2.9.11

[ } Símbolos

 
O cosmo gira, as galáxias giram, o sistema planetária gira, a terra em seus movimentos de translação e rotação, todo o universo gira em círculos.
Símbolo da eternidade. Símbolo arquetipal da totalidade, integralidade, junto com a esfera significa proteção, significa o dinamismo psíquico, o mundo manifestado.
É o símbolo da perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo, da unidade, do infinito e do absoluto. Em muitos casos, são atribuídos aos círculos certos poderes mágicos, de proteção contra os seres maléficos e as vibrações negativas. É utilizado em muitas práticas de magias e nos rituais de iniciação. 

Além do circulo, o quadrado também é encontrado nos desenhos das mandalas de vários povos, principalmente dos tibetanos. Por este motivo, é importante que possamos compreender um pouco sobre o seu significado. O quadrado, segundo alguns pesquisadores, é um dos símbolos mais usados, por ter uma representação precisa e uma significação arquetípica.

O quadrado é uma figura que em muitas ilustrações aparece envolvendo todo o desenho da mandala. É uma forma rica em arestas, pode ser associado ao domínio da racionalidade, da impessoalidade e da neutralidade. Por sua figura angulosa e contrastante é a forma mais ligada ao mundo tridimensional, ao plano objetivo. O quadrado agrega significados como firmeza, organização, solidez, sobriedade, repouso, passividade, estrutura, estabilidade, ordem etc. O quadrado associa-se ao pensamento cartesiano, analítico. Indica frieza, precisão, cálculo, perfeição matemática.

Muitas pessoas se identificam com essas características. Quando uma pessoa é excessivamente formal e conservadora, dizemos que ela é “quadrada”. Este é considerado o símbolo primitivo do objeto, da proteção, da propriedade, da moradia, do que está delimitado no espaço – daquilo que guarda e retém – do espaço fechado. Pode ser relacionado com aspectos da masculinidade. Enquanto que o círculo é a imagem do tempo, por significar movimento, o espaço é a imagem do quadrado, por representar inércia, limite e o mundo físico. Enquanto a cruz representa a forma dotada de vida e atividade, como o corpo físico com uma alma ou ânima (aquilo que anima), o quadrado representa a forma inerte, fechada em si mesma, sem vida e espacial em sua essência.

Quadrado simboliza uma interrupção do movimento, ou interrupções sucessivas. Seus quatro ângulos indicam uma descontinuidade no fluxo. A fluidez livre e sem interrupções está associada ao círculo, e o contrário é atribuído ao quadrado. Enquanto o círculo está associado ao incorpóreo e ao imaterial, o quadrado está estreitamente ligado ao corpóreo e ao material. Altares, templos, cidades, ruas são exemplos de estruturas que têm utilidade para o ser humano.

É o símbolo da terra (quadrado) em oposição ao céu (círculo). É o universo criado, manifestado. Enquanto o céu simboliza o incriado, o imanifesto. Platão considerava o quadrado e o círculo, por serem figuras universais ligadas ao mundo das idéias perfeitas, como contendo o belo por si mesmos. De acordo com o pensamento de Platão, o quaternário relaciona-se com a materialização das idéias. A materialização exprime a criação dos fenômenos do mundo que ocorrem no espaço. Ele está associado à matéria e a criação de formas imperfeitas, condicionadas ao mundo material, diferente das Formas Perfeitas, da qual o quadrado é uma expressão física.

Algumas Ordens esotéricas têm no quadrado um simbolismo que se relaciona com a atuação no mundo sensório-físico. Por isso, dentro do templo sagrado dessas organizações, os adeptos devem caminhar sempre seguindo em ângulos de 90o, que é a angulação constitucional do quadrado. O motivo deste rito é expressar a ordem que devemos buscar no trato com o mundo.


Considerado por alguns estudiosos como um dos quatro símbolos fundamentais, juntamente com o círculo, o triângulo e o quadrado. Símbolo clássico da tradição espiritual de todos os tempos, a idéia de centro evoca um significado de muito valor do ponto de vista arquetípico.
O centro é, antes de tudo, o início, a origem, o ponto de partida de todas as coisas. Um ponto sem forma, dimensões, invisível e imóvel. A única imagem da Unidade Primordial. Diz-se que todo o Universo veio de um ponto. Encontramos também na noção moderna do Big Bang da Física, a idéia de um centro concentrado de energia potencial de onde o Universo teria sido originado a partir de uma explosão.
A sabedoria Hermética proclama que: “Deus é uma esfera cujo centro está em toda parte e a circunferência em parte alguma.” Significa que a divindade encontra-se no centro invisível do ser, além de abranger todas as coisas. Os antigos explicavam que da Unidade Primordial representada como o centro de tudo é de onde nascem todos os “números”, que neste caso possuem um sentido não apenas quantitativo, mas qualitativo, no sentido da expansão da própria natureza divina.
O centro produz a emanação da divindade, criando o conjunto de todos os seres e de todos os estados de existência que constituem a manifestação universal. É a passagem do imanifesto para o manifesto, do infinito para o finito, do invisível para o visível. O centro não está encerrado apenas no espaço, não se prende a este, mas é uma medida além que evoca a própria condição íntima do ser, para onde tudo converge e e tudo se expande.
 

Para melhor compreender o motivo pelo qual a mandala pode ser considerada um símbolo universal, verificaremos que seu desenho, apesar de muitas vezes ser inscrito dentro de um quadrado, é formada basicamente por um círculo. O círculo, sabem todos aqueles que são versados nas mais diferentes correntes de pensamento místico, sempre foi considerado, em todas as épocas, como o símbolo da totalidade original do Universo. Mas não apenas a totalidade universal, como também todos os atributos que acompanham o Todo ou o absoluto, como a perfeição, o infinito, o ilimitado, o atemporal, o inespacial, a completude, a inteireza, etc.

Esse Todo, ou o próprio absoluto, só pode ser Um, e esse Um sempre foi representado, em todas as épocas, pelo círculo. O círculo é uma das figuras geométricas principais, que contém rico simbolismo, assim como o são o ponto (círculo em miniatura), o quadrado, o triângulo e a cruz. Todas essas figuras contém um significado qualitativo e filosófico, que expressa leis de caráter universalista, não estando restritos a suas facetas meramente calculistas.

Dentre as figuras geométricas com caráter universal, que como dissemos expressam leis e princípios absolutos, está a figura do ponto. Consideramos o ponto como um circulo em miniatura, pois se observarmos o ponto mais de perto, veremos que ele é na realidade um circulo. Sendo assim, em muitas correntes, o ponto sempre foi visto como uma expressão do circulo em menor grau, ou como um círculo em miniatura. Ou podemos igualmente considerar o círculo como um ponto estendido. Portanto, o ponto também participa da perfeição do circulo e possui um simbolismo equivalente. Para melhor entender esta significação, visualizemos uma pessoa andando e se afastando de nós até que nós a tenhamos perdido de vista. Antes de ela desaparecer de nossa visão, nós a veremos distante com a forma de um ponto. Inversamente, quando ela se aproxima de nós bem de longe, a primeira forma que vemos dela é igualmente a de um ponto. Este exemplo ilustra a significação que o simbolismo do ponto tem para os místicos. Antes de algo se manifestar numa forma visível e compreensível, ele possuía apenas o formato de um ponto. O ponto é, portanto, o símbolo da manifestação do imanifestado. Da passagem do latente para o manifesto, ou o símbolo transição da potência ao ato, ou ainda, do amorfo para aquilo que tem uma forma e um conteúdo.

Voltemos agora ao simbolismo do círculo. Dissemos que o circulo simboliza a totalidade original. Mais do que isso, ele representa os atributos da divindade ou do absoluto. Estes são, como já dissemos, unidade, perfeição, harmonia, universalidade, infinito, etc. Ou seja, todas as qualidades que admitimos para o plano do absoluto. Em um outro nível de interpretação, o próprio céu torna-se um símbolo. Não o céu físico, mas o céu como representação da periodicidade perfeita e ritmada da natureza. O céu foi percebido, em muitas gerações diferentes na antiguidade, como o local mais próximo da perfeição que existia. Conseqüentemente, o céu estava bem próximo de Deus, ou da Ordem Primordial (Cosmos) que regulava todas as atividades do Universo. Enquanto a terra era o local da imprevisibilidade, da decadência, do perecível, da geração e da mudança, o céu, por sua vez, parecia dotado de uma regularidade pura e de luminosa beleza, onde tudo estava em perfeita harmonia com tudo e todos os fenômenos se encadeavam num perfeito movimento. Do céu emanava uma ordem diferente e superior, que sugeria a própria eternidade e a perfeição de leis inalteráveis. Tanto que os eventos celestes mais significativos eram indicadores de correspondências com eventos terrestres, de modo que a manifestação dos fenômenos na terra obedecessem inevitavelmente a uma ordenação direta do mundo celestial. Por este motivo, o céu sempre foi percebido como a fonte de toda a perfeição, harmonia e luminosidade próprias do plano divino. Desse modo, existiu uma associação direta entre o circulo e o céu ou plano celestial.

O céu é aqui entendido como um estado ou condição onde se expressam livremente essas qualidades divinas. É, com efeito, o símbolo do mundo espiritual, invisível, imaterial e transcendente. O circulo portanto simboliza o céu cósmico, onde existe harmonia, ordenação, grandeza, imutabilidade, continuidade. Aqueles que conseguem atingir um nível de consciência que está aqui representado pelo “céu” estão, como dizem alguns, diante da consciência do circulo universal ou da Inteligência Cósmica. Nesse sentido, pergunta Plotino:

Por que o céu se move com movimento circular? Por que ele imita a inteligência.

Em suas relações com a terra, o círculo encontra-se estreitamente ligado às manifestações circulares e periódicas da natureza. Isso se expressa pelo eterno ciclo contínuo natural, os ciclos cósmicos e os ciclos terrenos. É a atividade do céu na terra, ou a maior manifestação da perfeição na imperfeição, que é a circularidade do conjunto do Universo. Este movimento circular natural é perfeito, imutável, sem começo e nem fim.

Temos como exemplo,o dia e a noite (movimento de rotação da terra), as estações (movimento circular que o planeta faz ao redor do sol), o ciclo da água, etc. E num nível humano, temos, por exemplo, as batidas do coração, nascimento e morte das células, a digestão, a respiração e todas as funções orgânicas, pois tudo no corpo humano só funciona obedecendo a um ritmo preciso e matemático. Isso está perfeitamente expresso no Caibalion, onde vemos enunciado o chamado Princípio do Ritmo. Este princípio está na base dos ciclos, que provém diretamente do coração do significado universal do circulo:

“Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés;  tudo sobe e desce, tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda, o ritmo é a compensação.”

