28.5.11

*.* Chakraterapia






A Cura Mais Perto de Você!


Ao iniciar esse trabalho, recebo através de meu canal intuitivo, a energia dos nossos irmãos maiores, os quais se sentem muito honrados por estarem conosco em mais essa oportunidade, nos trazendo muitos subsídios, para que possamos melhor nos conhecer através da ampliação de nosso autoconhecimento e dessa forma, podermos melhor interagir com tudo o que acontece em nosso dia a dia.
A intenção tanto minha como dos irmãos do espaço, ao criar esse item sobre chakras é a de fornecer a todos, informações daquilo que nos foi dado compreender e assimilar até o momento, as quais são resultado de estudos que acontecem a nível extra-físico, entre integrantes de grupos de estudos ligados ao Dr. Inácio Ferreira, que são desenvolvidos no Hospital Esperança. Saliento que essas informações muito poderão te auxiliar a crescer enquanto ser de luz, porém, não vai aqui a menor intenção de criar qualquer dogma referente ao assunto.
Informaremos, portanto, o que até agora conseguimos perceber; talvez amanhã, tenhamos que modificar nosso ponto de vista, bastando que nos sejam apresentados com segurança, novos dados a respeito desse assunto.
À medida que nos familiarizamos com o sistema de chakras, percebendo como eles refletem o ciclo natural de amadurecimento, torna-se possível trabalhar com esse sistema como uma forma de estudarmos a nós mesmos e, de percebermos em que áreas de nossas vidas provavelmente surgirão os desafios.
O amadurecimento a que me referi anteriormente está subdivido em sete níveis os quais também refletem as sete questões básicas que surgem nas situações que enfrentamos em nossas vidas diárias, pelo fato de nossa estrutura de vida tridimensional, ser composta por sete dimensões vibratórias em perfeita correspondência com os diversos planos de vida do Cosmo. Bem, antes então de entrar diretamente no assunto, apenas para facilitar o entendimento a quem chega ao assunto pela primeira vez, utilizarei como exemplo para fins de compreensão sobre o funcionamento de cada chakra, um cenário muito comum a todos, se não na vida real, ao menos em filmes e novelas, que é uma reunião de negócios, portanto, imagine-se nessa reunião...
  • Ao entrar na sala de reuniões, você instintivamente a examina nitidamente para ter idéia das condições físicas do local, inclusive para ver onde é melhor sentar para ficar mais a vontade. Essa é uma questão do primeiro chakra, ou chakra básico, que é ligado à nossa segurança física e à nossa proteção.
  • A seguir você avalia o material que preparou e o seu relacionamento com as pessoas presentes. Você percebe onde as lutas de poder provavelmente ocorrerão e com quem. Essa é a energia de controle e do poder em relacionamentos e assuntos materiais do segundo chakra, ou chakra umbilical.
  • Em terceiro lugar, você se prepara para apresentar seus dados ou defender sua posição. Reúne todo o seu poder e concentra-se para não perder o seu controle interno ou, se conscientiza de que se sente intimidado pela circunstância. Em ambos os casos, esse é o processo de avaliação do terceiro chakra, ou chakra do plexo solar, relacionado ao seu poder pessoal.
  • Em quarto lugar, você traz suas emoções para a situação, junto com a sua necessidade pessoal de aceitação e de apreciação. Essa é uma influência do quarto chakra, ou chakra cardíaco.
  • Nesse momento, você vai querer modificar a situação, fazendo com que sua presença seja notada e impor, até certo ponto, a sua própria vontade durante a reunião. Você certamente vai querer contribuir com sua energia e essa é a energia do quinto chakra, ou chakra laríngeo.
  • Nesse ponto da reunião, suas idéias serão naturalmente avaliadas e essa é a energia do sexto chakra, ou chakra frontal.
  • Ao sair da reunião, automaticamente você irá avaliar o seu desempenho, sabendo de uma forma ou de outra, que todas as decisões que você tomou afetaram o todo, pessoal e profissionalmente. Essa é a energia do sétimo chakra, ou chakra coronário.




O ciclo dos sete chakras principais se repete constantemente nas nossas vidas, em cada uma das situações e relacionamentos da nossa vida. Sendo assim, onde quer que você sinta uma dificuldade, reveja o sistema dos chakras em sua seqüência de questões e localize onde você se sente bloqueado. Então trabalhe o bloqueio para se fortalecer. Essa é uma forma de medicina preventiva altamente eficaz.
Em breve, o conhecimento do sistema energético humano irá finalmente se fundir à medicina ocidental. Isso até já acontece em pequenas doses, mas à medida que comecemos a conhecer mais sobre nosso mental, este conhecimento terá que ser incorporado à nossa compreensão de como são criadas a doença e a saúde.
Passemos então aos chakras. Eles são os tradutores de nossas memórias pretéritas, na verdade os portais interdimensionais que nos permitem ter acesso à energia necessária para vivermos nossas experiências de vida. Eles funcionam como órgãos, por onde entra e é dispensada pela sua superfície, a energia vital vinda dos nossos corpos sutis. Energia essa que é harmonizada e distribuída ao corpo físico, através das diversas glândulas endócrinas. A livre fluência de energia nos chakras garante um bom fluxo de energia vital, propiciando saúde.  
A palavra chakra é um termo sânscrito que significa roda, pelo fato dos chakras serem vistos por quem consegue enxergar energias sutis, como rodas de luz girando. Os chakras são estruturas energéticas oriundas de fontes superiores. São centros de força, verdadeiros vórtices, por onde os dinâmicos campos magnéticos da personalidade espiritual se ligam ao físico. Tem aparência de flores girando constantemente. Eles têm cerca de 15 cm de diâmetro e se localizam a aproximadamente 2,5 cm do nosso corpo físico.
Eles são órgãos que pertencem à fisiologia transcendental do espírito, enquanto vivendo como ser humano, cujas forças quando ativamente animadas, recebem contínuos fluxos de energias cósmicas e outras exteriores ao corpo, emanadas da natureza, tratando-se de uma espécie de transformadores de voltagem, cujas energias depois de moduladas, especificamente, têm as suas peculiaridades, com velocidade autônoma rotativa, colorida, luz e frequência própria, conforme as necessidades e exigências orgânicas momentâneas do corpo físico ou do espírito humano.
Eles correspondem individualmente aos locais específicos dos plexos no corpo físico. O Corpo Astral, que os comanda, possui turbilhões, ou muitos vórtices, que servem de ligação à captação das vibrações e dos elementos fluídicos do plano astral que nos envolve externamente e, passa tudo à parte solidificada do astral em nosso corpo físico, os nervos, através do qual eles atuam.
Quanto aos nervos, é justamente o aglomerado deles no corpo físico que produz os plexos, que ativam e sustentam com mais intensidade estes vórtices; ao passo que no resto, no corpo astral, onde os nervos correm sem formar estes nós, apenas aparece na forma de aura simples, que ao chegar à altura dos plexos nervosos, irá girar com a sua intensidade específica, estabelecendo verdadeiros canais de redemoinhos de sucção, expulsão ou exaustão, segundo necessidade apresentada.
Na verdade, eles são tais como exaustores ou ventiladores que giram quando por eles passa o ar, os chakras, ao darem passagem à matéria astral, giram de dentro pra fora, ou de fora para dentro. A aparência dos chakras é de pequenos exaustores ou ventiladores, com suas pás ou pétalas, que giram incessantemente, a não ser que estejam enguiçados por mau uso ou sob ataque externo de obsessores ou mesmo por processos de magia negra, já que a corrente de ar que por elas passa é constante, enquanto vida houver. Qualquer anormalidade no ritmo ou harmonia de algum chakra resulta em perda de vitalidade e doença.
Um chakra desenvolvido é uma porta aberta para o plano astral, permitindo contatos com os espíritos desencarnados evoluídos ou não. No entanto, achamos que o desenvolvimento forçado, artificial, provocado conscientemente, é mais prejudicial do que benéfico, se não estivermos preparados.
Como a natureza não dá saltos, o Universo nos dará a ferramenta certa, na hora própria, para sermos seus instrumentos na construção de um mundo melhor. A principal finalidade do homem encarnado não é perceber nem atuar na quarta dimensão, normalmente tão imperfeita e falha como o plano físico tridimensional. Aqui viemos mesmo é para evoluirmos a outros planos superiores.
Quando o homem em espírito, diante de suas imperfeições, precisa e merece a reencarnação, em qualquer situação evolutiva, ele precisará primeiramente revestir-se de material astral, que posteriormente irá condensar-se na matéria. Mas isso constitui uma transição e não um estado próprio do homem, que antes de tudo é espírito, criado à imagem e semelhança de Deus, por ser uma centelha sua. Nesta ocasião os chakras serão abertos naturalmente, isto é, pela própria natureza fisiológica e orgânica, quanto ao físico e transcendental, quanto ao plano espiritual.
Se for o caso, o individuo por sua própria escolha, prova ou merecimento, ou até como mensageiro missionário, na terminologia corrente, poderá nascer com mediunidade acentuada e então precisará educar essa mediunidade, mas não como se diz comumente, desenvolve-la forçadamente quando não exista, o que somente irá perturbar e atrasar o seu progresso evolutivo.
Mas, voltando ao tema, os chakras se localizam no duplo etérico e são responsáveis pela recepção e distribuição das energias mentais, astrais e etéricas de acordo com a necessidade do ser. Os chakras que presidem atividades da vida espiritual, localizados na cabeça e outras partes superiores, têm velocidade superior aos chakras da vida vegetativa, que se encontram em partes inferiores do corpo. A atividade destes vórtices é aumentada pela evolução da pessoa ou por energia projetada de fora, especialmente para este fim. Provocada, a aceleração dos chakras corresponde a um desenvolvimento espiritual, com grande benefício para nós que acabamos por nos tornar mais vitalizados e ativos. Na medida em que sejam ativados os nossos chakras superiores, consecutivamente aumentam os nossos poderes psíquicos.
Os chakras são capazes de alterar nossos humores e comportamentos, pelas influências hormonais uma vez que estão intimamente ligados à estrutura celular e ao nosso sistema endócrino. A captação das energias alimentadoras dos chakras é efetivada, pela rede de finos canais de matéria energética sutil, chamados pelos iogues de nadis, que dão ao duplo etérico a aparência de uma grade colorida. Segundo os ensinamentos iogues, existem 72 mil nadis ou canais etéreos na anatomia sutil dos seres humanos. Os nadis são, portanto, os condutores da força vital de terapia vibratória. Dentre os 14 nadis maiores, três são de alcance fundamental: Sushumna, Pingala e Ida, sendo que todos os nadis estão subordinados ao canal central, Sushumna, do chakra básico para o chakra coronário. Esse canal central parece atravessar a coluna vertebral onde circula o  líquido cérebro-espinhal. No ensinamento oriental, os nadis do corpo físico ou nadis grosseiros são as veias, as artérias e os nervos.
Enquanto não assimilarmos completamente todas as experiências tridimensionais, estaremos encarnando e desencarnando, ou seja, transformando a energia constantemente no jogo de materializar e desmaterializar. A morte e a vida física diferem apenas na forma de apresentação da energia. Diz-se que o espírito abandona a matéria deixando-a inerte, mas vale dizer, que a energia da matéria se transforma em energia de espírito novamente, voltando a realizar a tarefa de elevação de consciência depois que assimilou as experiências da vida física. Enquanto não esgotar todo o aprendizado do sistema ao qual está inserida, retorna por própria vontade e força de atração ao plano físico. Ou seja, a substância espiritual transforma-se outra vez em matéria densa.
A energia universal como já dito mais acima, através dos chakras se densifica quando desce para dentro de nossos corpos, utilizando-se dos nadis e transformando-se nos pontos e nos meridianos da acupuntura de forma que, todos os desequilíbrios somatizados no corpo físico podem ser detectados, através dos chakras antes mesmo deles começarem a existir, por Terapeutas que trabalhem com energia sutil.
Na medida em que os nossos chakras estejam constantemente equilibrados, os desequilíbrios em no corpo físico irão freqüentemente desaparecendo. Existe um laço de regeneração ocorrendo com essa energia, pois o corpo físico vive em função da energia absorvida através dos chakras e, cada um de nossos desequilíbrios se manifesta primeiro em um chakra e, posteriormente em nosso corpo físico.
Imaginemos um ferimento traumático, nesse caso, tanto o nosso corpo físico quanto os nossos chakras ficam simultaneamente desequilibrados. A cura física, seja em qualquer disfunção, ocorre muito mais rapidamente na medida em que nossos chakras sejam constantemente alinhados, depois do trauma físico. Por isso a importância de aliarmos ao tratamento através da Medicina Ocidental, o tratamento da anatomia sutil utilizando-nos das Terapias Vibracionais, para assim proporcionar mais rapidamente a cura do corpo físico.
O movimento dos chakras deve ser rítmico, constante e harmônico para que a energia circule plenamente e haja a perfeita integração entre nosso corpo físico e nosso Eu Superior. E faço aqui um apêndice quanto ao movimento dos chakras, porque eles sempre giram no sentido horário, nunca, portanto, no sentido anti-horário. Faço aqui essa ressalva porque infelizmente, há literatura que diga o contrário. Quando o alinhamento destes pontos acontece, o primeiro e o sétimo chakra sofrem uma inversão polar, dando origem à manifestação de uma outra dimensão de consciência-luz.
Finalizando, os chakras são consciências a serem vivenciadas. Eles não são tridimensionais, mas sim, perceptíveis de um ponto de vista tridimensional, por muitas pessoas que são capazes de vê-los e por mais pessoas ainda, que são capazes de senti-los. A instrumentação científica está até começando a registrar e a validar os chakras como um fenômeno real. O diagnóstico da saúde dos chakras pode ser feito através da cinesiologia, radiestesia, pêndulos, cristais e sensibilidade nas mãos.
Agora que chegamos ao final da abordagem sobre o significado principal dos chakras, começaremos a falar sobre cada um deles detalhadamente. Ressalvo apenas que era necessária toda essa explicação anterior, pois muitos de nós, para compreendermos melhor quem de fato somos, nos perdemos um pouco no que estudar, ficando por vezes com uma falsa concepção das coisas técnicas e, acabamos então nos apegando à espiritualidade, nos colocando a rezar, como se somente isso, ou seja, rezar sem mudar nosso comportamento, fosse suficiente para sermos aprovados em nossas provas de vida.
Os chakras dividem-se em três grupos: inferiores, médios e superiores, conforme a sua localização e finalidade e podem denominar-se respectivamente como fisiológicos, pessoais ou espirituais.
Embora nossa condição tridimensional de vida esteja ligada a sete chakras principais, existem na verdade milhares de chakras. Cada um deles é valioso e serve a diversas finalidades diferentes. Uma área, aliás, fascinante e especialmente rica em chakras concentra-se entre os chakras: frontal e o coronário. Os chakras dessa área servem à finalidade de misturarem-se no coronário, acerando assim a nossa ascensão espiritual.
A seguir, conheceremos um pouco sobre os 12 chakras que hoje em dia já se tornam conhecidos e, sobre alguns outros que sequer citados são por muitas literaturas.
Os primeiros sete chakras citados são os principais dessa nossa forma de vida e, estão localizados na frente do nosso corpo físico (sentimentos), com similares na parte posterior do nosso corpo (centros de vontade).
Em seguida, citarei os cinco chakras que ficam fora do nosso corpo físico, atingindo o décimo segundo, cerca de um metro e meio acima da nossa cabeça. Esses chakras possuem formas de energias necessárias para acessar estruturas interdimensionais. Eles favorecem a conexão com capacidades criativas, ainda inconscientes. Possuem forte ligação com o Corpo de Luz Divina, acessando diretamente o Eu Superior e a Consciência Divina, fonte de toda a vida. É através deles, que é possível densificar a energia de pura Luz Divina e canalizá-la para os corpos sutis. Eles existem, apesar de invisíveis e inacessíveis pelos sentidos tridimensionais. Conforme se eleva o padrão vibratório, é possível percebê-los, senti-los e interagir com eles. 
Passemos então aos chakras propriamente ditos, iniciando pelos sete chakras principais, localizados centralmente na frente e na parte posterior do corpo. Ao descrever esses sete chakras, descreverei também os mantras que são úteis para ressoar e equilibrar essas áreas de seu corpo. Se você tiver interesse em emitir esses mantras, sugiro que trabalhe diariamente com os mantras relativos a cada um deles. Execute cada um desses mantras por três vezes, para ressoar cada chakra. Conforme progredir no trabalho com esses sons, você pode começar a combiná-los transformando-os no mantra LAM-VAM-RAM-PAM-HAM-OM-AUM. 
LAM – Equilibra o chakra básico, 
VAM - Equilibra o chakra umbilical, 
RAM - Equilibra o chakra do Plexo solar, 
PAM - Equilibra o chakra cardíaco, 
HAM - Equilibra o chakra laríngeo, 
OM - Equilibra o chakra frontal e o 
AUM - Equilibra o chakra coronário. 
Crie o som com uma voz suave e relaxada. Você ficará surpreso ao notar quão pouco esforço se requer para criar um som que pode mudar suas frequências.
1° Chakra Básico - Muladhara

 

 

 

 

Corpo Vital ou Físico

Vontade e Poder
Elemento Terra – Nota Musical DÓ – 4 Pétalas
Cor predominante: vermelha  
O primeiro chakra, que, diga-se de passagem, vitaliza os demais chakras, é também conhecido por Muladhara, que significa em sânscrito, o suporte da raiz, é localizado no final da coluna vertebral, abaixo do osso sacro, entre os genitais e o ânus. Corresponde ao plexo sacro. Está envolvido com o processo físico de eliminação. É o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue. Segundo os escritos sagrados orientais, a origem deste chakra é a "Mãe do Mundo". É um chakra associado com a energia de sobrevivência e com o estabelecimento no plano físico. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é LAM.
É ele quem anima nosso corpo físico, nos fornecendo energia física e vontade de viver, alimentando nossa vontade, nosso poder e nosso instinto de sobrevivência; é nossa a ligação com a terra, pois comanda o aspecto físico do mundo concreto ancorando-nos na Terra. É importante no tratamento da coluna e está associado a sentimentos de insegurança, agressão, sobrevivência e materialismo. Relaciona-se com o corpo vital ou etérico e suas funções são as atividades físicas e as necessidades básicas de sobrevivência que são paladar, olfato, audição, visão, tato, sexo, sono e fome.
O chakra básico é ligado à nossa existência neste mundo, à consciência que nos permite sobreviver no mundo, a tudo o que é material, sólido e corpóreo, bem como à nossa energia física e ao nosso desejo de viver no mundo físico. Quanto mais aberto, mais será a nossa energia física, e estaremos bem enraizados e viveremos a nossa vida com decisão e determinação. Relaciona-se com os medos ligados à sobrevivência: alimento, ar, água, recursos econômicos, trabalho. No plano da consciência: Vontade de existir, de ser, de ser encarnado, de se manifestar, de exprimirNeste centro se unem espírito e matéria e a vida se relaciona com a forma. É a ligação do homem à Terra e à consecução do seu plano de vida material.
O principal aspecto desse chakra é a inocência, qualidade através da qual nós experimentamos nosso lado infantil, livres dos preconceitos e dos condicionamentos. É dessa inocência que nascem nossa dignidade, nosso equilíbrio e nosso senso de direção, quanto ao nosso propósito de vida. Representa a nossa simplicidade, nossa pureza e nossa sabedoria interior que estão sempre presentes nas crianças pequenas, e que ficam, no mais das vezes, ocultas por nossos modernos estilos de vida. É, porém, uma qualidade que existe eternamente dentro de nós e não pode ser destruída. Ele concentra as energias da Kundalini, que uma vez despertadas e controladas progridem coluna acima, seguindo um padrão geométrico similar ao padrão apresentado na dupla hélice das moléculas de DNA que contém o código da vida.
É relacionado às supra-renais, que são constituídas por uma medula interna coberta por um extrato chamado córtex, e é responsável pela produção de adrenalina, à coluna vertebral, aos rins, à bexiga e à parte final do intestino. É também o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue.
Como ele representa a manifestação da vida física, em havendo disfunção no crescimento de uma criança, um trabalho específico nesse chakra muito auxiliará no processo de cura. Sendo assim, uma criança entre o 1º e o 7º ano de vida, deve aprender a enraizar-se se estabelecendo nas leis de seu mundo e, aprendendo a regular suas vontades de comer e de beber, a fim de criar um comportamento adaptado a sua identidade terrestre.
Esse chakra se relaciona com a juventude, a ilusão, a cólera, a avareza e a sensualidade. Pessoas vivendo motivadas pelo chakra básico, têm um comportamento violento, ligado à insegurança e chegam a dormir 10 a 12 horas sobre o estômago. São normalmente materialistas e pragmáticas. É nele que está armazenada a energia conhecida como kundalini, cujo despertar e posterior caminho ascensional, através dos chakras, levam o ser humano ao estado de iluminação suprema, também conhecido como nirvana. (não é à toa que essa região é chamada sacra que significa sagrada em latim).
Esse chakra corresponde às questões de segurança e de enraizamento no mundo físico, que se referem à maneira como nos sentimos no mundo externo. Para algumas pessoas o mundo não é um lugar seguro. Elas se sentem subjugadas face à perspectiva de suprir as necessidades básicas da vida, tais como Ter uma casa e recursos financeiros. Sua energia afeta basicamente a saúde das pernas e a força total para sustentar o corpo físico, assim como os quadris e a base da coluna.
Heróis místicos, tais como Hércules, ilustram o que significa ter completo domínio sobre o mundo físico. Hércules é invencível em termos de forças presentes no mundo externo. Nós o associamos à idéia de notável resistência física e destreza mental, por ser capaz de controlar os elementos físicos da vida e, do modo que eles sirvam às suas necessidades, em vez de ser dominados por eles. Na verdade este domínio sobre os elementos físicos da vida é que faz de Hércules um herói e sua atitude representa a energia do primeiro chakra.
Outra característica deste chakra está relacionada com a nossa capacidade de materializarmos nossos sonhos. Esse é o sentido de enraizamento, a capacidade de trazer uma idéia ou desejo do estágio mental para o mundo físico. Esse processo de trazer nossas idéias para a forma física está diretamente ligado ao sentido de se sentir seguro e protegido no mundo físico. É através desse processo que assentamos nossas raízes e ganhamos a sensação de pertencer a algum lugar, pois o que nós geramos, automaticamente temos que alimentar. Isso requer comprometimento e estabilidade, características essas que são essenciais à saúde emocional e física.
O primeiro investimento de gotas de sabedoria começa na infância, quando ainda bebes, temos atendidas nossas necessidades físicas e básicas por segurança. Sem essa base fortemente estabelecida, o processo de amadurecimento não pode prosseguir de modo equilibrado e saudável. A insegurança que resulta do fato de se sentir desprotegido em seu próprio ambiente físico se tornam a influência controladora nos próximos estágios de desenvolvimento pessoal, como uma questão não terminada que fica pendente até ser resolvida.
À medida que crescemos, passando pelos estágios normais de desenvolvimento, renovamos continuamente nossa relação com esta questão básica de segurança. As necessidades de segurança mudam a cada estágio, à medida que amadurecemos, desde a infância, adolescência, vida adulta e velhice. Cada estágio traz desafios do mundo externo que somos destinados a superar. Tornar-se um adulto competente é um processo construído através de desafios. A sabedoria adquirida na adolescência se torna o ponto de referência para os desafios dos adultos. Se não há sabedoria para ser sacada, em outras palavras, uma conta bancária sem fundos, então o indivíduo provavelmente irá preencher as lacunas em seu desenvolvimento com medo e com inseguranças.
Os padrões específicos de medo e de insegurança que correspondem ao chakra básico se relacionam à questão de segurança física. O mais comuns são os seguintes:
a) Medo de não ser capaz de suprir as necessidades da vida para si mesmo e para sua família.
b) Sentimento de que o mundo externo é um local ameaçador e que você é incapaz de se sustentar por si mesmo ou de se proteger. Não se trata apenas de proteção física. Isto inclui o medo e a vulnerabilidade que acompanham violações dos direitos humanos ou a realidade de se encontrar uma situação sem direitos legais, quaisquer que sejam eles.
c) A insegurança gerada pela sensação de que nenhum lugar é sua casa ou de que você não pertence a lugar nenhum.
d) O Medo se origina do fato de não ser capaz de acreditar que você possa atingir suas metas.
e) A sensação de que você só tem a si mesmo, sem o apoio de ninguém e completamente sozinho neste mundo.
Lembre-se, o fato essencial no desenvolvimento de qualquer doença é a intensidade do medo. Embora muitas pessoas tenham em comum algumas variações desses medos, um indivíduo se torna fisicamente vulnerável, quando qualquer um dos medos exerce controle sobre sua saúde emocional e psicológica.
Algumas das disfunções mais comuns, que podem ser criadas como resultado desses padrões de medo são dores crônicas nas costas (lombar), ciática, veias varicosas. Problemas no reto, tumores e cânceres localizados nestas áreas do corpo.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: Impulso para agir, consciência instintiva básica, proteção contra doenças virais e contagiosas, força, dinamismo, agressividade controlada, coragem para conquistar e produzir, criatividade, proporção da forma, forte afeição, generosidade, devoção, rapidez de percepção. 
Quando em desequilíbrio: Egocentrismo, preocupação, inexatidão, falta de coragem moral, paixões fortes, indolência, extravagância, violência e agressividade, dispersão das energias, confusão de interesses, idéias grandiosas, falta de praticidade, insatisfação, falta de objetividade, conflitos internos, aspereza.
INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: anemias, resfriados, paralisias, sexualidade reprimida ou excessiva, problemas de coluna, hemorróidas, depressão, agressividade, pressão alta ou baixa, astenia, melancolia, insuficiência renal, fadiga, dores lombares. 
Quando em equilíbrio: serenidade, ação adequada, força, confiança, pureza, exatidão, equilíbrio, altruísmo.
Uso das Cores para Cura

