária. A glândula pituitária está localizada atrás dos olhos e é conhecida como aparelho de recepção do corpo.
Esta glândula mestra, dirige, através da sua atividade secretória interna, a função das demais glândulas.
A glândula pituitária regula a temperatura do corpo e elimina hormônios que afetam o humor, ritmo metabólico, crescimento e desenvolvimento sexual.

Em desarmonia, provoca um processo de rigidez mental, acarretando arrogância intelectual, dogmatismo, racismo e fragmentação da percepção da realidade.
Bloqueios nesse chacra são motivados por sua hiperatividade e causam falta de objetivos, instabilidade de vida, alienação no trabalho e medos de fenômenos psíquicos.
Traz patologias como: vícios de drogas, álcool, compulsões, problemas nos olhos, surdez.

7º Chacra - Coronário (de Mil Pétalas)
Local: no topo da cabeça
Som: impronunciável no mundo físico
Princípio básico: Ser puro
Correlação física: cérebro
Funções:ligação com energias superiores, plenitude da consciência.
Disfunções:neuroses, irracionalidade, desorientação, fobias, histeria, obsessão, tendência à superficialidade do ser.
Órgãos: cérebro, sistema nervoso central, hemisférios cerebrais direito e esquerdo.
Glândula: pineal. Esta glândula é do tamanho de uma ervilha e do formato de uma pinha. Situa-se bem no interior do cérebro e produz o hormônio melatonina

Une-se nesse centro todas as energias dos centros inferiores.
O chacra coronário é a fonte e o ponto de origem da manifestação das energias dos demais chacras. Por ele recebemos a energia “ki” celestial, oriunda da fonte
primária.
Na realidade, não existem bloqueios no sétimo chacra. Ele pode estar apenas menos ou mais aberto. A sua abertura proporciona experiências muito pessoais cujas sensações vão além do mundo físico, criando o sentido da totalidade. Nesse caminho o “Eu” individual transforma-se no “Eu” universal.
Um chacra coronário pouco aberto traz uma puberdade tardia, a não compreensão da parte espiritual e uma forte visão materialista. Pode produzir patologia como: insônia, enxaqueca, problemas nervosos, histeria, possessão, obsessão, neuroses e disfunções sensoriais.

21.1.11

* * DIMENSÕES ACIMA DE OITAVAS


Nona Dimensão (existência dinâmica na sabedoria):
seres espirituais da Segunda Hierarquia Angélica de nível 1 (Kiriotetes). Seres espirituais intermediários que têm por função harmonizar o movimento de acordo com a Sabedoria Divina (Verbo Divino, "Logos"). Recebem influência direta de Deus-Pai e foram por Ele plasmados.
 
Décima Dimensão (existência sábia na vontade):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível 3 (Tronos). Através da essência destes seres altíssimos, a Vontade Divina, cria-se a multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.
 
Décima Primeira Dimensão (existência volitiva na criação):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível 2 (Querubins e seres arimânicos). Estes seres altíssimos têm por função exercer a Criação, tendo como substrato a Vontade Divina que emana da Décima Dimensão, por isso são chamados de "Criadores de Mundos". Eles são responsáveis pela criação da multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Seres desta dimensão que não exercem seu poder criativo, se tornam seres arimânicos e lutam por conseguir o corpo físico humano para com ele criarem seus mundos particulares. Todos guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.
 
Décima Segunda Dimensão (existência criativa onipotente e onisciente na onipresença):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível Divino (Serafins e Satã fundidos em Deus-Pai). Estes são os seres espirituais mais altos que existem e formam um conjunto indivisível entre si e com todas as existências. Em última análise é a existência de Deus-Pai cercado pelos Serafins, que representam seu infinito amor e pelo subproduto deste: seu ódio, representado por Satã. A ambigüidade do amor e do ódio unidos em uma única figura é por nós totalmente incompreensível, mas é ilustrado pelo o que os gregos antigos chamavam de forças primordiais do Universo: Éris (ódio) e Eros (amor). Igualmente há uma relação direta com as figuras mitológicas da Índia antiga da dualidade Vishnu/Io, Manvântara/Pralaya.
 