Nesse sentido, o circulo também expressa o movimento, o devir eterno e perpetuo da natureza. O movimento sem origem e infinito, que nunca teve um início. Porém, é preciso que haja algo que produza esse movimento, mas este não pode ser, ele mesmo, movimento.

Nesse sentido, Aristóteles fala do “Eterno e perpétuo motor cósmico”, que gerava todo o movimento do mundo e este tinha a capacidade de imitar a essência do Grande Motor. Vejamos o que Marcelo Gleiser, em seu livro “A Dança do Universo” nos fala desta idéia em Aristóteles:

“Ao postular a existência do éter, Aristóteles efetivamente dividiu o Universo em dois domínios, o sublunar, onde o movimento ´natural’ era linear e os fenômenos naturais, que envolviam mudanças e transformações materiais, eram possíveis, ou seja, o domínio do devir, e o celeste, onde o movimento ´natural’ era circular e nada podia mudar, o domínio imutável do ser. Sem duvida, se você quiser descrever ´movimento sem mudança’, nada melhor do que o movimento circular, já que sempre retorna ao seu ponto de partida. Envolvendo a esfera das estrelas fixas, Aristóteles postulou a existência de uma outra esfera, geradora primária de todo movimento do cosmo, a esfera do “Movedor Imóvel”, o Ser que de certa forma sustenta todo o Universo.”[os grifos são meus] (Marcelo Gleiser, pág. 74 e 75)

A idéia expressa por Aristóteles do Motor imóvel nos lembra uma metáfora muito interessante que explicaremos aqui. Segundo Aristóteles, o centro imóvel de todas as coisas é aquilo que produz todo o movimento do Universo. Nesse sentido, deve existir um centro produtor de movimento, mas esse centro deve ser, necessariamente, imóvel, pois aquilo que é móvel não pode ser a causa do movimento. Todo movimento vem de uma causa, e a causa de todo o movimento é algo que, em essência, é imóvel. Para que isso fique melhor compreendido, vejamos a seguinte metáfora. Visualizemos uma roda de carroça, de gira incessantemente ao longo de um percurso qualquer. Consideremos por um momento que essa roda seja a esfera do “movedor imóvel” tal como Aristóteles afirmava. Podemos verificar que o movimento dessa roda percorre um espaço maior conforme a sua distância do centro. Dessa forma, quanto mais distante do centro estiver um ponto qualquer situado na roda, mais ele percorrerá um espaço e conseqüentemente, mais movimento ele terá.

Se invertermos a situação, veremos que quanto mais próximo do centro da roda estiver um ponto qualquer, menos espaço ele percorrerá e menos movimento ele terá. Se formos identificando pontos mais e mais próximos do centro, veremos que o movimento vai diminuindo cada vez mais, até se tornar quase desprezível. Nesse momento, podemos dizer que no centro absoluto da roda, que só pode ser conhecido num plano ideal, reside um ponto infinitesimal sem qualquer movimento. Esse ponto ou centro de movimento zero seria, portanto, a condição imóvel de onde se produz todo o movimento da roda. E justamente pela sua condição de imobilidade e ausência de movimento, é que se permite a existência do movimento inteiro e constante da roda. Nesse sentido, podemos imaginar que todo o movimento giratório contínuo da roda só existe devido a esse centro imóvel que serve como referencia primordial do seu movimento completo. A partir dessas considerações, podemos dizer que é em decorrência do centro do “movedor imóvel” que todo o restante do movimento tem a sua manifestação. Considerando aquilo que dissemos sobre o simbolismo do circulo como implicando o movimento periódico e cíclico da natureza e também considerando aquilo que dissemos a respeito do ponto como o início de toda a manifestação, fica mais claro compreendermos como o ponto, sendo a passagem do imanifesto ao manifesto, ou da potência ao ato, pode produzir o movimento contínuo e perpétuo da natureza.

Vejamos agora a expressão do simbolismo do circulo em diversas culturas e por pesquisadores diferentes. Dionísio o Aeropagita descreveu as relações da Criação com o Criador:

“No centro do círculo todos os raios coexistem numa única unidade, e um ponto único contém em si todas as linhas retas, unitariamente unificadas em relação às outras e todas juntas em relação ao principio único do qual todas elas procedem. No próprio centro, sua unidade é perfeita; se elas se afastarem um pouco do centro, distinguem-se pouco; se se separarem ainda mais, distinguem-se melhor. Em resumo,  na medida em que estão mais próximas do centro, mais íntima se torna sua união mutua; na medida em que estão mais afastadas do centro, aumenta a diferença entre elas.”

O círculo não é esta totalidade, mas sua representante no mundo físico, assim ensinava Platão. Platão diz que as formas(eidos) têm uma realidade que vai além do mundo físico devido a sua perfeição e estabilidade. Em grego, a palavra para “forma” tem o mesmo sentido que “idéia”. O mundo físico se parece com as formas, mas devido a constantes mudanças inerentes a natureza dele, nunca se chega a essa perfeição. Platão nos fornece um exemplo em que utiliza o circulo para explicar a relação entre o Mundo das Formas Perfeitas e o mundo manifesto. Devido ao mundo das formas temos a concepção de um círculo perfeito – totalmente redondo, composto de uma série de pontos que apresentam exatamente a mesma distancia do ponto central. No mundo físico essa figura jamais pode ser vista, porque os círculos nunca podem ser desenhados com perfeição. Nesse sentido, o circulo existe no Mundo das Idéias e é eterno e imutável. Para Platão, este circulo só pode ser conhecido pela Razão, e nunca pela experiência sensível. Portanto, o que vemos é apenas um reflexo imperfeito de uma Forma Perfeita, que está diretamente ligada a um Pensamento Original de Deus, no momento em que ele concebeu o conjunto da Criação. A este respeito, escreveu Platão:

“Acaso não sabeis que (os geômetras) utilizam as formas visíveis e falam delas, embora não se trate delas, mas destas coisas de que são um reflexo, e estudam o quadrado em si e a diagonal em si, e não a imagem deles que desenham? E assim sucessivamente em todos os casos… O que realmente procuram é poder vislumbrar estas realidades que apenas podem ser contempladas pela mente.”(Platão, A República)

Platão, além do bem conhecido “Mito da Caverna”, criou outros mitos ao longo de sua vida. Um desses mitos fala sobre a existência, num passado remoto, dos chamados “Homens redondos”. Originalmente, a humanidade era habitada por seres esféricos. Eles eram filhos do sol, da lua e da Terra. Esses seres não andavam, mas rodavam para se movimentar a outros lugares. Eram tão completas devido a sua forma circular que resolveram subir ao céu e desafiar os deuses. Zeus, como punição de tal rebeldia, divide-os em duas partes, cortando-os ao meio. Zeus ainda alertou os seres já cortados de que se eles voltarem a desafiar os deuses, devido ao seu orgulho, mais cortes seriam realizados, e eles ficariam ainda mais limitados. Esse mito nos inspira a considerar que Platão conhecia bem a simbolismo do circulo como representando a totalidade da consciência e uma condição de perfeição dos seres. Quando os seres redondos resolveram ir além e desafiar os deuses, ou seja, resolveram admitir que eram verdadeiramente deuses e quiseram observar diretamente sua condição divina, eles foram cortados ao meio. Criou-se então, o sujeito e o objeto; o observador e o observado. Foi quando “Deus quis ver a face de Deus” e criou-se dois deuses a partir de um, ou duas realidades diferentes a partir de uma única realidade. Na Cabala há uma frase que diz algo parecido: “A Criação é um espelho onde Deus contempla eternamente sua própria imagem”. Isso não é o mesmo que dizer que o Um se desdobra do próprio Um para formar o Dois, mas sim que o Um se reconhece como Um e partir dessa percepção de si mesmo, ele cria algo externo a ele.

Quando jogamos uma pedra no lago veremos a formação de círculos concêntricos se estendendo de um ponto central e se propagando indefinidamente. A água serve de veiculo para a energia que veio da pedra. Porque esse choque com a água gera uma forma circular e não outro tipo de forma? Quando uma bolha de ar se forma na água, ela sempre, invariavelmente, se constituirá na forma de um meio círculo. Ela retém o ar em forma de circulo e pode ficar um tempo nesse formato até posteriormente estourar. Porque o ar com a água depois de um atrito formam um circulo e não um outro formato? Porque o circulo é a forma mais perfeita de propagação de uma energia no espaço. Antes do ar estourar dentro da bolha, o limite perfeito entre a manutenção da forma e sua destruição é a forma circular.

Vamos imaginar por um momento, de forma hipotética, que estamos no centro de um circulo metálico fechado, que estamos sem corpo físico e dispomos apenas de nossa visão. Imagine que você está olhando fixamente para o que existe à sua frente. Você estará vendo o metal e distinguindo sua cor. Se você deslocar sua visão para outros pontos da esfera, verá sempre o metal, mas não poderá distinguir a sua forma, pois todos os pontos do circulo são idênticos entre si. O que ocorre nesse caso? Você não saberá que está em um espaço, pois todos os espaços se equivalem e são idênticos entre si. Além disso, você poderá não perceber que em um dado momento olha para um lugar e em outro momento olha para outro lugar, pois não há diferença entre um e outro. Logo, você também não perceberá a passagem do tempo, pois não haverá sucessão de fenômenos que sejam percebidos como diferentes. O único processo que sobra nesse momento é nossa consciência. Nossa consciência passa perceber a si mesma como uma unidade indissociável de tudo o que percebe e de tudo o que é. Não há espaço, pois tudo se equivale dentro de um circulo e não há tempo, pois não há entre coisa alguma para que observemos uma sucessão temporal de coisas separadas que vem e vão. Através desse nosso experimento observamos que o círculo, pela perfeição de uma equivalência entre suas partes – quando nos situamos no seu centro – pode nos fazer perceber uma Unidade de tudo. Nenhuma outra forma no mundo pode suscitar essa visão da unidade como o círculo. Por esse motivo o circulo sempre foi associado à Unidade e a Perfeição na antiguidade. Esse exemplo hipotético apenas ilustra de um modo simples como o circulo é uma forma perfeita, e quando nos situamos no centro do circulo, é como se estivéssemos no centro do Cosmos participando da harmonia, da completude e da perfeição de Deus.

No Islamismo e no Sufismo, a forma circular é considerada a mais perfeita de todas as formas. Alguns poetas Sufis chegam a dizer que o círculo formado pela abertura da boca é a mais bela de todas as formas, porque é inteiramente redonda.