Embora um chakra da raiz saudável possa ser observado em cores vermelhas muito brilhantes, nos processos de cura as tonalidades brilhantes devem ser utilizadas com reservas. O mais simples e o mais eficaz exercício visual de cura para cada chakra é imaginar as cores "familiares" do chakra fluindo nas pétalas a fim de o abastecer. No chakra da raiz o melhor é utilizar os tons mais suaves de vermelho e para as pessoas muito sensíveis a esta cor, os recomendáveis são os tons de marrom e a cor de malva, ou ainda, o verde. Sabemos que cada cor tem seu complemento, e o verde é o complemento do vermelho.
2° Chakra Umbilical - Swadhisthana
Corpo Emocional
Amor e Sabedoria
Elemento Água – Nota Musical RÉ – 6 Pétalas
Cor predominante: laranja
O segundo chakra, também conhecido por Swadhisthana, que significa em sânscrito, o fundamento de si próprio, é localizado no baixo ventre. Fisicamente está correlacionado ao nervo ciático e às gônadas, que são os testículos no homem e os ovários na mulher. Fazendo aqui uma referência às gônadas, elas fazem parte do sistema endócrino, células secretoras com capilares nas regiões adjacentes ligadas pelo tecido conjuntivo. A glândula pituitária às vezes é chamada de "glândula mestra". Ela poderia ser considerada como a regente de uma orquestra glandular. Ao seu "comando", os hormônios são secretados dos testículos e dos ovários. Aqui, há uma relação óbvia com a fertilidade e com o desempenho, com os impulsos e com os instintos sexuais. A secreção das gônadas assegura que os processos naturais - tais como a puberdade - aconteçam normalmente, no momento apropriado. É o responsável pela irrigação dos órgãos sexuais. Quando está bloqueado, causa impotência sexual ou desânimo. Quando super excitado causa intenso desejo sexual. Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chakras. Deve ser protegido, pois por ele entram toda sorte de sentimentos desqualificados como, inveja, raiva, ódio, etc., quando se está vulnerável, com medo. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é VAM.
Localiza-se na região correspondente ao baço físico, na raiz dos órgãos genitais, quatro dedos abaixo do umbigo e está intimamente relacionado a circulação sanguínea. Corresponde ao plexo prostático. Este lótus aparece circundado por seis pétalas revelando as cores: roxo, azul, verde, amarelo, alaranjado, vermelho forte e rosa. Sua função é a sexualidade e a criatividade. No nível físico, ele cuida ainda de nosso fígado, sistema circulatório, dos rins e da parte inferior do abdome. Quando nós pensamos demais, este centro tem sua energia esgotada e doenças como diabete ou leucemia podem ocorrer quando ele perde completamente seu equilíbrio. Disfunções nesse chakra podem gerar anemias e até mesmo a leucemia. É também responsável pela vitalização do duplo etérico enquanto o chakra básico está mais relacionado ao corpo físico.
É esse chakra quem nos dá profundo domínio da nossa identidade e possibilita a ligação entre o nosso corpo físico e o nosso Eu Superior. É ligado à reprodução, à fonte da energia e do prazer sexuais. Estimula a procura criativa do prazer material, regendo o gosto das coisas belas, da arte, das emoções e as relações com o outro sexo. Chakra do movimento, da expansão e da intuição emotiva. Sede dos medos, fantasmas e fantasias negativas ligadas à sexualidade. Permite-nos amar a vida.
Este chakra é muito poderoso, pois controla a vida sexual, e deve continuar assim até que um terço da humanidade receba a iniciação, porque os processos procriadores devem continuar e estar ativos a fim de proporcionarem corpos para as almas que vão encarnar.
Está estreitamente relacionado com a matéria e existe uma afluência de energia entre os três pontos existentes na parte inferior do corpo humano, ou seja:
  • O baço, órgão do prana ou da vitalidade física que provém do Sol.
  • O centro sacro, agente que predispõe à procriação física.
  • O centro na base da coluna vertebral nutre o princípio doador da vida, a vontade de viver em todas as partes da estrutura humana.
Estes três criam um grande triângulo de forças relacionado com a matéria, a substância, a construção de formas, a criação, a vitalidade e a persistência da forma. Este triângulo é um reflexo de outro superior, composto por:
  • Centro laríngeo, que corresponde ao Centro Sacro.
  • Corpo pituitário, que corresponde ao Centro Esplênico (baço).
  • A glândula pineal, que corresponde ao Centro Básico.
Corresponde ao Sol físico e suas energias devem ser elevadas ao Centro Laríngeo. Este chakra foi levado à plena atividade na época Lemuriana. Registra a energia do terceiro aspecto da divindade. Sua energia é a do Espírito Santo.
É o responsável pela criatividade, atenção pura e conhecimento puro. É aquele que nos conecta à fonte interior de inspiração e nos capacita a experimentar a beleza que existe em torno de nós. O conhecimento puro dado por esse chakra não é mental, mas é uma percepção direta da realidade, que pode ser sentida nas palmas de nossas mãos e indica nossos bloqueios sutis. Também esse é o centro da atenção pura e firme e do poder de concentração.
Uma criança com a idade de oito a 14 anos está motivada pelo segundo chakra e dormirá entre oito e dez horas em posição fetal. Já adaptada ao mundo físico (função do primeiro chakra) a criança começa a sair do círculo familiar e a fazer amizades. Desejos e fantasias surgem da necessidade do espírito de sair do corpo, podendo gerar uma fuga da realidade.
Os anos de desenvolvimento desse chakra são aqueles em que há uma descoberta e uma exploração da individualidade. Essa fase pode ser tanto fascinante quanto cansativa para pais e mestres. A criança necessita de limites, mas também de flexibilidade. Os padrões de comportamento, os gestos repetidos e a rotina ajudam a conservar certa base de segurança. Esta fomenta a capacidade de ver a vida como uma aventura emocionante de descobertas.
A repressão, os traumas e os conflitos durante este estágio de desenvolvimento apresentam efeitos de longo alcance e deixam marcas que custam a desaparecer. O chakra umbilical conserva energias particularmente vitais para a vida. Ele se liga diretamente ao chakra da garganta, que é o centro da expressão. Quando o fluxo entre esses dois centros é insuficiente, é difícil desempenhar um papel gratificante na vida; entretanto em virtude da sua vitalidade, o umbilical apresenta um grande potencial de cura, tanto para si mesmo como para o ser como um todo. A pessoa que consegue o desenvolvimento positivo desse chakra torna-se um excelente Terapeuta produzindo curas extraordinárias.
O umbilical está intimamente relacionado aos fenômenos mediúnicos. É também um grande captador do prana rosa - prana da vitalidade. Pessoas desvitalizadas têm comprometido esse chakra, sendo necessária sua harmonização. Em casos de obsessão do tipo vampirismo, esse é o chakra mais afetado.
Rege o plexo nervoso e comanda as atividades criativas nos relacionamentos. É o chakra responsável pela qualidade de amor ao sexo oposto, concessão e reconhecimento do prazer físico, mental e espiritual. Está associado a todas as doenças do aparelho genésico, como impotência, frigidez, tumores da mama e “rubores” na menopausa.
Relaciona-se com o corpo Emocional. Se os sentimentos e emoções, positivos ou negativos fluírem, a aura se mantém equilibrada, porque os negativos serão liberados ou transformados. Caso forem bloqueados, a energia fica interrompida e estagnada, causando doença. No estado de saúde a pessoa se ama, é feliz. Na doença ela se odeia, entra em depressão reprimindo os sentimentos negativos.
Este centro energético, sua conta bancária do segundo chakra ou umbilical, se relaciona com as questões de poder do mundo externo. Especificamente poder econômico e sexual, assim como poder na dinâmica dos relacionamentos e poder pessoal em termos de negócios e de interações sociais.
Continuando o nosso processo de acompanhar o processo de crescimento, o segundo estágio do desenvolvimento da criança, é o estágio do que é meu. Essa é a energia do segundo chakra atuando na consciência de uma criança. À Medida que uma criança atravessa seus estágios de desenvolvimento em direção à vida adulta, os desafios de se trabalhar esse, o que é meu, se torna o desafio de aprender a se relacionar com o mundo material de um modo saudável e equilibrado.
As gotas de sabedoria que as crianças precisam adquirir para este chakra são o de aprender a compartilhar, aprender a se relacionar com respeito com outras pessoas e aprender a se valorizar, sem que esta autovalorização esteja totalmente relacionada com bens materiais. Quando o seu valor próprio está relacionado a objetos externos, tais como dinheiro ou poder, o valor pessoal do indivíduo passa então a ser determinado exclusivamente pela quantidade de ganho material. A falta de dinheiro, portanto, corresponde à falta de valor próprio.
Na vida adulta a falta de valorização encontra-se na raiz de desequilíbrios em todas as formas de relacionamentos existentes no mundo material. Isso inclui nossa relação com o dinheiro, com o poder social, político, econômico e sexual e com questões de domínio e de controle em relacionamentos pessoais e profissionais. A obsessão nessas áreas é um desequilíbrio que indica que uma pessoa esteja compensando a ausência de valor próprio.
Os padrões de medo e de insegurança que estão relacionados ao desenvolvimento deste chakra são os seguintes:
  • A sensação de termos poder sobre o que acontece conosco sexualmente. Isso inclui experiências de abuso sexual, assim como relacionamentos especialmente manipulativos e controladores.
  • Sentir-se inadequado sexualmente ou ter aversão pela atividade sexual. Isto inclui a tensão que acompanha sentimentos de ressentimentos, com relação ao poder de seu parceiro ou do sexo oposto em geral, assim como os sentimentos de aversão ou culpa relativos à sua própria sexualidade ou às preferências sexuais.
  • Medo do parto e ou sentimentos de culpa com relação à maneira de criar seu filho, ou seus filhos.
  • Desvalorização de si mesmo como resultado de pouco ou mínimo poder econômico. Isto inclui ressentimento com relação ao fato de ser controlado financeiramente por outros.
  • Ressentimento resultante do fato de ser manipulado por outras pessoas. Isso inclui a sensação de ser vitimizado por circunstâncias particulares tais como raça, cor ou sexo.
  • Sentir-se tão desprotegido que precisa manipular outras pessoas para manter controle sobre a própria vida.
  • Praticar qualquer nível de desonestidade em seus negócios ou em seus relacionamentos sexuais ou interpessoais.
  • No ponto de vista psico-emocional, a pessoa começa a sentir medo, sabendo "de que", mas não pensando "o porquê". Logo, não está raciocinando sobre o fato de ter medo seja do que for. Isto é, não se dá conta da razão disso. Quando começa a "pensar" sobre o motivo, já está envolvendo o 3º chakra. É, por exemplo, o caso da "síndrome do pânico". Analisando somente o fator medo, seria um distúrbio ligado ao 2º chakra, pois seria uma disfunção emocional. Porém, o indivíduo com este síndrome não somente tem "medo", mas tem "medo de sentir medo". Aí, ele já começou a elaborar um pensamento paralelo à simples sensação irracional de medo. Passou a envolver também o 3º chakra.
  • Medo de nunca ter o suficiente, que inclui o medo da pobreza. Algumas das disfunções mais comuns resultantes dessas tensões em particular são, para as mulheres, todas as disfunções femininas, tais como problemas menstruais, infertilidade, infecções vaginais, cistos nos ovários, endometriose (inflamação na mucosa uterina), tumores ou câncer nos órgãos femininos. Para os homens, impotência e problemas na próstata, incluindo câncer, essas disfunções estão associadas à perda de poder econômico ou político, disfunções comuns que incluem dor pélvica e nas costas, lombar, herpes e todas as outras doenças sexuais, problemas de deslocamento de disco, todos os problemas sexuais e problemas urinários e bexiga.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: Capacidade de união sexual, procriação, coragem de viver, alegria instintiva, prazer físico, capacidade de planejamento e construção, poder de evoluir. 
Quando em desequilíbrio: medo, falta de paixão, impotência física e emocional, tristeza, raiva, ódio, inveja, manipulação de energia astral para própria satisfação material ou sexual, dominação pela sedução, hiperatividade sexual, baixa vitalidade, egoísmo, materialismo, orgulho, negação, frieza, isolamento, distração, obstinação, crítica.

INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: doenças dos rins, distúrbios gástricos e intestinais, medo, alergias, má adaptabilidade, incapacidade de construção, perdas materiais, problemas hormonais, infertilidade, doenças do fígado, pâncreas, vesícula, rins, bexiga, perda da vitalidade, insegurança, problemas de menstruação, doenças sexuais. 
Quando em equilíbrio: tolerância, compaixão, alegria de viver, senso comum, precisão, compartilhamento, idealismo.
Uso das Cores Para a Cura
O laranja nas suas tonalidades mais vívidas por vezes é sentido como enervante e conflituoso. Nesse caso, o âmbar e o dourado deveriam ser usados nas visualizações e na cura do chakra umbilical. Nos períodos de convalescença, quando a pessoa se sente cansada ou apenas precisa de certo estímulo em termos de energia, visualizar a luz laranja fluindo para o chakra umbilical é muito eficaz. Usando elementos da cromoterapia percebe-se que para auxiliar as pessoas desvitalizadas pode ser útil colocar uma tigela com laranjas em determinado cômodo ou um vidro âmbar ou laranja pendente de uma janela atravessada pela luz do sol.
3° Chakra do Plexo Solar - Manipura
Corpo Mental
Atividade Inteligente e Amor Incondicional
Elemento Fogo – Nota Musical Mi – Dez Pétalas
Cor predominante: amarelo
O terceiro chakra, também conhecido por Manipura, que significa em sânscrito, a cidade da jóia, é localizado no plexo solar. Fisicamente está correlacionado aos nossos sistemas: fisiológico, digestivo e ao sistema endócrino. É o responsável pela irrigação do nosso sistema digestivo.  Comanda o pâncreas, o fígado, a vesícula, o baço, os rins, as supra-renais, o estômago, o duodeno, o cólon, o intestino delgado, a região mediana da espinha dorsal e o sistema nervoso. É a sede das emoções, onde residem as energias Yang (masculino) e Yin (feminino). Está associado à sabedoria espiritual e a consciência da universalidade da vida. Responsável por todas as doenças ligadas ao metabolismo e ao sistema nervoso. Também diabetes, pedras nos rins e na vesícula, hipotensão e hipertensão, obesidade, cansaço, fraqueza, osteopo rose e úlceras estomacais. Relaciona-se com o corpo Mental e processos mentais inferiores, que são os instintos. Tornamos-nos racionais e intuitivos conforme evoluímos e temos esse corpo, que é o mental, equilibrado. É ele quem nos proporciona pensamentos claros, sensação de segurança e poder pessoal. Ele é a sede do nosso conhecimento, por isso é considerado o chakra das emoções inferiores. Quando está bloqueado, causa enjôo, medo ou irritação. Bem desenvolvido, facilita a percepção das energias ambientais. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é RAM.
Localiza-se a quatro dedos acima do umbigo, abaixo do coração e é o chakra da mente racional, da vitalidade, da vontade, da ação, do poder e da autocura. Revela-nos o direito a existir e o nosso lugar no Universo, promovendo a auto-aceitação. Rege a nossa relação com o mundo circundante e permite-nos compreendê-lo com tudo o que se passa no exterior, a natureza, o cosmos, Deus e os outros homens. Garante a compreensão, a gestão e o controlo das emoções.
Sob o ponto de vista psico-emocional está ligado à mente objetiva, ao pensamento, à racionalidade, à personalidade do ser, à sua vontade. Ele nos fornece a sensação de completa satisfação e contentamento. É o centro que nos torna pacíficos e generosos, e que também sustenta nossa ascensão espiritual. Quando iluminado pela Kundalini, ele se expressa através da correta conduta e senso interior de moralidade, e nos dá equilíbrio completo em todos os níveis de nossa vida.
O desequilíbrio deste chakra acarreta disfunções como ansiedade, preocupação, baixa auto-estima, ou seja, distúrbios emocionais que refletem obrigatoriamente um envolvimento da mente consciente, objetiva. Ninguém está ansioso sem saber a razão disso. A baixa auto-estima é fruto de um auto-julgamento em que o indivíduo se desvaloriza, não acredita em si mesmo ou acha que não merece ser feliz, ser bem sucedido, etc.
É extremamente ativo. Obteve um elevado grau de desenvolvimento na raça Atlante. Este chakra está peculiarmente relacionado aos chakras Cardíaco e frontal. O plexo solar é um reflexo do "coração do Sol", assim como o é também o Centro Cardíaco. Constitui o fator central da vida da humanidade. Nesse ponto a mente começa definidamente a funcionar, ainda que tenuamente. É o ponto de saída do corpo astral para o mundo externo e o instrumento através do qual flui a energia emocional. É o órgão do desejo, que deve ser controlado e transmutado em amor/aspiração. O plexo solar só entrou em funcionamento durante a época atlante. É o centro distribuidor de todas as energias que se encontram sob o diafragma. É o chakra mais separatista dos chakras porque se encontra no ponto médio, entre o Centro Laríngeo e o Centro Cardíaco – acima do diafragma – e os centros Sacro e Básico, abaixo do diafragma. É o centro do veículo etérico e através dele flui a "brilhante luz gerada na Atlântida" e se faz contato com a luz astral, portanto é o centro onde trabalha a maioria dos médiuns e atuam os clarividentes.
Está associado à sabedoria espiritual e a consciência da universalidade da vida.Ele é um órgão de síntese e recolhe em si mesmo todas as energias inferiores durante certa etapa do desenvolvimento superior do ser humano. Suas pétalas se estendem até o chakra cardíaco, significando com isso que a energia emocional representada pela ambição e pelo desejo, se esforçam para alcançar o caminho superior.
Este lótus aparece circundado por dez pétalas que variam do vermelho ao esverdeado. Sua função é a vontade e o poder. Está ligado à fisiologia da alma, ao campo das emoções e sentimentos primários e também ao sistema nervoso. Trata-se do centro da vontade ou do ego inferior. A assimilação deve ser compreendida num sentido mais amplo que inclui a assimilação mental e psicológica do conhecimento e da experiência.
É também ligado à visão e às energias psíquicas. Sendo assim, a pessoa que tem esse chakra desenvolvido terá maior sensibilidade para perceber as intenções dos outros, sejam boas ou ruins. O desenvolvimento desse chakra produz uma independência maior e irá coincidir com a adolescência.
Indivíduos dominados por este chakra, combaterão pelo poder pessoal e pelo reconhecimento, não se importando com aqueles que poderão perder com seus ganhos. Dormirá de seis a oito horas, de costas. Quando esse chakra apresenta um funcionamento insatisfatório, o indivíduo tende a ficar preso numa rotina inapropriada e a ser incapaz de perceber o modo pelo qual poderá realizar a mudança criativa em sua vida.
Já o equilíbrio desse terceiro chakra é o dom, isto é, servir sem esperar recompensas. E, quem estiver com esse chakra e com o chakra umbilical equilibrados, terá alegria e paixão de viver.
Depois do estágio do que é meu, a criança entra num outro processo de desenvolvimento da individualidade. Esta é a fase de aprendizado que ensina os princípios básicos do fortalecimento pessoal e a capacidade de relacionamento interpessoal. É o centro do instituto de sobrevivência do corpo, já que ele corresponde à capacidade da pessoa aprender a confiar em seus próprios instintos para direcionar sua vida.
Durante este estágio, a criança exercita seu poder de escolha, aprendendo a emitir opiniões e preferências. O aprendizado do relacionamento com os outros começa nesta fase e inclui aprender a maneira de reagir contra sentimentos de intimidação.
É crucial que a criança sinta nesta época, que suas expressões de individualidade são respeitadas e aceitas, pois isso se tornará a base para a autoconfiança, para o amor próprio e para a crença em si mesma. Essas são as gotas de sabedoria associadas a este chakra, adquiridas em primeiro lugar.
Devemos constantemente proteger mentalmente nosso plexo solar, pois por ele também entram os sentimentos desequilibrados e desqualificados oriundos do exterior como: inveja, raiva, ódio, etc., o que faz do plexo solar uma região do corpo particularmente sensível. Na linguagem energética, é a principal área receptora das primeiras impressões que temos em qualquer situação em que nos encontremos, incluindo as primeiras impressões sobre as pessoas que nos cercam. A famosa reação visceral ou instinto visceral, muito adequadamente denominado, é uma resposta altamente intuitiva vinda das impressões recebidas através do nosso plexo solar. Sua natureza sensível goteja impressões no nível energético, que inevitavelmente provam ser mais precisas do que qualquer impressão física.
Essa é mais especificamente a atividade da intuição. O plexo solar é o centro da intuição que orienta a atividade da vida humana. O tipo de orientação ou de resposta característica da intuição do plexo solar, é um tipo tão natural que muitas pessoas reagem a ela o tempo todo sem pensar qual é sua origem.
Por exemplo, em qualquer situação que envolva a interação humana, nossos instintos estão sempre em estado de alerta, para percebermos se podemos ou não confiar nas pessoas, com as quais estamos interagindo ou nas informações que estamos recebendo. Automaticamente nós analisamos a resposta que estamos recebendo nessas interações sociais e raramente observamos que mentalmente estamos nos perguntando, “posso confiar nessa pessoa? Ou o que estão me dizendo é verdade?”
Para cada pergunta em nossa mente há sempre uma resposta. A resposta pode vir na forma de sensação ou da conhecida reação visceral. A fonte dentro de nós, que está fornecendo estas informações é a nossa intuição. E a nossa intuição busca essas informações nas informações energéticas, que penetram no nosso sistema energético através do plexo solar.
Em parte, a intuição do plexo solar, serve para nos ajudar com dados relativos à sobrevivência. Informações que são básicas para a vida diária, tais como confiar mais nas pessoas, instruções mecânicas, orientações que são básicas para a vida diária, tais como conselho sobre empreendimentos de negócios. Até mesmo reações viscerais que nos ajudam na contratação de empregados, vem através do canal da intuição do plexo solar.
É essencial para a criação a todos os níveis de saúde, emocional, psicológica, física e mental, assim como habilidades para uma vida saudável, que as pessoas se sintam adequadamente fortalecidas para ter poder de decisão sobre suas próprias vidas. O processo de decisão deveria com muita propriedade ser considerado como uma capacidade fundamental para a sobrevivência. A capacidade de cumprir esse papel está enraizada na crença pessoal de ser capaz de interagir com as pessoas em situações básicas da vida sem medo de manipulação ou vitimização. Isso também inclui o desenvolvimento de uma dose essencial de autoconfiança que torne possível exercitar o processo decisório que faz parte da vida de todas as pessoas. A intuição que vem deste chakra é o auxílio natural nesse processo de autofortalecimento. É a capacidade de confiar em seus próprios instintos.
Há certos padrões de medo e de raiva que podem se tornar parte da psique de um indivíduo e interferir ou impedir que este ciclo de amadurecimento se desenvolva completamente. Esses padrões de negatividade afetam a vida inteira da pessoa, causando sérios e limitantes problemas de comportamento. Eles têm sua raiz na falta de uma base sólida de poder pessoal.
Em adultos, a falta de poder pessoal gera inseguranças e crises internas, desde a incapacidade de confiar nos outros até a incapacidade de confiar em si mesmo ou procurar maneiras de atender às suas próprias necessidades emocionais. Os padrões de medo e de raiva que indicam que a pessoa está sofrendo de uma tremenda falta de poder pessoal são estes:
  • Medo de intimidação, que impede a pessoa de estabelecer relacionamentos ou situações baseadas em igualdade.
  • Medo de assumir responsabilidade por si mesmo, por suas necessidades, por seus compromissos, por suas finanças, por seus pensamentos, por suas atitudes e ações pessoais.
  • Ressentimentos por ter que assumir responsabilidade por outra pessoa que não tem condições emocionais ou se recusa a assumir responsabilidade por si mesmo. O ressentimento aumenta quando a pessoa também se sente incapaz de desafiar o parceiro irresponsável e assim, permanece numa situação insustentável por achar melhor não desafiá-la.
  • Medo pelo fato de acreditar que não é capaz de lidar com o processo de tomada de decisões na própria vida.
  • Raiva por ter seu poder de escolha desrespeitado, limitado forçosamente ou invalidado pelos outros.
  • Raiva diante da sensação de abandono ou negligência. Isso freqüentemente ocorre em pessoas que desenvolvem o padrão de se dedicar completamente aos outros, enquanto negam suas próprias necessidades pelo medo de não serem amados.
  • Medo de ser criticado ou necessidade de criticar os outros para se sentir forte.
  • Raiva e frustração por ser incapaz de se libertar do controle da expectativa dos outros.
  • O padrão de descontar a raiva em vítimas indefesas, por não ter suficiente coragem para desafiar a origem de sua própria raiva.
  • Medo do fracasso.
É de crucial importância observar que a qualidade da saúde é afetada não só pelos nossos medos e por sentimentos de raiva, como também pela maneira como nos comportamos ao conviver com estes padrões negativos. Liberar a raiva de maneira inadequada, maltratando os filhos ou cônjuge, através de drogas ou alcoolismo, favorece o ciclo mortal de culpa, de ódio por si mesmo e a perda do respeito próprio. A saúde não pode ser criada na vida de uma pessoa quando, internamente, ela se envergonha de seu comportamento na vida.
As disfunções mais comuns criadas pela energia desses padrões negativos específicos são: artrite, úlceras e todos os problemas relacionados com o estômago. Problemas intestinais e no cólon, incluindo câncer, pancreatite, diabete, câncer no pâncreas, problemas nos rins, (também relacionados com o umbilical), problemas de fígado, incluindo hepatite, problemas de vesícula, disfunção nas glândulas supra-renais, indigestão crônica ou aguda, anorexia e bulimia, náusea e gripe.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: impulso para vivenciar as emoções, tomar conhecimento do outro, colocar o ego no mundo expressando fortemente as qualidades do ser, vontade forte para comando e liderança, poder de se relacionar e digerir o meio assimilando e aprender. Amor à vida e abertura para experimentá-la com plenitude, propósito definido de ação, intuição, ternura, boa vontade, reverência e lealdade. 
Quando em desequilíbrio: egoísmo, negação da participação ativa na convivência, amor possessivo e ciumento, preconceito, cólera, ira, enganos, poder que humilha, conclusões precipitadas, intransigência, timidez, ausência, falta de força para digerir a vida.
INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: má digestão, ansiedade, diabetes, toxinas, problemas de pele, de fígado, de pâncreas, úlceras, hérnia de hiato, gastrites, problemas de assimilação, cálculos de vesícula. 
Quando em equilíbriointegridade na ação, tolerância, serenidade, equilíbrio, flexibilidade, força, bons relacionamentos, pureza e abnegação.
O Uso das Cores Para a Cura
O amarelo claro é a cor da mente. Trata-se de uma cor útil para usar quando se realiza algum tipo de trabalho ou estudo que envolva a memorização dos fatos. Pastas, acessórios ou lâmpada amarela no local de trabalho ou escrivaninha auxiliam na eficiência. Para se transmitir a energia de cura ao chakra do plexo solar, o dourado e o rosa são as melhores cores. O dourado deve ser visualizado na forma da luz do sol pura e branda. A luz do sol verdadeira no chakra plexo solar pode ajudar no metabolismo, na visão e em todos os sentidos do bem-estar do corpo físico.
4° Chakra Cardíaco – Anahata
Corpo Astral ou Intuicional
Harmonia e Ascensão
Elemento Ar – Nota Musical Fá – 12 Pétalas
Cor predominante: verde
O quarto chakra, também conhecido por Anahata significa, em sânscrito, o som não produzido. Esse chakra situa-se na região do tórax, entre a quarta e a quinta vértebra. Corresponde ao plexo cardíaco, centro energético do amor e está ligado ao timo, que é a glândula responsável pelo funcionamento do sistema imunológico. Ele rege os pulmões, o coração, os braços e as mãos. Sua função é o amor e está ligado às emoções superiores, afetos e sentimentos. Nele residem, por exemplo, a bondade, a piedade, a afeição e também o ódio. Em suma, todas as emoções sujeitas à vontade. As emoções violentas e descontroladas afetam diretamente a fisiologia do coração, que pode sofrer até mesmo uma parada, provocando a morte. Esse chakra é o filtro que mantém o equilíbrio entre os três chakras que se localizam acima dele que são elétricos e frios e os três da parte inferior do corpo, que são magnéticos e quentes. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é PAM.
O chakra cardíaco relaciona-se com o corpo Psíquico ou Intuicional, pois representa o início da jornada espiritual e a conexão com o Eu Superior e com a Essência. Ele comanda a interação de amor com as pessoas, a natureza e o universo. A aura saudável traz relacionamentos fortes, seguros e positivos, é capaz de se amar e tem amor incondicional. Em desequilíbrio há ausência de relacionamentos íntimos ou, estes são problemáticos A pessoa não se ama, é egoísta e sem respeitar o espaço dos outros. Há raiva, ódio, inveja e ciúmes.
Por ser o chakra responsável pela irrigação do coração, é considerado o canal de movimentação dos sentimentos. Dessa forma, torna-se o chakra mais afetado por qualquer desequilíbrio emocional. Se bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Quando existe um bloqueio nesse chakra, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou pontadas no peito, pois é ele quem comanda o coração, seu ritmo, válvulas e sangue, nervo craniano vago e os sistemas: circulatório, imunológico e endócrino e é ainda o responsável por todas as doenças neles instaladas.
Todo e qualquer processo de cura tem sempre de começar pelo coração, pois ele é o elo que transforma as energias físicas dos chakras inferiores em energias espirituais, alimentando os chakras superiores. É a sede do amor, por si mesmo e pelos outros, da amabilidade e do saber perdoar. Seu desequilíbrio gera hostilidades, vontade egoísta, sentimentos de culpa e necessidade de controlar o outro.
A elevação das energias do chakra do plexo solar até o chakra cardíaco acontece em quem já está desenvolvendo a capacidade de pensar e atuar em termos de coletividade. As doenças do coração, sistema circulatório e sangue podem e devem ser tratadas através deste chakra. Diz-se que no coração encontra-se o antílope que é o símbolo mesmo do coração, muito aberto, muito sensível e muito inspirado. Um indivíduo ligado ao quarto chakra entra numa vibração de compaixão, de desprendimento, de sabedoria e de amor incondicional. Os apegos aos prazeres terrestres, honras e humilhações, não o preocupam. Portanto, vive em harmonia com os mundos interior e exterior.
O período onde estamos mais ligados a este chakra acontece dos nossos 21 aos nossos 28 anos, pois este é o período de seu desenvolvimento. A ligação glandular aqui se faz com o timo. Ele faz parte do sistema linfático, situado abaixo da tireóide e das glândulas paratireóides. Em seu livro "Cura Espiritual e Imortalidade", Patrick Drouot explica: "A atividade tímica e o funcionamento de nosso sistema de defesa imunológica são objeto de atenção considerável, especialmente com o drama da AIDS que destrói os leucócitos e também as células cerebrais humanas, causando deficiência imunológica, demências e outras desordens neurológicas. Já que uma percentagem de pessoas soropositivas não desenvolve a AIDS e só manifesta leves sintomas, pode-se deduzir daí que o corpo tem provavelmente mecanismos de proteção natural. Mais uma vez, agindo com técnicas mentais, terapias vibratórias, dedos de luz, arcos de luz, focalizando-os em certas pétalas do quarto chakra e agindo também sobre o tattwa correspondente ao nível etéreo e astral, é provavelmente possível influenciar a timosina, um hormônio complexo sintetizado pela glândula timo. Trata-se obviamente de uma hipótese que resta demonstrar no plano científico.
Os linfócitos T produzem moléculas do tipo hormonal, chamadas linfocinas que atacam todo invasor. Uma dessas moléculas é chamada interferon, composto utilizado com algum sucesso contra a proliferação das células cancerosas.
Elevando-se graças à vibração do quarto chakra, é possível dominar a arte da língua, a poesia e o verbo. O ser começa a dominar seu eu obtendo sabedoria e força interior. A energia Yin/Yang se equilibra. Um ser centrado no seu chakra cardíaco começa a evoluir, além dos limites de seu ambiente para tornar-se autônomo e sua vida se torna então uma fonte de inspiração para os outros.
A pulsação do chakra do coração saudável é a mesma pulsação dos batimentos cardíacos constantes. Esse ritmo de pulsação é universal, e quando o chakra está equilibrado, estamos em paz com os outros e com o ambiente.
O Uso das Cores Para a Cura
O verde-primavera cura a dor causada pelo fato de a pessoa ser muito vulnerável à vida, e ajuda a abrir o chakra cardíaco quando ele se tornou "endurecido" por experiências emocionais destrutivas. O rosa proporciona uma sensação de brandura e transmite consolo às pessoas cujos entes queridos retornaram ao mundo espiritual. O rosa-ametista fortalece o chakra do coração, no caso de a pessoa ter passado por doenças que causam debilidade física, ou por situações de tensão. Ele equilibra a pressão sangüínea.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: amor próprio e pela humanidade, verdadeira compreensão da compaixão e benevolência, aceitação, disponibilidade para o perdão, ajuda ao próximo, conscientização do outro e do grupo, assentamento na estrutura terrena, bondade, dá consistência e vitalidade às aspirações amorosas, sabedoria, visão intuitiva e aguçada, pacificação, ensinamentos e curas pelo amor e caridade, fé na vida e nas pessoas, temperamento ameno, inteligência transparente.
Quando em desequilíbrio: baixa-estima, frieza, embotamento da emoção, indiferença, desprezo, angústias, depressão, desespero, sentimento de inferioridade, dificuldade de integração, radicalismos, ódio profundo, incapacidade de amar, de se emocionar, couraças, insatisfação.
INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: doenças cardíacas, problemas em veias e vasos, distúrbios circulatórios e pressão, problemas pulmonares, asma, bronquites, depressões, angústias, dores de cabeça, constipação intestinal. 
Quando equilibrado: Amor, altruísmo, aceitação e compaixão.
5° Chakra Laríngeo – Vishuddha
Corpo Causal ou Intelectual
Aura e Verdade
Elemento Éter – Nota Musical Sol - 16 Pétalas
Cor Predominante: azul celeste
O quinto chakra, também conhecido por Vishuddha significa, em sânscrito, o grande purificador. Esse chakra, que possui a cor azul, situa-se sobre a garganta. Corresponde ao plexo laríngeo e está ligado às glândulas: tireóide que está relacionada ao crescimento e aos processos oxidativos e com as paratireóides que controlam o metabolismo do cálcio. Na verdade a tireóide e paratireóide, regulam todo o metabolismo do corpo. Este lótus aparece circundado por dezesseis pétalas nas cores azul-claro, turquesa, lilás e prateado brilhante. Sua função é a inspiração, a criatividade e a comunicação. Conhecido ainda pelo nome de akasha, ele governa o pescoço, os ombros, os brônquios, além da voz. Se constantemente alinhado, auxilia no tratamento às disfunções digestivas. É de freqüência vibratória superior. Sua função fisiológica espiritual é a de transmitir a idéia por meio da fala, pois está ligado à inspiração, a comunicação e a expressão com o mundo. Tem, por isso, grande importância na psicofonia. Quando há dificuldade de comunicação do espírito incorporado, pode-se ativá-lo até provocar a sintonia com a freqüência do espírito. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é HAM.
É o responsável pela irrigação da boca, garganta e dos órgãos respiratórios. Bem desenvolvido, facilita além da psicofonia, também a clariaudiência. É considerado um excelente filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chakras da cabeça.
Ele rege o plexo nervoso: Gânglios, cervicais e medula; os sistemas: fisiológico, Respiratório e endócrino: Tireóide e Paratireóide. Comanda os pulmões, aparelho brônquico, vocal e canal alimentar. É o centro da expressão, comunicação e julgamentos. Está ligado ao trabalho criativo e profissional: músicos, compositores, artistas e oradores. Está associado ao som, ritmo e aos sentidos de audição, paladar e olfato. Sua disfunção ocorre quando não se expressa corretamente dentro da verdade e há censuras, negativismo e hostilidade. Aparece o medo, o retraimento e o fracasso. Gera doenças dos pulmões, garganta, ouvido, bronquite, gagueira, bócio e dificuldades em se expressar.
Relaciona-se com o corpo Intelectual. Compreensão da Luz, do Ser, memória de vidas passadas e a energia que permeia todo universo. Age como uma ponte de comunicação entre todos os corpos e sua inteligência está além do dualismo. Quando alerta, acessa a sabedoria e o conhecimento infinito ou superconsciente. Reconhece a Verdade, quando a encontra.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: sensibilidade e criatividade artística, dom da palavra, do conhecimento, de expressar a alma e a individualidade única, interpretação da sabedoria do coração, clariaudiência, intelecto claro e preciso, independência, justiça imparcial, idealização, entendimento, construção sábia a partir da fala. 
Quando em desequilíbrio: tagarelice, má intenção, manipulação intelectual, verborragia, mentalidade e expressão tacanha e rude, pobreza de espírito, temperamento taciturno e rançoso, criticismo, preconceitos, irreverência, deboche, depreciação do sentimento, atitudes extremamente racionais, orgulho do poder de expressão.

INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: doenças da garganta, laringite, faringite, problemas de tireóide e paratireóide, doenças mentais, depressão, problemas de coluna cervical, de dentes, distúrbios da fala, calo das cordas vocais, falta de criatividade, covardia, timidez, doenças nervosas e fobias. 
Quando equilibrado: expressa a energia criadora única, unindo o corpo mental e o corpo astral, entendimento, devoção, compaixão e amor, abertura para o espiritual e para o novo, transformações e calma.
O chakra cardíaco é um lugar de encontro e de fusão das energias que fluem descendo do chakra coronário e das energias que sobem do chakra básico, ao passo que o chakra laríngeo funciona como uma passagem. O sistema dos sete chakras é subdividido em dois grupos que apresentam ação recíproca, e o chakra laríngeo faz parte dos dois. Na qualidade de um dos cinco chakras inferiores, ele se relaciona com um elemento, com uma idade de desenvolvimento e com um sentido. Como o primeiro dos três chakras superiores, ele se relaciona com a expressão transpessoal e com o Eu superior.  
Quando os três chakras superiores se mostram desenvolvidos e equilibrados, costuma-se ter uma percepção mais apurada da necessidade de servir a humanidade, sem viver em isolamento. Serviços prestados à coletividade tornam-se uma parte necessária e intrínseca do desenvolvimento e da percepção da pessoa.
Este chakra, simbolicamente, nos governa dos 28 aos 35 anos de idade. A pessoa motivada por este chakra dorme em torno de seis horas, mudando de lado.
A ligação com os corpos sutis é mais intensa com o corpo mental inferior que apresenta uma textura nas mesmas cores do chakra laríngeo. Quando das comunicações de mentores, os corpos mentais do médium e do espírito comunicante se encontram, tornando possível o repasse da mensagem por meio de palavras. Se houver uma interação ainda maior, envolvendo os chakras cardíaco e frontal, as comunicações serão muito mais claras e precisas.  
A paratireóide está contida na própria tireóide e secreta um hormônio que conserva os níveis adequados de cálcio no sangue. A atividade muscular de todos os tipos, incluindo o funcionamento do coração, depende dos níveis corretos de cálcio no plasma sangüíneo. Crianças que não apresentam um bom funcionamento da tireóide sofrem de idiotia, pois que esses hormônios são essenciais para o desenvolvimento do intelecto.
O USO DAS CORES PARA A CURA  
Toda a gama do azul, desde o mais fraco até o mais escuro, afeta o chakra laríngeo. O mais recomendado para a cura é o azul do lápis-lazúli. Turquesa e água-marinha são em especial, úteis no aumento da capacidade de comunicação diante de grandes grupos. Os professores, escritores e profissionais da mídia podem se beneficiar, usando roupas com essas tonalidades e meditando sobre essas cores. A cor prateada também fortalece o chakra laríngeo, e sempre deveria ser visualizado quando ocorrem infecções na garganta. Todas essas cores afetam diretamente a tireóide e a paratireóide.
6° Chakra Frontal – Ajna
Corpo Búdico ou Monádico
Devoção
Todos os elementos – Nota Musical Lá - 96 Pétalas
Cor Predominante: azul índigo
O sexto chakra, também conhecido por ajna que em sânscrito, significa o chakra do comando. Esse chakra, que possui a cor anil (azul escuro), situa-se no intercílio, que é a região localizada entre as sobrancelhas (este é o famoso "terceiro olho", que os hindus destacam através do uso de jóias ou tatuagens no meio da testa). Ele governa a glândula pineal que está localizada entre os hemisférios direito e esquerdo do cérebro. A pineal funciona como mediadora das funções do corpo. Recebe dos olhos informações ativadas pela luz exterior através do hipotálamo e envia mensagens hormonais, que afetam a mente e permitem que o corpo se adeque ao meio ambiente. Funciona como glândula e como órgão e secreta a melatonina. Este chakra também governa a glândula pituitária responsável pela produção da endorfina (hormônio tranqüilizante que causa uma agradável sensação de bem-estar). Rege o ouvido, nariz, maxilar superior, seios da face e parte do cérebro. Desempenha papel importante na expressão da personalidade, e quando ativo gera um indivíduo atraente e magnético, rico de recursos e com capacidade de liderança.
Este lótus aparece circundado por duas pétalas uma branca e uma negra representando as duas asas do caduceu, o bastão de Hermes, que é o atributo do Terapeuta. As cores observadas são rosa e amarelo de um lado e azul e roxo do outro. Sua função é o conhecimento, a percepção, a intuição e a clarividência. É o chakra da espiritualidade superior. Nos fenômenos mediúnicos é possível provocar a incorporação de qualquer espírito desencarnado (ou encarnado que esteja desdobrado do corpo físico) tocando com um dedo na área deste chakra, no médium, e ao mesmo tempo projetando energia para sintonizá-lo como o espírito comunicante. O chakra frontal desempenha papel importantíssimo na vigília espiritual e em toda a química do corpo. Quando bem desenvolvido possibilita a clarividência e os poderes da psicometria. A ligação do chakra frontal é mais intensa com o corpo mental superior. Corpo da inspiração que dá origem às idéias antes de tomarem forma. É o plano dos seres arcangélicos: Miguel, Uriel, Rafael e Gabriel. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é OM.
É o responsável pela irrigação energética dos olhos. Bem desenvolvido, facilita a clarividência e a intuição. Por vezes, a sua atividade cria uma palpitação na testa ou sensação de calor. Parece um coração batendo na testa.
Rege o plexo nervoso: Hipotálamo pituitária autônomo; o sistema fisiológico: Sistema Nervoso e o sistema endócrino: Pituitária ou Hipófise. Comanda o cérebro inferior, olho esquerdo (da personalidade), ouvidos, nariz e sistema nervoso. É o chakra do idealismo e da imaginação, reflete a visão interior e como ela é exteriorizada. Têm a capacidade de visualizar e compreender conceitos mentais (inteligência) e pôr em prática as idéias.  Devido a importância e abrangências desse chakra, serão muitas as doenças possíveis, como todos os tipos de cânceres, devido ao desequilíbrio hormonal provocado por atitudes mentais desarmônicas. A consciência atua como fator modificador, processando a cura.
Relaciona-se com o corpo Sabedoria ou Monádico. Conexão e compreensão com o mestre interior, com a fonte de sabedoria e busca da unidade, o Pai. Representa a expressão individualizada no nível da essência ou o Eu perfeito. Nessa camada, se junta o amor (cardíaco) com o êxtase espiritual (frontal) e é criado o amor incondicional. Sente-se o amor por tudo e identifica-se com o Divino.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: ativa a percepção do indivíduo em relação ao universo que o cerca, entendimento do próprio caminho e senso do destino, compreensão da motivação do outro, percepção, intelecto aguçado, intuição, visão desenvolvida, fé, amplitude de pensamento, concentração, sabedoria que une a mente e a vida, clarividência, profecia, erradicação dos erros, devoção, força, perseverança, autoconfiança, carisma e magnetismo. 
Quando em desequilíbrio: dogmatismo, teimosia, obsessão, egoísmo, magia negra, maldade, manipulação consciente, poder de dominação, mente insidiosa e doentia, formalidade, intolerância, arrogância, auto-indulgência, perda da fé, medo, sedução.
INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: renites, sinusites, alergias, enxaqueca, problemas de ouvido, surdez, problemas dos olhos, cegueira, catarata, insanidade, depressão, rigidez, insônia, pesadelos. 
Quando equilibrado: realização do self, mentalidade aberta, expansiva, crescimento espiritual, entendimento dos erros, tolerância, humildade, suavidade e amor, liderança com grande poder magnético.

