27.1.11

[ ] Perispírito, na visão kardecista

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"O perispírito" - escreve Kardec em O livro dos médiuns, item n° 109 ¨"como se vê, é o princípio de todas as manifestações."

O leitor desprevenido que se inicia no estudo da Codificação poderia perguntar-se: Todas? Saiba ele que é em todas mesmo. Kardec só produz tais afirmativas depois de haver testado escrupulosamente seus pontos de apoio e suas possíveis objeções. É, realmente, o perispírito o componente indispensável à produção de qualquer fenômeno psíquico, seja ele anímico ou mediúnico.

Com a mesma convicção, afirmou em Obras póstumas, no capítulo Manifestação dos espíritos, itens 10 e 11:

"O perispírito serve de intermediário ao espírito e ao corpo. É o órgão de transmissão de todas as sensações. Relativamente às que vêm do exterior pode-se dizer que o corpo recebe a impressão, o perispírito a transmite e o espírito, que é o ser sensível e inteligente, a recebe. Quando o ato é de iniciativa do espírito, pode se dizer que o espírito quer, o perispirito transmite e o corpo executa". (Kardec. Allan. 1978).

Seja, portanto, acoplando seu perispírito ao do encarnado, seja tomando a este as energias de que necessita, o espírito desencarnado precisa recorrer ao perispírito de pessoas com faculdades mediúnicas para produzir os fenômenos que deseja e estão ao seu alcance promover. Isso porque ele não dispõe de corpo físico para movimentar um objeto, escrever um texto, manifestar-se oralmente ou pintar um quadro. Só poderá fazê-lo tomando o corpo de alguém emprestado, corpo este que somente pode ser movimentado para realizar a tarefa desejada quando uma vontade espiritual quer, e o perispírito transmite esse comando ao corpo físico que, então, fala, escreve, movimenta-se, enfim.

Prossigamos, porém.

O perispírito não se acha encerrado nos limites do corpo, como numa caixa. Pela sua natureza fluídica, ele é expansível, irradia para o exterior e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força da vontade podem dilatar mais ou menos. Daí se segue que pessoas há que, sem estarem em contato corporal, podem achar-se em contato pelos seus perispíritos e permutar a seu mau grado impressões e, algumas vezes, pensamentos, por meio da intuição. (Idem).

Essa borda perispiritual que "se irradia para o exterior e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera" é a AURA, que André Luiz conceitua da seguinte maneira em Evolução em dois Mundos:

"A aura é, portanto, a nossa plataforma onipresente em toda comunicações com as rotas alheias, antecâmara do espírito em todas as nossas atividades intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas inteligências superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa". (Xavier, Francisco Cândido/luiz. André. 1973.)

Não é preciso dizer mais para configurar a importância da aura no humano. É o nosso passaporte, o nosso documento de identidade, a radioscopia da nossa intimidade física e espiritual para aqueles que têm os olhos de ver de que nos falou Jesus.

O tema tem suscitado o interesse de inúmeros estudiosos, tanto do ponto de vista do antigo ocultismo até dos modernos pesquisadores apoiados em dispositivos eletrônicos altamente sofisticados.

É digno de nota o fato de que, abstraídas algumas fantasias especulativas, originárias de imaginações descontroladas, há uma espécie de consenso em torno das principais características da aura. Vejamos, por exemplo, o que diz Paracelso, em citação que colhemos em Lewis Spence, na obra An Encyclopaedia of Occultismo.

"A força vital não fica encerrada dentro do ser humano, mas em torno dele como uma esfera luminosa e pode atuar à distância. Nesses raios semi-naturais, a imaginação da pessoa pode produzir efeitos sadios ou mórbidos. Pode envenenar a essência da vida e causar doenças ou purificar a que impura e restaurar a saúde. (Spence. Lewis. 1960.)

E mais adiante:

"Nossos pensamentos são, simplesmente, emanações magnéticas que, ao escapar de nosso cérebro, penetram em diversas cabeças e levam consigo, juntamente com um reflexo de nossa vida, a imagem de nossos segredos". (Idem).

O pioneiro no estudo científico da aura foi o dr. Walter J. Kilner, médico inglês nascido em 1847, em plena Inglaterra vitoriana, numa família tradicionalmente dedicada à medicina. Seu pai, John, foi membro do sisudo Royal College of Surgeons e seu irmão, Charles Scott Kilner, também médico de prestígio e competência.

Dr. Walter Kilner pesquisou a aura humana durante uma boa parte de sua vida profissional. Familiarizado com estudos de Rontgen e Blondot, bem como de Reichenbach e outros, Kilner teve a idéia, aí por volta de 1908, de que a aura humana poderia se tornar visível mediante o uso de um filtro colorido apropriado. Suas experiências, nesse sentido, levaram-no ao emprego da dicianina, um corante extraído do alcatrão. A substância tem a propriedade de produzir certo grau de miopia que, por sua vez, leva o observador a perceber mais facilmente a radiação da faixa ultra-violeta.

Em 1911, o dr. Kilner encontrou-se em condições de duplicar suas observações e conclusões num livro intitulado The Human Atmosphere, que era acompanhado de algum material de pesquisa, inclusive óculos especiais para a dicianina.

Esse livro provocou inevitável celeuma entre seus colegas médicos, que não lhe pouparam estocadas irônicas de olímpico desapreço, tais como esta, publicada, em longo artigo crítico, em The British Medical Jornal, de 6 de janeiro de 1912:

"O dr. Kilner não conseguiu convencer-nos de que sua aura seja mais autêntica do que a visionária adaga de Macbeth."

Com a Primeira Grande Guerra, a dicianina, produzida em laboratórios alemães, desapareceu do mercado e o dr. Kilner teve de interromper suas pesquisas. Em 1920, saiu nova edição aumentada do seu livro, desta vez recebido com maior respeito e endossado por alguns médicos de prestígio, mas o dr. Kilner nem chegou a ver 'em vida', os artigos mais compreensíveis do The Medical Times e do The Scintific American, pois morreu em 23 de junho de 1920, aos setenta e três anos de idade.

Seja como for, seu magnífico trabalho ficou situado como que numa área crepuscular, entre a ciência e o chamado 'ocultismo', pela maioria de seus colegas de profissão e céticos de outros matizes e profissões. Não faltou quem o acusasse de envolvimento com o famigerado ocultismo e até o considerasse um clarividente, suposições que ele contestou explicitamente. Qualquer que seja a razão, contudo, seu trabalho não despertou maior interesse na classe médica e coube a um espiritualista convicto e dinâmico, Harry Boddington - ao qual temos recorrido freqüentemente neste livro para dar continuidade aos estudos de Kilner, mesmo sem contar com a formação universitária de seu predecessor.

Boddington projetou uns óculos especiais que em muito facilitaram o estudo da aura.

O livro do dr. Walter Kilner não ficou esquecido, especialmente nos meios espíritas ingleses, nos quais sempre foi citado, mas permaneceu esgotado durante cerca de meio século. Em 1977, de passagem por Londres, encontrei uma nova edição, lançada no ano anterior. É a que tenho em meu poder, não mais com o antigo título, mas como The Human Aura, edição da Citadel Press (Secaucus, New Jersey. Estados Unidos. 1976).

A técnica de pesqüisa é minuciosamente descrita pelo dr. Kilner e ilustrada com sessenta e quatro desenhos a traço, colhida entre as inúmeras observações que realizou em outras tantas pessoas.

Seria impraticável resumir, em poucas linhas ou mesmo numas tantas páginas, o paciente trabalho do eminente médico. Suas observações clínicas são expostas com clareza e segurança. Tomemos três exemplos:

"Modificações na forma e tamanho da aura resultam de severas doenças nervosas, como epilepsia, histeria, hemiplegia e, uma vez estabelecidas, torna-se permanentes, ao passo que se forem devidas a distúrbios nervosos transitórios, como ciática, herpes etc, uma vez curado o paciente, a aura gradualmente retoma sua condição normal.

( ... ) Todo e qualquer dano às faculdades mentais causa automática redução da aura, em tamanho e nitidez, sendo que ela é também mais estreita nas pessoas de mente débil. Tais fatos dão apoio à observação de que os mais sofisticados centros cerebrais estão intimamente interessados na geração de energia áurica.

