Rating: | ★★★★★ |
Category: | Other |
A
ADEPTO (esoter.) A maestria solar, detentor da iniciação da revelação (quinto grau), prerrogativa dos hierarcas áryos ou da Dinastia Meru-Danda (ver), o Asekha (“não-discípulo”) ou Mestre. “Como um verdadeiro eixo espiritual, fixado por um firme sentido de dever e sujeito às leis e à vontade de Deus, o Adepto deve se manter firme quando tudo o mais soçobra à sua volta, e se porventura por qualquer razão ele cai ou encerra o seu ciclo de atuação, então deve vir outro para ocupar o seu lugar. (...) (O) Adepto surge como um Modelo humano, o paradigma da Meta humana de ser, vindo a representar um pólo básico de orientação global. Seu exemplo pode servir a muitos, mas sua Palavra é destinada a todos. Sua formação foi exa¬ta¬men¬te aquela de um Maestro de orquestra, destinada não a servir de exem¬plo para todos, mas a alcançar o Centro de tudo para poder a tudo iluminar. De modo que a sociedade deve ter em mente que necessita organizar-se de forma adequada em torno da orientação dos Mestres para poder evoluir, e não acreditar em quimeras, e tampouco ser ingênua a seu próprio respeito. Como está escrito, ‘...não pertence ao homem o seu caminho, não é dado ao homem dirigir os seus passos, (pois cabe a) Deus dirigir os passos do homem’ (Jeremias 10,23; Provérbios 20,24).” (Teocracia – Tradição & História). Ver REPRESENTAÇÃO e ÁGUIA.
AGARTHA. (sânsc.) Cidade sagrada vinculada ao avatar Rama e à linhagem sagrada de Meru (ver). Reino ou esfera média e setenária relacionada à Hierarquia de Luz. Em LAWS, 1. Nome do ashram hierárquico áryo; 2. Escola de Mistérios organizada pelo mensageiro; 3. Nome da editora ou selo que veicula as suas obras. Centro intermediário entre Shambala (ver) e Vaikuntha (ver -a Eubiose usa aqui a expressão Duat -ver), sendo esta uma das conotações possíveis para a idéia “intraterrena”. As revelações agarthinas atuais, também denominadas “geosóficas” (ver), tiveram início pelo desdobramento e conclusão do Plano da Hierarquia (ver), através do emprego da preconizada Chave geométrica por LAWS, segundo anunciada por Alice A. Bailey, que inclusive teria legado certas senhas para este fim na sua obra Astrologia Esotérica. Esta modalidade de conhecimento se revelaria, por fim, como a grande característica da obra de LAWS. Ver também CENTRO, CHAVES DA DOUTRINA SECRETA, INTRATERRENOS e SISTEMA GEOGRÁFICO.
ÁGUIA. (esoter., astrol.) 1. Nome da quinta iniciação, na recensão da Hierarquia dos Pássaros (ver), com origem na tradição universal; 2. Mito cósmico dos toltecas, associado ao poder vital que sustenta o universo; 3. A constelação polar do sistema solar, ou a região para onde ruma o nosso Sol. “Astronomicamente, a Águia ocupa diversas posições. No grande cosmos, Vega (Waki ou Águia, em árabe) importa por ser o Ápex solar, isto é, o Pólo celeste para onde se dirige o Sol na sua jornada cósmica. Já no sistema solar e seu zodíaco, Águia corresponde ao signo de Escorpião (“evoluído”), signo que também ostenta uma correlação polar: por ele passa o cinturão da Via Láctea, embora na zona exterior da Galáxia. A Águia bicéfala representaria, a conjunção desta dupla coordenada solar (uma Crux ou Tau cósmica), e também, ao modo de Janus bifronte, as duas direções no tempo ou rodas temporais arcadianas.” (O Sistema Geográfico de Evolução) Ver ADEPTO.
AHIMSA. (filosof.) A não-violência, um dos princípios da filosofia Yoga e que resulta entre outras coisas no vegetarianismo e no não-sectarismo. Foi aplicado por Gandhi (ver) na filosofia política indiana, juntamente à satyagraha (ver).
AKASHA. (sânsc.) Plano dos arquétipos ou dos registros superiores. Ver também ESPELHOS CÓSMICOS.
ALBION. (céltico) Ou Avalon. Nomes da Terra mítica primordial dos celtas, ligada à Ocidentalidade (como o Manu egípcio e a terra Pura do amidismo japones) e à Atlântida, senão de conotações proféticas e ligada à escatalogia planetária. A palavra é analisada por LAWS como “ciclo branco”, equiparando-se deste modo à síntese e às origens, qual a Sweta Dwipa dos mitos de origens hindus. Nesta acepção profética, representa ainda: 1. Nome da Quarta Rama de Shambala ou do novo Ashram Solar, sediado nas Américas, visando desenvolver ao nível humano aquela que é a própria essência desta Ronda planetária: o amor universal; destina-se também a ex¬plorar o sexto sentido da intuição, e seu campo de experiência será mais do que tudo o universo da consciência e os recônditos da alma humana. 2. Sociedade universalista criada por LAWS, na virada do Milênio, para divulgar o seu trabalho. Ver SHAMBALLA, DWIPA e SUNA.