O Uso das Cores Para a Cura


O índigo é uma cor cuja percepção e descrição nos é difícil de descrever. Trata-se de uma cor intensa, às vezes quase negra, mas sempre apresentando uma tonalidade vermelha. Aprender a diferenciar o índigo é em si mesmo, um bom exercício para desbloquear e ativar o chakra frontal. Use o índigo para treinar a percepção; o turquesa para a lucidez e o malva para ajudar no sistema hormonal.
7° Chakra Coronário – Sahasrara
Corpo Átmico
Transmutação
Elemento Éter – Nota Musical Si – 972 Pétalas
Cor Predominante: violeta
O sétimo chakra, também conhecido por Sahasrara significa, em sânscrito, Lótusdas Mil Pétalas. Esse chakra, que possui a cor violeta, situa-se no alto da cabeça. Corresponde ao plexo cerebral e está ligado à glândula pineal (epífise), que é responsável pela produção de melatonina (substância que regula o sono e outros ritmos biológicos). Este lótus aparece circundado por mil pétalas, o que significa que para ele convergem mil nadis (dutos de energia). Sua função é a espiritualidade e a iluminação. Não possui elemento relacionado e rege o cérebro. Este chakra só é ativado quando a energia ígnea conhecida como kundalini chega até ele, após ter atravessado e ativado os outros seis chakras, fazendo com que a pessoa atinja o nirvana (iluminação e libertação). De cores variadas e altíssima velocidade em sua rotação, é sede da consciência, centro da união divina. Os chakras são degraus energéticos. À medida que vamos subindo, chegando ao chakra coronário, o nível de vibração aumenta. Por meio desse chakra, chegamos aos mais elevados níveis de meditação. Outra função atribuída ao sétimo chakra e à glândula pineal é receber as energias dos chakras e distribuí-las na função celular de todo o sistema endócrino. Para equilibrar este chakra o mantra que ressoa essa área de nossos corpos é AUM.
Esse é dos sete chakras principais o mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do cérebro. Bem desenvolvido, facilita a lembrança e a conscientização das projeções da consciência. É muito importante na telepatia e na mediunidade. É o chakra por onde penetra a energia cósmica e por isso, relaciona-se com o corpo Búdico, Divino ou Causal. Comanda através da hipófise, o sistema imunológico, o baço e também governa a parte superior do cérebro, olhos, ouvido e sistema endócrino. É o portal da espiritualidade, do reconhecimento de Deus em nós e no outro. Quanto mais energética for a pessoa, mais a sua aura se expande. É a principal corrente de força que nutre o corpo físico, carregando os chakras e emitindo energia aos demais corpos, integrando-os como um todo. Sua borda deve ser forte e elástica para proteger o campo de energia humana de energias desqualificadas ou intrusas.
É também chamado de “flor de Lótus”. Possui 960 pétalas no exterior e 12 no centro. Sua cor é violeta branco. Rege o plexo nervoso: Córtex Cerebral, Glândula Pineal; o sistema fisiológico: Sistema Nervoso Central (controle central) e o sistema endócrino: Pineal ou Epífise. Comanda o cérebro superior e olho direito. Está associado a integração da personalidade com a vida, os aspectos espirituais da humanidade e o propósito de vida. Integra todo o ser físico, mental e espiritual. Responsável por todas as doenças mentais: dislexia, autismo, síndrome de Down, neu rose s, estados maníaco-depressivos, esquizofrenia. Esses distúrbios comportamentais e emocionais ocorrem na desconexão com o espiritual.
Sobre os aspectos positivos e negativos do desenvolvimento do chakra coronário, Patrick Drouot explica: “O sétimo chakra, chakra dos místicos, pode ser também o chakra dos esquizofrênicos. É um chakra ligado à iluminação. Segundo Ronald Laing, o pai da antipsiquiatria, os místicos e os esquizofrênicos se encontram no mesmo oceano. Mas lá onde o místico nada, o esquizofrênico naufraga. O místico é, pois capaz de apreender e gerar visões do após-vida, de entrar em estados de felicidade de Samadhi e de união, enquanto o esquizofrênico ignora o que lhe acontece. Ele está aqui e ao mesmo tempo do outro lado. Qualifica-se de delírio místico a desregulagem do sétimo chakra, que tem necessidade de ser regulado da mesma forma que sua glândula endócrina correspondente, a glândula pineal”.
INFLUÊNCIA NO EMOCIONAL:  
Quando equilibrado: realização do caminho da alma, capacidade de transformações, espiritualização, entendimento do mais elevado, acesso ao Akasha, ao Eu Superior, fé profunda e confiança na verdade, libertação da forma, destruição do imperfeito, força, coragem, firmeza, poder de comandar, de liderar com absoluta segurança e conduzir de mentes, capacidade de abstrair e entender grandes causas e questões. Servir com amor universal e dedicação. 
Quando em desequilíbrio: perda do sonho da alma, desencanto, insanidade, loucura, cristalização, negativismo, autopiedade, separação, dor da alma, sofrimento, agonia pela falta de entendimento da verdadeira dimensão do ser.
INFLUÊNCIA NO FÍSICO:  
Quando em desequilíbrio: Depressão , insônia, problemas endócrinos, tumores, inflamações dos nervos, problemas nos ouvidos e nos olhos, problemas imunológicos e envelhecimento precoce. 
Quando em equilíbrio: libertação do ego, desapego, entendimento dos poderes espirituais, liberdade da materialidade, sabedoria iluminada, perda do medo da morte, coragem transcendente, comunhão com o Todo e entendimento da eternidade da alma.
O Uso das Cores Para a Cura

O violeta apresenta a mais alta taxa de vibração no espectro das sete cores.
Trata-se da cor dos imperadores e da realeza. O branco simboliza tanto a inocência quanto a perfeição. É a cor da página em branco, da criança sem experiência, da noiva virginal, mas também a cor do iniciado superior, refletindo a pureza que advém da inocência depois da experiência. O dourado simboliza a energia do sol e de tudo o que é sagrado. É a cor do metal mais precioso, que também simboliza a pureza. Por vezes é considerada a cor do princípio masculino, mas no chakra coronário deveria ser compreendido como algo que integra a sabedoria equilibrada e perfeita. O violeta é uma cor da purificação - visualizá-lo no chakra coronário ajudará a eliminar as impurezas do campo energético. O branco e o dourado ajudam a estimular o contato com o seu Eu superior e com os seus mentores.
Os Cinco Novos Chakras
Atuam em nós hoje, além das sete amplamente conhecidas, cinco novas freqüências energéticas, as quais estão já em nós fixadas, que têm por finalidade mesclar os nossos padrões elétricos e os do nosso querido Planeta que gentilmente nos abriga.
Por conta disso, nossos cérebros passam hoje por infinitas mudanças, através de nervos que o compõe, de forma a captar toda informação sensorial, incluindo a visão, o som, o sabor e o odor. Com isso nossa nova estrutura elétrica, ampliará nossas funções atuais. 
A queda evolutiva que sofremos no decorrer dos últimos milhares de anos, bloqueou diversos de nossos sistemas elétricos, fechando assim temporariamente diversos canais de comunicação entre os nossos chakras, isolando os nossos conhecimentos internos, as nossas lembranças e, reduzindo o poder de Nossa Divindade que se encontra temporariamente presa a esse corpo físico. Agora com a reabertura desses cinco novos chakras, a atuação dessa nova configuração dos nervos cerebrais, localizados na nossa Glândula Pituitária, despertará em cada um de nós, infinitos códigos de informação adormecidos e trará à luz em nossos próximos dias, muitas das facetas que ainda encontram-se ocultas de nossa Divindade.
Estamos tendo o privilégio de viver um dos maiores momentos da iniciação humana, pois toda essa transição resultará em mudança que irá até o final desse século, modificar nossa roupagem tridimensional para uma roupagem mental, que é a nova raça raiz que se avizinha.
Nosso lindo planeta azul está hoje sendo alinhado, a outros planetas da galáxia em que nos encontramos, transformando-se numa linda estrela de quinta dimensão. Na medida em que nos alimentemos de amor, mas falo aqui do puro amor fraterno, aquele que respeita as diferenças, essa transição fará com que em breve possamos realinhar nossa energia a energia planetária que, aliás, um dia já existiu e foi por nós mesmos desligada em função da queda consciencial a que nos submetemos, por nossa livre e espontânea vontade.
Hoje tudo propicia nossa elevação ou ascensão espiritual, desde que Kryonconfeccionou a nova grade energética planetária, que tem por fim exclusivodesintegrar os bloqueios existentes na nossa consciência e na matéria do nosso corpo físico. Bloqueios esses, que são os causadores de todas as doenças e perturbações que nos acometem a todos indistintamente. 
Para mais informações sobre Kryon e sobre as novas grades energéticas, visite o item Kryon em meu site”.
Fazendo-nos valer desses cinco chakras que serão descritos a seguir, podemos desde agora, ampliar a força da nossa chama trina, simplesmente compreendendo que nos basta colocar dentro de nosso coração o mais puro amor, sem impor condições, pois assim estaremos ampliando a nossa Luz! Ou fazemos isso, ou continuaremos com nossa Luz diminuta, o que nos levará a continuar reencarnando em outros planetas tridimensionais.
Somos sabedores que as nossas emoções se entrosam nos tecidos ao redor dos centros emocionais, causando assim bloqueios energéticos destrutivos. O sangue ao fluir por esses tecidos, transmite uma pulsação luminosa de frequência muito alta, que ajuda a desfazer estes bloqueios. Sendo assim, na medida em que nos esmeremos através do exercício do amor, nessa nova conexão junto ao nosso chakra cardíaco os atuais bloqueios celulares, causadores de inúmeras doenças, deixarão de existir. Então, o sangue atenderá as necessidades do corpo em condições mais elevadas, pois estará canalizando até as células energias divinas. Estas alterações estão entre as mais importantes a serem experimentadas por nossa raça.
Com o que aqui coloco, espero que você possa começar a compreender a forma através da qual nós iremos tomando a forma física de um ser superior. Precisamos apenas nos permitir ver e compreender o significado real e a importância da entrada dessas novas energias na Terra. Tudo se resume ao amor e harmonia!  
Apenas aqueles que se dispuserem a profundas reformas comportamentais,limpando e purificando seus corpos densos, melhorando a qualidade daquilo que comem, do que bebem, do que ouvem, do que vêem e respiram, que é o que de fato resultará em grandes mudanças em suas vidas, terão condição de passar pelo Portal Interdimensional no momento certo.
Ou seja, apenas os seres portadores de grandes mudanças passarão pelo Portal e, uma vez feito isso, todas as formas de vida que continuarem a se harmonizar com a nova mátria poderão automaticamente subsistir. Ficando então fadadas todas as outras que não buscarem estas mudanças a serem transportadas para reinos mais adequados às suas necessidades.
Passando então aos cinco novos chakras, eles ficam fora do corpo físico, acima da cabeça a aproximadamente 1 metro e meio. Esses chakras possuem formas de energias necessárias para acessar estruturas interdimensionais. Eles favorecem a conexão com capacidades criativas, ainda inconscientes. Possuem forte ligação com o corpo de Luz Divina, acessando diretamente o nosso Eu Superior e a nossa consciência Divina, fonte de toda vida. É através deles, que nos é possível densificar a energia de pura Luz Divina e canalizá-la para os nossos corpos sutis. Eles existem, apesar de invisíveis e inacessíveis pelos sentidos tridimensionais. Conforme se eleva o padrão vibratório, é possível percebê-los, senti-los e interagir com eles.
8° Chakra - Cálice – Energia
Inter-relacionamento de Universos
É o nosso corpo Morontial, que está em muitos de nós sendo reativado. Sua cor é verde esmeralda e púrpura. É a sede da alma e o 1º chakra da 4º dimensão. Localiza-se aproximadamente 20 cm acima da cabeça na direção da coluna. Seu símbolo é o cálice receptor da energia Divina, que foi densificada e distribuída pelo 9º chakra. Ele filtra e purifica as energias cósmicas dos 12 Raios, regulando-as e permeando-as para o uso nos campos energéticos humanos. Seu elemento é Graal e funciona como um receptor de energias. É o responsável pela expressão da sabedoria superior e formador da essência humana.
Relaciona-se com o corpo Energia. Ajuda a tornar-se uno com o planeta e com o cosmos. Traz a consciência de outras dimensões e reinos da natureza, como o reino elemental e expressões não físicas do eu.
9° Chakra - Chispa – Essência
Onipresença
Sua cor é verde e azul. Relaciona-se com todo corpo de luz, penetrando na estrutura celular, sub-célula Alegria. Localiza-se aproximadamente a 50 cm acima da cabeça. Seu elemento é “I AM” - “Eu Sou”. Sua função é de irradiar o Amor Universal. Seu símbolo é uma estrela de 6 pontas, contendo em essência, todas as qualidades dos 12 Raios Sagrados.
No centro, reside a Chama Trina, representando a Trindade Solar ou Logos.
Relaciona-se com o corpo Essência. Gera infinitas imagens criadas magneticamente em outras dimensões.
10° Chakra – Plexo Logos – Cosmos
Transfiguração
Sua cor é madrepérola. Localiza-se aproximadamente a 70 cm acima da cabeça Seu elemento é Vida.  Sua função é propiciar a entrada segura da Luz Divina nos planos mais densos da manifestação. Sua função é trazer a mônada, ou seja, a Luz das dimensões superiores para os planos de energia mais densos. É esse raio de Luz Divina que faz a conexão do Eu Superior, que é a própria Luz com a chama Trina, Eu Sou. Faz a perfeição das polaridades masculina e feminina. Em desequilíbrio a pessoa se torna homossexual.
Relaciona-se com o corpo Cosmos. Sua energia penetra nas idéias criativas do Cosmos e na matéria do planeta. Nesta freqüência é possível criar idéias novas e inventivas, com base em novas combinações da matéria para a realidade pessoal.
11° Chakra - Superior – Mônada
Onisciência – O nível da nossa alma grupal
Sua cor é o laranja-rosado. Localiza-se aproximadamente a 90 cm acima da cabeça. Seu elemento é Eu Superior ou mônada. Sua função é ancorar a própria Luz Divina nas proximidades dos campos de força do corpo humano. Alinha todas as dimensões dos 4 corpos inferiores. Supera o trauma. Liga o corpo de luz do ser humano com a  consciência cósmica. Essa pura Luz possui todas as qualidades Divinas e irradia um de seus Raios de Luz para o ser humano, contendo as 12 qualidades, que são descritas a seguir.
Relaciona-se com o corpo Luz e está associado com a criação do Universo e o pensamento criativo, combinado com a matéria física.
12° Chakra - Fusão - Eterno
Libertação - O nível crístico e do nosso Eu Superior
Sua cor é o dourado cintilante. Localiza-se a aproximadamente um metro e meio acima da cabeça. Seu elemento é o Cosmo. Representa a consciência cósmica. Capta energias cósmicas, mais sutis. É transformativa, que transforma todas as formas e energias do corpo humano.  
Relaciona-se com o corpo Eterno e contém Tudo O Que É, o UM.
13° Chakra
É onde se localiza a nossa presença Eu Sou.
14° Chakra
A partir desse ponto, começamos a nos conectar com a Fonte de tudo que é!
Na verdade são milhares os nossos chakras. Agora conforme acontece o nosso progresso rumo à ascensão espiritual, outros chakras que haviam ficado dormentes, começam a ativar-se e começamos a notá-los. Muitas pessoas estão se tornando conscientes de outros chakras que existem abaixo e acima do corpo em pontos transpessoais.
Eles estão sendo ativados para nos ajudar a elevar as nossas vibrações, tanto pessoais quanto a planetária. Dentre eles citarei alguns mais, com o objetivo de ampliar o seu conhecimento. Além dos cinco novos chakras acima descritos citarei também os chakras: Alfa e ômega, do timo, o Void, o da câmara secreta do coração, o umeral e o Chakra do Anjo.
Chakras Alfa e Ômega
A maioria das pessoas sabe da existência dos chakras. O que maioria não sabe, é que cada ser humano tem um total de quatorze chakras principais que existem em muitas dimensões simultaneamente - sete no corpo físico, sete fora do corpo - e mais os ''chakras'' Alfa e Ômega. Desses sete chakras fora do nosso corpo, cinco estão acima mencionados, restando dois, o décimo terceiro e o décimo quarto, que ainda não temos praticamente nenhuma informação. A maioria das pessoas vê ou sente os chakras como fontes que vibram e irradiam energia, mas os chakras também têm uma estrutura interna de seis dimensões.
Sob o domínio do jogo kármico, a estrutura dos sete chakras do corpo foi deliberadamente restrita para que eles pudessem apenas conduzir energia do plano astral. Eles foram ''bloqueados''. Com essa estrutura limitada, o chakra assumiu a aparência de dois cones. Um dos cones abre-se para frente do corpo e o outro abre-se para trás. No lugar em que suas pontas se tocam no centro do corpo, ele é ''bloqueado'' para que permaneça dessa forma. Essa parte central mais estreita tende a ser obstruída por ''entulhos'' mentais e emocionais, que fazem com que os cones girem mais lentamente chegando a quase parar de girar. Isso faz com que o sistema dos meridianos fique desprovido de energia, podendo causar doença ou até mesmo morte. Essa estrutura dos chakras pode fazer com que a energia circule apenas da frente para trás e de trás para frente, sem conseguir captar as freqüências das dimensões superiores.
Quando o processo do Corpo de Luz é ativado, os ''bloqueios'' nos pontos centrais são eliminados. A estrutura do chakra abre-se gradativamente a partir do centro até ele se tornar esférico. Isso faz com que o chakra irradie energia em todas as direções e comece a transmitir freqüências das dimensões superiores. O corpo libera o material kármico acumulado e a forma esférica impede que ele volte a se acumular. As esferas continuam aumentando de tamanho até que todos os chakras se fundam em um único campo energético. Cada um dos chakras superiores (os chakras que estão fora do corpo) tem um padrão diferente de estrutura geométrica, que é apropriada para transmitir as freqüências específicas da dimensão ou Mente Suprema associada ao chakra. O oitavo e o décimo primeiro chakras contêm também vasos cristalinos de formato achatado, pelo quais passam as linhas axiotonais galácticas. Esses vasos são usados pela Mente Suprema para modular as influências astrais sobre o corpo físico da pessoa quando seus meridianos axiotonais forem reconectados. A Mente Suprema calibra novamente as linhas axiotonais e o sistema circulatório axial através do oitavo chakra. Por isso, esse chakra atua como ''chave de controle'' durante a mutação dos sistemas do corpo e a fusão dos corpos energéticos.
Até recentemente, os chakras Alfa e Ômega estiveram atrofiados no corpo humano. Mesmo sendo centros energéticos, os chakras Alfa e Ômega têm características e funções totalmente diferentes dos outros chakras. Eles são reguladores altamente sensíveis das ondas elétricas, magnéticas e gravitacionais, e também servem de âncora para a qualidade etérica da sétima dimensão.
O ''chakra'' Alfa situa-se de quinze a vinte centímetros acima e cinco centímetros à frente do centro da cabeça. Ele liga a pessoa ao corpo de Luz imortal na quinta dimensão. O ''chakra'' Ômega encontra-se cerca de vinte centímetros abaixo da parte inferior da coluna e liga a pessoa ao planeta como um holograma, bem como com toda a rede holográfica de encarnações. Diferentemente da matriz kármica de quatro dimensões, esse é um tipo de ligação inteiramente não - kármico. O oitavo chakra encontra-se de dezessete a vinte e três centímetros acima do centro da cabeça, acima do ''chakra'' Alfa. Há uma coluna de Luz, de cerca de dez centímetros de diâmetro, que desce do oitavo chakra através do centro do corpo e dos chakras corporificados, até cerca de vinte centímetros abaixo dos pés. Essa coluna abriga um túnel de Luz, de cerca de dois centímetros de diâmetro, que desce exatamente pelo centro, percorrendo toda a extensão da coluna.
Quando os chakras Alfa e Ômega estão abertos e funcionando devidamente, a pessoa sente algo conhecido como Ondas de Metraton, percorrendo a coluna de Luz internamente. Essas ondas magnéticas, elétricas e gravitacionais oscilam de um lado para o outro entre os chakras Alfa e Ômega que regulam a amplitude e a frequência das ondas. Essas ondas estimulam e mantêm o fluxo de energia vital prânica, através do túnel menor de Luz. As Ondas de Metraton também ajudam a adaptar a mutação do corpo físico ao modelo preexistente do corpo de Luz imortal.
Quando os chakras do corpo restabelecem sua estrutura esférica, formam-se redes que conectam os chakras diretamente aos pontos giratórios da superfície da pele, ligando-as diretamente aos novos sistemas axiotonais e axiais. Ao ligar as redes com as linhas axiotonais, os chakras entram em contato com redes de ressonância universal e com movimentos ondulatórios de níveis superiores de evolução. Isso possibilita que os chakras, bem como os corpos: emocional, mental e espiritual fundam-se num único campo energético. Esse campo unificado recebe então os corpos da Mente Suprema e entra em sincronia com as ondas e pulsações do universo. Esse sistema totalmente novo transmite, então, essas ondas e pulsações, por meio dos pontos giratórios, para o sistema circulatório axial para regular as pulsações e fluxos dos fluidos do corpo.
Durante o jogo kármico, como a pessoa está separada do Espírito, vivendo em estado de limitação e alienada de seu corpo físico, isso normalmente significa que ela não se encontra em seu corpo. E se ela não está em seu corpo, não pode ativar o chakra do coração. Como ela não pode ativar o chakra do coração, os chakras predominantes são o chakra básico e o chakra do plexo solar. Todas as atitudes da pessoa são um resultado do medo instintivo, do padrão kármico, do poder, da luxúria, da cobiça ou de puras relações de poder centradas no ego. A pessoa, portanto, não conseguirá ter nenhuma atitude mais elevada enquanto não estiver inteiramente no corpo. E, obviamente, os chakras superiores que estão fora do corpo não serão de maneira alguma ativados.
Chakra do Timo e Alta Major
Embora existam poucas informações sobre esses dois chakras, os cito aqui para que você ao menos saiba de suas existências e possa sintonizá-los em si mesmo. O chakra do timo é associado com a energia crística. É localizado entre os nossos chakras cardíaco e laríngeo, relacionado ao nosso sistema imunológico; e o "alta major", também conhecido como chakra do sono, que é associado com canalização, o qual permitindo a conexão com sonhos e viagens astrais, servindo de portal para nossas vidas paralelas e encontrado na parte de trás das nossas cabeças, diretamente abaixo da nossa região occipital.
Void
Cercando os chakras: umbilical e do plexo solar, está o Void que representa o princípio do mestre (o princípio do guru) dentro de nós. Em muitas tradições espirituais, essa área é o "oceano de ilusões" que necessita ser atravessado com o auxílio de um guia espiritual.
Quando a Kundalini é despertada e passa através do Void, esse princípio do mestre é estabelecido dentro de nós. Assim, como diz Shri Mataji, na Sahaja Yoga, você se torna seu próprio guru, seu próprio guia espiritual, pois você pode sentir nas pontas de seus dedos todos os problemas sutis, além de possuir o poder de curá-los usando sua própria Kundalini. Mais ainda, estabelecer este centro nos ajuda a livrarmo-nos de todos os nossos maus hábitos, preguiça, apegos a coisas inferiores e, tudo que nos escraviza de uma forma ou de outra; nós nos tornamos nosso próprio mestre.
Seguir falsos "gurus" que estão mais interessados em truques de poder ou em seu bolso pode danificar muito a área do Void. Mas, após a Auto-Realização, tudo pode ser curado através do poder purificador da Kundalini em meditação.
Câmara Secreta do Coração
Este é o Chakra Secreto ligado ao oitavo raio, que tem oito pétalas, situa-se atrás do chakra do coração. É o lugar sagrado de Deus no homem, é aqui que se encontra o altar secreto do nosso Santo Cristo Pessoal. Neste altar podemos colocar tudo o que nos é mais sagrado como uma espada de luz ou um manto da invisibilidade.