Quando o paciente desmaia, a aura perde muito de seu brilho e se reduz em tamanho. As alterações resultam, provavelmente, da temporária exaustão. (Kilner. Walter. 1976)

Pouco adiante declara ele que, a despeito de sua natural repugnância, teve oportunidade de examinar alguns cadáveres e em nenhum deles encontrou qualquer traço da aura. O fato não lhe constitui surpresa, dado que já havia observado que este fenômeno ocorria mesmo nos estados de hipnose. Observou, também certa perda de nitidez da aura nos casos de doença do paciente. Embora ele não o comente, é de supor-se que a aura dos pacientes hipnotizados não seja detectada, simplesmente porque ele se acha ausente, em estado de desprendimento ou desdobramento.

É uma pena que seus estudos tenham permanecido tanto tempo relegados à indiferença e até hostilidade da classe médica, em particular, e dos pesquisadores, em geral, até serem retomados, principalmente pelos soviéticos, a partir da descoberta do "efeito Kirlian".

Segundo observações do dr. Kilner, qualquer alteração na saúde do indivíduo, se reflete na aura, seja na região afetada, quando circunscrita, seja em toda ela, quando a moléstia se generaliza pelo corpo físico.

Ao escrever um prefácio especial para a republicação do livro de Kilner, em 1976, Leslie Shepard lembra que o problema da aura ainda permanece no território limítrofe entre ciência e clarividência. Ainda que cauteloso quanto às conclusões do dr. Kilner, Shepard expressa suas esperanças de que novas edições da obra suscitem o interesse de modernos pesquisadores, providos, inclusive, de aparelhagem e conhecimentos mais sofisticados.

Por outro lado, a não ser a pesquisa de Boddington - e que consta, principalmente de sua obra capital, The University of Spiritualism - quase nada tem sido feito, em termos de aplicação das tecnologias indicadas pelo dr. Kilner, no estudo dos fenômenos mediúnicos, anímicos, de obsessão e possessão.

Que alterações, por exenlplo, ocorrem na aura de um médium no momento em que se acha sob a influência de um espírito desencarnado? Em que pontos ou setores da aura se ligam os perispíritos de seres encarnados e desencarnados? Que distúrbios provoca o acoplamento do perispírito de um invasor espiritual em sua vítima? Que características especiais oferece a aura de um médium em potencial ou em atividade? Que alterações ocorrem na aura de uma pessoa que ministra passes ou que os recebe?

Inúmeras são as referências de Harry Boddington à aura, em seus escritos, mas é no capítulo VIII - Marvels of human aura - de The university of spiritualism, que encontramos uma exposição mais ampla sobre o assunto. Para não expandir o nosso próprio estudo além dos limites que estamos procurando impor-lhe, tentarei um resumo das principais observações de competente autor inglês.

1) A aura é uma espécie de radiação luminosa que envolve o corpo humano, sendo constituída por inúmeras partículas de energia.

2) Essa radiação é singularmente sensível ao pensamento, ao qual responde com presteza.

3) A aura funciona como parte integrante da consciência.

4) Sua qualidade - aspecto, coloração, formato - varia segundo os temperamentos, o caráter e a saúde das pessoas.

5) Ela é "essencial a todas as manifestações psíquicas" e o meio através do qual operam os médiuns de cura, além de atuar como o próprio princípio ativo da cura.

6) "O fato de algumas pessoas serem médiuns e outras não, levou os espíritas a aceitarem, como hipótese de trabalho, a teoria de que os médiuns irradiam uma substância psíquica específica, que forma um vínculo semimaterial entre eles próprios e seus comunicantes invisíveis."

7) "Está provado que, a não ser que o magnetismo dos espíritos se mescle harmoniosamente com o dos sensitivos, eles não conseguem fazer notar sua presença.

8) Devidamente manipulada e condensada por um impulso da vontade - já vimos que ela se deixa influenciar facilmente pelo pensamento -, a aura se apresenta como ectoplasma, matéria prima para a produção de pequenos bastões, pseudópodes, ou materializações. Como ela reage ao pensamento e ao choque, exatamente como o corpo humano, pode-se concluir que ela constitui uma extensão do sistema nervoso.

9) A formação desses bastonetes e pseudópodes nas sessões de materialização resulta, na opinião de Boddington, de um esforço consciente da vontade do médium e não de uma inconsciente exteriorização sua, segundo afirmam os materialistas e negadores em geral.

Faço uma pausa para dizer algo acerca do termo pseudópode que, literalmente, quer dizer, pé falso. O dicionário de Aurélio nos diz que a palavra serve para conceituar a "saliência protoplasmática que se forma na periferia dos leucócitos e das amebas e outros protozoários, servindo-lhes para a locomoção". Esta é a razão pela qual se chamam pés falsos, porque não são a rigor, pés, mas servem para caminhar. No caso da fenomenologia psíquica de efeitos físicos, especialmente nos deslocamentos de objetos, a formação de pseudópodes observada e experiências com Eusápia e outros médiuns não se trata de uma saliência protoplasmática, como na biologia, mas de saliência ectoplasmática. É com esse tipo de pseudópode ou bastonete, já fotografados em algumas experiências que o sensitivo consegue deslocar objetos sem tocá-los com qualquer membro ou parte de seu corpo físico.

Prossigamos, no entanto, com Boddington e suas observações acerca da aura.

10) A aura não deve ser considerada como uma força cega, de vez que a consciência opera através dela da mesma forma que operamos atraves do sistema nervoso.

Discorrendo sobre as diversas cores da aura e seu significado, em termos de saúde física e características de temperamento e caráter, Boddington oferece um amplo quadro classificatório que não nos parece necessário reduzir aqui. Uma de suas observações sobre as sessões mediúnicas, contudo é o que se diria 'imperdível', e está apresentada da seguinte maneira harmonia prevalece" (entre os componentes do grupo), "as cores se mesclam mas, se verificar-se uma lacuna entre dois participantes, eles devem ser deslocados até que a falha desapareça."

Se as cores se recusam a mesclar-se, é melhor que os participantes desarmônicos se retirem do grupo ou, então, os resultados serão insatisfatórios. A aura de um novo participante pode anular completamente resultados positivos obtidos de outras vezes em que ele não se achava presente. Por outro lado, dois médiuns aparentemente do mesmo tipo, nem sempre intensificam o fenômeno. Ao contrário, sabe-se de casos em que um destrói a influência do outro. Um espírito amigo de Cora Tappan, e que se identificava como Benjamim Franklin, declarou que isto, às vezes, é devido ao fato de que um deles produz uma energia elétrica, ao passo que no outro ela é fosfórica. Separados, podem produzir fenômenos de natureza semelhante, mas, juntos, neutralizam-se mutuamente.

Devo acrescentar que a mixagem das cores deve ter sido observada e comunicada a Boddington pela sua esposa nas inúmeras experiências que realizou com ela, que dispunha desse tipo de faculdade. No meu entender a observação faz sentido. Cada um de nós tem uma vibração própria que, à visão dos sensitivos dotados da faculdade específica, pode traduzir-se em cores diversas. Não é de se admirar que certas vibrações não se combinem entre si e que outras se oponham ou se anulem mutuamente. Todos nós que lidamos com a mediunidade em ação sabemos que há pessoas que, introduzidas num grupo mediúnico, podem paralisar e neutralizar os melhores médiuns, ainda que involuntária ou inconscientemente.

Comigo mesmo ocorreu coisa parecida. Fui convidado, certa vez, para presenciar o trabalho de certa senhora que andava muito em evidência pelas suas manifestações ditas mediúnicas, em contato com seres interplanetários. Sem que houvesse o menor esforço negativo de minha parte - pelo contrário, eu estava interessado em observar a coisa, com absoluta isenção - a moça não conseguiu praticamente nada naquela noite. Eram óbvios o seu desapontamento e a perplexidade e mal-estar dos demais circunstantes, habituados às palestras com os misteriosos seres invisíveis, bem como meu próprio constrangimento. Devo ter deixado entre eles uma impressão horrenda de 'pé-frio'. Prefiro concluir, com Boddington, que as nossas cores não se misturaram, de jeito nenhum ...

É precisamente por causa da necessidade de uma harmonização entre as auras, que Boddington lembra que os espíritos estão constantemente a advertir quanto ao uso de drogas, álcool, alimentação inadequada e todos os hábitos, enfim, que "aviltem a mente ou esgotem os nervos". A aura, acrescenta ele, está "indissoluvelmente ligada a todos os órgãos do corpo do qual exala como o perfume de uma flor".