ALIANÇA. (religião) A Aliança divina é a base da religiosidade e da salvação das almas. Ela se estabelece através de uma revelação, tendo como elo um profeta enviado, numa época e local predestinado da Terra. Para a humanidade, esta é a coisa mais importante que existe, porque representa a custódia da sua evolução. A Santa Aliança é custodiada pela Hierarquia de Luz, a Loja Branca, através das ações da Loja Branca. A partir disto, se administra a evolução e o serviço das almas, neste ou no outro mundo, sob a dupla-custódia das Escolas Iniciáticas (ver) e dos anjos (ver). Tal coisa está na origem da reencarnação (ver), que também serve para fins de serviço. Toda a Aliança termina através de um Juízo (ver), o qual por vezes envolve catástrofes “naturais”, que na verdade são provocadas pelo próprio homem e resultantes do seu carma milenar. Ver MORTE.
ALIENAÇÃO (sociolog.) A alienação é a geração de um círculo de necessidades pessoais imaginárias, geradoras da ilusão da separatividade. Após haver sido denunciada como o mal supremo das sociedades oprimidas, na época das lutas sociais, visando despertar as nações para os males da ignorância política, e depois focado no problema das drogas e do misticismo individualista, o termo retorna hoje sob novas conotações e um diferenciado contexto cultural, invocando a necessidade de conscientizar a sociedade dos novos graves problemas e urgências históricas, concentrados especialmente na área do meio-ambiente. Resta também a eterna problemática espiritual, que é a mais grave de todas, do ser humano afastado de sua própria alma e, assim, condenado à Perdição eterna (ver). Nisto, a alienação se reveste amiúde da falsa-sabedoria: rencarnação universal, salvação por batismo físico, etc. Tal como a espiritualidade pode desequilibrar, os desequilibrados também buscam comumente a espiritualidade. Os místicos não são exatamente pessoas focadas, por isto elas adoram os mitos e a mistificação. Olhar para o alto é bom para ver as estrelas e para procurar Deus, não pelas “naves”. Olhar para baixo é importante para tratar com a Natureza e interagir com a humanidade, não para buscar a “terra oca”. E o mais perigoso de tudo são as “plantas sagradas”, embora a própria meditação e o tantrismo também tenham riscos elevados. Ver SOMBRA e ALIANÇA.
ALINHAMENTO CÓSMICO (esoter.) A reunião dos três “ponteiros” do Relógio Cósmico (ver) nos tempos atuais: Era, Raça-Raiz e Ronda, definindo eventos de magnitude maior para a Terra, anunciando entre outras coisas, o fim do manvantara (ver) e a chegada de um novo pralaya (ver). “É este alinhamento supremo que concede um caráter primordial ao nosso tempo, seja em que nível for e que preço deva ocorrer, como demonstram as crises civilizatórias cíclicas que recomeçam a despontar dramaticamente já.” (“Trikosmos”) Ver MEIA-NOITE DOS TEMPOS.
ALINHAMENTOS (esoter.) Estruturas tríplices de conexão consciencial, chamado por Blavatsky “grupos-raiz” e por LAWS “ciclos-raiz”. São eles: Personalidade, Alma e Espírito, emanados pela tripla Mônada, num processo de desdobramento descrito como 1-3-6-12, formando a estrutura-padrão da Cabala universal. Ver ELEMENTOS, TRIKAYA, CIÊNCIA DOS TRIÂGULOS e ÁRVORE SEFIRÓTICA.
ALMAS-GÊMEA. (psicol.) Segundo Platão, a unidade essencial de duas almas complementares, separadas antes da encarnação. LAWS tem desenvolvido uma profunda Psicologia relativa ao assunto, prevendo a disposição de instituições que possibilitem esta que seria um das maiores, mais plenas e definitivas experiências humanas. A idéia platônica do “ovo da alma” original dividido na nascimento, é aproveitado em termos astrológicos, porém simbólico. Todos os mitos sociais de resgate existentes na Bíblia tratam desta questão, como os pares de animais da arca de Noé e as Doze Tribos de Israel.
ALQUIMIA (filosof.) Doutrina de síntese espiritual, que analisa as etapas médias internas (ou transformadoras) de um organismo qualquer. Processo de transformação interior, na busca pela iluminação final. Uma das Quatro Ciências (ver) sagradas de Agartha.
ALTERIDADE (antropol.) Leis dialéticas segundo as quais haveria uma alternância de focos raciais entre os Hemisférios (ver), com destaque para o Nordeste e o Sudoeste, naquilo que vem a ser o grande Eixo Sagrado (ver) da Terra. 1. A SECUNDÁRIA. Indica que também existe um esforço especial de semeadura já na etapa central das raças, vindo uma raça a implantar sua cultura num outro Hemisfério nesta fase, como forma de preservação, e dentro do espírito dos ashrams solar e lunar (ver). O evento pode incluir o translado de ordens inteiras de missionários, e até de famílias reais. Ver OLMECAS e ASHRAM.
ALTERNATIVO. (sociolog.) Movimento naturalista ecumênico, organizado por idealistas e videntes, e para LAWS a semente da tradicional via profética. O estilo alternativo, out-sider ou underground de vida, seria mais que um modus vivendis “paralelo” ou opcional, representando antes uma antecipação de tendências mais amplas e a preparação das coisas que hão de vir, na esteira das novas urgências mundiais; ou a livre experimentação no laboratório individual daquilo que em breve será uma necessidade coletiva. Ver também ESSÊNIOS e TERAPEUTAS.