Chakra do Diafragma

Situa-se entre os chakras: cardíaco e plexo solar. Por estar relacionado ao plexo solar, está intimamente ligado às emoções, sendo assim, ele atua no equilíbrio das energias irradiadas e recebidas para os outros chakras. Fica no centro do peito, na linha dos mamilos e através dele podemos eliminar muito do lixo cármico que nos impede de atingir nossos objetivos.

Chakra Umeral

Embora esse chakra seja imprescindível para o funcionamento da Psicografia Mecânica, ele é muito pouco conhecido e nem incluído está na relação dos chakras principais. É um chakra desenvolvido apenas em algumas pessoas. Seuformato é o de uma Lemniscata ("∞", um oito deitado) e os antigos o descreviam como asas de seres iluminados (os Anjos).
Sua cor depende do nosso momento espiritual. Em equilíbrio, tem a cor azul celeste. Quando estamos enfraquecidos a cor predominante é o amarelo. Esse chakra, tal qual todos os demais, situa-se na periferia do corpo físico que, por sua vez, envolve e extrapola o corpo físico em cerca de 5 a 10 cm e, está localizado em nossas costas. É ligado ao corpo físico através do correspondente plexo solar, e deste para os membros superiores (braços, antebraços e mãos) do corpo físico.  
Localiza-se no terço médio da omoplata esquerda e, desenvolve a capacidade do paciente estar em contato com vibrações mais sutis e filtra essas energias. Fica exatamente a 180º do Chakra Cardíaco, ou seja, sai das omoplatas, enquanto que o Cardíaco sai do Timo. Esse é um chakra extremamente importante para avaliarmos se estamos com algum problema espiritual. Ele mantém a nossa individualidade e depende do desenvolvimento do chakra do plexo solar, ou seja, da proteção do baço. Ele rege todas as energias que habitam o nosso espaço e as organiza. Ele também processa as energias do ambiente e, filtra as energias densas que transitam no nosso campo energético. Quanto mais percebemos e desenvolvemos as nossas qualidades vibratórias, mais estaremos trabalhando o chakra umeral. Em uma leitura energética ele serve como um parâmetro para que possamos entender se o paciente está com algum tipo de contaminação energética. Basicamente esse chakra se desarmoniza por três fatores:

1) vivência de padrões pessimistas, negativos e derrotistas. Por exemplo: “tudo na vida para mim é difícil”, ou “esse tipo de coisa só acontece comigo”, “eu não mereço isso”, “eu não tenho capacidade para realizar essa tarefa”, etc.

2) quando a pessoa está tão desarmonizada (buracos áuricos), que acaba ficando exposta, vulnerável à energia dos ambientes ou pessoas com que se encontra, em que haja uma vibração não muito boa.
3) por energias intrusas ou espíritos obsessores. É importante que saibamos diferenciar quando uma desarmonia espiritual está relacionada com o chakra coronário que é por onde recebemos a energia cósmica ou com o umeral que conta o grau de vulnerabilidade que o paciente está em relação a energias negativas.

Na Psicografia Mecânica, o guia ou mentor espiritual faz a indispensável ligação magnética do seu corpo astral ao chakra umeral etérico do seu médium mecânico, o que lhe possibilita assumir o controle total dos braços, antebraços e mãos do corpo físico daquele seu médium. Conectado magneticamente dessa maneira ao seu médium mecânico, o mentor ou guia mediúnico pode utilizar as mãos do corpo físico daquele seu médium, para escrever o que quiser, souber e puder.
Dependendo da competência e da experiência tanto do guia mediúnico quando do médium psicógrafo mecânico, a caligrafia dessa escrita mediúnica poderá ser mais ou menos igual à que tinha o guia mediúnico na sua última encarnação.
É através da união deste chakra com os chakras: laríngeo, coronário, plexo solar, umbilical e básico, que se permitem e proporcionam as ligações por fios, chamadas popularmente de incorporações. Ele trabalha a proteção psíquica e é o responsável por toda relação mediúnica entre os planos Físico e Espiritual.
Os chakras frontal e coronário não permitem a incorporação de entidades espirituais, mas têm outras capacidades características, como vidência direta ou mental, visão astral, clarividência, etc.
Ao escrevermos, a informação passa primeiramente pelo cérebro. O mesmo não ocorre quando um médium psicografa automaticamente, usando braços e mãos, que estão sobre a influência de uma entidade espiritual. A ação se dá diretamente nos braços e nas mãos. Somente depois que o médium escreve, desenha ou pinta, é que toma conhecimento do que fez.
O espírito coloca-se atrás do médium, ou ao seu lado, e faz a ligação de um fio magnético do seu chakra até o do médium, e este dificilmente conseguirá resistir ao impulso recebido. Vimos então, que as ligações por fio, chamadas incorporações, só se dão nos chakras situados no tronco do corpo dos médiuns, atuando das seguintes maneiras:
1- Básico - obsessões sexuais e possessões;
2- Esplênico - vampiros;
3- Umbilical - sofredores e obsessores;
4- Cardíaco - passistas (mentores) e efeitos físicos;
5- Laríngeo - mentores, por psicofonia;
6- Umeral - mentores por psicografia automática.
Numa visão gráfica esse indispensável mecanismo de interação, está assim distribuído:
a) Mentalize no Chakra Umeral, um cone de energia na frequência azul celeste, que se expande e se contrai no sentido horizontal para frente, voltando para o chakra e em seguida expandindo-se para trás e voltando novamente para o chakra num movimento cíclico.
b) Quando todos os chakras estiverem pulsando ao mesmo tempo, imagine uma luz branca saindo do centro da sua cabeça (glândula pineal), em direção ao centro do universo, retornando em seguida, passando por todos os chakras e ligando-se ao Centro da Terra.
c) Visualize todos os chakras interligados por esta luz, fazendo com que surja uma explosão de luz branca brilhante transformando seu corpo em LUZ.

O Chakra do Anjo
Esse chakra tem a ver com luz. Ele está associado com a manifestação do espírito dentro do corpo, com a codificação de mais luz dentro do corpo. Essa é a última área que se fecha nos humanos quando eles se tornam almas incorporadas, mesmo depois que o coronário e o frontal são fechados. Isso acontece com almas ou bebês ou entidades depois que eles nascem e é conhecido como moleira ou fontanela.
Em alguns seres especiais essa área nunca se fecha. É a luz que está fluindo para dentro e a luz que está fluindo para fora. Se o ser é suficientemente evoluído, uma bela luz de arco-íris e cores texturizadas, fluem para fora — Madre Tereza foi um exemplo disso. Poderia ser descoberto em seu crânio que havia áreas onde os ossos não se fechavam, pois sua luz era tal, que ela carregava a Luz do Mundo dentro de si e ela veio a partir dela para o planeta, criando um halo sobre ela. Tal é o caso de outros seres que estão recebendo ensinamentos de outras galáxias, do logos solar, de diferentes entidades. Eles estão mantendo esse centro de energia aberto e utilizando esse chakra para puxar energia desses diferentes níveis, energia que os guia em seu trabalho intricado e interessante.
É por intermédio dele que recebemos todas as instruções, sobre as muitas posições a tomarmos em dados momentos de nossas vidas, quando nos voltamos a auxiliar no processo da evolução planetária como um todo, ou seja, todos os códigos que recebemos e que inclusive modificam por completo o rumo de nossas vidas, por meio de nosso Eu Superior.
A função primária desse chakra é a codificação de mais luz no corpo, a manifestação do espírito. Uma função menor é ressoar os lobos frontais e outras porções do cérebro. Podemos começar a expandir nossa capacidade cerebral, conforme a inteligência aumenta e as conexões multidimensionais ocorrem. Em última análise, nós usaremos 100 por cento do cérebro, em nossa marcha evolutiva para uma consciência superior.
Ele é enfim um centro energético localizado em nossa cabeça entre o nosso chakra frontal e nosso chakra coronário. Fica na fontanela, a moleira da cabeça dos bebês, e é um centro relacionado com o manifestar do espírito e da luz no corpo. Essa luz pode ser percebida tanto quanto energia, quanto como informação, portanto o chakra do anjo é um centro onde a orientação dos espíritos ou anjos pode ser acessada. As informações nele acessadas pertencem ao verdadeiro propósito de um indivíduo incorporar neste planeta. Esse chakra trabalha com as funções superiores do cérebro; particularmente com os lobos frontais. Ativar o chakra do anjo pode aumentar a capacidade do indivíduo para usar mais de seu cérebro para a consciência multidimensional, telepatia com uma das capacidades semelhantemente miraculosas tais como a manifestação do pensamento na matéria.
A consciência do chakra do anjo é importante para todos que trabalham com mudança de freqüência. Sua ativação traz mais luz para nosso ser e nos ajuda a acessar a comunicação com os nossos níveis superiores de consciência. A finalidade desse chakra é trazer mais luz para os corpos sutil e físico. Sua ativação também nos conecta com nossos guias e mentores espirituais. Quanto mais começarmos a trabalhar com esse chakra, mais iremos receber assistência adicional, tanto nas mudanças de freqüência pessoais quanto planetárias. Esse chakra está associado às atividades superiores do cérebro e ao acessamento de diferentes freqüências de consciência, de forma que sintonizado o cérebro, ativa-se através da malha sináptica, a glândula pineal, liberando substâncias neuroquímicas específicas ativadas por harmonias específicas.
O contato consciente desse chakra é atribuído a Jonathan Goldman, que na ruína maia de Palenque, no México, para onde ele fora para a Convergência Harmônica em 1987.
Finalizando, esse é para nós, um novo chakra que se descortina nesse imenso universo de informações representado por nossos corpos, que nos possibilita, na medida em que o ativemos, muitas mudanças no que diz respeito à ampliação de nossa sensibilidade e ao aclaramento da nossa visão psíquica, facilitando assim nossa direção quanto ao nosso caminho de volta ao Lar. Ele facilita uma comunicação mais direta com os nossos mentores e com todas as sabedorias profundas. A ativação desse chakra incorpora muito mais luz ao nosso canal de luz, nos proporcionando a abertura de níveis de consciência que sequer imaginamos existir e, que nos facilitam a comunicação com planos superiores, facilitando assim a nossa cura sob quaisquer circunstâncias.
Posso afirmar isso em função do trabalho que venho realizando junto a meus pacientes, onde ao ativar esse chakra em cada um deles, tenho notado a agilização nos seus processos de cura, que vem acontecendo a uma grande parte deles, maioria num curto espaço de tempo, geralmente após quatro sessões, que acontecem em sessões semanais.  
Unificação dos Chakras
Agora complementando esse ensaio sobre esse assunto tão fascinante, que são os chakras, acrescentarei informações de como unificá-los, as quais foram extraídas de um magnífico trabalho realizado, o qual está em outro item que consta aqui mesmo em meu site, com o título Um Manual Para a Ascensão, que nos foi presenteado por Serapis Bey, livro o qual sugiro a você que leia atentamente e pratique os conhecimentos lá colocados por esse lindo Mestre de Luz e Amor.
Esse trabalho na verdade é um presente pelo qual temos muito a agradecer a Ariel e a Kwan Yin, pois é por intermédio deles que mais essa informação nos chega. Trabalhar com o Chakra Unificado é o que de mais vital podemos fazer, pois esta técnica reflete conscientemente uma alteração recente na forma como a espécie humana faz funcionar os seus corpos energéticos.
Tradicionalmente, os chakras tinham forma cônica e estavam localizados em sete pontos do campo do corpo físico; eram os meios através dos quais os vários campos humanos trocavam energia. No entanto, os chakras estão deixando de ser cones separados para se tornarem um Chakra Unificado, localizado no coração.Isto é fundamental porque permite o alinhamento dos corpos físico, emocional, mental e espiritual, e a harmonização das suas energias.
Quando a espécie humana, enquanto ESPÍRITO estava ainda na fase de densificação energética e a criar o sistema principal de chakras, levantou uma barreira de energia para separar o coração – o quarto chakra - dos outros centros energéticos. Isto era necessário para assegurar que o jogo do karma funcionasse eficientemente. Desta forma, os três chakras inferiores poderiam atuar como rodas soltas, dado que o efeito moderador do chakra do coração sobre eles se tornara mínimo ou nulo. Desta forma, o chakra do coração não interferia na interação entre os campos da energia básica. Como resultado, as principais respostas às situações da vida estavam fadadas, necessariamente, ao desequilíbrio e à desarmonia: o sexto chakra fornecia respostas intelectuais, o quinto chakra proporcionava formas de comunicação vazias e cheias de julgamento, (o quarto chakra, por princípio, não interferia), o terceiro chakra incentivava as respostas do eu/ego baseadas no poder, o segundo chakra induzia impulsos sexuais descompassados, o primeiro chakra convidava a um comportamento baseado na sobrevivência e no medo.  
Evidentemente, estas respostas eram perfeitas para gerar karma, dado que as soluções mais equilibradas do quarto chakra, baseadas no amor e na compaixão, estavam inacessíveis.
Agora, porém, ao trabalharmos com o Chakra Unificado, reunimos os chakras mais elevados (acima da cabeça) com os sete tradicionais, conseguindo que todos passem a funcionar de acordo com a frequência da energia que flui através do chakra do coração. Isto também significa que os três campos mais densos podem ser alinhados, trocar energia e ressoar entre si, tendo o amor como a componente principal dessas interações.
Expandindo o Chakra Unificado para fora do corpo físico, você o sentirá como uma onda estacionária carnal; expandindo-o para dentro, o sentirá como um complexo campo de energia onde só uma parte é visível. Os campos emocional e mental também são energia, evidentemente, embora menos visíveis para a maioria das pessoas.
Assim, finalmente, todos os três campos se podem alinhar num só campo unificado porque encontraram uma gama de frequências do amor – a qual todos podem absorver. Desta forma, o Chakra Unificado elimina completamente o processamento emocional a que estamos tão habituados, permitindo-nos um alinhamento rápido e fácil em nossos corpos e a unificação dos nossos campos de energia.
Outra grande vantagem da utilização do Chakra Unificado é que poderemos trazer muito mais energia para o nosso campo unificado. Estávamos acostumados a usar os sete chakras separados para canalizar e absorver energia para o interior dos campos, também separados; digamos que, de alguma forma, dávamos um aspecto intelectual ou de poder à energia assim canalizada. Agora, porém, poderemos integrar um espectro energético muito mais amplo, especialmente o que é fundamentado no amor, cuja frequência é mais elevada.  
Quando você canalizava ou realizava trabalhos de autocura, talvez tenha ouvido zumbidos sempre que a energia deparava com pontos de resistência nos teus campos. Não voltarás a sentir isso, porque os campos e os chakras unificados deixarão de oferecer resistência à energia. Isto também significa que irás atuar com propriedade em todas as circunstâncias, uma vez que, automática e naturalmente, serás capaz de mobilizar a quantidade exata de, digamos, amor e energia sexual, amor e energia de poder, etc., necessária a cada situação.
Com um Chakra Unificado já não precisarás de te preocupar se estás a ser ou a fazer o que é mais apropriado; saberás que sim!
Finalmente e isto é o mais importante, o Chakra Unificado permite que incorporemos gradualmente, o nosso eu/espírito, pois o campo mental deixará de filtrar a energia do amor e os campos emocionais deixarão de opor resistência à nossa mais elevada sabedoria. O Chakra Unificado proverá tudo o que necessitarmos e fará com que isso chegue ao interior do nosso campo unificado, no momento e nas proporções exatas.
O Trabalho com o Chakra Unificado
Basicamente, o processo implica estar numa posição cômoda e descansada, respirando profundamente, absorvendo Luz para dentro do chakra do coração. Em cada expiração, visualize o chakra do coração expandindo-se em todas as direções, como se fosse uma esfera. À medida que inspiras e expiras, expande-o por forma a que vá abarcando, sucessivamente, os pares de chakras:
o terceiro com o quinto;
o segundo com o sexto;
o primeiro com o sétimo;
o ômega com o alfa;
o oitavo com os joelhos;
o nono com os tornozelos;
o décimo com os pés.
Como dito acima, os chakras alfa e ômega estiveram latentes até agora, mas acabam de ser reativados. Apenas relembrando, o chakra ômega, está a cerca de24 cm abaixo da base da coluna vertebral e nos liga à consciência planetária. Assim, a ligação à terra que realizamos através do chakra básico, deve passar a ser feita, através do chakra ômega; por sua vez, o chakra alfa, a cerca de 24 cmacima da cabeça, favorece o contato com o nosso Corpo de Luz que vibra a partir da 5ª dimensão de consciência. Assim, o nosso Chakra Unificado passará a ser uma esfera de luz dourada, de 6 a 15 metros de diâmetro, a qual será o centro do nosso campo unificado que poderá vir a atingir vários quilômetros de diâmetro.
Dado que o campo espiritual coexiste com este campo unificado, o passo seguinte é pedirmos ao nível apropriado do nosso Eu Superior, que funda a nossa energia com a do campo unificado, a partir do chakra do coração.
Depois disso, podemos continuar e experimentar a nós mesmos como seres verdadeiramente multidimensionais, expandindo a esfera do Chakra Unificado até que ele abranja:
o chakra onze – o nível da nossa alma grupal;
o chakra doze – o nível crístico e do teu Eu Superior;
o chakra treze - a presença do EU SOU;
o chakra catorze - a Fonte;
O Chakra Unificado evita o tradicional sistema de chakras separados que lidava com a energia seletivamente.
Aqui, quando recebias energias de ira ou poder do exterior, respondias inconscientemente, por exemplo, com o primeiro chakra (medo) ou com o terceiro (contraposição de poder), isto é, ou desatavas a fugir ou fortificavas-te para defender o teu território!
Agora, porém, com o Chakra Unificado, surge um padrão completamente novo: responderás com o teu Ser completo, incluindo o ESPÍRITO, de tal forma que poderás agregar uma poderosa dose de amor ao teu espectro energético. Ao nível do eu/ego, podes continuar a fazer como fazias antes; só que, agora, os campos das outras pessoas passarão a receber de ti energia de amor... embora, no início, isso as possa deixar um pouco confundidas por não estarem habituadas!
Portanto, como dispões da energia de amor nos teus campos, continuarás a sentir o calor dela dentro de ti... mesmo se alguém te atacar! Em algum momento desse episódio, ou tu ou o atacante, ou ambos, começarão a sorrir e, de repente, a tensão desaparecerá.
É por isso que o Chakra Unificado é o remédio perfeito para tudo o que te afligir. Recomenda-se a unificação dos chakras várias vezes ao dia. Com um pouco de prática, serás capaz de decretar para ti mesmo: unifiquem-se! E, instantaneamente, converterás todos os chakras em um só, unificado.
E que tal se usares este remédio com fins construtivos, em vez de para destruir?
Apesar da energia do ESPÍRITO ser de alta freqüência, ela gera ondas estacionárias cujas freqüências as sub-harmônicas dela mesma, empatizam perfeitamente com as bandas de freqüência dos nossos campos físico, emocional e mental. Quando trabalhávamos com o sistema de chakras separados, estávamos habituados a que, por exemplo, o terceiro chakra manejasse as freqüências do poder, o quinto e o sexto lidassem com as formas de pensamento, etc... mas nenhum deles administrava tudo simultaneamente; mas  somente os chakras abertos permitiam que certas facetas do nosso eu/espírito chegassem aos campos mais baixos. O Chakra Unificado, porém, permite a articulação completa de todos os aspectos do ser.
As nossas respostas passam a proceder integralmente do eu/espírito, o que significa que passaremos a estar ativos... ao invés de reativos, a viver ancorados no amor e não no medo; seremos transpessoais em vez de estarmos ancorados na personalidade.
Será então que nós nos aperceberemos, de que até a raiva é uma energia divina!