A Maçonaria é conhecida por ser uma Sociedade Secreta que preserva um ensinamento iniciático durante alguns séculos. Alguns maçons atribuem a origem de sua Ordem a construção do Templo de Salomão. Assim como as pirâmides do Egito, o Templo de Salomão é o que podemos chamar de uma “bíblia em pedra”, ou seja, sua construção arquitetônica transmite uma sabedoria a respeito dos princípios e leis universais através das formas geométricas simbólicas com a qual ela foi construída. Outros falam de uma origem mais recente, que veio com a herança da sabedoria da Ordem dos Templários. A palavra maçom significa “construtor” ou “pedreiro”. Há algumas interpretações que atribuem a origem do nome Franco-maçom a derivação das palavras egípcias Phree Messen, que significam “Filhos da Luz”. Apesar dessas controvérsias, a Maçonaria é uma sociedade que se estabeleceu com o ideal da construção de um novo mundo, no sentido dos termos Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A despeito de tudo, sabemos que um dos principais símbolos da maçonaria é o compasso. Este instrumento de medida serve para traçar círculos com medidas exatas de tamanho e proporção. Dentre outras interpretações, sabendo-se que o circulo representa a perfeição na imperfeição,  aquele que usa o compasso está criando medidas divinas de perfeição e harmonia  dentro do mundo da dualidade e da forma. Assim, os maçons seriam os arquitetos menores que ajudam a construir um reino de perfeição na Terra. Eles seriam os encarregados de expressar a harmonia do Grande Arquiteto do Universo num mundo de formas e de limites.

Na China, o compasso e o esquadro são respectivamente o símbolo do céu e da terra. O esquadro traça o quadrado, que representa o mundo tridimensional e objetivo. A interação entre compasso e esquadro é a harmonia entre o céu e a terra, e aqueles que usam esses instrumentos são considerados os mediadores entre ambos. A expressão compasso e esquadro(kuei-kin) indica a boa ordem, as boas normas e a harmonia da complementação dos opostos céu e terra.

Há uma pintura famosa da época da Renascença que é sugestiva de uma correlação entre Homem e totalidade, envolvendo o simbolismo do círculo. O Homem Vitruviano de Leonardo DaVinci é considerado um símbolo da Renascença, pois agrega todo o ideário renascentista do surgimento do antropocentrismo, ou do “Homem como a medida de todas as coisas”. Essa famosa pintura mostra uma figura masculina sem roupa separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos em um circulo e em um quadrado.

ssa pintura tem medidas de proporções muito significativas. A cabeça é do tamanho de um décimo da altura total. Algumas vezes o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções. As posições com os braços e os pés em forma de cruz é inscrita acompanhando a posição do quadrado. Já a posição dos braços e das pernas, que estão acima e parecem estar em movimento, são desenhados acompanhando a forma do círculo. Temos uma perfeita representação do Homem dentro de uma Mandala sob uma perspectiva de universalidade. O quadrado desenhado e a forma do homem imitando uma cruz parecem estar parados e fixos no chão. Já o Homem inscrito dentro do circulo, parece estar fora do chão e sua posição nos dá a impressão de movimento. Nesse sentido, o quadrado implica a estabilidade e o circulo o movimento e a dinâmica. Podemos observar que, a despeito do movimento, o umbigo do homem permanece imóvel. O Umbigo, que é o verdadeiro centro de gravidade, é o ponto central do homem que está posicionado precisa e matematicamente no centro do círculo. O desenho também é considerado freqüentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e das proporções matemáticas do ser humano perante o Universo.

Outra maneira bastante conhecida dentro do misticismo onde se aplica o simbolismo do circulo é aquilo que os Buddhistas e Hinduístas chamam de a “roda do samsara”. A Roda do Samsara é a condição de nascimento e morte a que todas as coisas estão sujeitas.

 
A cruz constitui um capítulo à parte da simbologia gráfica. Símbolo extremamente antigo e de caráter universal, a cruz pode ser encontrada em um número muito grande de variações sobre seu tema. Mas o modelo básico é sempre a interseção de dois segmentos retos, um vertical e o outro horizontal.
 
O significado arquetipal do símbolo da cruz é sempre o da conjunção dos opostos: o eixo vertical (masculino) com o eixo horizontal (feminino); o positivo com o negativo; o homem com a mulher; o superior com o inferior; o tempo com o espaço; o ativo com o passivo; o Sol com a Lua; a vida com a morte; Espírito e matéria, etc.
 
A união dos opostos é a idéia central contida na simbologia da crucificação de Cristo, e a razão pela qual a cruz foi escolhida como emblema magno do cristianismo. O sentido básico da crucificação é o de experienciar a essência do antagonismo, uma idéia que reside na própria raiz da existência, já que tudo no universo (e no homem) nasce e se desenvolve a partir do choque doloroso de forças antagônicas.
 
A cruz tem um significado religioso e esotérico para povos tão distintos e tão distantes como os fenícios, persas, etruscos, romanos, egípcios, celtas, peruanos, mexicanos e os indígenas da América Central e do Norte.
 
A teosofia explica o sentido místico da cruz como sendo originário do dualismo andrógino presente em todas as manifestações da natureza. A cruz significa, assim, a idéia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente as suas duas partes e que, "crucificado" como mortal, como homem de carne com suas paixões, renasce como imortal.
 
Na simbologia rosacruz, cruz ocupa posição proeminente. Aqui ela simboliza os quatro reinos da natureza. O reino mineral anima a todas as substâncias químicas, de maneira que a cruz feita de qualquer material é símbolo desse reino. O madeiro inferior da cruz representa o reino vegetal, porque, esotericamente, as correntes dos espíritos-grupos que dão vida às plantas provêm do centro da Terra. O madeiro superior simboliza o homem, porque as correntes vitais que animam o ser humano descem do Sol e impregnam o planeta Terra. O madeiro horizontal simboliza o reino animal, que se encontra entre os reinos vegetal e humano, com a sua coluna vertebral na posição horizontal.
 
O estudioso Cirlot, uma das maiores autoridades mundiais em símbolos, explica também que a cruz, como o símbolo da "Árvore da Vida", funciona como emblema do "eixo do mundo". Situada no centro ou coração místico do cosmos, a cruz transforma-se, simbolicamente, na ponte ou escada através da qual a alma pode chegar a Deus. A cruz afirma assim a relação básica entre o mundo celestial e o terreno. Em outras palavras, é através da experiência da crucificação (o conhecimento vivenciado dos opostos) que se chega ao centro de si mesmo (a iluminação).
Carl Jung comenta também que, em algumas tradições, a cruz é símbolo do fogo e dos sofrimentos da vida. Tal concepção parece ter origem no fato de que os dois eixos da cruz estão associados com os dois bastões de madeira que o homem primitivo usava para produzir o fogo, esfregando um no outro até produzir combustão. Um dos bastões era considerado masculino, e o outro, feminino.
 
CÍRCULO COM TRIÂNGULO EM SEU INTERIOR - simboliza o ternário divino, ou o princípio espiritual dentro do todo, do universo (que é o círculo).
 
CÍRCULO COM QUADRADO EM SEU INTERIOR - simboliza o princípio material, ou quaternário, dentro da totalidade, do universo.
 
CÍRCULO COM CRUZ NO SEU INTERIOR - formado pelo círculo e por duas retas, uma vertical e outra horizontal, que se cruzam, dividindo o círculo em quatro partes iguais, é o símbolo do momento inicial da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino.

CÍRCULO DIVIDIDO - formado pelo círculo, cortado, horizontalmente, por uma reta que o divide em duas partes iguais, simboliza a primeira divisão do princípio divino, em duas polaridades opostas e que se complementam: uma ativa (masculina) e outra passiva (feminina). 

CÍRCULO MÁGICO - Dois círculos concêntricos, com desenhos geométricos, sinais, com uma estrela no meio mágicos, dentro do círculo, é uma ferramenta mágica de comunicação entre os dois planos, servindo como evocação, proteção e portal de acesso com o astral. Os pontos traçados da umbanda e do candomblé são exemplos típicos.

O círculo também está presente num importante símbolo da alquimia, o da Pedra Filosofal.
Nesse, há as figuras de um homem e de uma mulher --- representando a eternidade --- dentro de um círculo, inscrito num quadrado,que, por sua vez, se inscreve num triângulo, estando, todo o conjunto, incluído num círculo maior. O símbolo, para a alquimia oculta, simboliza a transmutação do quaternário inferior (quadrado) no ternário divino (triângulo), superior ao Homem. 
Não se considera como um símbolo o chamado "Círculo Mágico", usado, obviamente, em operações de magia. Essa figura é formada por um círculo, no qual se inscrevem um triângulo, um quadrado e uma estrela de cinco pontas, sendo traçada no solo e tendo, como finalidade, proteger o evocador dos ataques das potências malignas invocadas.

Em Maçonaria, o Círculo é um símbolo muito importante e também representa o Universo, o Cosmo, a Totalidade. Mas, nela, existem as variações, ou as figuras compostas: 

O Círculo entre Paralelas Tangenciais e Verticais é também importante símbolo maçônico e, como essas paralelas representam os trópicos de Câncer e de Capricórnio, a figura mostra que o Sol não transpõe os trópicos e recorda, ao maçom, que as concepções metafísicas e a consciência religiosa de cada obreiro são de foro íntimo e, portanto, invioláveis. 

O Círculo com Ponto do Meio, também é, como ensinamento maçônico, importantíssimo, pois o ponto no centro do círculo representa um local estático: quando uma roda (círculo) gira, todas as suas partes movem-se, com exceção do ponto central, que fica estático.
Ele é, assim, o local de menor turbulência, de menor agitação (alguns o assimilam, inclusive, à Câmara do Meio, o que é um raciocínio forçado). É o centro, onde a inteligência é iluminada pela Luz da Verdade e onde se encontram os verdadeiros Mestres, que, depois do estudo e da profunda meditação, podem melhor compreender os mistérios da Natureza.
Sendo o ponto de nula turbulência, onde, simbolicamente, não reinam as paixões humanas, é onde o Mestre tem a lucidez necessária para evitar os erros e as falhas humanas. 

O Círculo com o Triângulo no centro, que simboliza o princípio espiritual dentro da totalidade, e o Círculo com o Quadrado no centro, simbolizando o princípio material dentro do todo, também podem ser encontrados em alguns Altos Graus maçônicos. 

Deve-se considerar também o Círculo onde se inscreve o Triplo Tau, próprio do Real Arco do Emulation, onde alguns autores vêm o símbolo da cruz, segundo o esoterismo cristão.






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Esses sete Arcanjos ou Vibrações/Consciências das dimensões Unificadas do Pai, por intermédio de suas radiações e efusões, canalizadas da Fonte, tem o papel de:

Informar sobre a expressão da nova manifestação em conscientização,
Ordenar, vitalizar esses novos cenários,
Assistir as consciências de um dado plano a se transladar em outro plano.
Esses sete Arcanjos são ditos «essenciais» no sentido em que eles intervem mais especificamente quando de toda transição dimensional.
Eles nos acompanham portanto, particularmente, hoje.
Durante o estágio “Arcanjos” em maio último, fomos comunicados de certas chaves de contato vibratório que facilitam a aproximação com cada um desses Arcanjos Essenciais, a recepção de sua efusão e a integração de suas especifidades.
ANAËL nos solicitou divulgar amplamente uma dessas chaves: o Selo Arcangélico.