Não há como evitar, portanto, que substâncias tóxicas ingeridas ou pensamentos desarmoniosos admitidos afetem substancialmente a aura, produzindo distúrbios consideráveis no processo da comunicação mediúnica. Isso porque, não apenas a aura do médium tem de estar em boas condições vibratórias de limpeza energética, mental e emocional a fim de que possa oferecer seus encaixes aos espíritos manifestantes, como as auras dele e dos demais precisam estar adequadamente harmonizadas no grupo, como um todo. Se um participante comparece com elevada dosagem de álcool no sangue ou com uma refeição pesada, em processo de digestão, será impraticável sua integração harmoniosa no grupo. Os espíritos nos dizem que em tais casos aplicam o recurso extremo de isolar a criatura para que, já que não pode ajudar, pelo menos não perturbe os trabalhos, uma vez que sua aura se apresenta literalmente suja e desarrumada.

Pelas suas implicações na temática da aura e pelas interessantes observações e ensinamentos que proporciona, julguei oportuno incluir neste módulo uma notícia acerca do livro do dr. Carl A. Wickland, Thirty Years Among The Dead, um clássico entre os estudos do fenômeno psíquico.

Sob orientação de amigos espirituais, que começaram a manifestar-se através da sua esposa, o dr. Wickland passou a cuidar, com êxito para ele inesperado, de distúrbios mentais e psicossomáticos em pacientes vitimados por influências espirituais indesejáveis.

Segundo depoimento consistente dos próprios espíritos, usualmente sem consciência de que haviam 'morrido', eles eram atraídos pela aura de certas pessoas, conhecidas ou desconhecidas, e ali permaneciam como que aprisionados e em grande confusão mental. Como que aderidos ou imantados ao perispírito dos encarnados, viviam, às vezes, várias entidades em disputa feroz pela posse do corpo da vítima, que cada um julgava pertencer-lhe.

O dr. Wickland mandou construir um aparelho especial, com o qual aplicava no paciente obsidiado um choque elétrico que desalojava os espíritos ligados à sua aura, logo verificou, contudo, que, passada a desagradável sensação do choque, eles voltavam à condição anterior e davam prosseguimento ao conflito pela posse do corpo, do qual cada um deles, inclusive o encarnado procurava expulsar os demais.

Foi então que os amigos espirituais do médico propuseram trazer os pobres seres desorientados para que fossem esclarecidos, individualmente, pelo doutor - que se revelou um bom doutrinador -, através da mediunidade da sra. Wickland.

Vejamos como o autor e médico coloca o problema. Diz ele às páginas 90 e 91:

"O organismo de todos os seres humanos gera uma força nervosa magnética que o envolve numa atmosfera de emanação vital e luz psíquica conhecida como aura magnética. Essa aura é vista como luminosidade pelos espiritos ainda presos às sombras do ambiente terreno e que podem sentir-se atraídos por pessoas particularmente suscetíveis a esse tipo de invasão. Tais espíritos, freqüentemente incapazes de abandonar essa atmosfera psíquica e, devido ao resultante estado de confusão - mesmo lutando por libertarem-se -, acabam convivendo com o médium, ressentido da presença deles e desnorteado por uma sensação de dupla personalidade. Após retirar de um paciente vários espíritos, a princípio turbulentos, tivemos a seguinte experiência, que demonstra claramente o sofrimento que os espíritos suportam quando se enredam na aura de uma morta. (Wickland. Carl)

Segue-se a transcrição de um longo diálogo, no qual o espírito totalmente ignorante de sua real situação, diz, a certa altura:

"Eu estava no meu lugar. Havia muitos de nós, todos embalados, homens e mulheres. Tínhamos um lar, mas não podíamos sair dali. Às vezes, o ambiente era tépido. Por algum tempo, eu permanecera sozinho na escuridão. Antes de ser preso, pude falar uma vez, mas agora estou só. Você não tem o direito de me colocar aquelas coisas que queimam". (Idem).

Como se pode observar, o espírito viveu algum tempo na situação de erraticidade mencionada na codificação espírita. Sentia-se sozinho e mergulhado em trevas. Atraído pela aura de uma pessoa que oferecia condições propícias, ele se aproximou e acabou como que imantado ali, juntamente com outros espíritos em condições semelhantes às suas. No jargão popular, era uma situação de 'encosto', da qual o médium involuntário e despreparado sofria penosas conseqüências, inclusive doenças de natureza psicossomáticas.

Depreende-se, ainda, do texto e das sumárias observações adicionais do doutor que, após afastados os demais espíritos - e como eles reclamavam dos choques elétricos! - a manifestante (era uma mulher), ficou sozinha e conseguiu até comunicar-se através da sua vítima e hospedeira, mas acabou também desalojada por verdadeira tempestade magnética provocada pelos choques aplicados pelo dr. Wickland, com a sua temível aparelhagem.

Eis aí, portanto, exemplos vivos de que a aura é, de fato, a 'plataforma onipresente' de que nos fala André luiz, "antecâmara de todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia", extensão viva do perispírito que, segundo Kardec, é o "órgão transmissor de todas as sensações" e "princípio de todas as manifestações".

Não há, pois, como minimizar ou ignorar a importância da aura e do perispírito no estudo dos fenômenos de natureza anímica ou mediúnica.

Hermínio C. Miranda

[ ] Energia Vital

Energética * Integrativa 

★★★★★


Quando você dorme sua respiração se mantém, seu coração continua batendo e irrigando sangue por todo corpo. A Energia Vital anima seu corpo e o mantém independente de sua consciência.
Para controlar todo o corpo, seria difícil dormir, ou encontrar tempo para outra atividade que não fosse manter o corpo e seus órgãos em funcionamento.


Reflexo condicionado - o cérebro não dorme e mantém as funções do corpo. Mas o cérebro não pode controlar uma série de órgãos mortos * sem energia Apesar de parte vital ... o cérebro não sobrevive e é incapaz de manter a vitalidade de um corpo, senão em conjunto com o restante dos órgãos.
Quando o cérebro para, ocorre a morte cerebral, ea consequente perda das funções dos outros órgãos do corpo. Um órgão para de funcionar quando deixa de receber energia.

Assim, naturalmente se mantém as funções básicas do corpo essenciais à vida e manutenção.
Ao sentirmos a desarmonia em razão de dor ou mal estar...paramos para cuidar dessa parte do corpo, onde a saúde é o estado de perfeito funcionamento dos órgãos do corpo em si e em seu conjunto.

A dor é um grito de socorro.

A energia Vital.
Todo SER possui um segundo corpo chamado Energia vital, corpo vital.
Também chamado de Duplo etérico * ...envolve e atravessa todo o corpo físico e aos órgãos. Ultrapassando aproximadamente 2,5 centímetros de espessura.

O corpo vital é responsável pela absorção da energia vital captada do meio ambiente através dos chakras e milhares de pequenos dutos, .. ( meridianos) que conduzem a energia através de todo corpo físico.

Existem três pontos, um que começa ao alto da cabeça indo até ao final da espinha, e outros dois localizados na parte externa do corpo vital, correspondentes ao local onde seria a narina esquerda e direita.

Esses corpos armazenam a energia necessária à saúde do corpo físico, podendo perdê-la em contato com ambientes não saudáveis ou com pessoas energeticamente desequilibradas.

A perda constante de energia e a não reposição através da exposição moderada ao sol e a ambientes naturais, como o mar e o campo ... podem causar doenças de árias espécies.

Quando respiramos, absorvemos oxigênio par o corpo físico e energia ( PRANA) para o corpo vital, que nos proporciona boa saúde e bem estar ao abastecer o corpo físico na medida em que necessitamos.
O termo REI, que compõe a palavra REiKI, se refere a esta sabedoria natural de manutenção da vida que independe da nossa consciência para nos nutrir e revitalizar a cada instante.



O que mantém o corpo funcionando é a energia.


TERAPIA ENERGÉTICA

À proporção que a ciência progride em relação ao conhecimento e funcionamento do nosso corpo físico, mais se faz necessário repensar e estudar o homem como um todo.
A Medicina convencional vem alcançando fantástico progresso a cada dia, contribuindo de forma extraordinária para aumentar a qualidade da nossa expectativa de vida.
O corpo humano, entretanto, precisa ser compreendido como um todo, incluindo significado das teorias recentes de Albert Einstein, já traduzidas no meio acadêmico, a fim de tratarmos o corpo humano de forma holística.
As teorias energéticas vibracionais vem conquistando espaço na classe médica, em todo o mundo, a um número cada vez maior de profissionais médicos que procuram inteirar-se sobre o método Reiki, afim de canalizar a energia curativa para complementar o tratamento convencional.
A terapia energética ou vibracional não substitui a Medicina convencional, assim como a Medicina convencional não substitui a terapia energética; cada qual atua em campos diferentes de um mesmo ser humano. Ambas coexistem e complementam-se no intuito de melhorar as condições de vida do ser humano no Universo.
A Medicina é a ciência indicada para fazer diagnósticos; logo, consulte sempre o médico, siga as instruções dadas por ele, faça corretamente o acompanhamento médico para o seu caso e beneficie-se com a terapia Reiki complementando, agilizando e integrando-se à sua cura.