  

*,* Mudança de Tempos - 6º CHACRA ETÉRICO AJNA ou FRONTAL

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6º CHACRA ETÉRICO AJNA ou FRONTAL ou chamado de Terceira Visão. Ajna significa “autoridade, comando, poder ilimitado, comando intuitivo”. É o chacra da espiritualidade superior.
Abordei nos artigos anteriores o 1º Chacra, chamado Muladhara ou básico, o 2º, Swadhisthana, 3º Manipura ou Plexo Solar. O 1º Chacra Muladhara, tem a função de auto-perpetuação e o 2º Swadhisthana visa à perpetuação da espécie, o 3º chacra visa reconhecer o indivíduo dentro da sociedade, ser promovido, ser visto e reconhecido, o 4º Chacra, Etérico Anahata ou Cardíaco, este chacra a ponte, a forja alquímica que transforma e converte em compatíveis as energias dos três primeiros chacras (abaixo do coração), elevando-os, e os três de cima, fazendo-os descer, permite amar totalmente e sem incondicionalmente. O 5º Vishuddha ou Laríngeo, relacionado com forças muito mais subtis, a expressão da verdade, através do pensamento, da palavra e da acção e hoje falarei do 6º CHACRA ETÉRICO AJNA ou FRONTAL ou chamado de Terceira Visão. Ajna significa “autoridade, comando, poder ilimitado, comando intuitivo”. É o chacra da espiritualidade superior. Este é o verdadeiro olho da visão e envolve a ideia de dualidade (o que vê e o que é visto). É o olho divino e é através dele que a alma vê o mundo dos homens, e é através dele que a direcção da personalidade acontece. No Egipto este chacra era representado pelo uréus, a Serpente Sagrada que era usada na testa dos Faraós. O príncipe Sidarta Gautama, o Budda, quando despertou este chacra, foi representado por uma enorme serpente, nadja ou ajna, como é o nome deste chacra, emplumada, envolvendo-o. O despertar deste Chacra permite-nos ver os objectos do plano etérico, determinando a faculdade de clarividência. Este Chacra pode funcionar como verdadeiro telescópio e microscópio. Este chacra deve ser activado antes de qualquer outro, uma vez que desperto tem o poder de anular o carma e assim, ajuda a diminuir os perigos que podem surgir quando o carma dos chacras inferiores é activado. Psicologicamente, está relacionado com as diversas formas de conhecimento, com a percepção (intuição) e com a capacidade de realizar (poder da vontade, liderança). Localiza-se no ponto em que os 3 nadis principais se fundem para formar uma única passagem, que continua a subir até ao sahasrara. No corpo físico Ajna relaciona-se directamente com a glândula pineal e com o ponto entre as sobrancelhas, ponto este escolhido para a concentração neste chacra.. A teosofia afirma que a pineal é o órgão de transferência de pensamentos de um cérebro a outro. O centro posterior deste chacra, na base do crânio, é o centro executivo do poder da vontade. A representação deste Chacra tem a forma de raios de luz saindo pela testa. Esse conhecimento pode ser ligado às ciências da natureza, racional, analítico, experimental e sensorial (hemisfério esquerdo do cérebro), ligado às ciências do espírito, intuitivo, sintético, experiencial e sentimental (hemisfério direito do cérebro) ou ligado às ciências holísticas, integrativas, complementares e paranormais (corpo caloso, a região entre os hemisférios). O verdadeiro conhecimento, vindo pela energização do deste Chacra gerará o auto-conhecimento necessário ao perdão de si próprio. A sua abertura e desenvolvimento faculta-nos ouvir directamente a voz do nosso “Eu superior”, o Mestre orientador presente em cada um de nós. Para a filosofia oriental, que considera o pensamento como um objecto de natureza subtil, que pode ser transmitido e recebido, a mente seria mais um elemento da matéria e este Chacra estaria relacionado com o elemento “mente” e seus conceitos. Esses conceitos incluem os conceitos de realidade e de ilusão, a maneira como vemos o mundo.

Quando em desequilíbrio, no físico, surgem sintomas e doenças como p. ex a renite, problemas de ouvido, de olhos, surdez, tontura, enxaqueca. Cansaço e confusão mental. Quando em desarmonia, podem surgir problemas físicos na zona supra-nasal da cabeça, e desordens psicológicas onde surgirão desajustamentos entre o que acreditamos ser verdadeiro e o que observamos na prática. Psicologicamente, perde-se a capacidade de raciocínio lógico e o interesse por qualquer coisa. Perde-se a iniciativa e a capacidade de pôr em prática a criatividade. Falta de concentração, falta de objectivo, instabilidade de vida (constantes perdas de emprego, mudanças frequentes de residência, trocas constantes de parceiros amorosos ou do modo de se vestir), perda de memória, desorganização temporal e espacial. Cefaleias, labirintites, problemas de ouvidos e olhos, surdez, cansaço e confusão mental, fanatismos, psicoses, dificuldades de percepção e até medo de fantasmas ou espíritos também podem surgir. Quando emocionalmente equilibrado desenvolve-se a percepção em relação ao universo, entendimento do próprio caminho, percepção, intuição, fé e devoção, carisma, magnetismo, força, sabedoria, capacidade de concentrar-se e foco no objectivo. Quando em desequilíbrio emocional surge a desconcentração, dogmatismo, ver a vida com limitação, arrogância, medo, perda da fé e sedução, delírios, egoísmo, obsessão, teimosia e apego a crenças impostas pela sociedade. A sua forma geométrica é o Círculo. Os planetas são Mercúrio, Vénus e Urano. A cor é o azul índigo e o violeta. Os Alimentos que estimulam este chacra é, por exemplo, Beringela, beterraba, ameixa preta. As pedras são os Cristais brancos, ametista, sodalita e lápis lazúli. Seu Mantra é o OM. As Fases da vida situam-se entre os 35 e 42 anos. Funções: Austeridade; intuição; vidência; serenidade; pureza. É o chacra sede das Faculdades do Conhecimento: Buddhi: (conhecimento intuicional), Ahankara (eu), Indriyas (sentidos) e Manas (a mente). É representado por um triângulo branco simbolizando a yoni e no meio um lingam (órgão masculino). No centro do chacra está o yantra do som (símbolo) OM, o melhor objecto de meditação. Meditando neste centro o praticante "vê a luz"; como uma chama incandescente. Fulgurante como o Sol matutino claramente brilhante, reluz entre o "céu e a terra". O desafio do sexto chacra é focar a mente num ponto onde a clareza do ponto e a paz ocorrem automaticamente. O sentimento natural que ocorre dentro de nossas mentes é a verdade. Nos tornamos capazes de trazer às nossas mentes o ponto da unidade para além da dualidade, movemo-nos para além da mente racional conflituosa. Experienciamos o conhecimento interno, a intuição, os poderes psíquicos e a clarividência.Nós sabemos de nossa verdade, sintonizamos e confiamos em nosso guia interior e somos capazes de, conscientemente, participar na criação de nossa realidade.

EP # Chakras e Nadis



CHAKRAS E NADIS - Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem; também são chamados lótus ou rodas. Quando eles estão inativos assemelham-se a rodas; quando despertam, eles tomam a aparência de uma flor (lótus) aberta, irradiante, colorida pela freqüência da energia das pétalas (1). No Mundaka Upanishad define-se o chakra como o local "onde os nadis se encontram como os raios no cubo de uma roda de carruagem". Os centros são formados pelo encontro destas linhas de força (nadis), do mesmo modo que os plexos, no corpo físico, são formados pelo encontro de nervos.
Existem centros maiores, aqueles que resultam do encontro de um número maior de nadis (vinte e uma vezes, segundo Coquet) e os centros menores em que a confluência dos nadis é menor (2). Entre estes últimos existem vinte e um (21) formados pelo encontro de quatorze (14) nadis e outros bem menores formados pelo cruzamento de sete (7) nadis.

NADIS E MERIDIANOS - Os nadis são, portanto, linhas de força que não devem ser confundidas com os nervos do corpo físico, embora estejam em relação a eles como os chakras com os plexos e órgãos do corpo físico. São condutores de energia. Os estudos de Motoyama indicam que eles podem ser comparados aos meridianos sobre os quais trabalha a acupuntura. Esta é também a opinião de Coquet.
No corpo etérico, denominado também pelos teosofistas de corpo físico invisível, porque nasce com o corpo físico e com ele desaparece, os nadis se apresentam como se fossem milhares de finos filamentos de gás néon, entrecruzando-o em toda sua extensão (3). O número deles difere na literatura hindu, pelo que se atribui um caráter esotérico às quantidades apontadas: 72.000, 550.000, 720.000, etc. Os mais importantes são o Sushumna, Ida, Pingala, Gandhara, Hastajihva, Kuku, Sarasvati, Pusha, Sankhini, Payaswini, Varuni, Alambhusha, Vishvodhara, Yasasvíni. Os três primeiros são os mais importantes, sendo que o Sushumna domina a todos os demais.

IDA, PINGALA, SUSHUMNA - Para que se possa ter uma noção desses três nadis ao longo da coluna vertebral, tomemos uma série de números "8" e os coloquemos em posição horizontal, empilhando-os ao longo da coluna vertebral; teremos então uma figura semelhante às serpentes no caduceu de Mercúrio. O nadi que sobe pela esquerda é Ida; o da direita Pingala; não estão porém dispostos de forma paralela, eles entrecruzam-se como nos referimos acima (4). No centro corre um canal: é o nadi Sushumna. Ao longo da coluna vai formando uma série de confluências, das quais a mais importante é a existente no chakra frontal, onde desembocam. Ida e Pingala estão sempre ativos, mas o Sushumna permanece inativos, pois o prana ainda não circula através dele (5). No interior do Sushumna acham-se três outros nadis o Vajna, Chitrini, dentro do qual se encontra o Brahma nadi, ao longo do qual se elevará a energia Kundalini.

NADI = NATUREZA - Coquet esclarece que: "Cada nadi tem uma natureza quíntupla e encerra cinco fibras de energia estreitamente ligadas no interior de uma bainha que os recobre. Estes filamentos de energia são unidos uns aos outros em relações transversais." É preciso entretanto notar que cinco tipos de energia formam uma unidade e que, tomados em seu conjunto, eles formam a própria bainha etérica. É, diz-se, através destes cinco canais que correm os cinco pranas maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não existe uma só parte do corpo que não possua uma rede de nadis subjacente à sua forma.

PRANA - ESPÉCIES - As cinco diferenciações do Prana no corpo humano são:
- PRANA: estende-se do nariz ao coração e influencia particularmente a garganta e a palavra, o coração e os pulmões;
- SAMANA: estende-se do coração ao plexo solar e age, sobretudo, sobre o poder de assimilação do alimento e da bebida. Está deste modo em estreita relação com o estômago;
- APANA: é particularmente ativo desde o plexo solar até a planta dos pés e age sobre os órgãos de eliminação, de dejeção e da geração. Seu poder está pois fortemente unido aos órgãos geradores e eliminadores;
- UDANA: está situado entre o nariz e a parte superior do crânio; está em relação com o cérebro, os olhos e o nariz.
-VYANA: corresponde à soma total das energias prânicas tal como é repartida através de todo o corpo por intermédio de milhares de nadis e nervos, assim como dos canais sanguíneos, das veias e das artérias" (Coquet - Les Çakras - L"anatomie occulte de L"homme, Paris, 1982, p. 43).

Descritos por Swami Satyananda Saraswati Swami Satyananda Saraswati é um guru indiano muito respeitado que escreveu inúmeros trabalhos sobre a ioga tântrica e sobre os chakras. Nasceu no Himalaia em 1923 e tomou-se discípulo de Swami Shivananda em 1947. Depois de doze anos de prática espiritual com seu mestre, passou nove anos peregrinando pela Índia a fim de aperfeiçoar seu sadhana. Em 1964, estabeleceu-se em Monghyr e fundou a Bihar School of Yoga. Assim, sob sua orientação surgiram muitos centros de ioga e ashrams por todo o mundo.

Swami Satyananda extraiu a essência da prática da ioga tradicional e criou seu próprio sistema de tantra para atender às necessidades dos tempos modernos. Nosso Institute for Religious Psychology (Instituto de Psicologia Religiosa), em Tóquio, mantém um intercâmbio com sua organização, por meio do qual utilizamos suas doutrinas iogues; além disso, ele tem plena liberdade para consultar nossas pesquisas científicas.

Segundo Satyananda, a palavra chakra refere-se a um centro de energia psíquica no corpo astral, centro este que controla certas habilidades elevadas ou paranormais. Também afirma que cada chakra se relaciona diretamente com um determinado sistema ou órgão do corpo físico, inclusive o cérebro. Muitos desses centros estão inativos ou num estado de atividade mínima nos seres humanos comuns. No curso natural da evolução, tais centros tomam-se gradualmente mais ativos até atingir todo seu potencial. Contudo, a ciência da ioga oferece um método seguro de encurtar, de forma extraordinária, este longo processo de evolução - o desenvolvimento sistemático e o despertar dos chakras. Satyananda enfatiza que o principal objetivo de se desenvolver os chakras é justamente esta aceleração do processo evolutivo.

1º - CENTRO BÁSICO OU FUNDAMENTAL - MULADHARA

A palavra muladhara tem o sentido de “raiz” (mula) e de “base” (adhara); é, portanto, a raiz, o fundamento dos sete chakras. Satyananda sugere que mula é entendido melhor como mula-prakriti, a base transcendental da natureza física na tradição Sankhya da filosofia indiana. (Prakriti é a matéria caracterizada como feminina, em contraste com o masculino purusha - espírito., prakriti é a origem primordial de todo o processo de evolução natural, o princípio ao qual a matéria retoma depois de desintegrada. responsável por todos os aspectos do homem - tanto físico como material e psicológico - inclusive pela consciência e inconsciência. O muladhara é a sede de mula-prakriti, a grande Shakti; ali jaz a força transcendental pronta para ser ativada.

No corpo físico, o chakra muladhara localiza-se no períneo (a região entre o ânus e os órgãos genitais). Ligado diretamente aos testículos, está associado aos nervos sensoriais que os alimentam. No corpo feminino, localiza-se no colo do útero. As antigas escrituras iogues associam o muladhara ao elemento terra, cujo atributo principal é o olfato; assim, no nível físico o muladhara está ligado ao sentido do olfato e com o nariz.

Segundo a tradição, o muladhara é representado por um lótus de quatro pétalas vermelhas; cada uma delas contém uma letra sânscrita (Sam, Vam, Sham e Sam); cada letra representa as vibrações individuais dos nadis correspondentes. O mantra bija deste chakra é Lam, o som que representa o elemento terra. A divindade feminina reinante é Dákini, terrível e de olhos vermelhos; seu correlativo masculino é Ganesha, encarnado na forma de um elefante. O triângulo invertido no diagrama do muladhara simboliza shakti, a energia criadora. Conforme exposto anteriormente, o Shiva-linga ou a forma fálica no interior do triângulo representa o corpo astral. À serpente enrolada em volta dele é o símbolo da kundalini. A kundalini apoia-se num elefante, cujas sete trombas representam os sete minerais indispensáveis para o sustento do corpo físico. O quadrado amarelo dentro do pericarpo que abriga esses símbolos é o yantra - símbolo de uma energia psíquica especial - do chakra muladhara. Esta configuração significa o elemento terra e seu tipo correspondente de energia.

Satyananda explica a importância dos yantras da seguinte maneira: a existência humana compõe-se de muitos corpos, cada um contendo diversos centros nervosos, hemoglobina, oxigênio, carbono, etc.; o corpo astral - o corpo psíquico, o grande inconsciente - compõe-se de muitos aspectos ou dimensões; uma delas é um agregado de símbolos geométricos; outra compreende vibrações sonoras - o mundo dos mantras. Quando uma pessoa entra num estado de meditação profunda, através da concentração num determinado chakra, ela transcende a consciência do ego; entra realmente num reino onde existem apenas vibrações sonoras de um único mantra, nada mais. Da mesma forma, é possível experimentar a dimensão onde não há mais nada além do padrão geométrico – o mundo dos yantras.

Com base em tal experiência, Satyananda fala da realidade do mantra e do yantra. "Yan" significa "conceber" e "tra" significa "liberar"; ambas têm o mesmo significado essencial. Concentrando-se num determinado yantra, o indivíduo percebe sua consciência conforme um padrão preestabelecido. À medida que aumenta a concentração, o yantra é ativado e a consciência assume gradualmente sua forma simbólica. Uma vez ocorrida a unificação total, libera-se então a mente. Cada um dos sete chakras possui um yantra, Através da concentração sobre um determinado chakra, experimenta-se a dimensão mística da personalidade onde existem os yantras e, mais especificamente, o princípio do próprio chakra. Uma das mais importantes funções do guru é escolher o chakra apropriado para o indivíduo se concentrar, ato que se executa pronunciando-se o mantra correspondente e visualizando-se o yantra. Em minha opinião, o guru baseia esta sua escolha nas características cármicas da pessoa. O calma das vidas passadas cria uma série de padrões de elementos físicos e psicológicos. Na dimensão do yantra, esses padrões podem ser observados em forma geométrica. O carma da pessoa tende a ser alterado e purificado de uma forma mais eficiente através da ativação do chakra adequado com sua penetrante influência em todos os níveis do ser humano. Um dos melhores métodos de ativar o chakra é a estimulação direta do reino yãntrico da consciência através da visualização do yantra.

Conforme já verificamos, a kundalini está adormecida, feito uma cobra enrolada no chakra muladhara. Dentro do muladhara existe uma formação semelhante a um nó, conhecida como o Brahma granthi. Quando este nó é desfeito, shakti, o poder da kundalini, começa a subir pelo nadi sushumna, no interior da espinha dorsal. Existem dois outros granthis ao longo do sushumna: o granthi Vishnu no chakra anahata, e o granthi Rudra no ajna. Esses nós psíquicos formam uma barreira que impede a elevação da kundalini, porém uma vez desatados, o poder serpentino pode continuar sua subida, e o praticante recebe muita sabedoria e poder.

Quando a kundalini se ativa como resultado da prática do ioga ou de outras disciplinas espirituais, ocorre um alvoroço explosivo procedente dos domínios da inconsciência. Parece-se com a irrupção de um vulcão, onde a lava escondida em seu interior é expelida para fora. Tal descarga pode conter o carma de muitas encarnações passadas, extraído subitamente do depósito inconsciente do muladhara. Mais uma vez, não se esqueça: o chakra ajna deve ser ativado antes de qualquer outro, assim essas poderosas forças inconscientes podem ser controladas com segurança.

A kundalini possui duas qualidades contrastantes. Enquanto jaz dormente no muladhara, ela existe apenas na condição inativa e além dos limites de tempo e espaço. Todavia, quando ativada, transforma-se num tipo de força material, sujeita às leis da dimensão física. O mesmo acontece com o mula-prakriti universal que, embora transcenda o tempo e o espaço antes da criação da natureza, adapta-se cada vez mais a essas leis à medida que avança no processo evolucionário. Quando o muladhara desperta, ocorre um grande número de fenômenos. A primeira coisa que muitos praticantes experimentam é a levitação do corpo astral. Algumas pessoas têm a sensação de estarem flutuando no espaço, deixando o corpo físico para trás. Isso ocorre devido à energia da kundalini, cujo impulso de ascensão faz com que o corpo astral se desprenda do físico, deslocando-se um pouco para cima. Esse fenômeno limita-se à dimensão astral e possivelmente à
mental, e é diferente da levitação conhecida normalmente - a deslocação real do corpo físico.

Além da levitação astral, às vezes alguns experimentam um fenômeno psíquico tal como a clarividência ou a clariaudiência. Outras manifestações comuns são os movimentos ou o aumento de temperatura na região do cóccix, e a sensação de algo se movendo vagarosamente para cima na coluna vertebral. Tais sensações resultam na ascensão do shakti, a energia da kundalini ativa. Em muitos casos, quando o shakti alcança o chakra manipula, ele começa a descer, de volta para o muladhara. Muitas vezes o praticante tem a sensação de que a energia sobe até o alto da cabeça, porém na maioria das vezes apenas uma pequena quantidade de shakti é capaz de ultrapassar o manipula. Necessário tentar repetidas vezes para que a kundalini se eleve mais além.