Os Selos Arcangélicos são as matrizes de forma, inscritas no éter, que precedem a radiação. Eles instalam a  forma vibratória própícia ao contato consciente com os Arcanjos. Permitem, também,  «elevar em cadeia» as portas de acesso aos multiuniversos do Pai. 
Na prática …

Convém traçar o Selo com uma tinta azul ou violeta, respeitando as proporções indicadas. (Os esquemas explicativos tem um formato que apresenta um problema de adaptação às restrições técnicas do site que ainda não resolvemos. Apesar de tudo, preferimos divulgar desde agora essas informações. O texto explicativo ajudará no respeito às proporções, que é fundamentel.)
Em seguida, vocês podem aplicar esse Selo, a face do desenho contra um cristal de rocha, de qualquer natureza que seja e meditar tendo o cristal na mão dominante.
Vocês podem também aplicar diretamente esse Selo sobre um centro energético.
Utilizem-o, tambem e sobretudo, em função do que pode ser o revelador de laços específicos com tal ou tal Arcanjo.
Sigam portanto suas intuições, seus sentidos, as sincronicidades colocadas sobre seu caminho pelos Arcanjos, para esta “prática” …
O SELO DE MIGUEL

Luz – Luz contra Sombra: Miguel anuncia Cristo em Si e desconstrói os esquemas desatualizados de vida nas consciências dissociadas. 
Como traçar esse selo:


O triângulo verde, ponta para baixo, é equilátero. Os pequenos círculos em cada ponta do triângulo tem o diâmetro de 1/10 do comprimento de um lado do triângulo. A cruz situa-se ao centro do triângulo. O traço vertical (em amarelo) corresponde à metade de um lado do triângulo verde. O braço horizontal da cruz é igual a ¼ de um lado do triângulo verde.




O SELO DE MÉTATRON

Construção da Forma: Príncipe dos Arcanjos, Ordenador e Agenciador da Forma, Efusor e Construtor da nova dimensão de vida, sua radiação é a última a se colocar no trabalho. Com efeito, estando ao mais próximo do Pai, ele não pode impulsionar sua função senão na última etapa transformadora.

Como traçar esse selo:


Traçar uma estrela de 6 pontas. (Dica: para obter uma estrela de seis pontas, trace um círculo, conserve o raio e coloque-o sobre o perímetro do círculo seis vezes. Em seguida, ligue um ponto sobre dois outro). O traço em amarelo corresponde à metade de um dos lados de um triângulo de estrela (quer dizer, a metade do lado traçado em verde). O retorno traçado em vermelho é igual à metade do traço amarelo ou a ¼ do lado do triângulo verde. Os braços longos (em amarelo) estão no alinhamento da bissetriz do ângulo do triângulo correspondente.




O SELO DE JOFIEL

Revelação / Conscientização da Luz: Jofiel é o Arcanjo da Luz e do Conhecimento. Sua função é descobrir os planos dimensionais. Ele permite a conexão consciente com o Anjo Guardião e a Fonte.

Como traçar esse selo:


Traçar um círculo de raio 1/1 (círculo em azul, raio em vermelho). Fazer um ponto em seu centro. Os braços verticais das flexas correspondem ao raio do círculo. Eles dividem o círculo em quatro parte iguais. O retorno (em amarelo) é perpendicular ao braço vertical e mede meio raio. O triângulo equilátero em verde é colocado no pequeno retorno pelo meio de sua base. Os lados do triângulo correspondem a 1/5 do raio do círculo.





O SELO DE RAFAEL

Reparação: Arcanjo da cura de memórias.



Como traçar esse selo:

 

Traçar um triângulo equilátero ponta para o alto. Traçar uma cruz em cada ponta do triângulo. A barra mais longa da cruz, simbolizada em vermelho, está no alinhamento da bissetriz de cada ângulo do triângulo. Ela mede 1/3 do ladodo triângulo. A barra menor (em amarelo) é perpendicular e mede a metade da maior ou 1/6 do lado do triângulo.




O SELO DE GABRIEL

Anuncia / comunica a Vontade de Deus: Mensageiro, Gabriel prepara o coração dos humanos a viver o Coração na fundação da nova dimensão a vir.  Seu embaixador privilegiado é o Venerado Ram.



Como traçar esse selo:



Traçar dois triângulos equiláteros idênticos, sobrepostos, um, ponta ao alto, o outro, ponta para baixo. Obtém-se um losango. Os meio-círculos situam-se no prolongamento das bissetrizes dos ângulos do losango. O raio dos meio-círculos correspondem a 1/10 do lado de um triângulo equilátero.




O SELO DE ANAEL

Atração / Confiança no Amor : Anael é o Embaixador do Conclave e coordena o trabalho do Pai. Ao mais próximo, em sua compreensão, dos mecanismos da  3ª dimensão dissociada humana, ele trabalha nas relações, em todos os sentidos do termo.



Como traçar esse selo:



Faça um traço vertical. A partir da extremidade inferior, faça um traço horizontal, perpendicular do precedente, para a direita, e de mesmo comprimento. Ao final deste traço horizontal, trace um segmento a  45º descendo, e que se junta ao prolongamento do primeiro traço vertical. Terminar com um novo traço vertical sempre do mesmo comprimento do primeiro, e em seu prolongamento. Os pequenos círculos tem seu centro alinhado à bissetriz do ângulo sobre o qual são traçados. Seu diâmetro representa 1/5 do comprimento do traço verde. 





O SELO DE URIEL


Retorno à Unidade: Uriel intervém justo antes de Metatron. Como Regente da esfera magnética e elétrica dos sistemas solares, ele permite a inversão e a reversão das polaridades de todas as consciências de um plano dimensional em final de manifestação. Sua Presença é precedida do Anúncio feito por Maria.



Como traçar esse selo :



Traçar dois meio-círculos tangentes, um aberto para o alto, o outro aberto para baixo. Seu diâmetro corresponde ao traço de referência em verde. Os pequenos círculos são ligados a cada extremidade do meio-círculo superior, o centro no prolongamento da vertical. Seu diâmetro corresponde a 1/5 do diâmetro do meio-círculo (traço em verde). Os triângulos equiláteros estão ligados a cada extremidade do meio-círculo inferior, o meio da base no prolongamento da vertical e o comprimento do lado idêntico ao diâmetro dos pequenos círculos, ou seja, 1/5 do diâmetro do meio-círculo. 


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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.

18.8.11

*.* Teste as cores.

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Qual sua cor favorita? Aguarde. Antes de responder, tire um tempo para pensar, porque de acordo com o Dr Max Luscher, isso pode decidir todo seu quadro interior, por assim dizer.


O Dr. Max Luscher é um pioneiro suíço em psicologia das cores, famoso mundialmente por seus testes de diagnóstico Luscher. Estes testes são usados na psicanálise, seleção de candidatos para vaga de emprego ou universidade, avaliação de competências como o desempenho para desenvolvimento de sites, projetos arquitetônicos, entre outros. Parece complicado? É muito mais simples que você pode imaginar.


Tudo que é necessário fazer é selecionar cores! Isso é realmente o suficiente para o diagnóstico Luscher avaliar o seu ser interior, escolha sua cor de preferência.



ColorQuiz é um teste de personalidade grátis cinco minutos com base em décadas de investigação por psicólogos da cor ao redor do mundo. Não há nenhuma pergunta complicada de responder, basta escolher as cores com um clique do mouse!
Este teste é baseado na obra de Dr. Max Luscher e é usado em todo o mundo, mais notadamente na Europa, por psicólogos, médicos, agências governamentais e universidades para a tela os seus candidatos. Desde 1950, o teste tem sido dada a centenas de milhares de pessoas.
Para ter este pequeno teste que irá selecionar as cores de um grupo. Escolha a cor que faz você se sentir melhor quando você olha para ele em primeiro lugar, em seguida, repita o processo para as cores que faltam até terminar todas.
Agora você vai selecionar as cores novamente. Não tente duplicar as escolhas que você fez na primeira parte - este não é um teste de memória! Escolha as cores na ordem em que eles fazem você se sentir melhor. Para os resultados mais precisos, espere até o contador chegar a zero para seguir em frente