ALTO PARAÍSO DE GOIÁS. (geograf.) Uma cidade “mística” da Região Centro-Oeste. “Tal foi a força do movimento esotérico de Alto Paraíso na virada do milênio, que muitos tem ainda buscado compreender o fenômeno. Naturalmente, tudo isto se insere na mística do novo milênio e também da proximidade de Brasília, como futura grande capital espiritual, criada sob contextos proféticos de Dom Bosco e da Nova Era, a qual é centralizada especialmente no Brasil por inúmeros esotéricos. Acrescida, naturalmente, da própria riqueza local de Alto Paraíso, paisagística e cultural. Afirma-se que Alto Paraíso jaz sobre um “cama de cristal” e que a região brilha desde o alto. (...) Assim, nada mais natural que uma Capital nova, imbuída de projetos tão arrojados, receba investimentos espirituais desta natureza nas suas redondezas, pela intensa presença de videntes e visionários, e de pioneiros e ‘alternativos’ que buscam uma nova forma de vida e a reforma profunda da civilização.” (O Sistema Geográfico de Evolução)
AMARNISNO (filosof.) Forma como passou a ser conhecida a “heresia” solar do faraó Akenaton, centralizado na sede imperial de Tel el Amarna por ele criada, em época posterior quando a religião de Aton estava em franco desuso. Ver ATONISMO e CULTO SOLAR.
AMERICANA. (antropol.) Esta Raça-raiz, atualmente em implantação, ocupa toda a extensão das Américas. A humanidade poderá chegar nesta Quarta Raça-raiz à 4ª Inicia¬ção, que é a meta racial para a presente Ronda, alcançando a iluminação e a imortalidade, além de outras realizações suprema como o amor das almas-gêmeas.
AMÉRICA(S). (geog.) Nome dos continentes extremo-ocidentais, de suposta origem no nome de Américo Vespúcio, primeiro navegador a identificar estas terras como sendo de fato continentais. Concorreria todavia, com isto, a expressão quécha Amerriqua que, segundo Serge Raynaud de la Ferrière, era a forma como os povos andinos designavam a região, significando “o país dos ventos”. O “Novo Mundo”, o continente atualmente sob (re)construção (ver) sócio-cultural.
ANALOGIA. (filosof.) Doutrina de grande importância tradicional, e que prevê a repetição da integridade dos princípios em escalas diversificadas, segundo a difundida idéia da unidade dos mundos e suas leis.
ANAGAMIN. (budismo) “Aquele que não mais retorna”, o terceiro grau do escalão budista indiano. Na exegese corrente, alguém que não mais reencarna, uma focalização típica dos três primeiros graus do budismo. O tema pode estar associado ao grau áryo de evolução, que era o terceiro, esgotando os potenciais evolutivos da raça em questão, a menos que o candidato pretenda seguir evoluindo para os quadros da hieraquia árya, tornando-se um Arhat. Se a reencarnação estivesse ligada à evolução espiritual, a chegada no terceiro grau culminava a encarnação porque delimitava a evolução racial possível. Assim, não teria razão para seguir reencarnando, a menos que fosse de forma voluntária e a serviço, como no voto de Bodhisatwa (ver).
ANARQUISMO. (sociolog.) Anarquia é a atitude de rechaço à autoridade. Ao contrário do autodidatismo (ver), que não se estabelece de todo sob a autoridade por julgar já não as encontrar, o anarquia está desde o início fadada ao fracasso, por se tratar de uma peça solta no universo. Em LAWS, anarquismo designa também aquelas circunstâncias sócio-culturais sob o domínio das raças materialistas (proletariado & burguesia), sejam sociedades, Idades ou raças. Situação virtual de não-governo externo, sociedade sem castas aparentes ou sem classes fixas. Diz LAWS aceca do “anarquismo espiritual” vigente pós-Krishnamurti, reforçado por Osho e Sai Baba: “Até quando seremos hipócritas para citar tais ‘mestres’ que seduzem os homens insinuando não haver necessidade de mestres? Este é somente mais um “milagre” materialista que os milagreiros-de-plantão tiram da manga, para confundir aqueles que buscam a verdadeira Luz. A esperança nunca terá vez neste mundo, enquanto os homens ao invés de aceitarem ser orientados pela Hierarquia a fazer tudo aquilo que deve ser feito em prol da sua própria salvação e evolução, preferirem usar as mentiras dos falsos-mestres para escudar as suas próprias ilusões elitistas e separatistas. Quem afirma outra coisa, está a dizer mentiras e a confundir a humanidade em momentos de graves riscos da espécie humana e do próprio planeta -e será muito seriamente cobrado por isto. Pois está a querer “reinventar a roda” como fazem as falsas utopias materialistas, por mais que elas tenham se mostrado já frustradas, ao invés de tomar a Roda Eterna para recolocá-la uma vez mais em movimento, e assim alcançar a verdadeira evolução. Não se pode pretender negligenciar a experiência das gerações, sobretudo tão recentes. Por isto convém estar atento contra certas “mentes” que migram do materialismo para o ambiente da espiritualidade, sem respeitar os verdadeiros Preceitos Eternos, apenas para tentar manipular os incautos, achando que podem desafiar toda a História humana, todas as Tradições sagradas, todas as religiões e todas as profecias.”
ANCK. (filosof.) A Cruz Ansata, símbolo da Vida. A “Vida” na filosofia egípcia, o mais importante elemento daquela cultura que detinha como supremo objetivo, a conquista da imortalidade da alma (ba). Ver VIDA, ANSATA e CASAS DA VIDA.
ANDES. (geog.) A grande Cordilheira sul-americana, espinha dorsal do sub-continente. A única região do planeta, situada abaixo do Equador, a sustentar Sociedades Tradicionais (ver) plenamente desenvolvidas. As novas e futuras “Montanhas da Luz”.