Albert Einstein elaborou a teoria do campo unificado, demonstrando a existência de uma energia que é a força diretora de todas as coisas do Universo. É o éter de Paracelso e dos antigos Rosacruzes. Através de equações matemáticas, unificou a força gravitacional e a eletromagnética em uma relação que explica muito do que vemos ao nosso redor, Segundo ele, a nível desse plano energético (etérico), que os cientistas modernos chamam de hiper espaço, o tempo e o espaço não se manifestam da mesma maneira que no plano físico, onde só existem por serem originados dessa mesma energia.
Segundo ele, energia e matéria são manifestações diferentes dessa energia primordial etérica. Essa energia etérica é um ponto de liga subatômico, um meio que permite a metamorfose


O “KI” A ENERGIA VITAL

O “KI”, energia vital, entra pela nossa inspiração, percorre todo o nosso corpo revitalizando todas as células em todos os níveis, e ao expirarmos, descarrega todo o estresse acumulado e energia estagnada, proporcionando uma harmonia perfeita.
Porém através de nossos vícios, pensamentos negativos, alimentação inadequada, maus hábitos, vida atribulada, etc... acabamos deixando que se formem alguns bloqueios, que se acumulam em certos pontos energéticos, que podem ser comparados com as comportas de uma represa, prejudicando a livre circulação da energia vital, e em conseqüência manifesta-se uma desarmonia em níveis físico, emocional, mental e espiritual, que pode ser detectada através de certas atitudes como: preocupação, medo, raiva, tristeza, baixa auto-estima, stress, depressão, desânimo, etc...
Devemos compreender nosso corpo de forma holística “total”, ou seja, não devemos dividi-lo em partes. A verdadeira saúde se encontra na harmonia em níveis físico, emocional, mental e espiritual.
Já foi comprovado que na maior parte de nossas doenças no corpo físico, a causa encontra-se em nível emocional, mental e/ou espiritual. Tudo o que acontece em algum nível, reflete-se nos outros.
Por isso devemos procurar manter essa harmonia, para que nossa energia vital flua livremente. E para que possamos estar em harmonia com o Cosmos compartilhando com a energia de todos os elementos do Universo.
Como tudo é formado de energia, devemos ter consciência de que tudo está interligado, que interagimos com tudo e com todos ao nosso redor.
Dessa forma podemos afetar e sermos afetados: pelo ambiente, pessoas e elementos que contatamos.
Devemos então mantermo-nos harmonizados para que essa troca seja positiva, e também para que tenhamos uma defesa caso entremos em contato com ambientes, pessoas ou elementos com a freqüência vibratória inferior.
Para elevarmos nossa freqüência vibratória, podemos procurar as várias ferramentas que encontram-se a nossa disposição. Podemos mudar os hábitos que bloquearam o livre fluxo energético, assim como podemos acolher novos hábitos que nos auxiliem a equilibrá-lo.

Ki é a energia vital individual que circunda nossos corpos mantendo-os vivos, e está presente, fluindo, em todos os organismos vivos; quando a energia Ki sai do corpo, esse corpo deixa de ter vida.

Essa energia é conhecida em todo o mundo, cada cultura ou religião tem um nome para ela:

Prana (Índia); Chi (China); Energia Bioplasmática (Rússia); Ka (Egito); Pneuma (Grécia Antiga); Energia Vital ou Psíquica (Rosacruzes); Luz ou Espírito Santo (Cristãos); Orgônio (Reich); Fogo Central (Pitágoras); Fogo Interior (Hipócrates); Magnetismo (Mesmer) Fluido da Vida (Alquimistas); Mana (Kahunas); Baraka (Sufis); Ruach (Judeus); Pneuma (Gauleses); Orenda (Índios americanos).

VISÃO HOLÍSTICA DO CORPO HUMANO

Hólus é um vocábulo grego que quer dizer total, portanto o termo holístico refere-se à totalidade do ser, em níveis: físico, emocional, mental e espiritual.
Observando nosso corpo de forma holística, compreendemos que ele troca energia com o Universo através de centros energéticos chamados chacras, e que o corpo é envolvido por um campo energético chamado aura.
Tanto os chacras quanto a aura podem ser percebidos quando estamos em estado alterado de consciência, bastando tornarmo-nos sensíveis à percepção da energia.
Dependendo da escola ou tradição, que se refere à aura ou chacras, há algumas diferenças em nomenclaturas ou localização. Porém não devemos nos apegar a isso, devemos simplesmente termos consciência de sua existência, para assim desenvolvermos nossa sensibilidade e ampliarmos os efeitos de nossas práticas com terapias

AURA

A aura é um campo de energia que circunda o corpo, protegendo-o como envoltório de luz. este envoltório pode ir de poucos metros até alguns quilômetros em seres iluminados como Jesus e Buda. Além da extensão, a cor é determinante para se conhecer o estado emocional e de saúde de uma pessoa. Quando ficamos doentes a aura se retrai e a sua cor adquire tonalidades escuras, tornando-nos suscetíveis a sofrer ataques por parte de energias desarmônicas, o que tende a agravar ainda mais nosso estado. Nos processos de assédio espiritual a aura e os chacras (em especial o Plexo-Solar) são alvos.







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Obs.: Os níveis presenciais incluem módulos completos em estágios Autoconhecimento, Evolução Pessoal, Reiki I e II ( VIP Intensivo )


Sempre bem vindo!


Após um longo período em que as pessoas mergulharam numa busca alucinada pelos bens materiais, criando falsos valores, deixando o Ser a uma posição secundária em nossas vidas, nos deparamos agora com uma volta ao conhecimento dos antigos, onde o que vale é o Ser Humano em sua plenitude. Portanto, nos tempos atuais, o termo Terapias alternativas já não soa como uma coisa de outro mundo, muito pelo contrário, cada vez mais nos deparamos com um tipo diferente de terapia. Seja ela a cromoterapia, massagem, yoga, meditação, relaxamento, etc., mas todas elas com algo em comum: a busca pela paz, o bem estar, a prosperidade, ou seja, a busca do equilíbrio mental e espiritual. O que se pode perceber é que tais terapias fazem parte de antigos conhecimentos de culturas e civilizações que em alguns casos já se extinguiram e que estão apenas sendo redescobertos à luz de uma nova mentalidade chamada "Nova Era". Toda esta busca pelo conhecimento antigo talvez reacenda em nossos corações a noção de integração que é a base filosófica dos métodos e técnicas de harmonização e equilíbrio que vêm da antiguidade, inserindo em nossa mentalidade racional/ocidental um pouco mais de solidariedade, amor, compaixão e integração Este trabalho tem a intenção de falar sobre uma dessas terapias, o Reiki, que é um sistema simples, mas profundo, de cura natural através da imposição das mãos e visa o bem-estar e os cuidados com o Ser de maneira holística, ou seja, integral. Darei início falando sobre o seu significado, como ele foi redescoberto e como veio para o ocidente. Em seguida citarei os seus princípios e finalidades.

REIKI
SIGNIFICADO
O Ideograma é formado por duas letras do alfabeto japonês ( Kanji) que simbolizam o Reiki.

REIKI é uma palavra japonesa que significa Energia Vital Universal. É a energia natural, harmônica e essencial a todo ser vivente. É a dádiva da luz às criaturas vivas. REI é a Sabedoria Universal, a fonte primeira, Deus/Deusa, o Criador, Aquele que é, a Chama, o Buda, Cristo, Brahma, a Ordem Natural, O Todo, Tupã. É a inteligência natural harmônica e essencial que sustenta a KI.

KI significa Energia Vital. É a energia que anima o corpo e o mantém, independente de sua consciência; ou seja, é a energia propulsora da vida Os hindus chamavam esta energia de prana, os chineses de Chi, os egípcios de Ka, os gregos de Pneuma, os judeus de Nefesh, os kahunas da Polinésia chamam de Mana, os russos de Bioenergia, os alquimistas de Fluido da Vida e os cristãos de Luz do Espírito Santo.

Cada civilização, cada cultura em seu tempo e costume a conheceu ou a conhece por um nome diferente. Assim, O Reiki é a energia vital (KI) guiada pela inteligência universal (Rei), canalizada e aplicada pelos praticantes da técnica do Reiki.