 Bernardo de Gregório
Médico Psiquiatra psicoterapeuta Junguiano
Especialista em Mitologia e Filosofias Gregas
Antropósofo
 
Fonte: Grupo de estudos transição planetária Cinturão de Fótons


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a multidimensionalidade do existir humano

Bernardo de Gregório

Médico Psiquiatra
psicoterapeuta Junguiano
Especialista em Mitologia e Filosofias Gregas
Antropósofo



Todos nós, bem como infinitos seres pelo Universo, temos uma existência multidimensional. Isso quer dizer que nós estamos apenas "sintonizados" nesta tridimensionalidade do planeta Terra. Tal qual um aparelho rádio, podemos mudar nossa sintonia a qualquer momento para qualquer outra dimensão do existir. O problema é que estamos muito acostumados a nos mantermos sintonizados a esta "estação" aqui e toda nossa ciência materialista insiste em dizer-nos que não é possível alterar esta sintonia. De fato, alguns de nós já descobriram, faz tempo, que se pode mudar esta realidade num piscar de olhos!

Uma maneira bem simples de se perceber a multidimensionalidade do existir humano e a realidade concreta de outras dimensões é quando dormimos e sonhamos. Os sonhos são reflexos de realidades de uma quarta dimensão. Igualmente esta quarta dimensão é aquela que atingimos com viagens astrais e com o uso do raciocínio simbólico e mítico. Os "deuses" (Anunakis) existem nesta quarta dimensão. A morte igualmente nos arremessa para dimensões superiores, inicialmente para a quarta e, com o costume, abrem-se as demais realidades multidimensionais.


O tempo não existe em nenhuma dimensão! O tempo é tão-somente um artefato produzido por nossa mente consciente. Tal qual quando se compra um livro, toda a história já está nele contida, mas ao lê-lo, criamos uma impressão de seqüência temporal que simplesmente não existe. Sendo assim, o que chamamos de "presente", "passado" e "futuro" já existe dentro de nós, tal qual um livro já traz em si todas as suas páginas. Em qualquer dimensão da existência essa não-realidade do tempo é a mesma.


Para piorar, sabemos que mesmo esse tempo psicologicamente gerado não é linear como supõe nossa atual ciência, mas é antes circular e multifacetado, como já o percebem os físicos teóricos mais libertos dos raciocínios viciosos. O futuro e o passado são exatamente a mesma realidade, tão imediata quanto o presente. Um evento localizado no "tempo" daqui a 20 milhões anos, é exatamente o mesmo que ocorreu há 20 milhões anos passados. A Natureza apresenta-nos este tempo cíclico de forma bem simples: as estações do ano se alternam e são sempre as mesmas, as fases da Lua se alternam e são sempre as mesmas. Quando é inverno aqui, CONCOMITANTEMENTE é verão no Hemisfério Norte. Quando vemos a lua minguante aqui, no lado oculto, ela se apresenta crescente CONCOMITANTEMENTE. Os ciclos do tempo são infinitos em seus tamanhos: temos ciclos de trilhões de anos nas existências do Universo (Manvântaras) e ciclos tão rápidos quanto 1 mili-segundo (temporalidades instantâneas).

O interior da quarta dimensão" Max Weber (1913)

Igualmente tempos paralelos existem concomitantemente ao que nos colocamos (sim: nós escolhemos o tempo em que queremos nos inserir). Desta forma, aquele tempo em que você escolheu cursar aquela faculdade de medicina (que você jamais cursou neste tempo presente) existe de maneira tão palpável quanto este no qual você se insere. Tal qual num jogo de RPG ("role playing games"), você opta pelo tempo que prefere vivenciar de cada vez. Querendo alterar tudo e mudar o tempo no qual você está inserido (em direção ao passado, ao futuro ou a tempos paralelos) basta "trocar a página do livro que está lendo". É possível também que se mude "todo o livro", ou seja: que se acessem vidas passadas, futuras ou paralelas. Todas essas suas existências pseudo-temporais existem CONCOMITANTEMENTE, bem como você, nelas.