ANJOS. (esoter.) Os anjos (devas em sânscrito) representam forças naturais ou sobrenaturais que existem no Universo e podem ser contatadas de várias maneiras. Eles trazem forças e energias ao reino humano, ao passo que este lhes proporciona formas e definição; representam assim a substância do universo, ao passo que os reinos, especialmente o humano, lhes fornece os moldes. (...Existem muitas hierarquias angélicas, desde os seres ou energias mais primitivos até os mais elevados e refinados. Num aspecto mais próprio, eles habitam o sexto plano de consciência, e neste aspecto a Sexta raça-raiz que hoje emerge está particularmente associada a este reino. Este é também o plano mais próprio da Hierarquia: os Chohans atuam no mesmo nível, especialmente relacionado aos Anjos, que é também o plano da Mônada divina.” (“Trikosmos”)
ANJO SOLAR. (esoter.) “Eu Superior” ou “Ego causal”. Trata-se do "Cristo em nós" de São Paulo. Também cha¬ma¬do o divino Pensador (o Manu individual ou Ishwara), trata-se de um Adepto ou Nirnavi (se se pode chamar assim uma entidade ainda retida no serviço sistêmico) de 5ª Iniciação que se desenvolveu no ciclo solar prece¬den¬te, o Primeiro Sistema Solar, relativo às energias mentais ou ao Ter¬¬ceiro Aspecto divino. Atua, pois, como uma entidade mediadora entre os mundos es¬pi¬rituais e a Humanidade no processo de desenvolvimento da consci¬ên¬cia humana, in¬clusive na medida em que o próprio Anjo Solar vale-se desta mesma re¬lação para desenvolver em si aspectos superiores relativos ao Sistema Solar subseqüente. Numa palavra, trata-se de um Iniciado que participa de alguma forma desta evolução solar manifesta a fim de cambiar expe¬ri¬ências com o ente em evolução, presidindo o seu processo até o mo¬men¬to da iluminação da entidade humana, quando então o Nirvani egóico é liberado pa¬ra uma superior evolução, numa verdadeira "Escada de Ja¬có" portanto, permitindo-lhe trilhar os Sendeiros Cósmicos (ver). Ver PIMANDRO e CORPO CAUSAL.
ANSATA. (simbol.) “(A) ‘cruz ansata’ (ou “ankh”) demonstra, em sua universalidade, através de seus três elementos - barra vertical, barra horizontal e círculo (ou triângulo)-, a suma dos princípios que, em sua triplicidade essencial, regem o ciclo da Criação.” (Tetragrammaton)
ANTAHKARANA. (sânsc.) “O canal interior”. “Representa a ação mediadora do Segundo Logos, caracterizado pela energia de re¬la¬ci¬o¬namento ou integração. É responsável, portanto, pela ação e o de¬sen¬¬¬vol¬vimento da Alma através da Entidade Causal, o Ego. É neste pro-cesso que a Mente, dual em si mesma, se converte de "assassina do real" em "mensageira da Verdade", e o mito de Mercúrio expressa bem esta du¬alidade nas funções do deus –ladrão e mensageiro dos deuses–, que corresponde na Astrologia a este plano duplo ou dividido entre su¬perior e inferior, o mental.” (“Trikosmos”) É a força espiritual criativa, especialmente na esfera de manas (ver), gerando uma ponte entre os mundos criados e as esferas incriadas. “Para ter acesso ao fogo, acende um fogo” (ditado alquímico). Ver CORPO CAUSAL, KUNDALINI e ATHANOR.
ANTÍPODAS. (antropol.) É como dizia-se na Grécia daquelas terras situadas abaixo do Equador. Esotericamente, se relaciona à segunda raça-raiz. “Esta segunda Raça-raiz se desenvolveu durante a primeira grande divisão dos blocos geológicos do planeta, no grande Continente de Mu. Esta vasta re¬gi¬ão se estendia sobretudo ao sul do Equador, razão pela qual sua população denominou-se de Antípodas, quer dizer: os "con¬trá¬rios" à raça original, no geral, e habitantes do hemisfério oposto.” (O Microcosmos)
ANTROPO-CULTURA. (antropol.) A segunda grande divisão da ciência da Antropologia (ver) em LAWS, ou a segunda subdivisão antropológica, responsável pelo setor cultural, envolvendo modelos sócio-culturais e empregando como recurso técnico o modus vivendis plural. “Estudo das crenças e das institui¬ções da cultura como funda-mentos das estruturas sociais e nas suas rela¬ções com a per¬sonalidade.” (Antropologia Geral). Ver ETNOLOGIA.
ANTROPOLOGIA. (filosof.) O estudo do homem, como um ser natural e cultural, sujeito à evolução no tempo e no espaço. Em LAWS, a ciência da Antropologia recebe seis divisões: duas vinculadas à Paleontologia (Antropo-Natura); duas vinculadas à própria Antropologia (Antropo-Natura e Antropo-Cultura); e mais duas vinculadas à Sociologia (Antropo-Tipia e Antropo-Síntese). Ver as divisões e subdivisões.
ANTROPO-NATURA. (antropol.) A primeira grande divisão da ciência da Antropologia (ver) em LAWS. “Trata do es¬tudo do homem nas suas dis¬¬tinções de caracteres de anatomia e fi¬siologia, segundo as diferentes raças.” (Antropologia Geral)
ANTROPO-SÍNTESE. (antropol.) A quarta grande divisão da ciência da Antropologia (ver) em LAWS, ou a segunda subdivisão social responsável pelo setor espiritual, envolvendo castas e estado de consciência, e empregando como recurso técnico a educação integral. “Estudo das modificações indi¬vi¬¬duais dos homens, indiferente à raça ou cultura, buscando antes de¬¬¬fi¬nir o tipo individual (bioti¬pologia – e classes sociais?)” (Antropologia Geral) Ver PEDAGOGIA ÁUREA.