Segundo Satyananda, uma vez ultrapassado o manipula, não se encontra mais nenhum obstáculo sério. Porém, surgem muitos problemas durante o estágio em que a kundalini ativa apenas os chakras muladhara e svadhishthana. O despertar do chakra muladhara libera todos os tipos de emoções reprimidas, de forma tão explosiva que o praticante muitas vezes toma-se irritadiço e psicologicamente instável. Um dia ele consegue dormir um sono profundo por muitas horas, no outro pode acordar no meio da noite, completamente sem sono, a fim de meditar ou de tomar um banho. Ele também toma-se temperamental; às vezes, pode estar comunicativo, bastante alegre para cantar, e outras vezes tomasse facilmente enfurecido, a ponto de atirar objetos nas outras pessoas. Durante esse estágio de instabilidade emocional e psíquica, é imprescindível a orientação de um mestre experiente e qualificado. O despertar do chakra svadhishthana leva a um estado semelhante: sentimentos de ira, tristeza, incerteza, insensatez, etc. podem chegar a um ponto quase insuportável. Em vez de tentar evitar esse período tumultuoso, o praticante deve enfrentá-lo, porém com a supervisão de seu guru. Tal torrente de sentimentos não é sinal de degeneração ou de mau caráter, mas sim parte integrante do processo evolucionário. Se esses estágios forem evitados ou suprimidos, não será possível mais nenhum tipo de progresso.
Existem outros chakras inferiores subordinados ao muladhara, que são: Atara, Vitara, Sutara, Talatara, Rasatara, Mahatara e Patala. Localizam-se entre o cóccix e os calcanhares e controlam os instintos animais. Embora o chakra muladhara esteja num plano superior em relação a estes sete, nele predominam a paixão e os instintos animais. Todavia, o shakti divino também reside nele; assim, uma pessoa comum pode eventualmente entregar-se ao domínio dos chakras inferiores, comportando-se instintivamente como um animal. Entretanto, acreditasse que ela sempre retomará ao muladhara ou a outros chakras humanos superiores. À correta prática da ioga kundalini, no entanto, faz com que seja impossível a kundalini descer para esses centros animais devido à transformação do shakti, no muladhara, em energia espiritual (ojas), o que faz com que ele suba pelo sushumna.

Os três nadis principais - ida, pingala e sushumna - originam-se no muladhara. Eles são os mais importantes dentre os supostos 72.000 nadis no corpo (apenas uma fonte dá uma estimativa de 300.000). Satyananda afirma que embora a palavra “nadi” seja freqüentemente traduzida por “nervo", ela deriva da raiz nadi, “fluir”. Portanto, deveria ser interpretada como o fluxo de consciência psíquica e não simplesmente como um conduto físico para esse fluxo.

O nadi ida começa no lado esquerdo do chakra muladhara, o pingala no direito, e o sushumna a partir do centro. No interior do sushumna existe um nadi mais sutil, o chita e dentro deste encontra-se o nadi Brahma, mais sutil ainda. Portanto, o sushumna pode ser considerado um conduto para dois fluxos de consciência. Partindo do muladhara, o sushumna segue em linha reta até o chakra ajna. O ida e o pingala sobem pela espinha num movimento espiral, entrecruzando-se na altura de cada chakra. Finalmente, o ida chega ao chakra ajna pela esquerda e o pingala pela direita. Acredita-se que o ida controla as atividades mental e psíquica, enquanto o pingala controla o prana e as diversas atividades físicas. O fato de alternarem suas posições ao atingir cada chakra, ajuda a manter o equilíbrio entre a energia psicológica e a física, assegurando a harmonia entre as atividades do corpo e da mente. Satyananda afirma que se houver um desequilíbrio no fluxo de energia nos nadis ida e pingala, o shakti não poderá fluir, muito menos subir pelo sushumna.

2º - CENTRO SACRO OU SEXUAL (GENÉSICO) – SVADHISHTHANA

A palavra svadhishthana significa literalmente “morada própria”. Isso deixa claro que a morada original da kundalini era neste chakra; subseqüentemente ela passou a se estabelecer no muladhara. De fato, essa teoria corresponde à migração física dos testículos masculinos durante o período vivíparo. Nos primeiros meses, eles se localizam dentro do abdômen inferior; então descem gradualmente para, afinal, se estabelecer na região da virilha. Logicamente, os órgãos sexuais possuem estreita relação com a energia shakti, e esse movimento é muito semelhante ao da suposta migração da kundalini. Segundo Satyananda, o svadhishthana localiza-se no cóccix, ao lado do muladhara, e ambos estão ligados aos plexos nervosos sacral e coccígeo.

A explanação de Satyananda sobre o svadhishthana e o inconsciente é muito interessante. Ele afirma que o centro do cérebro ligado ao svadhishthana controla todas as fases da mente inconsciente, em particular o inconsciente coletivo. Este inconsciente é mais poderoso do que o individual e controla grande parte do comportamento humano, embora muitas pessoas o desconheçam por completo.

Todas as experiências da vida cotidiana, quer sejam importantes para a pessoa quer não, quer sejam conscientes quer não, são registradas no centro da inconsciência, o svadhishthana.

Portanto, este centro encerra não apenas o carma das vidas passadas, como também todas as experiências e carmas relacionados que têm contribuído para o processo da evolução humana. Parte deste carma é guardado como semente adormecida, e outra parte mantém-se ativa. Seja ele ativo ou inativo, é raro que a consciência da pessoa esteja ciente de seu carma Contudo, quando a kundalini ativa começa a subir, acionando o processo de evolução psíquica, ambos os carmas, o ativo e o dormente, são desencadeados e invadem o consciente. Se a pessoa não puder analisar ou controlar este carma acumulado no svadhishthana, então a kundalini se retrai, voltando para o muladhara. Nesse sentido, o chakra svadhishthana e o carma acumulado nele são um grande impedimento para a evolução espiritual do ser humano. A melhor forma de superar esta barreira é despertar primeiramente o chakra ajna. O superconsciente que habita o ajna está completamente ciente das atividades da mente inconsciente do svadhishthana. e pode controlar todo o carma desencadeado. À essa altura da explanação, seria muito válido expor um resumo das opiniões de Satyananda sobre a evolução humana.

A criação da vida se dá quando o prakriti (a substância original) se manifesta, ordenado pela consciência de purusha (espírito, o Ser Verdadeiro). À medida que a matéria sofre uma série de transformações, realizam-se sucessivos estágios na evolução animal, e os sete chakras inferiores, que existem nos humanos abaixo do muladhara, são, desenvolvidos e ativados gradativamente. Quando esse processo atinge o chakra muladhara, termina a evolução animal e começa a humana. Os seis chakras superiores representam a extensão completa do possível desenvolvimento humano. Segundo a tradição tântrica tibetana, acima do sahasrara existe urna outra série de sete chakras que corresponde à evolução dos seres divinos. Portanto, assim como o muladhara é considerado o mais elevado dos animais e o mais baixo dos chakras humanos, o sahasrara pode ser visto como ponte de transposição entre a evolução humana e a evolução divina.

No tantra, então, o processo infinito de evolução é descrito em termos de chakras, desde o Absoluto o estado anterior à criação, antes da interação do purusha e prakriti - até a criação do mundo fenomênico, os reinos animal e humano, a dimensão dos seres divinos e assim por diante. Esse conceito tem por base a crença no progresso da evolução espiritual de todas as coisas criadas e reconhece a importância dos chakras neste processo. Esse sistema é a base das tradições esotéricas da ioga e do Budismo na Índia, no Tibet e no Nepal.

À esse respeito, Satyananda contesta que grande parte das experiências comuns passadas durante o processo da evolução animal esteja guardada no interior do chakra muladhara, em forma de tendências cármicas e habilidades latentes. Por exemplo, muitas das atividades físicas do homem - dormir, comer, evacuar - são funções desenvolvidas durante o estágio da evolução animal, e ainda operam devido atividade desse chakra. Assim, o carma de natureza animal do homem está ativo e em funcionamento no muladhara.

Em contrapartida, o carma do svadhishthana está quase que completamente inativo, sem qualquer forma manifesta. Ele existe apenas como inconsciente coletivo, a força cármica residual da evolução passada. Nesse sentido, é ainda mais básico do que o muladhara, a fonte primária do último carma animal. Às forças contidas dentro do svadhishthana são muito poderosas e irracionais, formam uma grande barreira para a elevação da kundalini Muitas vezes, a kundalini retornará para seu estado dormente no muladhara, vencida pelo carma impenetrável do svadhishthana. Entretanto, quando o último chakra for ativado e controlado, o carma animal do muladhara será dominado, então serão possíveis novos progressos.

Num sentido mais amplo, dizem que, sempre que um chakra superior for ativado pela kundalini, suas funções e seu raio de ação começam a predominar sobre os chakras inferiores. Todavia, o relacionamento entre esses dois chakras é tão notável o tão íntimo, que deve ser cuidadosamente observado.

O diagrama tradicional do chakra svadhishthana contém um crocodilo dentro de uma lua crescente. O crocodilo representa as forças do inconsciente, o carma disforme. A lua crescente formada por dois círculos, o maior possui pétalas viradas para fora e no menor as pétalas estão viradas para dentro. O círculo interior representa a existência um tanto fantasmagórica do inconsciente, apoiado nas costas do crocodilo.

À divindade reinante é Brahma o criador. Algumas vezes ele é descrito como o Hiranyagarba, ‘o útero de ouro”, pelo fato de todas as criaturas se originarem dele. Satyananda considera Hiranyagarba como sendo o inconsciente coletivo de svadhishthana. A entidade feminina deste chakra Sarasvati, a deusa da sabedoria; ela aparece também na forma de Rakini, a deusa do reino vegetal. O chakra svadhishthana está diretamente ligado ao mundo vegetal, portanto é muito importante seguir uma dieta vegetariana para poder despertá-lo. As seis pétalas vermelhas deste chakra contam as sílabas Lam, Ram, Yam, Mam, Bam e Bham. O princípio governante (tattva) é a água (apas); o yantra é a branca lua crescente e seu bija mantra é Vam.

O chakra svadhishthana associa-se ao sentido do paladar, portanto seu “órgão de conhecimento” é a língua. Seus “órgãos de atividade” são os órgãos sexuais e os rins. Ele também está ligado diretamente ao plexo nervoso prostático. Quando o chakra svadhishthana é ativado, surgem as seguintes habilidades paranormais: aumento do poder de intuição, conhecimento do corpo astral e
capacidade de criar sensações de paladar em si próprio ou em outras pessoas (um determinando gosto na boca sem nada ter comido).

3º - CENTRO SOLAR OU UMBILICAL - MANIPURA

Satyananda afirma que o manipura localiza-se na coluna vertebral, atrás do umbigo. A palavra “manipura” quer dizer “repleto de jóias”. No Tibet, este chakra é conhecido como “manipadma”, ou seja, ”lótus enfeitado com jóias”. (Ver o famoso mantra de Avolokitesvara, o Bodhisattva da Compaixão: OM MANI PADME HUM.) Segundo a tradição budista, o manipura também é denominado hara, que significa “partir”, porque dizem que o shakti kundalini parte do manipura para sua ascensão. Conforme já pudemos verificar, existe uma forte tendência de a kundalini descer depois que atingir o chakra svadhishthana; porém, depois de chegar até o manipura, dificilmente isso ocorrerá. A tradição budista tibetana ensina que o processo da verdadeira evolução espiritual começa quando a kundalini é ativada no manipura e começa sua ascensão. Na realidade, os chakras muladhara e svadhishthana não são descritos com muita clareza, provavelmente porque possuem traços da vida animal. Na ioga tântrica o manipura também é considerado o ponto de partida para a mais elevada evolução humana. O tattva do chakra manipura é o fogo, um elemento intimamente ligado ao shakti e ao despertar da kundalini. No corpo físico, acredita-se que o manipura seja o centro do “fogo digestivo” que reduz o alimento a detritos (fezes) e extrai a energia vital. Também conhecido como o chakra do sol, o manipura relaciona-se com o plexo solar.

O despertar deste chakra traz como conseqüência aspectos positivos e negativos. Como vimos, quando a kundalini chega até o manipura e nele se fixa, a possibilidade de uma regressão permanente ao reino animal da consciência é mínima. Satyananda atribui a isso o nome de “despertar confirmado”. Aqui desperta a consciência de Jiva, a alma individual. Oculto na consciência humana convencional, o jiva é a consciência espiritual pessoal que abrange todas as dimensões da evolução, desde a criação da mais ínfima forma dos reinos da natureza até o mundo dos seres divinos. Uma vez desperta esta consciência no manipura, segundo Satyananda, ela nunca retomará às dimensões animais. Contudo, de acordo com minha própria experiência, parece que o shakti retoma algumas vezes ao muladhara depois de atingir o manipura.

O aspecto negativo disso é o fato de a superestimulação do manipura poder diminuir o período de vida do praticante. Isso ocorre porque o fogo ativado neste chakra queima o néctar sustentador da vida, que dizem ser produzido no bindu – o centro psíquico na parte posterior da cabeça, representado por uma pequena e gelada lua crescente. Normalmente esse néctar desce para uma glândula na garganta (ligada diretamente ao chakra vishuddhi), onde é estocado. Entretanto, o fogo do manipura consome o néctar, causando um enfraquecimento acelerado do corpo.

O prana divide-se em cinco sub-tipos ou “ventos” (vayu) distribuídos em todo o corpo; cada um controla uma região diferente, como segue:
Segundo Satyananda, a prática de unir conscientemente o prana ao apana na região do umbigo é muito importante para despertar o chakra manipura. Normalmente, na inspiração, o prana segue da garganta para o umbigo, e o apana desce do umbigo para o ânus Entretanto, quando o apana é dirigido conscientemente para o muladhara durante a inspiração, para encontrar-se com o prana na região do umbigo, essas duas energias se fundem, gerando uma grande força. Como o apana é elevado a partir do muladhara, ele carrega consigo o shakti kundalini; este shakti é fortalecido com a união apanaprana, e a decorrente supercarga de energia flui diretamente do umbigo para o manipura, na coluna vertebral. Dizem que o muladhara associa-se com o reino físico; o svadhishthana com o reino intermediário, entre a dimensão física e a espiritual; e o manipura com o mundo espiritual - o reino dos céus. Satyananda refere-se a esses três chakras como os três primeiros dos sete planos possíveis de evolução, que são:

Os três planos principais BHU - terra

BHUVANA - espaço intermediário
SVAHA - céu
MAHAHA
JANANA
TAPAHA
SATYAM - a verdade

Conseqüentemente, as habilidades paranormais resultantes do despertar do svadhishthana - telepatia, clarividência, clariaudiência, etc. - podem não estar completamente livres de interesse próprio, de negatividade, de emoção pessoal e de outros atributos mentais inconvenientes. Isso deve-se ao fato de a personalidade da pessoa continuar dentro do segundo estágio de evolução, e o ser egoísta vinculado à terra ainda manifestar sua influência. Contudo, quando uma pessoa evolui além dos limites da existência mortal e penetra no reino do manipura, ela atinge um estágio de consciência superior, repleto de infinita beleza, verdade e felicidade. Este chakra tem sido descrito tradicionalmente como jóia valiosa em diversas culturas para simbolizar estas qualidades incomparáveis. Nele não existem traços de preconceito ou de tendências pessoais. Assim, os siddhis (poderes paranormais) obtidos quando este chakra é desperto são de natureza benevolente e compassiva; entre eles encontram-se a habilidade de localizar tesouros escondidos, de dominar o fogo, a capacidade de ver o interior de um corpo, de livrar-se de males, e a habilidade de enviar prana para o sahasrara. Além disso, concentrar-se no chakra manipura traz grandes melhoras para a digestão.

O lótus do chakra manipura possui dez pétalas de cor azul-escuro e, em cada uma, está inscrita uma letra sânscrita: Dam, Dham, Nam, Tam, Tham, Dam, Dham, Nam e Pam. Elas compõem vibrações sonoras e cada uma representa um nadi, A divindade feminina governante é Lakshini (ou Lakini), de cuja boca gotejam gordura e sangue. A entidade masculina é Vishnu. O tattva do manipura é o fogo, cujo bija mantra é Ram; dentro do diagrama, ele se apóia no dorso de um carneiro. Seu yantra é um triângulo invertido, muitas vezes ilustrado por marcas em forma de T, de cada lado.

4º - CENTRO CARDÍACO – ANAHATA

Dizem que o chakra anahata localiza-se na parte do corpo astral que corresponde ao coração. Portanto, no corpo físico ele está ligado diretamente ao coração e ao plexo nervoso cardíaco, sendo muitas vezes denominado de “chakra do coração”. Contudo, em contraste com a pequena área ocupada pelo coração físico, o espaço astral do chakra anahata é muito grande e completamente disforme. Ele é escuro por natureza, porém quando ativado toma-se muito brilhante. Dizem que nele reside a pureza.

A palavra anahata significa “invicto” ou “inviolado”. Manifesta-se nele o anahata nada, um som imaterial, contínuo, que não tem começo nem fim. Para compreender melhor a significação do chakra anahata, precisamos primeiro sumarizar as opiniões de Satyananda sobre o carma. Derivada da raiz “kri” que significa “trabalhar”, a palavra carma indica a lei de causa e efeito, na qual todas as ações produzem seu próprio resultado. Contudo, normalmente ela é utilizada para descrever um tipo de dívida pelas ações de uma pessoa a serem sanadas ou pagas num tempo futuro. Além disso, existem o carma individual e o social ou coletivo, porque as ações podem ser executadas por uma única pessoa, por um grupo ou por toda a sociedade. Satyananda também distingue o carma individual, o qual se origina nas próprias encarnações passadas de uma pessoa, e aquele derivado de seus parentes e antecessores.

Assim, existem três principais categorias de débito cármico: a) o resultante das encarnações passadas do indivíduo; b) o herdado de seus familiares; c) o resultante das ações de sua sociedade ou de seu grupo social. Todos esses fatores contribuem para formar o carma de uma pessoa; é preciso dedicar-se a ele; é impossível evitá-lo.

Os três chakras inferiores - muladhara, svadhishthana e manipura - relacionam-se diretamente com os sentidos e com a consciência que governa o corpo físico e sua conservação. Funcionando dentro de um mundo fenomênico, a mente desses três chakras está vinculada à lei do carma. Em outras palavras, neste nível o jiva (alma individual) não está livre da relação causal entre as ações e suas conseqüências, suas funções dependem do carma, e estão ligadas a ele. Independentemente de sua origem, se ela está nas vidas passadas do indivíduo ou nas ações da sociedade à qual ele pertence, o carma comanda totalmente o indivíduo nos níveis do muladhara e do svadhishthana, até ser de alguma forma esgotado ou purificado. Porém, no nível do manipura, o uva começa a assumir um controle parcial, e pode, até certo ponto, agir sob sua própria vontade.

Em contrapartida, a maneira de ser do chakra anahata transcende completamente o reino da existência mundana. Ao contrário dos outros três, ele não está subordinado ao carma desse mundo. Além disso, uma pessoa com o chakra anahata ativo pode receber diretamente as tarefas do carma terreno, e ao mesmo tempo livrar-se dele. Neste nível, o jiva tem condições de controlar o carma terrestre e exercer sua própria vontade na terra, de modo a realizar todos os seus desejos. Esta é a maior diferença entre o anahata e os chakras inferiores.

Nos níveis inferiores a alma individual simplesmente aceita o que as circunstâncias cármicas oferecem; no anahata, entretanto, ela pode fazer valer sua própria vontade. Este poder de cumprimento dos desejos é simbolizado pela “árvore do desejo” - uma planta sempre verde chamada Kalpavriksha - ilustrada dentro de um outro lótus semelhante, abaixo do anahata no diagrama simbólico. Embora esteja presente em todas as pessoas, esta árvore funciona apenas quando o chakra anahata é desperto. Quando uma pessoa desenvolve este poder, dizem que todos os seus desejos são realizados, sejam eles bons ou maus. Portanto, Satyananda faz as seguintes advertências:

Antes de tentar despertar o chakra anahata, é imprescindível desenvolver a capacidade de corrigir os pensamentos e os conceitos. Os maus pensamentos e os maus julgamentos tendem a criar desarmonia e conflitos, principalmente quando uma pessoa com o anahata desperto tem pensamentos errôneos e deseja que se cumpram.

Além do mais, deve-se manter uma atitude de constante otimismo. É preciso compartilhar a paz interior e a harmonia com as outras pessoas, independentemente de qualquer perturbação, conflito ou intenção maliciosa encontrada. A negatividade e o pessimismo são obstáculos para o despertar do anahata. Portanto, ate uma pessoa hedonista ou um assassino devem ser tratados como pessoas boas; condições negativas tais como pobreza, doença, conflito emocional, etc., devem ser consideradas, enfim, como fatores benéficos. Na realidade, o desenvolvimento de tal atitude constantemente positiva é considerado um método para despertar o anahata. Segundo Satyananda, também é importante manter o seguinte pensamento: “Todo o mundo está dentro de mim. Eu estou em todas as pessoas. Todas as pessoas estão em mim.” Essa sua recomendação baseia-se, provavelmente, na crença hindu de que Brahman, o ser absoluto do cosmos, mora no chakra anahata como Atman, o verdadeiro ser individual. Brahman e Atman são, na essência, os mesmos. De fato, essa concepção é importante tanto para despertar o anahata como para a realização do Absoluto universal.

Satyananda também adverte seus discípulos dizendo que, em geral, depois do despertar e da ascensão do shakti kundalini até um determinado chakra, quando surge na mente do praticante algum pensamento negativo ou atitude pessimista, a kundalini retoma ao muladhara. Se nesta altura ela chegou até o manipura e depois retomou, poderá ser elevada novamente através da ioga ou de outras práticas espirituais. Entretanto, se ela retomar depois de ter atingido o anahata, dificilmente será elevada de novo. Deve ficar bem claro que aqueles que desejam despertar o anahata não podem, em momento algum, perder o otimismo, independentemente das circunstâncias que encontrarem. Portanto, toda pessoa que pretenda despertar a kundalini deve levar essas advertências a sério. São muitas as habilidades paranormais resultantes do despertar do chakra anahata: a capacidade de controlar o ar (vayu); o desenvolvimento de um amor cósmico, completamente livre do individualismo; a eloqüência, passa a caracterizar o praticante dotando-o de um certo gênio poético; e, conforme mencionamos anteriormente, adquire-se o poder de realizar todos os desejos. O anahata controla o sentido do tato. Quando desperto, este sentido toma-se cada vez mais sutil, podendo-se perceber até a matéria astral, através do sentido do tato astral. Essa sensação pode então ser comunicada aos outros. Portanto, a parte do corpo relacionada com o anahata é a pele, e seu principal órgão ativo são as mãos.

Além dessas habilidades paranormais mencionadas por Satyananda, desenvolvem-se poderes de cura psíquica. O prana pode ser transmitido pelas palmas das mãos para uma parte doente do corpo de outra pessoa. A famosa técnica de “imposição das mãos” está possivelmente relacionada com a estreita conexão entre o anahata e as mãos. Desenvolvem-se também poderes psicocinéticos.

O lótus do chakra anahata possui doze pétalas vermelhas, onde estão inscritas as letras Kam, Khan, Gam, Gham, Ngam, Cham, Chham, Jam, Jham, Nyam, Tam e Than. O tattva correspondente é vayu (ar ou vento) simbolizado por uma estrela hexagonal, yantra do anahata. Conforme já mencionamos, o triângulo invertido representa o shakti, a forma material, enquanto o triângulo em pé representa Shiva, a consciência. O yantra possui uma cor enfumaçada, e o bija mantra é Yam. Apoiado nas costas de um antílope preto, é um símbolo de vivacidade. Satyananda afirma que o mantra Om Shanti (shanti significa paz interior) pertence ao anahata. A divindade feminina é Kali (ou Kakini); ela está adornada com um colar de ossos humanos. A entidade masculina é Isha ou Rudra.