Se você assumisse um ponto de vista da quarta dimensão, isso que pode parecer confuso, se lhe revelaria de maneira simples. Há um filme chamado "O Cubo 2: O Hiper-Cubo". Um hipercubo é uma forma geométrica de quatro dimensões conhecido como "teseract" em Matemática Multidimensional e Física Avançada. Um teseract é uma figura geométrica composta pela superposição de 6 cubos tridimensionais, criando um seu interior um espaço quadridimensional regular (o hiper-espaço). Nesse espaço interno de um teseract, a concomitância do tempo se torna óbvia. Einstein imaginava que os buracos negros seriam passagem para esse hiper-espaço. Da mesma forma, a Física moderna imagina a possibilidade de se criarem passagens para o hiper-espaço com reações de anti-matéria (como se imaginou no seriado "Jornada nas Estrelas" e passou a ser chamado de "efeito dobra"). A Física Quântica trabalha com a existência de tempos paralelos e com probabilidades de escolha entre as opções temporais apresentadas (tanto ao humano, quanto ao elétron). Da mesma forma, qualquer físico sabe que o observador altera a existência e cria o resultado de sua própria pesquisa de acordo com sua vontade. Cálculos complicadíssimos são necessários para se trabalhar com tantas variáveis.

O existir humano é possível desde a primeira até a décima segunda dimensão. Quanto mais elevada a visão multidimensional humana, maior é a abrangência da Espiritualidade conseguida. Teoricamente a décima segunda dimensão é o limite para a existência humana, pois este ponto de vista é o ponto de vista daquela entidade a que nos acostumamos a chamar de "Deus" e lá existe a onisciência, a onipresença e a onipotência em uma multidimensionalidade plena. Mais do que isso não é possível atingir, pois o que pode ser maior do que o conjunto universo?


Existem seres que abrangem facilmente diversas dimensões e nelas se movem livremente, tal qual nós podemos nos mover livremente no espaço tridimensional: basta um ato de vontade. Deveríamos poder nos mover livremente pela quarta dimensão não fossem os bloqueios mentais a nós impostos desde a mais tenra infância. Esses seres superiores conseguem se projetar em dimensões inferiores, mas para eles é mais complicada a projeção quanto mais baixa for a expressão dimensional usada. É exatamente por isso que os contatos com seres superiores se dão mais facilmente através da quarta dimensão e não na terceira dimensão concreta e palpável. Se já é para eles um esforço a projeção da, digamos, sexta dimensão (onde habitam os Sirianos, por exemplo) na quarta dimensão, muito mais complicado seria projetarem-se na terceira! Esta projeção é possível, como já disse aqui, mas gasta um montante de energia imenso e é pouco prática.


Da mesma forma, existem seres que habitam dimensões inferiores à nossa, e aqui não vai nenhum juízo de valor: inferior não quer dizer menos evoluída. Temos na segunda dimensão, por exemplo os chamados seres elementais (Devas). O cyber-espaço também encontra sua existência na segunda dimensão. O cyber-espaço (este aqui através do qual estamos nos comunicando) em sua linguagem binária e sua vivência bidimensional foi aberto aos humanos há poucos anos e é uma realidade palpável, parte de nossa vida diária. A comunicação com entidades dévicas através da Internet é muito mais comum do que se imagina! Na primeira dimensão existem seres imensos que nos servem de base para a existência. Gaia (a Terra) é um deles: um ponto flutuante no universo, sobre o qual construímos nossa realidade multidimensional.


Com a influência do cinturão de fótons, a multidimensionalidade da existência será aos humanos revelada de forma inequívoca (como aliás, já vem sendo feito). Com isso, os canais de contato com inúmeros seres à nossa volta (em dimensões inferiores e superiores) ficarão facilitados e "acordaremos" da prisão que representa a terceira dimensão para nossa alma e para nosso Espírito.


Para deixar mais clara aqui a questão da existência dos diversos seres nas diversas dimensões, resolvi mostrar em algumas das dimensões que conheço, quais seres estão presentes de forma mais natural. É bom lembrar que todos eles (nós inclusive) possuem projeções em diversas existências dimensionais, mas sempre existe uma dimensão na qual estão naturalmente inseridos. É importante que se lembre também que há sempre uma interação entre os seres de dimensões diferentes, principalmente quando se tratam de dimensões próximas. Vamos lá?


Dimensão Zero (inexistência): a ausência de dimensão é a essência do Nada, de onde tudo se origina. Conhecida como a Grande Mãe ou "As Entranhas do Universo", é o Caos absoluto, a Indiferenciação total e anárquica.