ANTROPOSOFIA. (filosof.) Escola filosófica coordenada pelo sábio alemão Rudolf Steiner, com abordagens naturalistas e enfoques esotéricos, a título evidente de “complemento” da Teosofia (ver).
ANTROPO-TIPIA. (antropol.) Quinta e penúltima subdivisão da ciência da Antropologia (ver) em LAWS, ou a primeira subdivisão social responsável pelo setor da Psicologia, envolvendo questões como temperamentos humanos (determinantes climática, educacionais, etc.) e, tecnicamente, o emprego da astrologia.
ANUSWARA. (ioga) “A ‘semente divina’, que é a terminação anasalada (ou “oculta”) do OM, correspondendo na grafia do símbolo àqueles pequenos Sol e Lua presentes na parte de cima do emblema OM. É como se fosse, este sim, a própria reverberação interna do sOM por excelência. (...) Mas não seria fora de propósito, associar o vocábulo OM ao próprio Anuswara. Aliás, a expressão Pranava mesma, sugere o controle ou o emprego da respiração. O Anuswara é uma forma de acentuação do vocábulo AUM, que remete ao anasalamento.” (Magia Branca & Teurgia)
AQUÁRIO. (astrol.) O “Signo da Nova Era”. “Aquarius apresenta características muito especiais, face sua colocação no Zodíaco e sua correlação com a evolução histórica da humanidade. O Arquétipo do Aguador se apresenta como um ancião vertendo as águas da sabedoria, sugerindo um quadro promissor e sereno. Na prática, porém, há muito a ser trabalhado para que esta idéia se concretize. Inicialmente, o homem ou ancião de sua simbologia diz respeito ao Homem Perfeito. Segundo muitas mitologias, o ser humano apenas foi criado numa sétima etapa, onde a Perfeição se caracteriza. Ao lado disto, imagem do cântaro do Aguador, presente tanto no símbolo ocidental como nos atributos orientais do Buda Maitreya, sugere o mesmo que o Santo Graal, ou seja: a posse da divina Ambrosia ou da Amrita sagrada, pelo despertar do amor universal, segundo o Plano do novo Ashram racial.” (“Trikosmos”)
ARARAT. (hebr.) Monte na Armênia onde se assentou a Arca de Noé (ver). Significa o mesmo que Arhat (ver), denotando a Arca uma escola iniciática destinada a gerar esta condição espiritual, que representava na época a pontificação hierárquica. Ver ARHAT e UNIFICAÇÃO VICÁRIA.
ARCA. 1. A. DA ALIANÇA. (esoter.) O mais antigo e sagrado símbolo dos hebreus, a Arca da Aliança foi forjada por Moisés para guardar as Tábuas da Lei, estando ornada com dois Arcanjos ou Querubins, tal como as “duas testemunhas” do Apocalipse; em sentido místico, significa a Igreja ou a comunhão dos fiéis; 2. A. DE NOÉ. Fórmula-padrão empregada pelos grandes patriarcas e legisladores semitas, para organizar os êxodos regenerativos de seus povos, baseado em termos astrológicos; 3. Corruptela de Dwarika, a cidadela de Krishna; 4. Anagrama de raça. Ver ARARAT, ARCÁDIA e SINASTRIA.
ARCÁDIA. (geog.) Região do Peloponeso ou sul da Grécia, de cultura pastoril e imortalizada pelos poetas como um local paradisíaco. Na etimologia arca-diaus, significa a “arca de Zeus”, estando o santuário de Olímpia (ver) dedicada a este deus, com profundo significado astrológico. Anagrama de Dwarika. Ver ARCA.
ARCAICO. (antrop.) Do grego arqueus, a palavra significa “original” ou “primordial”. De forma muito oportuna, o antropólogo Claude de Levi Strauss diferencia esta expressão de “primitivo”, no tocante às sociedades ou sociedades antigas, visando assim contemplar aquelas culturas superiormente organizadas.
ARCANA (ESCOLA). (filosof.) Escola criada por Alice A. Bailey para treinamento discipular, sob a orientação do Mestre Tibetano. Segundo Bailey, e conforme registros de sua posse, teria sido intenção de H. P. Blavatsky organizar uma escola esotérica com tal designação. Segundo Bailey, o grande mote de seu trabalho, seria desenvolver a Chave “Psicológica” da Doutrina Secreta (ver), e através disto consolidar o treinamento discipular atual. Ver PLANO (DA HIERARQUIA).
ARCO-ÍRIS. (filosof.) Uma das grandes chaves universais, segundo a qual “o sete é a escala da natureza” (H.P.Blavatsky). Símbolo de universalismo (ver) presente em todas as grandes hierofanias da Bíblia, e que representa o trabalho de LAWS. Significa, em termos proféticos espaço-temporais, duas realidades dimensionais agrupadas. De um lado, a nova Sub-Raça Setenária (ou a nação brasileira) e a Nova Idade Sétuple (ou a Era de Aquário). E de outro lado, a nova ronda (ver) quíntuple e o grande Continente Americano Tais combinações formam “o novo céu e a nova terra” das profecias. Ver MERCABAH e KUMBHA.