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Introdução
Historicamente o homem tem sempre procurado novos meios de se comunicar, utilizando-se de diversas ferramentas disponíveis a seu redor, seja na natureza ou na transformação da mesma por fatores não-humanos e humanos.
Uma das ferramentas que causa grande atrativo no homem, desde sempre, é a cor. Seguindo a linha de raciocínio de Farina, 1990, podemos dizer que: "A cor sempre fez parte da vida do homem: sempre houve o azul do céu, o verde das árvores, o vermelho do pôr do Sol...".
Mais interessante do que simplesmente falarmos sobre os efeitos da cor, é que exploremos e datemos fatos da humanidade relacionados à cor.
A cor é o nome dado à sensação visual causada por ondas luminosas brancas, as quais atravessam nossos olhos e em nosso cérebro ocorre, então, uma sensação visual colorida. (Farina, 1990).
No contexto histórico, a identificação das cores e outras capacidades visuais são datadas aproximadamente do período pré-histórico. Estudos investigativos conduzem à idéia de que após um longo período de permanência do homem nas cavernas, este teve que sair durante o dia, o que iniciou uma reação biológica no sistema visual. A luminosidade direta culminou no aparecimento de células que, com o passar do tempo possibilitaram a identificação e diferenciação do que hoje chamamos de cores.
A partir desse período de identificação o homem passou a empregar as cores como forma de gravuras, geralmente da atividade da caça. Acreditava-se que ao desenhar a caça em determinadas cores (normalmente uma cor próxima ao que hoje conhecemos como vermelho) podia-se então ter mais força e domínio sobre o objetivo, a caça.
Data-se que milhares anos antes de Cristo as cores passaram a ser empregadas em ornamentos, vestuário e outras formas que se apresentavam com status ora de poder, ora de estética, ou até mesmo uma combinação de ambos.
Entendemos a divisão histórica como: Pré História até 4.000 a.C. (surgimento da escrita); Antigüidade até 476 d.C. (queda do Império Romano Ocidental); Idade Média até 1.453 d.C. (Tomada de Constantinopla); Idade Moderna até 1.789 d.C. (Revolução Francesa) e Tempos Contemporâneos a partir da Revolução Francesa. Podemos, então, seguir um cronograma estruturado.
Na Antiguidade as cores passaram a ornamentar o poder e servir de molde para impressionar os trabalhadores de classes menos abastadas. Segundo recentes estudos feitos por pesquisadores egiptólogos, existe a possibilidade de grande parte das obras encontradas naquele país terem sido coloridas, como por exemplo, a Esfinge.Registram-se, cores em grandes civilizações como Mesopotâmia, Grécia, Roma, China entre outras. Também são encontrados dados sobre a utilização de cores pelas Civilizações pré-colombianas.
Na Idade Média a cor foi um instrumento de grande importância para a principal instituição ocidental da época: a Igreja. Essa importância deriva-se do fato de que a escrita era restrita a poucas classes, muitas vezes controlada, exclusivamente, pelo clero. Logo, as cores eram empregadas em figuras ilustrativas para contar passagens bíblicas e da história do cristianismo.
Na Idade Moderna após sucessivos acontecimentos, de grande importância, a Igreja reforçou mais o emprego de propaganda, aqui definida segundo Sandmann (2001, p9):
Propaganda foi extraído do nome Congregatio de propaganda fide, congregação criada em 1622, em Roma, e que tinha como tarefa cuidar da propagação da fé. Em tradução literal teríamos Congregação da fé que deve ser propagada.
Com os fins de manter e fortalecer sua posição naqueles tempos, surgiram novas formas de utilização da cor, reforçando em diversas posições o fundamento de ligação entre cor e comunicação.
No período compreendido como Tempos Contemporâneos a escrita já estava um pouco mais difundida e só foi ampliando deste período para frente. Mas de qualquer modo a cor manteve sua importância como fator de comunicação, sendo também utilizada como elemento complementar da tipologia.
Em diversos períodos existiram cientistas que engajaram parte de sua vida ou ela toda no estudo das cores, desde o princípio de descobrir o que era a cor até sua influência em diversos campos como: psicologia e comunicação. Entre os estudiosos estão nomes como: Newton, Klein, Déribéré, Lüscher, Young, Goethe entre outros.
No campo da psicologia destacamos os estudos que buscam entender a utilidade das cores e sua influência sobre o homem. Grande parte destes estudos indica atributos para as cores, sendo estes atributos os mais variados, desde a descrição da personalidade até explicação de determinados impulsos e reações. A compreensão e utilização das cores seguem padrões diversos, como: social, cultural. Sob a observação de Farina (1990, p.103):
Os costumes sociais são fatores que intervêm nas escolhas das cores. (...) O mesmo se pode observar na diferenciação dos sexos. Neste caso, podemos observar as mudanças (...) nos últimos anos e chegar à conclusão de que, na atual cultura ocidental, a diferença entre os sexos tende a desaparecer dos hábitos sociais e um dos fatores pelos quais podemos assinalar a mudança é a invasão das cores na roupa masculina (...).
A comunicação tem uma extensa interpretação, por isso aqui ela é entendida sob o ponto de vista comercial, isto é, a publicidade e propaganda, sendo a segunda entendida não como a mesma utilizada pela Igreja, mas com o sentido utilizado na língua portuguesa usada no Brasil. Isto significa que, como define Sandmann (2001, p.10), a publicidade é subentendida como a ferramenta de venda de produtos e serviços, enquanto a propaganda, agora a ser definida como a propaganda no Brasil, como a venda de produtos e serviços e também a propagação de idéias.
A utilização da cor, no aspecto da comunicação, consta como uma ferramenta de grande importância que funciona, consciente e inconscientemente, sobre os consumidores. A partir de pesquisas feitas, fundamentamos uma visão voltada à comunicação. E um bom direcionamento da utilização das cores, isto é, como elas são usadas de maneira mais conveniente e expressiva, um bom exemplo é a observação de Farina (1990, p.167):
Com referência às áreas publicitárias (...), vários fatores se conjugam para determinar a cor exata que será a portadora da expressividade mais conveniente a cada tipo específico de mensagem para um produto (...) e a especificidade daquilo que será anunciado tem íntima conexão com a cor empregada.
A partir de todo o contexto da cor desde seu primórdio até os dias atuais, somos levados a realmente entender que existe importância no uso da cor como ferramenta de comunicação e marketing dentro do contexto analisado pela psicologia das cores.
Pesquisar acerca deste tema é justificável pela necessidade de constantes mudanças na interpretação das cores no contexto sócio-cultural e psicológico, visto que a cultura se constitui de diversas mudanças, e os fatores psicológicos devem ser levados altamente em conta, pois estes são fundamentais na interpretação coesa do jogo cromático e sua aplicação benéfica na comunicação. Para melhor exemplificarmos esse conceito, segue abaixo observação de Farina (1990, p.111 e 112):
(...) A reação do indivíduo à cor é uma maneira particular e subjetiva e relacionada a vários fatores. Entretanto os psicológicos estão de comum acordo quando atribuem certos significados a determinadas cores que são básicas para qualquer indivíduo que viva dentro da nossa cultura. (...) As cores constituem estímulos psicológicos para a sensibilidade humana, influindo no indivíduo, para gostar ou não de algo, para negar ou afirmar, para abster ou agir.
Apresentamos, também, como justificativa a melhoria que um estudo como este pode trazer ao alcance de objetivos que a escolha correta da cor traz para uma campanha ou plano de comunicação em marketing, pois deste foram pode ser reforçada a identificação do consumidor com o produto sob a esfera do efeito psicológico e social. Abaixo notamos a ligação íntima e completa que a cor tem com a comunicação em marketing (Perez; Bairon, 2002, p99 e 105):
A cor permeia a identidade da marca. Logotipos geralmente são coloridos, produtos são coloridos, tecidos dos uniformes dos funcionários são coloridos, paredes externas e internas são coloridos, anúncios são coloridos e embalagens podem atrair os consumidores pela cor. (...) Empresas podem fazer da cor o principal elemento de sua identidade, utilizando uma cor exclusiva ou uma variedade de cores como parte de sua identidade visual. (...) Os gerentes também devem solicitar estudos sobre os significados culturais e o impacto de determinadas cores a ser usadas em campanhas (...) Cores, entretanto, podem igualmente provocar associações culturais que levam a percepções e avaliações diferentes.
Esta pesquisa traz, também, a demonstração de um ponto de vista, em parte baseado na obra de Lüscher (1986), que segundo Farina (1990) é um dos maiores pesquisadores mundiais sobre cores em termos de comunicação, pois a maioria dos cientistas que estudam a influência das cores no ser humano busca nas pesquisas de Lüscher os fundamentos. A obra "O Teste das Cores de Lüscher" é considerada um grande marco na pesquisa psico-social, deste modo preenche as justificativas que relacionam a ferramenta de comunicação cor com a psicologia.
O objetivo geral desta pesquisa é o de identificar a importância da cor como ferramenta da comunicação e marketing. Fazendo a ligação real e completa da cor como fator também psicológico e fazendo correlação entre a psicologia e a comunicação e marketing. E dentro deste contexto, podemos separar como objetivos específicos:
-introdução geral sobre a psicologia das cores;
-elucidar princípios da comunicação e marketing;
-analisar a utilização positiva e negativa da cor como ferramenta de comunicação;
Podem ser tratadas hipóteses interessantes relacionadas a essa pesquisa, porém buscamos comprovar que a cor é importante ferramenta na construção de estratégias e planos de comunicação e marketing.
Há muitos estudos sobre a cor como ferramenta psico-comunicacional, dentre as obras que nos servem como referência, podemos apontar Farina com Psicodinâmica das cores em comunicação e Lüscher com o Teste das Cores.
A metodologia para a realização deste estudo é simples e objetiva, buscando claridade e foco. Levantamento bibliográfico a respeito de psicologia, publicidade e propaganda, comunicação e marketing e cores todos já focados e selecionados para fundamentar corretamente o conteúdo desejado.
A segunda parte da metodologia é a compilação de dados relevantes também ligados a outras áreas, tais como: semiótica, administração em marketing e marcas. O resultado final traz uma reunião de informações prontas e relevantes para a construção do trabalho e esclarecimento final.
Psicologia das cores
A palavra psicologia vem do grego psykhe (alma) e logos (estudo) e significa o estudo da alma. É uma disciplina que investiga as atividades mentais e do comportamento em função do meio. É a ciência do comportamento humano. Hoje essa ciência abrange sob si um número bastante grande de ramificações, dentre as quais está a psicologia das cores.
Conceituar a cor de modo científico é importante, porém não nos traz nada além da constatação que é uma onda luminosa, um raio de luz branca que atravessa nossos olhos e tem no cérebro um conversor (Farina: 1990). Porém o conceito de cor definido para expressar sua importância é o conceito relacionado à psicologia. Podemos identificar a presença importante da psicologia para a interpretação da cor e também nas sensações psico-corporais no trecho abaixo de Farina (1990, p.101):
Não é demais repetir que a cor é uma realidade sensorial à qual não podemos fugir. Além de atuarem sobre a emotividade humana, as cores produzem uma sensação de movimento, uma dinâmica envolvente e compulsiva. Vemos o amarelo transbordar de sus limites espaciais com tal força expansiva que parece invadir os espaços circundantes; o vermelho embora agressivo, equilibra-se sobre si mesmo. (...) Vimos (...) como o espaço arquitetural pode ser modificado, tornando-se maior ou menor, mais baixo ou mais alto ou mais estreito, apenas pelo efeito da cor.
Dentre os diversos estudos da psicologia das cores, destacam-se, por exemplo, os estudos voltados a esclarecer e explorar a influência das cores sobre a vida do homem. Essas influências podem ser desde as escolhas, passando pelas sensações psíquicas até as reações corporais.
Nessa área há os estudos de Lüscher (1986); Deribéré (1965) e Bamz. Os três estudaram, cada um a seu modo, a aplicação da cor no cotidiano de cada um. Lüscher por exemplo exemplifica as escolhas das cores correlacionadas à personalidade de cada um, incluindo aí também as reações e ações. Déribéré já traz estudos relacionando as escolhas com objetos e seus significados, como ele cita o vestido de noiva em uma de suas passagens. Já no estudo de Bamz há uma ligação entre a preferência da cor com relação à idade, veja abaixo (Farina, 1990, p105):
Vermelho
Corresponderia ao período de 1 a 10 anos idade da efervescênciada espontaneidade;
Laranja
Corresponderia ao período de 10 a 20 anos idade da imaginação, excitação, aventura;
Amarelo
Corresponderia ao período de 20 a 30 anos idade da
força, potência, arrogância;
Verde
Corresponderia ao período de 30 a 40 anos idade da diminuição do fogo juvenil;
Azul
Corresponderia ao período de 40 a 50 anos idade do pensamento e da inteligência;
Lilás
Corresponderia ao período de 50 a 60 anos idade do
juízo, do misticismo, da lei;
Roxo
Corresponderia ao período além dos 60 anos idade do
saber, da experiência e da benevolência.
Continuando a elucidação sobre os estudos da cor, chegamos no ponto que estuda as reações corporais à cor, Farina (1990) esclarece que embora não existam estudos científicos exatos quanto às reações corporais do indivíduo em relação à cor, há a aplicação dessas reações em campos como o educacional e o terapêutico.
A visualização do tema cores sob aspectos psicológicos pode tomar as mais variadas direções. Constamos em diversas fontes que é um assunto bastante intrigante e tem tido sua importância cada vez mais destacada. Há exemplos na obra de Farina (1990), que abordam o impacto do azul, por exemplo, quando aplicado em hospitais e afins. O que muitos apontariam como uma escolha até correta é na verdade uma escolha ruim, pois a exposição prolongada à cor azul pode causar tristeza e depressão, visto que sob análise psicológica é uma cor fria, sem grandes expressões e motivações.
Dentre tantos estudos podem ser indicadas muitas semelhanças, muitas interpretações psicológicas e até físicas parecidas, contudo há diferenciações em pontos sutis com relação à representatividade cultural. Seguindo os estudos de Lüscher (1986), com elementos dos estudos de Farina (1990), temos a interpretação mais aceita e mais utilizada em nossa sociedade. Segue abaixo uma explanação desses efeitos de acordo com cada cor principal.