Hiperdimensionalidade Parte - I 



Nós vivemos em um espaço com três graus de liberdade diferentes para o movimento: podemos ir à esquerda ou à direita, podemos ir para a frente ou para trás e nós podemos ir acima ou para baixo. Nenhuma outra opção nos é permitida. Todo o movimento que nós fizermos deve ser alguma combinação destes graus de liberdade.

Algum ponto em nosso espaço pode ser alcançado combinando os três tipos possíveis de movimento. Movimentos para cima e para baixo são dificultados para os seres humanos, pois nós somos ligados à superfície da terra pela gravidade. Porém não ‘nada difícil que andemos ao longo da superfície em qualquer lugar não obstruído por objetos. O espaço é mais 3D para um pássaro ou um peixe do que é para nós, pois eles têm muito mais liberdade para subir ou descer.

Duas dimensões requerem somente dois números para especificar a posição de algum ponto. Há dois graus de liberdade no 2D.




Três dimensões requerem três números para especificar a posição de algum ponto. Há três graus de liberdade na nota 3D.




Breve História das idéias na Dimensionalidade.



Euclides de Alexandria (360 a.C. — 295 a.C.) foi um professor, matemático platônico e escritor de origem desconhecida, criador da famosa geometria euclidiana: o espaço euclidiano, imutável, simétrico e geométrico, metáfora do saber na antiguidade clássica, que se manteve incólume no pensamento matemático medieval e renascentista, pois somente nos tempos modernos foram construídos modelos de geometrias não-euclidianas.


Na formulação da Geometria euclideana uma quarta dimensão não foi considerada.

Aristóteles (em grego Αριστοτέλης) nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.). Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.


Foi a primeira pessoa a indicar categoricamente que a quarta dimensão é impossível. Em seu trabalho “No Céu” escreveu: “a linha tem um valor em uma direção; o plano, em duas e no sólido em três. Além destes, não há nenhum outro valor porque todos os três são as possibilidades de magnitudes.”

Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu - em grego: Κλαύδιος Πτολεμαῖος; cerca de 83 – 161 d.C.)


Ptolomeu, em seu livro “Na Distância” deu uma “prova” que a quarta dimensão seria impossível. Trace três linhas que sejam mutuamente perpendiculares, sugeriu. Tente extrair uma outra perpendicular da linha a todas estas linhas. É impossível. A quarta linha perpendicular é “inteiramente sem medida e sem definição”. A quarta dimensão é impossível. Esta não é realmente uma prova legitima da não existência da quarta dimensão, mas é meramente uma prova que nós não a podemos visualizar.

Georg Friedrich Bernhard Riemann (Breselenz - 1826 — 1866) foi um matemático alemão, com contribuições fundamentais para a análise e a geometria diferencial, algumas das quais abriram caminho para o desenvolvimento da relatividade geral.



Riemann em 10 de junho de 1854 propôs uma maneira nova de olhar a Geometria em uma palestra famosa. Generalizou a Geometria Euclideana a uma geometria não-Euclideana, permitindo superfícies encurvadas e qualquer número de dimensões mais elevadas. As idéias de Riemann fizeram com que muita gente começasse a pensar sobre dimensões mais elevadas. Foi descoberto que as ramificações da existência em dimensões mais elevadas poderia ser assustadoramente mais complexa do que se imaginava. Se você poderia manipular uma quarta dimensão, ou ainda dimensões mais elevadas, você teria adquirir poderes comparáveis aos dos deuses!


Você poderia andar de tal maneira que nenhuma parede podia pará-lo.

Você pareceria a um observador como que se atravessasse paredes ou das portas.

Você poderia simplesmente alcançar o que quisesse dentro de um armário ou de uma geladeira, sem abrir a porta.

Você poderia tirar um gomo de uma laranja sem descascá-la.

Você poderia fazer uma cirurgia sem necessitar de um corte.

Você poderia desaparecer e reaparecer à vontade.

Você poderia ver pessoas enterradas por uma avalanche.