ARCO ZODIACAL. (astrol.) Comumente, o ciclo anual que vai de um solstício a outro, extensível simbolicamente a zodíacos de outras naturezas. Ver MANVANTARA.
ARCO-ÍRIS. (simbol.) Símbolo do ciclo setenáro, comumente apresentado na Bíblia. “Existem muitos significados para este arco-íris. À parte a Hierarquia, ele alude também à consumação de todo um espectro evolutivo, culminando num final de época e na formação de um novo mundo unificado, também representado e reunido na forma de uma Nação-síntese, à qual o esoterismo aponta corretamente desde Blavatsky como sendo o Brasil, na forma da Sétima Sub-Raça Árya, dita ‘áurea’. Eis, portanto, o pote de ouro que reza a lenda existir no final do arco-íris...(...) Geograficamente, trata-se também daquele "território ideal" existente entre os Trópicos e o paralelo 30, tal como fora a Aryavartha dos hindus, situada entre os Himalayas e os Montes Vindya. A linha do Trópico (23°) demarca o fim da influência zodiacal e simboliza o início do ciclo planetário. Chama-se por isto esotericamente o ‘Portal da Estrada do Arco-Íris’, abrindo a faixa dos 7 graus sagrados que conduz ao paralelo 30, o ‘centro solar’ do mundo que situa-se no exato meio do globo (em termos de ‘projeção isomórfica’ isto é, vista em termos planos), resultando no equilíbrio das Quatro Estações.” (As Promessas do Arco-Íris)
ARCONTE. (grego) O Ser Primordial, do grego arqueus, “original”. Os Arcontes de Platão do livro Timeu, são os “pastores divinos” que assistem pelos continentes da Terra e suas humanidades, ao modo dos modernos Hierarcas da Loja Branca (ver ambos).
ARHAT. (sânsc.) “Venerável”. O grau da nova humanidade e, por conseqüência, a condição que caracteriza doravante a verdadeira situação humana atual. O estágio da iluminação (ver) e da conquista da imortalidade espiritual. Ver ARARAT.
ARISTOCRACIA. (sociolog.) Do grego aristéia, “assumir a beleza”, isto é: o ideal estético e ético masculino por excelência. 1. A terceira classe (ver) social tradicional, responsável pela tripla divisão do Elemento Ar, ou seja: militarismo, política e filosofia.; 2. Regime determinado pela nobreza. Ver também PATRIARCADO.
ARMAGEDON (filosof.) Nome bíblico escatológico para a crise sócio-cultural dos “últimos tempos”. A crise e o confronto seriam inerentes ao processo de “iniciação coletiva”. “”Tal como na Inicia¬ção o aspi¬ran¬¬te se defronta com suas sombras internas, remanes¬centes da época em que era um "ho¬mem comum" sujeito aos miasmas das ilu¬sões pessoais, tam¬bém a Terra deve pe¬rio¬di¬ca¬¬mente purifi¬car-se e enobre¬cer-se como forma de gerar novos mo-mentos na sua evo¬lução.” (“Trikosmos”)
ARTE. (filosof.) “(A) Arte é por definição o exercício da interpretação do mundo e a elaboração da linguagem em suas diferentes fórmulas. A beleza é a tradução formal da harmonia cósmica, e a humanidade se revela particularmente sensível ao universo integrativo da estética. É fácil perceber então o quanto a Arte e a Criação surgem como capital na formação da consciência humana, sendo praticamente um sinônimo deste atributo também humano por excelência –a consciência, que é a capacidade de relacionar o formal e o informal igualmente, somente que agora expresso a nível interno. (...) Um aspecto da Cultura humana naturalmente associada à Arte, é a própria Magia. Exemplo disto é que as várias ramas da Arte nasceram como expressões religiosas e, a rigor, nas sociedades sagradas apenas o espiritual servia de tema para as artes. (...) Deve-se registrar enfim que, muito ao contrário do que se costuma pensar, a Arte Tradicional procura antes evitar do que estabelecer uma “ditadura da estética”, ainda que para isto determine cânones. Todavia, tais regras não se aplicam jamais ao detalhe e à forma externa - e se isto se registra em algum momento deriva de razões de ordem secundária, como consenso, atavismo aleatório, etc. Sua ‘rigidez estrutural’ é de caráter antes representativo ou, como se diria, ‘ritual’, simbólico ou analógico, e procura expressar mais a “substância” do que a “forma”, ou o sentido acima da aparência das coisas. Numa palavra, não se trata de uma estética individualista e deformadora como a realizada na Modernidade, mas sim uma beleza ideal, arquetípica e hierática, onde as formas são, em princípio, invariavelmente meios para uma Verdade ou Realidade Superior. Trata-se, assim, da Arte enquanto expressão da Unidade subjacente ao todo; daí ser propriamente uma ‘Arte Universal’.” (“Trikosmos”) 1. A. TRADICIONAL. “É muito difundido na Arte Tradicional, a Ciência da cosmogonia através de símbolos de grande efeito e precisão. É na realidade uma constante a representação cosmogônica na Arte de caráter universal, ou Arte Verdadeira. Podemos encontrar a expressão de tal ciência nas mais variadas longitudes, ora como uma realidade viva, ora como resquício de uma Tradição mantida pelo atavismo inconsciente.” (Tetragrammaton) Ver SÍMBOLO.
ARUACOS. (antrop.) Ou Tairones. Índios de elevada cultura, habitante da Serra de Santa Marta (fronteira norte entre Colômbia e Venezuela), revelados por Felicitas Barreto.