Vermelho

·Aspectos favoráveis:
Sugere motivação, atividade e vontade, persistência, força física, estímulo e poder são seus traços típicos. Amor físico e paixão carnal são sinônimos do vermelho.
·Aspectos desfavoráveis:
Indecência e grosseria, falta de polidez e certa obstinação. Crueldade física, brutalidade e perigo. A intensidade e força intrínsecas do vermelho podem transformar-se em raiva e fúria belicosa, ou se expressam sob as formas de:brutalidade, crueldade, rancor ou revolta.
·Efeitos físicos:
Essa cor estimula a vitalidade e energia em todo o organismo vivo e, quando houver indolência, estimula a atividade. O vermelho faz a adrenalina circular, ajuda à circulação sangüínea dentro do corpo e promove a produção de hemoglobina para os glóbulos vermelhos novos.
Essa cor aumenta a pressão sanguínea, promove o aquecimento do corpo e estimula o sistema nervoso, motivo pelo qual pode ser usada com tanta eficácia para tratar de vários tipos de dormência e paralisia. Anemia, resfriados são outras doenças que podem ser melhoradas pelo vermelho.
O vermelho traz vigor às funções físicas e atenua a inércia, a melancolia, a tristeza, a depressão e a letargia. Essa cor transfere a energia necessária à reconstrução e à fortificação do corpo. Ela é particularmente útil para as fases de esgotamento ou baixa resistência. Atua como tônico e pode abortar os primeiros sinais de um resfriado. Nos casos de resfriado, um método prático de introduzir a energia do vermelho é usando meias ou luvas vermelhas e uma camiseta ou cachecol da mesma cor. O vermelho não é recomendável para o tratamento de febres, hipertensão, ou quaisquer condições inflamatórias, como inchações, feridas abertas, queimaduras ou contusões.
Laranja

·Aspectos favoráveis:
Assim como o vermelho, a cor laranja é expansiva e afirmativa; contudo é mais construtiva. O laranja reflete entusiasmo com vivacidade impulsiva e natural. Essa cor traz boa saúde, vitalidade, criatividade e alegria, assim como confiança, coragem, animação, espontaneidade e atitude positiva frente à vida. Comunicação, movimento e iniciativa geralmente são elementos dessa cor.
·Aspectos desfavoráveis:
O efeito colateral da cor laranja pode incluir uma atitude autoritária ou esmagadora. Isso pode ser expresso como ostentação ou traço exibicionista. As vibrações negativas do laranja estão associadas com descontentamento, melancolia e tristeza e, suas formas extremas são refletidas por perda da vitalidade, abatimento.
·Efeitos psicológicos e físicos:
A energia dessa cor tem algumas semelhanças básicas com o vermelho e o amarelo, estimulando o sangue e os processos circulatórios e influenciando as funções mentais e os sistemas respiratório e nervoso.
O laranja energiza o corpo e ajuda nos processos de assimilação e distribuição. Essa é a cor do cálcio e é recomendável para gestantes e mães que desejam aumentar a produção de leite para a amamentação. Cabelos, unhas, ossos e dentes saudáveis são produzidos por essa cor. O laranja pode ser usado no tratamento dos distúrbios do baço e dos rins.
Por exemplo, essa cor poderia ser introduzida em nosso sistema, usando-a em qualquer parte do copo da metade para baixo com calças e roupas íntimas. O laranja afeta as funções fisiológicas do estômago, pâncreas, bexiga e pulmões e trata úlceras e cálculos biliares. É particularmente eficaz para eliminar flatos e gazes do corpo, trazendo equilíbrio aos indivíduos que sofrem de cólicas intestinais e cólon espástico ou preguiçoso. A constipação também pode ser tratada com sucesso pela cor laranja. Essa cor estimula batimentos cardíacos mais fortes e é útil para o fígado.
Portanto, essa é uma cor adequada para o tratamento dos alcoólicos. Em virtude do seu efeito sobre o sistema respiratório, o laranja também é muito útil no tratamento da bronquite, promovendo respirações rítmicas e profundas. Algumas das tonalidades mais suaves dessa cor podem ser usadas no tratamento da artrite e do reumatismo. O laranja não é adequado para pessoas facilmente irritáveis ou estressadas.

Amarelo
·Aspectos favoráveis:
O amarelo é a cor mais clara e a que mais se assemelha ao Sol. Essa cor traz consigo a esperança e o sentimento de que tudo correrá bem. Ela tem uma atmosfera de resplendor, brilho, jovialidade e alegria. O amarelo é compreensivo e inspirador; ele refulge e ilumina e, em sua vibração mais positiva, essa cor corresponde ao conhecimento e à sabedoria. Razão e lógica são seus atributos e deles se irradiam discriminação intelectual, discernimento e capacidade de decisão.
·Aspectos desfavoráveis:
A vibração negativa do amarelo pode ser extremamente destrutiva. Ela envolve decepção, afastamento, comportamento controlador, discrição, maldade, comportamento vingativo e bajulação. Essa cor pode levar a uma negatividade extrema associada com depressão mental e pessimismo profundo.
·Efeitos físicos:
Age reforçando o sistema nervoso e os músculos, inclusive o coração, facilitando a circulação. Essa cor ajuda a estimular várias funções corporais, tais como as ações do fígado, da vesícula biliar e o fluxo de bile. O amarelo promove a secreção dos sucos gástricos e alivia a constipação e indigestão, estimulando o trânsito intestinal normal.
Essa é uma cor excelente para o tratamento dos distúrbios inflamatórios das articulações e tecidos conjuntivos e pode aliviar a artrite, o reumatismo e a gota. O amarelo tem a capacidade de dissolver depósitos de cálcio dentro do organismo e, dessa forma, é eficaz para atenuar a rigidez e as dores articulares experimentadas durante o movimento. Essa cor também é purgativa e trabalha excepcionalmente bem, estimulando os rins e o fígado, além de dissolver as secreções mucosas do corpo. O amarelo pode limpar a corrente sangüínea e ativar o sistema linfático. Ajuda os pacientes diabéticos a reduzir a dose diária da insulina pancreática. Iodo, fósforo, ouro e enxofre contêm essa energia do amarelo.
Embora o amarelo seja uma cor que estimule o cérebro e as faculdades mentais, não é recomendável para qualquer pessoa que tenha doenças mentais ou neuroses graves.
Verde

·Aspectos favoráveis:
Reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação. Essa cor atenua as emoções, facilita o raciocínio correto e amplia a consciência e compreensão. Ela é a imagem da segurança e da proteção e cria um ambiente propício para tomar decisões. Espaço, liberdade, harmonia e equilíbrio são aspectos que se originam do sentimento natural de justiça do verde. Essa cor atua como um sinal para a renovação da vida e sua vibração mais elevada reflete o espírito de evolução.
·Aspectos desfavoráveis:
Avareza, indiferença e insegurança são algumas das expressões negativas da cor verde. Raciocínio precário, cautela excessiva e suspeita estão representados na natureza negativa dessa cor e, junto com a precocidade, podem indicar ciúmes, inveja, egoísmo e preconceito.
·Efeitos físicos:
A cor verde é particularmente benéfica para o sistema nervoso simpático e é útil para a cura em geral, equilibrando e recuperando as células. Essa cor está relacionada com o coração e produz um efeito direto sobre as funções cardíaca e pulmonar. Ela dissolve coágulos sangüíneos e elimina a estagnação e o endurecimento das células.
A cor verde ajuda na formação dos músculos, da pele e dos tecidos. Também ajuda na eliminação de substâncias tóxicas e atua como um adstringente suave. O verde atenua a tensão e pode reduzir a pressão sangüínea. Ele produz um efeito sedativo e relaxante, embora possa causar sonolência, cansaço ou irritabilidade, se não for usado corretamente. Já que essa cor é capaz de influenciar a estrutura celular básica, pode ser usada para tratar tumores, cistos e proliferações. Ela é particularmente adequada para os problemas torácicos, como: asma, bronquite crônica e angina.
O verde também é usado para tratar as condições inflamatórias do fígado, resfriados e dores de cabeça. Já que essa cor atua como uma força equilibrante, atenua o medo em situações traumáticas e é eficaz no tratamento do choque.A cor verde também ajuda as pessoas que sofrem de claustrofobia.
Azul-turquesa