O método padrão pelo qual se tenta compreender dimensões mais elevadas é o de se imaginar como uma criatura de uma dimensão inferior veria nosso mundo tridimensional. Para esta finalidade os mundos 2D são usados frequentemente. Consideremos um mundo 2D. Para que se prendesse em uma cela um criminoso em tal mundo, um limite circular teria que ser colocado em torno dele. Ao libertar o tal criminoso 2D, tudo o que uma criatura 3D teria que fazer seria retirá-lo por cima deste mundo 2D e recoloca-lo em outra parte. Este procedimento, que é completamente normal em 3D, pareceria fantástico em 2D. Ninguém no mundo 2D compreenderia o que o sentido ascendente (para cima) significa. Os órgãos internos de uma criatura 2D seriam visíveis a nós e nos pereceria trivial alcançar o interior de uma criatura 2D e nele executar uma cirurgia sem cortar sua pele circular. Entender este mundo 2D, conhecido como “Flatland” (Terra Chata), faz-nos ver como somos omnipotentes para uma criatura que lá habitasse. A criatura 2D não pode se esconder de nós e com certeza nos veria como tendo poderes mágicos ou divinos.

Na segunda metade do Século XIX a idéia de uma quarta dimensão tornou-se muito popular. Em 1877, uma experimentação escandalosa em Londres deu notoridade internacional à idéia de extra-dimensões: o mágico e vidente conhecido pelo nome do Henry Slade foi preso por iludir seus clientes. Físicos proeminentes da época vieram em defesa de Slade, que reivindicava que seus feitos paranormais provaram realmente que se poderia chamar espíritos da quarta dimensão. Os detratores disseram que os cientistas, por serem treinados para confiar em seus sentidos, são os piores especialistas possíveis para a avaliação de uma mágico. Para testar objetivamente um mágico ou um “paranormal” você necessita um outro mágico, pois ele saberá quando todos os truques estão sendo feitos.
Em 1884 um headmaster em Londres 

Edwin Abbott(1838-1926) publicou uma novela satírica chamada “Flatland: Um romance de muitas dimensões “. Este livro trabalha em diversos níveis esboçados abaixo.




Flatland é uma história que pode ser interpretada de diversas maneiras:

(1) é um sátira à sociedade Vitoriana, em um lugar pleno de preconceito sufocado. “Irregulars” (aleijados) são condenados à morte, mulheres não têm nenhum direito e quando o protagonista, o Sr. A. Quadrado, tenta ensinar seus companheiros sobre a terceira dimensão, é preso.

(2) é um trabalho científico. Pensando aproximadamente de A. Dificuldades quadradas em compreender a terceira dimensão, nós tornamo-nos mais capazes de tratar de nossos próprios problemas com a quarta.

(3) num nível mais profundo, nós podemos talvez ver Flatland como a maneira de Abbott falar sobre algumas experiências espirituais intensas.

Flatland (em português “terra plana”) é uma obra publicada em 1884 pelo professor, educador e teólogo inglês Edwin A. Abbott (1838-1926).2 É considerada uma peça magnífica de ficção científica, comparável aos livros de Júlio Verne ou H. G. Wells. Transcrevemos a seguir alguns extratos do livro, como introdução a algumas questões que iremos propor.
No primeiro capítulo, Abbott, na figura de um dos habitantes da Flatland, chamado Um Quadrado, descreve o seu “mundo”: Chamo ao nosso mundo Flatland, não porque nós lhe chamemos assim, mas para o fazer mais compreensível para vós, felizes leitores, que têm o privilégio de viver no Espaço.

Imaginem uma vasta folha de papel na qual Segmentos, Triângulos, Quadrados, Pentágonos, Hexágonos e outras figuras, em vez de ficarem fixas nos seus lugares, se movem livremente, sobre a superfície, mas sem terem a capacidade de se elevar acima ou de mergulharem abaixo dela, muito semelhantes a sombras — embora com substância e lados luminosos —, e terão uma noção bastante correcta do meu país e dos meus compatriotas. Ai de mim!, pois há alguns tempos atrás, eu diria “o meu universo”: mas agora o meu cérebro abriu-se para visões mais elevadas das coisas

No capítulo 3, Abbott descreve mais em pormenor os habitantes do seu mundo e as suas classes: O maior comprimento ou largura de um adulto habitante de Flatland é estimado em cerca de 25 dos vossos centímetros. As Mulheres, na Flatland, são segmentos.