ÁRVORE (esoter.) Símbolo axial do sagrado, comumente vinculado ao divino de algum modo. 1. A. SEFIRÓTICA. Esquema cabalístico contemplando dez esferas visíveis, na qual se decolam os sucessivos alinhamentos (ver) e outros agrupamentos, havendo vária formas de abordagem e aplicação. A Árvore dos Números da cabala, contendo as dez sephiras, associadas a chakras (ver) e a planetas. “A Árvore Sefirótica é uma representação mais simbólica do que geométrica, de verdades estruturais que compõem o universo. (...) A Árvore Sefirótica é uma estrutura versátil que busca sintetizar muitas verdades em forma algo definida. Muitos têm sido os recursos usados pelas diferentes religiões neste intento, e o simbolismo da Árvore é, com efeito, o mais comum, desde a Árvore da Vida no Gênese à Árvore Bodhi do budismo, e da Árvore sagrada dos mesopotâmios e assírios às aspérides gregas, etc. Representam também a árvore genealógica dos deuses, entroncados de forma precisa pelas diferentes mitologias dos povos. São bem conhecidas as enéades egípcias e chinesas, mais e hindus, ou mesmo suas décadas, como as apontadas por Blavatsky em sua ‘Ísis sem Véu’, a respeito da genealogia dos Patriarcas bíblicos e caldeus, sem esquecer os dez avatares de Vishnu.” (Tetragrammaton) Ver CABALA e também ALINHAMENTOS.
ÁRYA. (sânsc.) “Nobre”. Nome da quinta raça-raiz, associado à cultura aristocrática e responsável pelo desenvolvimento do plano mental e pela iniciação solar. Desenvolveu-se na região Norte-Oriental, foi do Cáucaso aos Hima¬layas, logo ao Egito e mais tarde à Europa, espalhando-se daí para o resto do mundo, inclusive para as Américas. Mas seu grande território foi a chamada Aryavartha, o norte da Índia.
ARYAVARTHA. (sânsc.) O “Continente Árya”. Região situada entre os Montes Vindhya (Trópicos) e os Himalayas (paralelo 30), palco de desenvolvimento da terceira raça-raiz. Ver ÁRYA.
ASCENSÃO. 1. A. SOCIAL. (sociol.) A evolução nas camadas sociais e culturais, o memo que mobilidade social. 2. A. ESPIRITUAL (esoter.) Ato de ascender espiritualmente, ao qual algumas correntes dão um caráter pleno absoluto, tornando esta conquista uma das mais extraordinárias da evolução humana e da hierarquia. Considerada por alguns como a atual etapa de revelações da Hierarquia, a Ciência da Ascensão está relacionada à nova iniciação da Hierarquia, A sexta iniciação, visando suprir a evolução da Loja Branca e seu novo patamar de Unificação Vicária, o grau de Chohan (ver). Relacionado à Ufologia simbólica -evidente na tradição indiana dos Vimanas-(ver), e à Doutrina da Merkabah (ver), a técnica da Ascensão espiritual encontra hoje expoentes de peso na neo-teosofia de Alice A. Bailey e no neo-xamanismo de Carlos Castañeda. Ver ASCENSIOLOGIA.
ASCENSIOLOGIA. (filosof.) A Doutrina da Ascensão espiritual, Ciência da Iluminação dos Mestres de Sabedoria, os Chohans. Ascensiologia é a Doutrina da Ascensão espiritual, a Ciência da Iluminação dos Mestres de Sabedoria, os Chohans. A Projeção astral entra aqui apenas como um treinamento preliminar. Ascensão é a passagem da esfera solar da Hierarquia, para a esfera cósmica de Shambala, pelo portal da Sexta Iniciação, relacionada aos Sete Sendeiros de Evolução Superior dos teósofos. Ascensão está relacionada à doutrinas esotéricas como a da Merkabah (ver), mais remotamente à Ufologia (ver), vista aqui como uma materialização dos altos Preceitos Ascensionais. Prova disto está no ensinamento oriental sobre os Vimanas, que apenas existem materialmente na Idade Negra (Kali Yuga), enquanto que nas outras Idades eles são sutis (relacionados a “mantra” na Idade de Prata, e a “tantra” na Idade de Bronze) e sequer existe da Idade de Ouro, quando o mundo todo vive uma espécie de ascensão antecipada. Modernamente, tem sido conferidos dois ensinamentos profundos que tratam de forma mais categórica sobre Ascensão: Alice A. Bailey (neo-teosofia) e Carlos Castañeda (neo-xamanismo). Ambos colocam as bases reais para esta realização, através do treinamento iniciático e da própria iluminação. Isto passa ao largo de buscar falsos atalhos ou pretender reduzir o assunto a simples “experiência da consciência”. Embora a “consciência” se eleve, a Ascensão é, acima de tudo, um “fato energético” que alinha as vibrações do Iniciado com as esferas cósmicas. Hoje uma grande síntese é oferecida, através da codificação desta que é considerada a nova Etapa das revelações mundiais, relacionada também à Manifestação da Hierarquia, à Nova Era e ao Ashram espiritual da nova Raça-raiz, a Dinastia dos Mestres da Ascensão ou Chohans, os “Senhores” cósmicos dos Sete Raios Divinos. De fato, “Ascensiologia” é uma palavra tão nova, que sequer existia ainda. Ver também ASCENSÃO.