PRINCÍPIOS DO REIKI
Mikao Usui era um monge budista e vivia dentro dos preceitos desta filosofia. Após descobrir os caminhos que o levaram ao Reiki, estabeleceu cinco princípios para todos que desejam usar e usufruir do Reiki. Estes princípios emanam naturalmente das pessoas, porém não damos vazão a eles. Tentar viver por estes princípios ajuda a pessoa a encontrar essa naturalidade e não viola nenhuma religião ou ética. Ser iniciado no Reiki é um marco na vida de uma pessoa e, a partir desse momento, a vida muda para sempre. Enquanto as transformações ocorrem, o novo agente de cura pode precisar de algo onde possa se apoiar. Os princípios do Reiki podem ajudar nesse processo de crescimento acelerado, trazendo-os à memória quando meditamos ou quando estamos fazendo um autotratamento. Os cinco princípios são:



Só por hoje, não se preocupe.
Só por hoje, não se irrite.
Só por hoje, seja grato às bênçãos que recebe.
Hoje e sempre, ganha o teu pão diário honestamente.
Hoje e sempre, mostre gratidão com todos os seres vivos.






A HISTÓRIA DO REIKI
Mikao Usui (1865-1926), um monge japonês discípulo da escola Tendai, foi quem redescobriu a técnica do Reiki. Como monge, Usui já possuía conhecimento das técnicas de cura doa antigos, que consistia em reequilibrar o fluxo energético das pessoas, chamado pelos chineses de CHI, para que o TAO (Sabedoria Universal) pudesse se realizar plenamente. A vida de monge é um dos caminhos que levam à iluminação, pois é baseada na harmonia com o Universo. A prática da meditação, a prece, o jejum, o exercício da concentração e o estudo das leis universais fazem parte do dia-a-dia de um monge. A escola Tendai, da qual Usui fazia parte, praticava o estudo de símbolos sagrados e o seu uso energético. Usui já conhecia estes símbolos e como usa-los. A grande questão que o levou a redescobrir o Reiki foi a vontade de saber como ativar a energia universal e seu poder de harmonização de um modo mais simples e que pudesse ser usado por pessoas comuns. A resposta veio através de um retiro de 21 dias, no Monte Kurama (Japão), para meditar e jejuar. No 21º dia Usui recebeu a iluminação, aprendendo como ativar e transmitir a energia universal pela imposição das mãos e pelos símbolos. Usui foi instalar-se então em um bairro pobre, onde realizava curas e ensinava o seu método. Entre os seus alunos estava Chujiro Hayashi (1878-1941), um ofical da marinha japonesa que sistematizou o Reiki para uso clínico. Em sua clínica em Tókio, Hayashi passou a usar várias pessoas canalizando energia Reiki para um só paciente, pois considerava que assim a energia era potencializada. Desenvolveu também o sistema de níveis para o recebimento das sintonizações e dos símbolos, que eram trocadas pela prestação de serviços dos adeptos no atendimento aos pacientes da clínica. Chujiro Hayashi é considerado o estruturador do Reiki, pois organizou e sistematizou o método descoberto por Mikao Usui. Em 1935, uma havaiana chamada Hawayo Takata viajou para o Japão para realizar um ritual budista em homenagem ao seu falecido marido. Porém, como sofria de dores abdominais e cálculos biliares, submeteu-se a internação hospitalar ainda no Japão. Enquanto guardava a operação marcada pelos médicos, a Sra. Takata ouviu uma voz interna dizer-lhe que não era necessário operar. Ela então desistiu da operação e internou-se na clínica de Reiki de Chujiro Hayashi. Aos poucos a Sra. Takata foi se restabelecendo e procurou se informar melhor sobre aquela técnica que lhe havia ajudado a curar-se. Decidiu aprender a técnica, ficando no Japão por dois anos. Em 1938, tornou-se Mestra, passando a transmitir e divulgar o Reiki no Ocidente. Hawayo Takata fundou a Associação Internacional de Reiki (AIRA),e é tida como a grande propagadora da técnica do Reiki no ocidente, a Sra. Takata contava que Mikao Usui era cristão, estudioso das religiões e diretor da Universidade de Doshisha em Kyoto no Japão, tendo viajado para os EUA, China e Índia em busca de saber como Jesus Cristo e Buda realizavam a cura de outras pessoas. Esta indagação o levou a estudar vários textos antigos, e entre eles Usui encontrou sutras escritos em sânscrito que explicavam a técnica do Reiki. O interessante neste fato é que apresentando Mikao Usui como cristão e professor universitário a Sra. Takata conseguiu com que o Reiki fosse bem aceito pelo ocidente, mesmo num período muito próximo ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tornando-se uma técnica muito conhecida e difundida, chegando até os dias atuais.


FINALIDADE
Esta técnica permite canalizar e transmitir energia através das mãos, equilibrando e harmonizando o receptor nos níveis físico, mental, emocional e espiritual, equilibrando tudo que possa ser curado, pois a finalidade do Reiki é a cura integral do indivíduo. Curar-se é conhecer-se, aceitando nossas imperfeições e nos perdoando, valorizando nossas qualidades e fazendo um bom uso delas. Este é o sentido holístico da cura. É a cura integral. A manifestação física de uma doença é apenas o resultado de desequilíbrios mentais e emocionais, conscientes ou inconscientes, que precisam ser trabalhados e compreendidos. Através do Reiki o poder de cura de um indivíduo pode ser ativado e estes desequilíbrios podem ser corrigidos. A Energia Reiki atua sobre os centros energéticos, os chakras, sobre nossa malha magnética, os meridianos que envolvem o corpo físico; e da aura, a luz que nos mantém, restabelecendo e equilibrando a circulação da força vital, corrigindo desvios nos padrões mentais do inconsciente e ativa o poder de restabelecimento do corpo físico através das glândulas endócrinas e dos órgãos, nos reconectando com o espírito universal. É importante citar que a energia Reiki não vem do terapeuta, mas da Fonte Universal. O agente de cura é o canal através do qual a energia flui chegando onde é necessária. Ela penetra o canal, principalmente pelo Chakra coronário, localizado no alto da cabeça, e flui até as suas mãos. É necessário que o canal de Reiki receba a sintonização adequada feita por um Mestre durante os cerimoniais de iniciação, para que não ocorra o risco de passar a sua própria energia, o que poderá ocorrer grande perda da vitalidade ao canal. O fluir do Reiki varia de acordo com o grau de desarmonia do paciente. O fluxo é totalmente independente das expectativas do terapeuta, funcionando de acordo com suas próprias leis. Quando um praticante de Reiki posiciona suas mãos sobre ou perto de qualquer organismo vivo energeticamente desarmonizado, a energia Reiki flui automaticamente. Não é necessário nenhum esforço consciente por parte do praticante, porém observa-se que o Reiki flui com mais intensidade se o praticante posiciona as suas mãos com uma intenção consciente de amor. O Reiki, por trabalhar com a Energia Vital, que é natural e inerente a todo ser vivo, independe de religião ou crença, afinal a base de todas as religiões é cultural e antropológica. Uma planta, um animal, os elementos-água, terra, fogo, ar, a matéria e o éter - enfim, tudo que nos cerca e nos alimenta possui energia. Portanto o Reiki pode ser aplicado em todos, seja para a cura e harmonia de pessoas, animais ou plantas; ou para melhorar o meio físico em que vivemos.

CONCLUSÃO
Para concluir digo que como toda terapia alternativa, o Reiki é mais uma ferramenta para ser usada no sentido de crescimento espiritual, mental e pessoal; porém em nenhum momento acredito que o Reiki ou outra modalidade de Terapia possa fazer milagre por nós, pois não pode, afinal "todo poder emana de você e em seu nome é exercido".

O bem-estar, a cura, a paz, e mesmo o que chamamos de milagre estão em nós, e só manifestarão quando manifestarmos a vontade para que isso ocorra. Portanto, devemos expressar esta vontade, deixá-la vir, respirá-la, senti-la ser guiada e fortalecida pelo coração, nos entregar a ela, pois a vontade e a força é a matéria com a qual o Universo irá trabalhar, sem esses dois requisitos ninguém pode nos ajudar; portanto devemos amar cuidar e zelar por nós mesmo, pois "aquele que tem, mais lhe será dado, e àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado".