·Aspectos favoráveis:
Produz uma vibração constante, que não subjuga ou perturba de forma alguma. Essa cor tem uma aura de vivacidade e percepção, que confere mais clareza de expressão. Essa cor nítida e brilhante tem uma qualidade atenciosa e receptiva, que irradia bem-estar. Ela é liberal, prestativa e triunfante.
·Aspectos desfavoráveis:
Algumas vezes, o azul-turquesa pode ser prejudicado por uma imaturidade, que se evidencia como confusão e incapacidade de progredir na vida. Isolamento e separação são outros atributos negativos, com sensações de vazio e falta de clareza nos níveis emocional, mental e espiritual.
·Efeitos físicos:
Formado pela combinação do azul com o verde. Essa é uma cor refrescante, relaxante e maravilhosamente serena, que melhora qualquer condição inflamatória, como dor de cabeça, inchaços, cortes, contusões ou queimaduras. Na próxima vez que você se cortar, coloque imediatamente sua mão sobre a área afetada, enquanto envia a energia antiinflamatória da cor azul-turquesa diretamente para essa região.
O azul-turquesa é particularmente adequado para problemas de pele, inclusive acne, eczema. Essa cor atenua o estresse e as tensões e ajuda a eliminar os detritos tóxicos e a congestão do corpo. Atua sobre o sistema imunológico, formando uma proteção contra a invasão de bactérias e vírus perigosos.
Colite, disenteria e febre são particularmente sensíveis ao azul-turquesa, que também ajuda nos processos de excreção. Essa cor facilita a drenagem dos seios da face, trata a fadiga mental e febre do feno. Ela reabastece todo o sistema orgânico. Essa cor não é recomendável para as pessoas indolentes ou estagnadas.
Azul
·Aspectos favoráveis:
Assinala a entrada nos domínios mais profundos do espírito e uma das suas qualidades mais sutis é a aspiração. Essa cor faz parte do espectro frio e, por sua quietude e confiança, promove a devoção e a fé. O azul é uma cor popular associada ao dever, à beleza e à habilidade. A serenidade dessa cor traz consigo paz, confiança e sentimentos curativos agradavelmente relaxantes. Sua fluidez e força serena são traços atraentes, que provocam admiração por parte das outras pessoas.
·Aspectos desfavoráveis:
A natureza da cor azul é procurar e buscar sem cessar. Os aspectos comuns da vibração negativa dessa cor são dúvida e descrença, assim como a falta de habilidade. Essa cor é fantasiosa e estimula os devaneios, a tendência ao desleixo, a fatuidade e a desconfiança. Partindo do cansaço, da indolência e da apatia, o azul pode levar a um estado de melancolia, atraindo por fim uma sensação generalizada de inércia.
·Efeitos físicos:
A cor azul produz um efeito relaxante e tranqüilizador. Ela é o antídoto para o vermelho e pode ser usada com sucesso para tratar condições febricitantes, freqüência de pulso acelerada e pressão sanguínea alta. Em geral, essa cor reduz o calor e a inflamação do corpo, como ocorre nos casos de queimadura solar ou intermação.
O azul promove serenidade e elimina tensões, estresse e dores de cabeça, além de tratar todos os distúrbios da garganta ou das cordas vocais, tais como dores de garganta, tosses, rouquidão e laringite.
Outros distúrbios para os quais a cor azul poderia ser útil são: enxaqueca, meningite, colite, disenteria, insônia e diarréia. Essa cor é particularmente adequada para os problemas infantis, como erupção de dentes, inflamações na garganta, amidalite, sarampo, coqueluche, catapora e soluços. Alguns problemas oculares podem ser tratados com o azul, inclusive miopia, catarata e fotofobia.
O azul não é aconselhável para tratar paralisia, pressão sanguínea baixa ou resfriados. Além disso, essa cor não é recomendável para melancolia ou depressão.


Violeta

·Aspectos favoráveis:
Formada pela combinação do azul com o vermelho, reflete dignidade, nobreza e respeito próprio. Essa é a cor da realeza e, em sua forma mais sublime, vibra com a força da integração e da unidade. Quando sua qualidade intrínseca estiver coligada pela energia psíquica com a visão e intuição, essa cor será o agente do próprio destino. Dons artísticos, tolerância e consideração estão associados à cor violeta. Sua força tranqüilizante e suavizante representa um idealismo prático imbuído de humildade.
·Aspectos desfavoráveis:
O lado negativo da cor violeta inclui esquecimento e falta de persistência. Irreflexão, desrespeito e atitude autoritária e exigente originam-se do uso incorreto dessa energia. Ela pode degenerar-se em idealismo sem resultado prático, isolamento, corrupção e desintegração. Orgulho e arrogância também estão presentes nesse nível.
·Efeitos físicos:
Normaliza todas as atividades hormonais ou glandulares, já que está ligada à função da glândula hipófise, situada na base do cérebro. Essa cor tem ação eficaz na meningite cérebro-espinhal, concussões, epilepsia e quaisquer outros distúrbios nervosos ou mentais, tais como neurose obsessiva e distúrbios da personalidade.
O violeta alivia nevralgias e problemas associados aos olhos, ouvidos e nariz. Essa cor é particularmente valiosa como purificador do sangue e ajuda na formação dos leucócitos (células brancas do sangue). A cor violeta ajuda a manter o equilíbrio do sódio e potássio no corpo que, por sua vez, facilita o controle do equilíbrio hídrico e normaliza os ritmos cardíacos. Os pulmões, o fígado e os rins também podem ser tratados com sucesso com essa cor. Dor ciática e distúrbios nervosos, em geral, são melhorados pela cor violeta.
Magenta

·Aspectos favoráveis:
A mais refinada e sutil dentre todas as cores, o magenta transmuda desejo em seus equivalentes físicos. Dedicação, reverência, gratidão e comprometimento são características atribuídas a essa cor, cujo empenho é expressar o idealismo em sua forma mais pura. A cor magenta é a última do espectro, trazendo consigo um grau elevado de compreensão e maturidade, em conseqüência da sua passagem por todas as outras cores. Habilidade administrativa é uma de suas características, junto com grande compaixão. O magenta é uma cor protetora e nutriente, quente e suave, cuja expressão mais elevada é o amor espiritual ou incondicional.
·Aspectos desfavoráveis:
Esse lado da cor magenta pode gerar a energia da superioridade, que tende a levar ao esnobismo, à arrogância e por fim ao isolamento.Os aspectos negativos dessa cor podem resultar num comportamento fanático, monopolizador e autoritário. Falta de amor próprio, desprezo pelas necessidades alheias e insegurança estão na faixa negativa do magenta. A auto-estima exacerbada pode resultar do uso indevido do conhecimento e poder intrínsecos a essa cor.
·Efeitos físicos:
Aumento da irrigação sanguínea do cérebro e estimula o sistema nervoso simpático. Alivia dores de cabeça, resfriados, pressão alta e cansaço crônico ou esgotamento nervoso. Se você tem uma tendência a entrar em estafa, tente usar as cores do magenta ou rosa. Um método adequado de receber a energia do magenta seria tratar-se com algum tipo de relaxamento, tal como massagem, ou um período de descanso. Essa cor também é particularmente adequada para amnésias e comas.
O magenta melhora a função do coração, inclusive distúrbios como sopros cardíacos e palpitações. A energia dessa cor é suave, calmante e protetora. Ajuda a expandir as respirações, a energizar as glândulas supra-renais e as regiões dos rins e também pode ser usada como diurético. O magenta pode atuar como estabilizador de distúrbios emocionais e é eficaz para casos em que houver comportamento violento ou agressivo.
Preto

Na maioria das sociedades ocidentais, o preto quase sempre é a cor da morte, do luto e da penitência. Em geral, essa cor é usada por pessoas que rejeitam a sociedade ou se rebelam contra as normas sociais. O preto é uma cor que nega a luz e as pessoas que a usam nas roupas rejeitam a luz em si próprias, empurrando-a para longe e não permitindo que ela seja absorvida. Essa é a cor usada pelos homens de negócio, policiais e padres para refletir poder e autoridade. O preto é percebido como escuro e misterioso e também pode significar sexo. Contudo, essa cor também é usada pelas pessoas que preferem parecer tradicionais e responsáveis.
Branco

Associada à limpeza, à pureza e a inocência. Nos países orientais, o branco é usado como uma cor adequada para a morte e o pesar, aceitando que a pessoa morta partiu do mundo físico para um plano espiritual mais puro. Essa é a cor do desprendimento. O branco reflete todas as cores e as pessoas que o utilizam nas roupas podem faze-lo para manter-se refrescadas sob o calor dos raios solares.
Marrom

Geralmente está associada com terra e estabilidade. Para criar essa cor, você precisa misturar o vermelho com o preto e, portanto, ela tem alguns dos seus atributos. O marrom é uma cor envolvida com o enraizamento e a criação de fundações firmes para o futuro (semelhante ao lado positivo do vermelho). Ele também contém a qualidade poderosa do preto, no que se refere à autoridade, à confiança interior e à auto-afirmação. Uma pessoa que gosta de vestir-se com marrom por certo é extremamente dedicada e comprometida com seu trabalho, sua família e seus amigos. No lado positivo, essas pessoas são práticas e materialistas na vida, mas em seu aspecto negativo elas podem ser profundamente inseguras e instáveis. A cor marrom gera organização e constância, especialmente nas responsabilidades do cotidiano. As pessoas que gostam de usar essa cor são capazes de ir "à raiz das coisas" e lidar com questões complicadas de forma simples e direta. Elas não são pessoas "insensatas".
Princípios da comunicação e marketing

Comunicação vem do latim cummunis que expressa a idéia de comunhão, o que significa, sob certos aspectos, comungar, participar em comum, compartilhar; e é isso que entendemos por comunicação. A comunicação é uma ferramenta que aprendemos a fazer, aprendemos a usar a comunicação para nos comunicar.
Muitos foram os modelos de comunicação construídos no decorrer da história, desde Aristóteles até Shannon e Weaver, cujo esquema elaborado é um dos mais utilizados, pois não se preocupa apenas com a mensagem, emissor e receptor, mas também o impacto que causa. (Perez; Bairon, 2002, p.17).
O processo de comunicação envolve basicamente:
-Emissor: aquele que codifica a mensagem original e emite sinais codificados ao receptor.
-Receptor: aquele que recebe sinais emitidos, decodificando-os de forma a recuperar a comunicação original.
-Canal/Veículo: Diz respeito ao caminho pelo qual as mensagens trafegam.
-Mensagem: Tradução da idéia em seu conteúdo, e pode ser transmitida de inúmeras formas com as mais variadas opções.
-Ruído: é tudo o que modifica, distorce ou atrapalha a fluência da mensagem, em qualquer fase do processo comunicativo.
Seguem os quadros desenvolvidos por Shannon e Weaver para melhor ilustração e compreensão dos princípios da comunicação.


Matérias em pesquisas

http://www.webartigos.com/articles/3745/1/Cor-Como-Ferramenta-De-Comunicacao-E-Marketing/pagina1.html

*,* Cores em estudos

Em 1665, quando Isaac Newton tinha 23 anos, a peste se espalhou pela Europa. Para fugir do contágio na cidade grande, Newton passou um ano e meio no campo, na casa de sua mãe. Durante essas férias forçadas dedicou-se ao estudo e à pesquisa por conta própria e fez surpreendentes descobertas que só publicou vários anos depois.
Aqui vamos relatar seus estudos sobre a luz e as cores. Newton dispunha apenas de alguns prismas, lentes e da luz do sol. Fazendo um pequeno furo em uma cortina obteve um feixe estreito de luz que fez incidir sobre o prisma. A luz, depois de passar pelo prisma, projetava sobre a parede oposta uma mancha alongada, com as cores distribuídas do vermelho ao violeta.

 

 

"Foi muito agradável", escreveu ele, "observar as cores vivas e intensas, mas logo tratei de examiná-las com cuidado". De cara, ele chegou à idéia de que a luz branca do sol é composta de luzes de todas as cores visíveis. O que o prisma faz é, simplesmente, separar essas componentes. A componente violeta é a mais desviada e a vermelha, a menos desviada. As outras têm desvios intermediários.

 

 Dispersão da luz branca do sol

 

 

Para testar essa idéia, fez a luz espalhada pelo prisma incidir sobre outro prisma, colocado na posição invertida. Bingo! O segundo prisma juntou de novo as luzes componentes e a luz branca ressurgiu no outro lado.