Os soldados e os trabalhadores das classes mais baixas são triângulos isósceles, em que os dois lados iguais medem cerca de 25 cm de comprimento, e a base, ou o terceiro lado, é tão pequeno (não excedendo muitas vezes 1,5 cm), que os dois lados iguais formam um ângulo muito agudo. Na realidade, quando as suas bases são do tipo mais degradado (não chegando a medir mais do que um centímetro), dificilmente se distinguem das mulheres ou segmentos [...]. A classe média é constituída pelos triângulos equiláteros. Os profissionais e os gentlemen, são quadrados (classe da qual faço parte) e pentágonos.
Logo acima vem a nobreza, a qual tem vários graus, começando nos hexágonos, e tendo cada vez um maior número de lados até adquirir o título honorífico de polígonos [...]. Finalmente, quando a figura tem tantos lados, e de comprimento tão pequeno, que não se distingue de uma circunferência, passa a pertencer à ordem religiosa, ou circular, e esta é a classe mais elevada que existe.

É uma lei da natureza, entre nós, que o filho varão tenha mais um lado do que o pai, de tal modo que cada geração suba (em regra) um degrau no caminho do desenvolvimento e da nobreza. Portanto, o filho de um quadrado é um pentágono [...]

Mas esta regra não se aplica sempre aos comerciantes, e ainda menos aos soldados e aos trabalhadores, que na realidade dificilmente se podem chamar figuras humanas, pois não têm todos os lados iguais [...]. Assim, o filho de um triângulo isósceles é um triângulo isósceles.[...]

No capítulo 15, o narrador — Um Quadrado — está a dar uma lição de aritmética aplicada à geometria (plana, está claro!), ao seu neto Hexágono. Explica-lhe que nove quadrados iguais, de lado 3, formam um quadrado com o lado 3 vezes maior, e traduz isso pela igualdade 32 = 9. Então o neto pergunta: “Ensinaste-me o significado das potências de expoente 3 em aritmética; então certamente 33 deve ter também um significado em geometria. Qual é?”. O avô responde-lhe que 33 não tem qualquer significado em geometria e manda o neto deitar-se. É em seguida que sente uma presença estranha na sala onde se encontra, e pouco depois houve uma voz dizer: “33 tem um significado óbvio em geometria!” . Então uma circunferência aparece na sala, vai aumentando de dimensão, e mais tarde irá diminuir até desaparecer. Tratava-se de um habitante do espaço, uma Esfera, que tinha atravessado a Flatland.



Os anos 1890 a 1910 podem ser pensados como os anos dourados da quarta dimensão. As idéias sobre dimensões mais elevadas permeia círculos literários, o garde avant , e os pensamentos do público geral, afetando a arte, a literatura e a filosofia.

Alguns historiadores da arte consideram que a quarta dimensão influenciou crucialmente o desenvolvimento de Cubismo e do Expressionismo no mundo da arte. No detalhe, a quarta dimensão provocou uma reavalição do formulário de uma revolta artística que foi de encontro às leis do perspectiva.

Na arte religiosa medieval é notória a falta deliberada da perspectiva. Estes retratos estavam cheios de pessoas “achatadas”. Esta arte refletiu a visão da igreja de que Deus era onipotente e onisciente e podia conseqüentemente ver todas as partes de nosso mundo igualmente. Não havia nenhuma necessidade da perspectiva, na opinião de um tal Deus. De acordo com a igreja a arte teve que refletir o ponto de vista de Deus. Todas as pinturas tiveram que ser bidimensionais.


Já a arte do Renascimento reflete uma revolução contra este formulário restritivo da arte. A perspectiva na arte começou a ser muito mais popular. 

A Arte Cubista rebela-se contra as limitações que a perspectiva impôs. A arte de Pablo Picasso  mostra uma rejeição desobstruída pela perspectiva, com rostos de mulheres vistos simultaneamente de diversos ângulos. As pinturas de Picasso mostram perspectivas múltiplas, como se fossem pintadas por alguém da quarta dimensão, capazes de ver simultaneamente todas as perspectivas.  

Entrevista com física Lisa Randall , conhecida por seu importante papel nas pesquisas de Física de Partículase Cosmologia, realizada por Eduard Punset sobre a realidade da muldimensionalidade


Pesquisa, textos, compilação, editoração e diagramação: Dr. Bernardo de Gregório e
Zoia Petrow
Fonte: Grupo de estudos sobre transição planetária: Cinturão de Fótons.