Reiki é uma terapia que trabalha a nível emocional, mental e espiritual e pode mudar muita coisa na sua vida, aqui estão exemplos práticos dessas mudanças:

· Acalma, reduz o stress e provoca no organismo uma sensação de profundo relaxamento, conforto e Paz.
· Oferece uma sensação de alívio emocional durante o tratamento e até prolongando-se após a aplicação. Ajuda no processo de libertação das emoções.
· Alivia a dor
· Aumenta o nível e a qualidade do sangue que circula no nosso organismo, conseguindo mesmo fazer parar pequenas hemorragias. Consegue “limpar” os nossos órgãos como o fígado, rins, as artérias e outros.
· É seguro no tratamento de doenças crônicas e agudas, doenças relacionadas com stress e desordens, como nos casos de sinusite, rinite, menopausa, cistite, asma, fadiga crônica, artrite, ciática, insônia, depressão, apenas para mencionar algumas delas.
· Acelera o processo de recuperação em caso de cirurgia ou doença de longo termo,reduz os efeitos secundários e ajuda nos tratamentos tradicionais do paciente. Por exemplo, um paciente sujeito a quimioterapia que receba Reiki durante o mesmo processo nota uma redução significativa dos efeitos secundários do tratamento.

É uma energia inofensiva, sem efeitos colaterais, sem contra-indicação, compatível com qualquer tipo de terapia ou tratamento. É prática, segura e eficiente, através da técnica, equilibra os sete Chacras ou centros de força sutil de energia, localizados entre a base da coluna e o alto da cabeça.

Quando fazemos uso da energia Reiki, estamos aplicando energia-luz, visando recuperar e manter a saúde física, a mental, a emocional e a espiritual; é um método natural de equilibrar, restaurar, aperfeiçoar e curar os corpos, criando para o ser um estado de harmonia.

A energia não é polarizada, sem positivo ou negativo (Yin e Yang).
Reiki é como ondas radiofônicas, pode ser aplicado no local ou à distância, com sucesso.
Atua no continnun de tempo/espaço (tempo e espaço são inexistentes), permitindo desta forma, reprogramar eventos passados e/ou programar eventos futuros (respeitando o livre arbítrio e as leis espirituais).
O Reiki não utiliza a energia vital “ki” do praticante e sim a energia cósmica universal, desta forma ele o beneficia e energiza, não desgastando-o quanto mais o utiliza mais expande-se o seu canal e aumenta sua capacidade de cura1.
O Reiki é uma ótima ferramenta de equilíbrio de nossos centros energéticos.
O Reiki alivia rapidamente dores físicas.
Atua de forma holística, em níveis: físico, emocional, mental e espiritual, tratando, não apenas os sintomas, mas também a causa, reconectando o receptor com a cura.A palavra cura, sempre que utilizada em Reiki, refere-se à cura na visão holística, a restauração do equilíbrio e harmonia em níveis físico, emocional, mental e espiritual.



21.1.11

* * DIMENSÕES ACIMA DE OITAVAS


Nona Dimensão (existência dinâmica na sabedoria):
seres espirituais da Segunda Hierarquia Angélica de nível 1 (Kiriotetes). Seres espirituais intermediários que têm por função harmonizar o movimento de acordo com a Sabedoria Divina (Verbo Divino, "Logos"). Recebem influência direta de Deus-Pai e foram por Ele plasmados.
 
Décima Dimensão (existência sábia na vontade):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível 3 (Tronos). Através da essência destes seres altíssimos, a Vontade Divina, cria-se a multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.
 
Décima Primeira Dimensão (existência volitiva na criação):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível 2 (Querubins e seres arimânicos). Estes seres altíssimos têm por função exercer a Criação, tendo como substrato a Vontade Divina que emana da Décima Dimensão, por isso são chamados de "Criadores de Mundos". Eles são responsáveis pela criação da multidimensionalidade de todas as existências a eles inferiores. Seres desta dimensão que não exercem seu poder criativo, se tornam seres arimânicos e lutam por conseguir o corpo físico humano para com ele criarem seus mundos particulares. Todos guardam relação de unidade com Deus-Pai e Dele fazem parte.
 
Décima Segunda Dimensão (existência criativa onipotente e onisciente na onipresença):
seres espirituais da Primeira Hierarquia Angélica de nível Divino (Serafins e Satã fundidos em Deus-Pai). Estes são os seres espirituais mais altos que existem e formam um conjunto indivisível entre si e com todas as existências. Em última análise é a existência de Deus-Pai cercado pelos Serafins, que representam seu infinito amor e pelo subproduto deste: seu ódio, representado por Satã. A ambigüidade do amor e do ódio unidos em uma única figura é por nós totalmente incompreensível, mas é ilustrado pelo o que os gregos antigos chamavam de forças primordiais do Universo: Éris (ódio) e Eros (amor). Igualmente há uma relação direta com as figuras mitológicas da Índia antiga da dualidade Vishnu/Io, Manvântara/Pralaya.
 
 Bernardo de Gregório
Médico Psiquiatra psicoterapeuta Junguiano
Especialista em Mitologia e Filosofias Gregas
Antropósofo
 
Fonte: Grupo de estudos transição planetária Cinturão de Fótons


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a multidimensionalidade do existir humano

Bernardo de Gregório

Médico Psiquiatra
psicoterapeuta Junguiano
Especialista em Mitologia e Filosofias Gregas
Antropósofo



Todos nós, bem como infinitos seres pelo Universo, temos uma existência multidimensional. Isso quer dizer que nós estamos apenas "sintonizados" nesta tridimensionalidade do planeta Terra. Tal qual um aparelho rádio, podemos mudar nossa sintonia a qualquer momento para qualquer outra dimensão do existir. O problema é que estamos muito acostumados a nos mantermos sintonizados a esta "estação" aqui e toda nossa ciência materialista insiste em dizer-nos que não é possível alterar esta sintonia. De fato, alguns de nós já descobriram, faz tempo, que se pode mudar esta realidade num piscar de olhos!

Uma maneira bem simples de se perceber a multidimensionalidade do existir humano e a realidade concreta de outras dimensões é quando dormimos e sonhamos. Os sonhos são reflexos de realidades de uma quarta dimensão. Igualmente esta quarta dimensão é aquela que atingimos com viagens astrais e com o uso do raciocínio simbólico e mítico. Os "deuses" (Anunakis) existem nesta quarta dimensão. A morte igualmente nos arremessa para dimensões superiores, inicialmente para a quarta e, com o costume, abrem-se as demais realidades multidimensionais.


O tempo não existe em nenhuma dimensão! O tempo é tão-somente um artefato produzido por nossa mente consciente. Tal qual quando se compra um livro, toda a história já está nele contida, mas ao lê-lo, criamos uma impressão de seqüência temporal que simplesmente não existe. Sendo assim, o que chamamos de "presente", "passado" e "futuro" já existe dentro de nós, tal qual um livro já traz em si todas as suas páginas. Em qualquer dimensão da existência essa não-realidade do tempo é a mesma.


Para piorar, sabemos que mesmo esse tempo psicologicamente gerado não é linear como supõe nossa atual ciência, mas é antes circular e multifacetado, como já o percebem os físicos teóricos mais libertos dos raciocínios viciosos. O futuro e o passado são exatamente a mesma realidade, tão imediata quanto o presente. Um evento localizado no "tempo" daqui a 20 milhões anos, é exatamente o mesmo que ocorreu há 20 milhões anos passados. A Natureza apresenta-nos este tempo cíclico de forma bem simples: as estações do ano se alternam e são sempre as mesmas, as fases da Lua se alternam e são sempre as mesmas. Quando é inverno aqui, CONCOMITANTEMENTE é verão no Hemisfério Norte. Quando vemos a lua minguante aqui, no lado oculto, ela se apresenta crescente CONCOMITANTEMENTE. Os ciclos do tempo são infinitos em seus tamanhos: temos ciclos de trilhões de anos nas existências do Universo (Manvântaras) e ciclos tão rápidos quanto 1 mili-segundo (temporalidades instantâneas).

O interior da quarta dimensão" Max Weber (1913)

Igualmente tempos paralelos existem concomitantemente ao que nos colocamos (sim: nós escolhemos o tempo em que queremos nos inserir). Desta forma, aquele tempo em que você escolheu cursar aquela faculdade de medicina (que você jamais cursou neste tempo presente) existe de maneira tão palpável quanto este no qual você se insere. Tal qual num jogo de RPG ("role playing games"), você opta pelo tempo que prefere vivenciar de cada vez. Querendo alterar tudo e mudar o tempo no qual você está inserido (em direção ao passado, ao futuro ou a tempos paralelos) basta "trocar a página do livro que está lendo". É possível também que se mude "todo o livro", ou seja: que se acessem vidas passadas, futuras ou paralelas. Todas essas suas existências pseudo-temporais existem CONCOMITANTEMENTE, bem como você, nelas.