 

Recombinando luz dispersada

 

Para ter certeza de sua interpretação, Newton fez uma experiência crucial: incidiu a luz dispersada sobre um cartão com um pequeno furo. Ajustando a posição do furo deixou passar só uma componente (a vermelha, por exemplo). Fez esse feixe incidir sobre o segundo prisma e não observou nenhuma decomposição a mais. O feixe se desviava mas continuava da mesma cor.

 

 Luz vermelha não se dispersa.

 

Com essas e outras observações, Newton demonstrou que a luz branca do sol é uma mistura de luzes com as cores visíveis. Cada cor sofre um desvio diferente pelo prisma. Tecnicamente, dizemos que a luz violeta é mais refringente que a vermelha, pois se desvia mais. Ou, em outros termos, o índice de refração da componente violeta é maior que o índice de refração da componente vermelha.

 

Durante toda sua vida Newton acreditou que a luz era feita de partículas emitidas pelos corpos luminosos. Cores diferentes corresponderiam a partículas diferentes. No ar, todas as partículas teriam a mesma velocidade mas, entrando no prisma de vidro, a velocidade seria diferente para cada cor. Isso causaria o desvio diferente das componentes da luz.
Outros cientistas, como Christian Huyghens (pronuncia-se "róiguens") diziam que a luz era formada de ondas, cada cor tendo um comprimento de onda diferente. Hoje sabemos que Huyghens tinha mais razão. Mas, para sermos justos com Newton, lembramos que ele dizia que não "fazia hipóteses" sobre a natureza da luz, apenas observava seu comportamento

 

 

 

Em seu livro sobre a Óptica, Newton explica a origem das cores do arco-íris. Esse belo fenômeno acontece quando o sol está relativamente baixo, em um lado do céu, e no outro lado existem nuvens escuras de chuva. Para entender como surge o arco-íris vamos ver o que acontece com um raio de luz do sol que incide sobre uma gota de água que está na nuvem. Esse raio se dispersa em suas cores componentes e cada componente se desvia de um ângulo diferente. Para simplificar, vamos examinar apenas as componentes vermelha e violeta. Como já sabemos, a componente violeta se desvia mais que a vermelha. Depois de percorrer um pequeno trecho, cada raio chega à superfície interna da gota. Nessa superfície, uma parte do raio de luz sai da gota mas outra parte se reflete e continua na gota até atingir de novo a superfície. Nesse ponto, parte da luz sai da gota, desviando-se novamente. É essa luz que, eventualmente, pode chegar a seus olhos. Ao sair da gota, o ângulo da componente violeta com a direção do raio de sol é MENOR que o ângulo da componente vermelha.

 

É fácil ver, portanto, que a luz de cada cor que chega a seu olho foi desviada por gotas de alturas diferentes. A luz violeta que atinge seu olho foi desviada por uma gota mais baixa, enquanto que a luz vermelha foi desviada por outra gota mais alta. Isso explica a ordem das cores no arco-íris: o vermelho fica na parte de fora do arco. Nesse desenho mostramos os raios do Sol penetrando horizontalmente mas o resultado é semelhante, mesmo se eles vierem em outra direção.

 

Se a luz do Sol vier na horizontal, isto é, se o Sol estiver bem baixo no horizonte, o ângulo entre o arco e a horizontal é 42°, aproximadamente, um pouco maior para o vermelho e um pouco menor para o violeta. É claro que essa condição é satisfeita para todos os pontos em um cone com vértice no olho do observador e semi-ângulo igual a 42°. Essa é a razão pela qual vemos um arco. Quanto mais alto o Sol estiver, menor a parte visível do arco. Se o Sol estiver mais alto que 42°, o arco não é visto pois fica abaixo do horizonte.

 

 

O arco, na verdade, é formado pelo desvio e dispersão da luz do Sol em um número enorme de gotas. Só algumas dessas gotas desviam a luz na direção de seus olhos. Outra pessoa a seu lado verá a luz desviada por outras gotas diferentes, isto é, verá outro arco-íris. Cada um vê seu arco-íris particular e cada um está no vértice de seu próprio arco-íris.

Qual é a distância do arco-íris até você? Qualquer uma, pois qualquer gota situada nas laterais do cone que tem seu olho no vértice pode contribuir para seu arco-íris. As gotas podem estar até bem perto de você, como acontece quando você vê um arco-íris formado pela água espalhada por um dispersor de jardim.

 

 

 

A cor de um objeto depende tanto da luz que ilumina esse objeto quanto de propriedades específicas de sua superfície e textura. Para entender melhor esse fato vamos ver como as cores podem ser somadas e subtraídas

A experiência de Newton com dois prismas é um exemplo de SOMA de cores. As cores componentes, somadas no segundo prisma, reproduzem a luz branca. Mas, não é necessário usar todas as cores visíveis para obter o branco. Basta usar três cores, ditas primárias: o vermelho, o azul e o verde. Projetando, sobre uma tela branca, feixes de luz com essas três cores primárias, observamos que a soma delas, no centro, é branca. A soma do vermelho com o verde é o amarelo e assim por diante. Qualquer cor visível pode ser obtida somando essa três cores, variando adequadamente a intensidade de cada uma delas. Na verdade, com essas três cores conseguimos cores que nem estão no espectro solar, como o marrom.

Isso é usado na tela da televisão. Se você olhar bem de perto verá que a tela é coberta de pontos com apenas essas três cores. Vistos de longe, os pontos se mesclam e vemos toda a gama multi-colorida. Aliás, neste exato momento, todas as cores que você vê em seu monitor são a soma dessas três: vermelho, verde e azul (Red, Green e Blue, RGB).

 

soma

   subtrai

SUBTRAIR cores consiste em eliminar uma ou mais das componentes da luz. Por exemplo, misturar tintas equivale a subtrair cores. Desde crianças, sabemos que tinta azul misturada com tinta amarela dá tinta verde. O que acontece é que os pigmentos da tinta azul absorvem as componentes do lado vermelho e os pigmentos da tinta amarela absorvem as componentes do lado azul. Sobram as componentes intermediárias, isto é, o verde

 

Espectroscopia

http://astro.if.ufrgs.br/rad/espec/espec.htm

 

Em 1802, William Hyde Wollaston (1766-1828) observou que, passando a luz solar por uma fenda e depois por um prisma, apareciam algumas linhas escuras no espectro, que ele interpretou como o limite das cores. Estas linhas são imagens da fenda do espectrógrafo em diferentes comprimentos de onda. 


Até 1820, o fabricante de intrumentos de  vidro (lentes, prismas, microscópios e  telescópios) alemão Joseph von Fraunhofer (Frauenhofer)(1787-1826), de Munique, já havia contado 574 linhas escuras no espectro solar, chamadas depois de linhas de Fraunhofer. Para 324 destas linhas, Fraunhofer deu o nome de letras maiúsculas: A, B, C ... para as linhas mais fortes e minúsculas para as mais fracas, começando com A no vermelho. 


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A teoria da cor tornou-se em valor confiável com o fundador da antroposofia, cientista, ocultista, professor e filósofo,  entre muitos outros títulos ... o cromoterapeuta Rudolf Steiner.  ( 1861 – 1925) Também a medicina Antroposófica de Rudolf Steiner utiliza gemas como o quartzo, fluorita, jaspe, obsidiana, malaquita, ônix, etc, em vários medicamentos.( ver em pesquisas) Autor de mais de 70 obras entre as quais “COLOUR” – dizia ... “ A VIDA IRRADIA COR”  Ensinava compreender a cor através de sentimentos, onde se encontra socorro a doenças, na arte, na cor e no som.

Antes a prática da cor não se referia ao convencional de hoje científico. Pelo método na Chiina e índia, a cor atua sobre o corpo sutil.( Chakras)

Eritroterapia é o tratamento com o vermelho, oores quentes ( vermelho, amarelo) atuando forte e tônico sobre os tecidos, dirigido principalmente aos corpos físico e etérico.

Cianoterapia é o tratamento com uso de azul e cores frias ( verde, azul, anil e violeta) age sobre sistema nervoso e a psique, corpos sutis astral e mental.

Nestas  variantes temos métodos de cor induzida ou cromatização em água., respiração de cor, uso de pontos coloridos ( terapia chinesa – cromopuntura) e outros como:

a)    cores projetadas, material de coloração em desenhos, artes manuais.

b)    Cor de autoconhecimento prático, com dinâmica mental. Aqui entra o estudo de MAX LUSCHER – pesquisar mais sobre.

Mais  a pesquisar sobre Roland Hunt, (autor de “The eight keys to color”, “The seven keys to color healing”, “Color in diet”, “Ligthting therapy and color-harmony”) , afirmando  _ Terapia cromática é uma ciência divina”, por produzir efeitos além do plano físico, funciona em todos os níveis.

Pesquisas com Raymond Life, estudioso das radiações cromáticas e engenheiro, Projeção de raios coloridos sobre vírus e bactérias ( microscópio). Também Reiser que afirma um processo químico referente a retina, direciona à teoria do nervo condutor da radiação.( visão). Ele cita que a cosnciência da cor reproduz as condições físicas da cor, sendo a “consciência da cor” ... a luz emitida pelo nervo não estimulado.

 

MAX  PLANCK  -  Segundo Michael Bonitz, diretor do Instituto de Física Teórica da Universidade de Kiel, "sem as idéias de Planck, seriam impensáveis o desenvolvimento dos transistores, lasers e os avanços da moderna tecnologia informática".

Leia mais: http://visaoglobal.org/2008/04/25/max-planck-pai-da-fsica-quntica/#ixzz1VMVAkKfC


Alguns pesquisadores de cromoterapia:

 

ADOLPH VON GERHARDTH – médico alemão

AUDREY KARGERE -  terapeuta EUA

B. BHAATTAACHARYA – Médico da Índia

BETTY WOOD – cores e poder de cura

CAMILLE FLAMMARION – cientista Francês

C. E. IREDELL – médico EUA

DINSHAH GHADIALI – médico Indiano

DEREK WALTERS  - I CHING

E. BROOKE SIMPSON – médico EUA

EDWIN BABBITT – médico EUA

LUCEY – médico e professor EUA

MAC NAUGTHON – médico Londres

MARY ANDERSON – psicóloga americana

NIELS FINSEN – médico dinamarca

OLIVER L. REISER – médico cientista americano

TUCKER, WALLACE & GIACONNI RICARDO – EUA

VELIKOVSKI   IMMANUEL

VIVARDI   LíVIO – biopsicoenergia

VICKY WALL – aura soma

 

É preciso conhecer a verdade e viver no amor para evoluir

( Ondina Balzano -  Cromoterapia – medicina quântica)

Entre muitos trabalhos a partir de Eisten, tudo é possivel continuar em pesquisa. A alteração da luz modifica os padrões vivos. A pesquisa continua por muitos métodos de terapias,