O anahata possui o granthi Vishnu (nó). Conforme mencionamos antes, os chakras que possuem granthis (muladhara, anahata e ajna) têm uma importância especial. Apenas depois de ativados e de estes nós serem desatados é que a kundalini poderá prosseguir no processo de evolução espiritual.

5º - CENTRO LARÍNGEO – VISHUDDHI

No corpo físico, o chakra vishuddhi localiza-se na garganta, correspondendo diretamente à glândula tireóide; ele está relacionado com os plexos nervosos da faringe e da laringe. “Vishuddi” deriva da palavra “shuddhi” que significa “purificar”; portanto, é considerado o chakra da purificação. Ao contrário dos chakras ajna e manipura, onde ocorre a purificação dos pensamentos e do carma, tem-se o vishuddhi como capaz de purificar o próprio veneno. A natureza dessa purificação pode ser explicada da seguinte maneira:

Na ioga tântrica diz-se que a lua expele Ambrósia, consumida pelo sol do manipura. Neste caso, a lua se refere ao cérebro, a região do sahasrara, geralmente simbolizado por uma lua ou uma meia-lua (talvez corresponda aos ventrículos do cérebro) tanto no Hinduísmo como no Taoísmo. Esta Ambrósia ou néctar divino que o cérebro segrega flui pelo manipura, onde é consumido como se fosse um combustível de sustento da vida.

O néctar segregado pelo sahasrara tem forma de gotas no bindu visargha, o “ponto” psíquico atrás da cabeça (ver a próxima seção). Ele goteja num chakra menor, chamado lalana, na parte superior do epiglote ou na base do orifício nasal, que funciona como um reservatório desse néctar. É segregado quando se praticam mudras do tipo khechari, e então desce para o chakra vishuddhi. Se este chakra foi ativado, o néctar sofre uma purificação, tomando-se um néctar divino que rejuvenesce o corpo, ocasionando boa saúde e longevidade. Contudo, dizem que se o vishuddhi não estiver ativado, o néctar transforma-se em veneno e desce pelo corpo; passa então a envenená-lo vagarosamente, levando-o ao enfraquecimento e por fim à morte.

Segundo Satyananda, o chakra vishuddhi ativado possui também o poder de neutralizar venenos que provêm de fora do corpo. Na realidade, a glândula tireóide, que corresponde diretamente ao vishuddhi no corpo físico, é reconhecida clinicamente por exercer uma função de desintoxicação.

O despertar do chakra vishuddhi resulta em poderes telepáticos. Apesar de, às vezes, o telepata achar que recebe o pensamento das outras pessoas pelo manipura ou por qualquer outro lugar, o verdadeiro centro de percepção é o vishuddhi. A partir dele, as ondas de pensamento são transmitidas para outros centros, no cérebro ou em outro lugar, onde ocorre o reconhecimento consciente. Juntamente com o muladhara, o vishuddhi é a fonte de todos os sons básicos: dizem que os sons vocálicos se originam nele, conforme inscrito nas pétalas do chakra. Outras habilidades paranormais relacionadas com ele são: a indestrutividade, o completo conhecimento dos Vedas - os textos sagrados que contêm a Lei do Universo -, a capacidade de conhecer o passado, o presente e o futuro, e a habilidade de permanecer dias sem comer nem beber (ver a próxima seção sobre bindu).

As dezesseis pétalas do vishuddhi, de cor lilás-acinzentada, possuem inscritas as letras: A, A, I I U, U, R, R, L, L, E, Ai, O, Au, Am e Ah. Seu tattva é o espaço (akasha), representado por um yantra oval ou circular. O bija mantra é Ham, que está em cima de um pequeno elefante branco dentro de um círculo. A divindade feminina é Shakani, e a masculina Sadashiva. O vishuddhi associa-se ao sentido da audição, portanto, seus órgãos de conhecimento e atuação são respectivamente os ouvidos e as cordas vocais.

Satyananda não considera o sahasrara como um chakra propriamente dito. Ele afirma que os chakras operam dentro da psique humana, manifestando-se em níveis diferentes. O sahasrara, porém, é a totalidade além da individualização. Por este motivo, não aparece descrito no Tantra of Kundalini Yoga. Todavia, o bindu está exposto da seguinte maneira:

BINDU VISARGHA

Bindu significa “gota” ou “marca”, e bindu visargha quer dizer, literalmente, “queda da gota”. Visto que “gota” se refere ao néctar, esta frase ficaria mais significativa como sendo “a sede do néctar”.
Segundo a tradição, o bindu localiza-se perto do topo do cérebro, na direção da parte posterior da cabeça. Nesse local, existe uma ligeira depressão, onde se concentra uma pequena quantidade de secreção líquida. Dentro desta depressão existe uma elevação mínima, localização exata do bindu na estrutura fisiológica. Os nervos cranianos partem deste ponto, inclusive os nervos ligados ao sistema óptico.

O processo pelo qual o néctar é segregado pelo bindu, estocado no chakra lalana no orifício nasal, e purificado pelo chakra vishuddhi foi descrito na seção anterior. O bindu e o lalana são mais bem interpretados como pequeninos centros psíquicos ligados diretamente ao vishuddhi. Esses pequenos centros não podem ser ativados independentemente deste chakra superior. Por isso, apenas os seis chakras superiores, desde o muladhara até o ajna, são denominados “chakras do despertar”.

À medida que o néctar divino, purificado pelo harmonioso funcionamento do bindu, lalana e vishuddhi, começa a descer e atingir todo o corpo, ocorrem fatos extraordinários. Por exemplo, uma pessoa é capaz de viver por longos períodos sem ar, sem comida e sem água. Há casos documentados de iogues que permaneceram enterrados durante quarenta dias, sobrevivendo voluntariamente num estado de hibernação, e depois se recuperaram por completo. Isso torna-se
possível através da prática de um tipo especial de mudra khechari, no qual o tendão debaixo da língua é rompido gradualmente durante um período de dois anos, até que possa ser enrolado na epiglote para vedar a passagem respiratória. Isso estimula diretamente o centro lalana; nesse caso, o néctar desce para o vishuddhi, onde é purificado e distribuído por todo o corpo, fornecendo oxigênio e demais nutrientes necessários para a sustentação da vida. O bindu é induzido a produzir mais néctar e, ao mesmo tempo, a necessidade que o corpo tem de ar, comida e água é drasticamente reduzida. Acredita-se que o néctar flui lentamente pelo metabolismo do corpo e, de fato, os iogues enterrados não apresentaram crescimento dos cabelos.

Em nosso instituto, em Tóquio, elaboramos experimentos que confirmam a afirmação de que o chakra vishuddhi desperto, juntamente com o bindu e o lalana, torna possível o controle consciente do metabolismo, da respiração, da necessidade alimentar, da digestão, etc. (Para maiores detalhes, ver meu trabalho “Westem and Eastem Medical Studies of Pranayama and Heart Control”, no Vol. 3, no. 1, de Journal of the International Association for Religion and Parapsychology.) Segundo Satyananda, o bindu controla a percepção visual. Os nervos cranianos ligam-no ao sistema óptico. Por esse motivo, qualquer irregularidade no bindu pode causar distúrbios visuais. O bindu é o centro do nada, ou o som psíquico. Quando o vishuddhi e o bindu são ativados através de práticas como Navamukhi mudra (Capítulo IV), vajroli mudra (Capítulo IV), ou murcha Pranayama (Capítulo III), ouve-se um som imaterial contínuo composto de inúmeras vibrações agudas. Essa experiência aponta a exata localização do bindu. Por não ser exatamente um chakra, o bindu não é representado por um lótus ou por divindades residentes. Seu símbolo é uma lua cheia -representa o ponto onde começa a individualização - e também uma lua crescente, indicando o fato de que apenas uma parte da totalidade infinita existente no sahasrara se manifesta, tomando-se perceptível para o praticante no nível do bindu. Ambas, a pequena mancha (a lua cheia) e a lua crescente, podem ser observadas no canto superior direito de algumas versões convencionais dos caracteres OM.

6º - CENTRO FRONTAL OU CEREBRAL – AJNA

Satyananda aconselha ao praticante ativar o chakra ajna antes de qualquer outro. Justifica dizendo que, uma vez desperto, este chakra tem o poder de anular o carma; dessa forma ele ajuda a diminuir os perigos que podem surgir quando o carma dos chakras inferiores é ativado. A seguir, apresento um resumo de seu parecer sobre o chakra ajna.

Derivada originalmente das raízes sânscritas, com o sentido de “saber” e de "seguir", a palavra ajna significa “comandar”. Por esta razão, o termo ajna é freqüentemente utilizado como “centro de comando”, o qual recebe orientações de um guru (veja a seguir). Localiza-se no ponto em que os três nadis principais (ida, pingala e sushumna) se fundem para formar uma única passagem, que continua a subir até o chakra sahasrara. Parte da combinação da energia vital aqui reunida, provinda dos três nadis, flui para o sahasrara, enquanto o restante se dispersa pelos corpos físico, astral e causal. No chakra ajna os três nadis formam o Rudragranthi ou o “nó de Shiva”, o terceiro dos “nós” psíquicos que devem ser desatados para que a kundalini se eleve até o sahasrara. No corpo físico, o ajna relaciona-se diretamente com a glândula pineal e com o ponto entre as sobrancelhas, ponto este freqüentemente escolhido para a concentração neste chakra.

O chakra ajna localiza-se na extremidade oposta do sushumna com relação ao chakra muladhara, e qualquer alteração ocorrida num reflete instantaneamente o mesmo efeito sobre o outro. Os símbolos contidos nesses dois chakras também se assemelham: ambos possuem um triângulo invertido, o símbolo da força geradora ou criadora.

A concentração no ajna coloca o praticante em contato com grandes forças existentes nos nadis ida, pingala e sushumna, levando-o a profundas alterações psíquicas e à purificação da mente. Uma vez alcançada tal purificação, o iogue pode praticar com segurança a concentração nos demais chakras. Entretanto, se este estágio não for cumprido com rigor, o praticante correrá grandes perigos devido à ativação do carma acumulado nos outros chakras, especialmente no muladhara, considerado o maior depósito de carma, Com o chakra ajna ativo, o praticante é capaz de manter a calma sem ser afetado quando essas forças são desencadeadas.

Ao ativar-se o chakra ajna, o praticante entra em contato com a consciência superior através da liberação do grande acúmulo de energia latente na glândula pineal. (Observe que Satyananda associa o ajna com a glândula pineal, enquanto Leadbeater o associa com a glândula pituitária.) “Contato com a consciência superior” pode parecer uma concepção um tanto vaga, e de fato trata-se de um assunto um pouco difícil de explicar. Refere-se ao contato direto com o “guru interior” - ou seja, uma fonte inata de profundos conhecimentos e uma grande ciência existente no interior do chakra ajna de todas as pessoas. Também é possível entrar em contato com o “guru exterior” - o anjo da guarda das pessoas. Quando o praticante entra num estado de concentração profunda, a autopercepção e a consciência do ego desaparecem temporariamente; assim, ele pode ouvir a voz do guru interior e do exterior. Por esta razão, o chakra ajna é conhecido como “centro de comando”. Comunicações telepáticas e percepção de clarividência também podem ser desenvolvidas com o despertar do chakra ajna. No interior do círculo do diagrama que representa o chakra ajna existe um triângulo invertido. Ele simboliza o criador, a força mãe, a força material e a manifestação. Em contrapartida, o triângulo em pé (como o encontrado no yantra do chakra anahata, Y representa a consciência-percepção inativa. Dentro do triângulo, atrás da letra "3", existe uma forma de coluna, conhecida como linga. Embora o linga seja convencionalmente visto como um símbolo fálico, Satyananda afirma que na ioga tântrica ele é primariamente um símbolo do corpo astral, denominado linga sharira em sânscrito. O círculo simboliza o shunya, o vazio. Trata-se de um dos três atributos do samadhi, o estado de superconsciência. Os outros são chaitanya(consciência completamente ativa) e ananda (glória). O estado de shunya permanece inacessível para aqueles cuja consciência esteja confinada aos limites de tempo e espaço.

O corpo astral pode ser observado extra-sensorialmente em três formas, representado por Shiva-lingas nos chakras muladhara, ajna e sahasrara. No muladhara, ele é visto como uma coluna de gás cinzento inconstante. À medida que nossa concentração se aprofunda, o corpo astral aparece bem escuro (preto) no chakra ajna. Com uma concentração contínua, este Shiva-linga toma-se iluminado, como uma luz brilhante no sahasrara. Esses três estágios são conhecidos como consciência astral indistinta, escurecida e luminosa, o que representa a purificação e a evolução progressiva da mente. A sílaba OM, o mantra bija do chakra ajna, localiza-se no interior do círculo; trata-se do símbolo da superconsciência. Acima da lua sobreposta e do bindu (um ponto) existe a cauda esguia, que representa a parte mais sutil da consciência. As duas pétalas localizadas a cada lado do circulo encerram as sílabas Ham e Ksham, os mantras bija de Shiva e de Shakti, respectivamente. Satyananda vê a aura do chakra ajna de cor cinzenta, apesar de admitir que os outros pesquisadores a descreveram como transparente. Leadbeater, por outro lado, afirma que o ajna emite uma aura de cor violeta-escura. Tais descrições assemelham-se no que diz respeito às cores escuras; as ligeiras diferenças podem ser atribuídas ao fato de Satyananda referir-se à aura existente na dimensão astral, ao passo que Leadbeater descreve a aura etérica.

7º - CENTRO CORONÁRIO – SAHASHARA

Coquet esclarece que se lhe dá também o nome de Brahmarandhra, cuja verdadeira tradução significa "orifício divino e representa a haste do chakra coronário ou, para ser preciso, a fontanela etérica por onde escapa a alma no momento da transição".

Está situado na parte superior da cabeça. A aura colocada sobre a cabeça dos santos corresponde ao Sahasrara. Ele é composto de duas partes: a parte central com doze pétalas maiores, menos ativa, e outra ao redor desta com novecentos e sessenta pétalas menores, vibrando com incrível rapidez. Ao contrário dos demais chakras que, ao desabrocharem, voltam-se para o alto, o coronário mantém sempre a sua posição invertida.

É o mais luminoso dos chakras. Leadbeater descreve-o como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do espectro, embora seja o violeta a cor predominante; a parte central é de um branco fulgurante com um núcleo cor de ouro. Coquet ensina que ele surge como um maravilhoso sol, branco brilhante de mil flores douradas. O Shatchakra- Nirupana descreve-o como tendo a cor de um jovem sol, portanto o branco brilhante. Motoyama indica-o como um disco de cor de ouro ou de luz rosada. Os livros hindus denominam -no o "lótus de mil pétalas", de cor branca e com a corola voltada para baixo, cerca de quatro polegadas acima da parte mais alta da cabeça. O chakra coronário não está relacionado com nenhum plexo e sim com a glândula pineal. A respeito, Leadbeater destaca a existência de uma diferença de acordo com os tipos de indivíduos. Em muitos deles "os vórtices do sexto e do sétimo chakras astrais convergem ambos ao corpo pituitário, que em tal caso é o único enlace direto entre o corpo físico denso e os corpos superiores de matéria relativamente sutil". (...) "Mas outros indivíduos, embora ainda aliem o sexto chakra com o corpo pituitário, inclinam o sétimo até o seu vórtice coincidir com o atrofiado órgão chamado glândula pineal, que, em tal caso, se reaviva e estabelece ligação direta com o mental inferior sem passar pelo intermediário comum do astral".

A tela etérea pode ser rompida com o efeito do tabagismo, do álcool e de outros psicotrópicos. Esta tela etérea tem a função de proteger o indivíduo contra o assédio de entidades maléficas. Estas substâncias se vitalizam e passam para o plano astral, por intermédio doa chakras, rompendo com isto a tela protetora - etérea - que a natureza mantém fechada contra a comunicação ou influência perturbadora de alguns espíritos. vai ver a sabedoria da Igreja e de outras sociedades esotéricas e esotéricas, ao proibir o uso de bebidas, tabagismo, psicotrópicos, visa a proteção da tela etérea, evitando, assim, o seu atrofiamento. O estudante do ocultismo deve livrar-se do tabagismo, do alcoolismo, de psicotrópicos, e pode, na senda da evolução, esperar que as faculdades psíquicas se atualizem no tempo devido, sempre numa conduta moral inabalável.


[ ] BOLA DOURADA PARA AUTOPROTEÇÃO ESPIRITUAL:

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Aproveitando o espaço dessa matéria sobre projeção da consciência, explico aqui dois exercícios bem simples e que podem melhorar o nível energético e espiritual do leitor:

TÉCNICA DA BOLA DOURADA PARA AUTOPROTEÇÃO ESPIRITUAL:

1. De olhos fechados e pensamentos elevados, visualize uma bola de luz dourada flutuando por cima de sua cabeça. Ela está centralizada na direção do meio do alto da cabeça (onde no campo energético situa-se o chacra coronário), suspensa cerca de 10 centímetros. Visualize-a como se fosse de ouro bem quente, brilhante.

2. A seguir, imagine que o calor e a luz dessa esfera dourada irradiam de cima para baixo, para dentro de sua cabeça. Energias douradas em cascata jorrando da esfera para dentro do seu crânio e enchendo o cérebro de luz.

Ao mesmo tempo, pense que estas energias estão limpando a sua mente de formas-pensamento destrutivas e "lavando com ouro brilhante" qualquer clima negativista.

3. Faça isso por cerca de três minutos e observe como faz bem!...

4. Esta prática melhora sua auto-estima, corta pensamentos intrusos, melhora o ânimo psicofísico e eleva o padrão vibracional da aura e dos chacras. É excelente para aumentar a confiança e faz a energia circular pelos nádis (condutos energéticos sutis que transportam as energias pela coluna e irrigam o corpo energético).

Com o tempo e a prática, torna-se uma ferramenta excelente para estabilizar a consciência em sintonias mais elevadas.

5. Quando sentir um clima esquisito no carro ou em outra condução, basta visualizar a esfera dourada flutuando sobre o veículo por alguns instantes.

6. No caso de estar ajudando alguém mentalmente, pode-se visualizar a esfera dourada sobre a pessoa em questão e jorrar uma cascata de luz dourada sobre ela.

7. Fica desnecessário dizer aqui, que essa prática destina-se a objetivos benéficos. Por isso, não custa nada erguer os pensamentos e abrir o coração enquanto pratica. Como diz um antigo ditado hermético: "QUEM QUER MAIS LUZ,

QUE SEJA LUZ!"


TÉCNICA PROJETIVA:

1. Deitado em decúbito dorsal, eleve os pensamentos e sinta-se preenchido de amor e luz. Pense na Consciência Cósmica e abra o coração com bastante modéstia e boa vontade de crescer.

2. Visualize um grande triângulo preenchido de cor magenta flutuando logo acima de você, cerca de 50 centímetros. A ponta do triângulo está na direção de sua cabeça.

3. A figura é bem maior do que o seu corpo. Visualize que a cor magenta é bem viva, pulsante, entretanto, suave, pacífica, bem serena mesmo.

4. Lentamente, faça o triângulo descer em sua direção. À medida em que ele desce, a cor magenta vai brilhando mais.

5. Respire a cor do triângulo. Absorva a cor em cada inspiração. No entanto, mantenha sua respiração natural, sem acelerá-la ou reduzi-la. Respire normalmente.

6. Faça o triângulo interpenetrar seu corpo inteiramente. Como ele é maior do que seu corpo, você ficará dentro dele totalmente.

7. Mantenha-se dentro dele. Ao mesmo tempo, procure imaginar que todo seu corpo está respirando a cor magenta. Imagine que essa energia magenta está entrando por todos os seus poros. Ela entra pela pele e nutre as células.

8. É como se você estivesse dentro de um triângulo cheio de energia líquida luminosa na cor magenta que nutre suas células e relaxa seu corpo.

9. Fique assim por uns 15 minutos. A seguir, entregue-se ao sono reparador e durma pensando na expansão de sua alma.

10. Se quiser, após os 15 minutos, mude de posição e fique naquela que lhe for mais confortável.

11. Essa prática descansa o corpo, recarrega as células, relaxa a mente e poderá propiciar experiências fora do corpo mais lúcidas, dependendo naturalmente das condições psicofísicas da pessoa.

12. Fica desnecessário dizer que ninguém deve buscar práticas assim com leviandade ou má intenção deliberada. O semelhante atrai o semelhante! Em caso de procedimentos negativos em relação a isso, a pessoa poderá ser assediada por energias e espíritos infelizes, compatíveis com suas intenções e padrão vibracional.

13. Pessoas em tratamento por questões psíquicas, devem abster-se de algo assim. Em primeiro lugar, devem tratar-se e alcançar o equilíbrio, sem o qual tudo fica ruim, seja uma prática psicofísica ou apenas o simples viver diário.

14. Ao final dessas dicas, um último lembrete ao leitor: Estudos espirituais são preciosas ferramentas para alavancar o crescimento das pessoas. Mas, devem ser permeados por amor, discernimento e luz nos objetivos. Ninguém viajará espiritualmente pelos planos sutis enquanto carregar trevas em seus procedimentos. Não há como chegar à plenitude espiritual sem trabalho e sem muito estudo e esforço integrados. Alie a seus estudos uma vontade determinada, inquebrantável, mas serena. Nunca perca a alegria de viver e nem a simplicidade. Aumente sua dose de paciência e seja flexível. De que lhe adiantará estudar tais assuntos se eles não lhe fizerem sorrir mais e sentir a pulsação da vida em uníssono com uma Consciência Maior?

Você só provará seu nível de consciência mediante as provas do caminho.

E você, só você, será o responsável pelo que pensa, sente e faz em sua vida!

Em suas jornadas, nos planos físico, astral e mental, dependendo do seu esforço, você perceberá uma onda de amor possuindo seu coração. Ela lhe guiará pelos caminhos. Então, você terá encontrado o seu guia interior e mil brilhos ascenderão do chacra de seu coração até o chacra coronário no alto da cabeça. Você descobrirá VOCÊ MESMO! E isso será sua grande alegria na jornada de sua consciência pelos caminhos da evolução e da eternidade.

Paz e luz para você!

- Wagner D. Borges -

/*Texto do prof. Wagner Borges publicado na Revista Sexto Sentido número 16 - nov/2000)

EP # 0 CORPO MENTAL - ARTUR POWELL