Se você assumisse um ponto de vista da quarta dimensão, isso que pode parecer confuso, se lhe revelaria de maneira simples. Há um filme chamado "O Cubo 2: O Hiper-Cubo". Um hipercubo é uma forma geométrica de quatro dimensões conhecido como "teseract" em Matemática Multidimensional e Física Avançada. Um teseract é uma figura geométrica composta pela superposição de 6 cubos tridimensionais, criando um seu interior um espaço quadridimensional regular (o hiper-espaço). Nesse espaço interno de um teseract, a concomitância do tempo se torna óbvia. Einstein imaginava que os buracos negros seriam passagem para esse hiper-espaço. Da mesma forma, a Física moderna imagina a possibilidade de se criarem passagens para o hiper-espaço com reações de anti-matéria (como se imaginou no seriado "Jornada nas Estrelas" e passou a ser chamado de "efeito dobra"). A Física Quântica trabalha com a existência de tempos paralelos e com probabilidades de escolha entre as opções temporais apresentadas (tanto ao humano, quanto ao elétron). Da mesma forma, qualquer físico sabe que o observador altera a existência e cria o resultado de sua própria pesquisa de acordo com sua vontade. Cálculos complicadíssimos são necessários para se trabalhar com tantas variáveis.

O existir humano é possível desde a primeira até a décima segunda dimensão. Quanto mais elevada a visão multidimensional humana, maior é a abrangência da Espiritualidade conseguida. Teoricamente a décima segunda dimensão é o limite para a existência humana, pois este ponto de vista é o ponto de vista daquela entidade a que nos acostumamos a chamar de "Deus" e lá existe a onisciência, a onipresença e a onipotência em uma multidimensionalidade plena. Mais do que isso não é possível atingir, pois o que pode ser maior do que o conjunto universo?


Existem seres que abrangem facilmente diversas dimensões e nelas se movem livremente, tal qual nós podemos nos mover livremente no espaço tridimensional: basta um ato de vontade. Deveríamos poder nos mover livremente pela quarta dimensão não fossem os bloqueios mentais a nós impostos desde a mais tenra infância. Esses seres superiores conseguem se projetar em dimensões inferiores, mas para eles é mais complicada a projeção quanto mais baixa for a expressão dimensional usada. É exatamente por isso que os contatos com seres superiores se dão mais facilmente através da quarta dimensão e não na terceira dimensão concreta e palpável. Se já é para eles um esforço a projeção da, digamos, sexta dimensão (onde habitam os Sirianos, por exemplo) na quarta dimensão, muito mais complicado seria projetarem-se na terceira! Esta projeção é possível, como já disse aqui, mas gasta um montante de energia imenso e é pouco prática.


Da mesma forma, existem seres que habitam dimensões inferiores à nossa, e aqui não vai nenhum juízo de valor: inferior não quer dizer menos evoluída. Temos na segunda dimensão, por exemplo os chamados seres elementais (Devas). O cyber-espaço também encontra sua existência na segunda dimensão. O cyber-espaço (este aqui através do qual estamos nos comunicando) em sua linguagem binária e sua vivência bidimensional foi aberto aos humanos há poucos anos e é uma realidade palpável, parte de nossa vida diária. A comunicação com entidades dévicas através da Internet é muito mais comum do que se imagina! Na primeira dimensão existem seres imensos que nos servem de base para a existência. Gaia (a Terra) é um deles: um ponto flutuante no universo, sobre o qual construímos nossa realidade multidimensional.


Com a influência do cinturão de fótons, a multidimensionalidade da existência será aos humanos revelada de forma inequívoca (como aliás, já vem sendo feito). Com isso, os canais de contato com inúmeros seres à nossa volta (em dimensões inferiores e superiores) ficarão facilitados e "acordaremos" da prisão que representa a terceira dimensão para nossa alma e para nosso Espírito.


Para deixar mais clara aqui a questão da existência dos diversos seres nas diversas dimensões, resolvi mostrar em algumas das dimensões que conheço, quais seres estão presentes de forma mais natural. É bom lembrar que todos eles (nós inclusive) possuem projeções em diversas existências dimensionais, mas sempre existe uma dimensão na qual estão naturalmente inseridos. É importante que se lembre também que há sempre uma interação entre os seres de dimensões diferentes, principalmente quando se tratam de dimensões próximas. Vamos lá?


Dimensão Zero (inexistência): a ausência de dimensão é a essência do Nada, de onde tudo se origina. Conhecida como a Grande Mãe ou "As Entranhas do Universo", é o Caos absoluto, a Indiferenciação total e anárquica.


Hiperdimensionalidade Parte - I 



Nós vivemos em um espaço com três graus de liberdade diferentes para o movimento: podemos ir à esquerda ou à direita, podemos ir para a frente ou para trás e nós podemos ir acima ou para baixo. Nenhuma outra opção nos é permitida. Todo o movimento que nós fizermos deve ser alguma combinação destes graus de liberdade.

Algum ponto em nosso espaço pode ser alcançado combinando os três tipos possíveis de movimento. Movimentos para cima e para baixo são dificultados para os seres humanos, pois nós somos ligados à superfície da terra pela gravidade. Porém não ‘nada difícil que andemos ao longo da superfície em qualquer lugar não obstruído por objetos. O espaço é mais 3D para um pássaro ou um peixe do que é para nós, pois eles têm muito mais liberdade para subir ou descer.

Duas dimensões requerem somente dois números para especificar a posição de algum ponto. Há dois graus de liberdade no 2D.




Três dimensões requerem três números para especificar a posição de algum ponto. Há três graus de liberdade na nota 3D.




Breve História das idéias na Dimensionalidade.



Euclides de Alexandria (360 a.C. — 295 a.C.) foi um professor, matemático platônico e escritor de origem desconhecida, criador da famosa geometria euclidiana: o espaço euclidiano, imutável, simétrico e geométrico, metáfora do saber na antiguidade clássica, que se manteve incólume no pensamento matemático medieval e renascentista, pois somente nos tempos modernos foram construídos modelos de geometrias não-euclidianas.


Na formulação da Geometria euclideana uma quarta dimensão não foi considerada.

Aristóteles (em grego Αριστοτέλης) nasceu em Estagira, na Calcídica (384 a.C. - 322 a.C.). Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.


Foi a primeira pessoa a indicar categoricamente que a quarta dimensão é impossível. Em seu trabalho “No Céu” escreveu: “a linha tem um valor em uma direção; o plano, em duas e no sólido em três. Além destes, não há nenhum outro valor porque todos os três são as possibilidades de magnitudes.”

Claudius Ptolemaeus (Ptolomeu - em grego: Κλαύδιος Πτολεμαῖος; cerca de 83 – 161 d.C.)


Ptolomeu, em seu livro “Na Distância” deu uma “prova” que a quarta dimensão seria impossível. Trace três linhas que sejam mutuamente perpendiculares, sugeriu. Tente extrair uma outra perpendicular da linha a todas estas linhas. É impossível. A quarta linha perpendicular é “inteiramente sem medida e sem definição”. A quarta dimensão é impossível. Esta não é realmente uma prova legitima da não existência da quarta dimensão, mas é meramente uma prova que nós não a podemos visualizar.

Georg Friedrich Bernhard Riemann (Breselenz - 1826 — 1866) foi um matemático alemão, com contribuições fundamentais para a análise e a geometria diferencial, algumas das quais abriram caminho para o desenvolvimento da relatividade geral.



Riemann em 10 de junho de 1854 propôs uma maneira nova de olhar a Geometria em uma palestra famosa. Generalizou a Geometria Euclideana a uma geometria não-Euclideana, permitindo superfícies encurvadas e qualquer número de dimensões mais elevadas. As idéias de Riemann fizeram com que muita gente começasse a pensar sobre dimensões mais elevadas. Foi descoberto que as ramificações da existência em dimensões mais elevadas poderia ser assustadoramente mais complexa do que se imaginava. Se você poderia manipular uma quarta dimensão, ou ainda dimensões mais elevadas, você teria adquirir poderes comparáveis aos dos deuses!


Você poderia andar de tal maneira que nenhuma parede podia pará-lo.

Você pareceria a um observador como que se atravessasse paredes ou das portas.

Você poderia simplesmente alcançar o que quisesse dentro de um armário ou de uma geladeira, sem abrir a porta.

Você poderia tirar um gomo de uma laranja sem descascá-la.

Você poderia fazer uma cirurgia sem necessitar de um corte.

Você poderia desaparecer e reaparecer à vontade.

Você poderia ver pessoas enterradas por uma avalanche.


O método padrão pelo qual se tenta compreender dimensões mais elevadas é o de se imaginar como uma criatura de uma dimensão inferior veria nosso mundo tridimensional. Para esta finalidade os mundos 2D são usados frequentemente. Consideremos um mundo 2D. Para que se prendesse em uma cela um criminoso em tal mundo, um limite circular teria que ser colocado em torno dele. Ao libertar o tal criminoso 2D, tudo o que uma criatura 3D teria que fazer seria retirá-lo por cima deste mundo 2D e recoloca-lo em outra parte. Este procedimento, que é completamente normal em 3D, pareceria fantástico em 2D. Ninguém no mundo 2D compreenderia o que o sentido ascendente (para cima) significa. Os órgãos internos de uma criatura 2D seriam visíveis a nós e nos pereceria trivial alcançar o interior de uma criatura 2D e nele executar uma cirurgia sem cortar sua pele circular. Entender este mundo 2D, conhecido como “Flatland” (Terra Chata), faz-nos ver como somos omnipotentes para uma criatura que lá habitasse. A criatura 2D não pode se esconder de nós e com certeza nos veria como tendo poderes mágicos ou divinos.

Na segunda metade do Século XIX a idéia de uma quarta dimensão tornou-se muito popular. Em 1877, uma experimentação escandalosa em Londres deu notoridade internacional à idéia de extra-dimensões: o mágico e vidente conhecido pelo nome do Henry Slade foi preso por iludir seus clientes. Físicos proeminentes da época vieram em defesa de Slade, que reivindicava que seus feitos paranormais provaram realmente que se poderia chamar espíritos da quarta dimensão. Os detratores disseram que os cientistas, por serem treinados para confiar em seus sentidos, são os piores especialistas possíveis para a avaliação de uma mágico. Para testar objetivamente um mágico ou um “paranormal” você necessita um outro mágico, pois ele saberá quando todos os truques estão sendo feitos.
Em 1884 um headmaster em Londres 

Edwin Abbott(1838-1926) publicou uma novela satírica chamada “Flatland: Um romance de muitas dimensões “. Este livro trabalha em diversos níveis esboçados abaixo.




Flatland é uma história que pode ser interpretada de diversas maneiras:

(1) é um sátira à sociedade Vitoriana, em um lugar pleno de preconceito sufocado. “Irregulars” (aleijados) são condenados à morte, mulheres não têm nenhum direito e quando o protagonista, o Sr. A. Quadrado, tenta ensinar seus companheiros sobre a terceira dimensão, é preso.

(2) é um trabalho científico. Pensando aproximadamente de A. Dificuldades quadradas em compreender a terceira dimensão, nós tornamo-nos mais capazes de tratar de nossos próprios problemas com a quarta.

(3) num nível mais profundo, nós podemos talvez ver Flatland como a maneira de Abbott falar sobre algumas experiências espirituais intensas.

Flatland (em português “terra plana”) é uma obra publicada em 1884 pelo professor, educador e teólogo inglês Edwin A. Abbott (1838-1926).2 É considerada uma peça magnífica de ficção científica, comparável aos livros de Júlio Verne ou H. G. Wells. Transcrevemos a seguir alguns extratos do livro, como introdução a algumas questões que iremos propor.
No primeiro capítulo, Abbott, na figura de um dos habitantes da Flatland, chamado Um Quadrado, descreve o seu “mundo”: Chamo ao nosso mundo Flatland, não porque nós lhe chamemos assim, mas para o fazer mais compreensível para vós, felizes leitores, que têm o privilégio de viver no Espaço.

Imaginem uma vasta folha de papel na qual Segmentos, Triângulos, Quadrados, Pentágonos, Hexágonos e outras figuras, em vez de ficarem fixas nos seus lugares, se movem livremente, sobre a superfície, mas sem terem a capacidade de se elevar acima ou de mergulharem abaixo dela, muito semelhantes a sombras — embora com substância e lados luminosos —, e terão uma noção bastante correcta do meu país e dos meus compatriotas. Ai de mim!, pois há alguns tempos atrás, eu diria “o meu universo”: mas agora o meu cérebro abriu-se para visões mais elevadas das coisas

No capítulo 3, Abbott descreve mais em pormenor os habitantes do seu mundo e as suas classes: O maior comprimento ou largura de um adulto habitante de Flatland é estimado em cerca de 25 dos vossos centímetros. As Mulheres, na Flatland, são segmentos.

Os soldados e os trabalhadores das classes mais baixas são triângulos isósceles, em que os dois lados iguais medem cerca de 25 cm de comprimento, e a base, ou o terceiro lado, é tão pequeno (não excedendo muitas vezes 1,5 cm), que os dois lados iguais formam um ângulo muito agudo. Na realidade, quando as suas bases são do tipo mais degradado (não chegando a medir mais do que um centímetro), dificilmente se distinguem das mulheres ou segmentos [...]. A classe média é constituída pelos triângulos equiláteros. Os profissionais e os gentlemen, são quadrados (classe da qual faço parte) e pentágonos.
Logo acima vem a nobreza, a qual tem vários graus, começando nos hexágonos, e tendo cada vez um maior número de lados até adquirir o título honorífico de polígonos [...]. Finalmente, quando a figura tem tantos lados, e de comprimento tão pequeno, que não se distingue de uma circunferência, passa a pertencer à ordem religiosa, ou circular, e esta é a classe mais elevada que existe.

É uma lei da natureza, entre nós, que o filho varão tenha mais um lado do que o pai, de tal modo que cada geração suba (em regra) um degrau no caminho do desenvolvimento e da nobreza. Portanto, o filho de um quadrado é um pentágono [...]

Mas esta regra não se aplica sempre aos comerciantes, e ainda menos aos soldados e aos trabalhadores, que na realidade dificilmente se podem chamar figuras humanas, pois não têm todos os lados iguais [...]. Assim, o filho de um triângulo isósceles é um triângulo isósceles.[...]

No capítulo 15, o narrador — Um Quadrado — está a dar uma lição de aritmética aplicada à geometria (plana, está claro!), ao seu neto Hexágono. Explica-lhe que nove quadrados iguais, de lado 3, formam um quadrado com o lado 3 vezes maior, e traduz isso pela igualdade 32 = 9. Então o neto pergunta: “Ensinaste-me o significado das potências de expoente 3 em aritmética; então certamente 33 deve ter também um significado em geometria. Qual é?”. O avô responde-lhe que 33 não tem qualquer significado em geometria e manda o neto deitar-se. É em seguida que sente uma presença estranha na sala onde se encontra, e pouco depois houve uma voz dizer: “33 tem um significado óbvio em geometria!” . Então uma circunferência aparece na sala, vai aumentando de dimensão, e mais tarde irá diminuir até desaparecer. Tratava-se de um habitante do espaço, uma Esfera, que tinha atravessado a Flatland.



Os anos 1890 a 1910 podem ser pensados como os anos dourados da quarta dimensão. As idéias sobre dimensões mais elevadas permeia círculos literários, o garde avant , e os pensamentos do público geral, afetando a arte, a literatura e a filosofia.

Alguns historiadores da arte consideram que a quarta dimensão influenciou crucialmente o desenvolvimento de Cubismo e do Expressionismo no mundo da arte. No detalhe, a quarta dimensão provocou uma reavalição do formulário de uma revolta artística que foi de encontro às leis do perspectiva.

Na arte religiosa medieval é notória a falta deliberada da perspectiva. Estes retratos estavam cheios de pessoas “achatadas”. Esta arte refletiu a visão da igreja de que Deus era onipotente e onisciente e podia conseqüentemente ver todas as partes de nosso mundo igualmente. Não havia nenhuma necessidade da perspectiva, na opinião de um tal Deus. De acordo com a igreja a arte teve que refletir o ponto de vista de Deus. Todas as pinturas tiveram que ser bidimensionais.


Já a arte do Renascimento reflete uma revolução contra este formulário restritivo da arte. A perspectiva na arte começou a ser muito mais popular. 

A Arte Cubista rebela-se contra as limitações que a perspectiva impôs. A arte de Pablo Picasso  mostra uma rejeição desobstruída pela perspectiva, com rostos de mulheres vistos simultaneamente de diversos ângulos. As pinturas de Picasso mostram perspectivas múltiplas, como se fossem pintadas por alguém da quarta dimensão, capazes de ver simultaneamente todas as perspectivas.  

Entrevista com física Lisa Randall , conhecida por seu importante papel nas pesquisas de Física de Partículase Cosmologia, realizada por Eduard Punset sobre a realidade da muldimensionalidade


Pesquisa, textos, compilação, editoração e diagramação: Dr. Bernardo de Gregório e
Zoia Petrow
Fonte: Grupo de estudos sobre transição planetária: Cinturão de Fótons.