ASHRAM. (sânscr.) “Ashram espiritual é uma fundação espiritual, derivada de u’a manifestação hierárquica. Ainda que no seu sentido lato e original um ashram represente um núcleo físico onde um Mestre se apresenta cercado por seus discípulos, num sentido mais universal um ashram é um núcleo de cultura espiritual centralizado por um Mestre iluminado, podendo incluir até mesmo um Estado, nação ou império. Por extensão, é toda aquela energia de alguma forma ligada a este núcleo espiritual e a tal Mestre. Os ashrams tratam-se, pois, em sentido amplo, das Dinastias de Iluminados que regem uma raça-raiz. (...) O conceito de ashram, que originalmente diz respeito a energias espirituais, se divide na realidade em três níveis associados a macrocosmo, mesocosmo e microcosmo, a fim de integrar da forma devida todas as coisas e a atender da maneira mais perfeita as várias necessidades de progresso espiritual.” (Trikosmos) O ciclo de uma Loja solar de Hierarquia, com vigência de cinco mil anos; as dinastias espirituais das “ramas de Shambala”. Ver ERA SOLAR, SHAMBALA, IBEZ, MERU e ALBION.
ASHRAMAS. (sânscr.) As etapas-de-vida dos “duas vezes nascidos” (dwijas) da fase corrompida do Brahmanismo, que limita esta experiência às três classes mais elevadas e acumula duas na última casta. Para LAWS, existe uma direta simetria entre as castas (varnas -ver) e os ashramas, ou varnashramadharma (ver). Os ashramas são: Brahmacharin (estudante), Grihastha (doméstico), Vanaprastha (instrutor) e Sanyasin (renunciante). Ver HOMEM.
ASTROLOGIA. A “Ciência dos astros”, estudo da suposta influência das estrelas e dos planetas sobre os habitantes da nossa Terra. “Sob a luz da Unidade dos Mis¬térios, a Astrolo-gia não necessita afir¬mar-se sobre as supostas influências planetárias ou estela¬res. É bas¬tante considerar as estrelas e os planetas como simples mar¬¬¬cadores do Relógio Cósmico, definindo a evo¬lução das épocas. Esta é uma visão pura e ori¬gi¬nal da ‘Ciência dos Astros’, a qual sequer ma¬cu¬la o espírito científico moderno.” 1. MUNDIAL. Estudo das influências cósmicas sobre os movimentos sociais e culturais planetários. 2. SIMBÓLICA. A Astrologia pitagórica ou platônica que vê as energias astrais como simbólicas e subjetivas, priorizando a idéia do “planeta interior”. 3. ESOTÉRICA. Rama da Astrologia que prevê o estudo dos ciclos espirituais do ser humano e dos iniciados em especial. Ver ASTROSOFIA.
ASTROSOFIA. (astrol.) A “Sabedoria dos astros”, o mesmo que ASTROLOGIA SIMBÓLICA (ver), o uso da semântica astral como figura de linguagem para tratar dos ciclos evolutivos dos iniciados. A “Sabedoria dos Astros”, é uma alusão simbólica aos ciclos humanos de diferentes dimensões e grandezas, empregando os ciclos astrais como analogias de linguagem dos ciclos humanos, sem a pretensão da influência. A premissa hermética “assim como é em cima é em baixo” (e vice-versa), trata meramente desta analogia que, de resto, pode haver sido “fabricada” ou organizada pelos estudiosos dos ciclos celestes. A Astrosofia na obra de LAWS, alcança uma riqueza e diversidade muito ampla, havendo sido divulgada especialmente através da celebrada Revista Órion de Ciência Astrológica, “a única revista ecumênica especializada em calendários e astrologia esotérica no mundo. Demonstra ser a Astrologia um instrumento ideal para a leitura do universo cultural e da evolução cósmica.” Também merece uma atenção especial o tema dos “Portais”, que se vincula hoje à questão dos calendários na abordagem desta obra, em função das mudanças de ciclos importantes como é a Nova Era, a Nova Raça, o Novo Ashram, a Nova Ronda, entre outros. “O mundo vive atualmente um momento mui¬to especial, por se tratar do único em que todos os ciclos terminam jun¬¬tos para re¬co¬me¬çar, pro¬duzindo a grande Fenda que co-nec¬ta o centro à pe¬¬riferia, na chamada Grande Meia-Noite dos Tempos, onde os três ponteiros do Relógio Cósmico se reúnem, trazendo a Suprema Re¬velação à humanidade. Assim, todas as energias estão hoje em franca renova¬ção, razão pela qual o mundo inteiro está sendo abalado desde os seus alicerces.” (Crise, Regeneração & Evolução do Estado) Tal coisa se reflete no estudo ecumênico dos calendários mundiais, e também na proposta de novos calendários, eventualmente adaptados às condições locais relacionadas aos novos pólos espirituais do mundo. Ver ASTROLOGIA.
ASEKHA. (sânsc.) “Não-discípulo” ou Mestre. Grau da atual sub-hierarquia, uma realidade inédita na evolução terrena, permitindo compôr uma assistência supra-humana e até algo difusa para o Chohan (ver), o novo Sumo Pontífice espiritual; representando assim uma expressão permanente, embora menor, para a idéia coletiva dos rishis.
ASHRAM. (sânsc.) Tradicionalmente, o local onde vive um mestre com seus discípulos. Modernamente também se emprega o termo para designar a influência espiritual mais ampla de um mestre, dinastia ou escola. 1. A. SOLAR. Ordem ou dinastia espiritual que trata de forma positiva com a civilização, dentro do espírito de unidade institucional. 2. A. LUNAR. Ordem ou dinastia espiritual que trata de forma negativa com a civilização, orientando a sociedade para a vida interior administrando as instituições de forma separada. 3. A. TRÍPLICE. A tríplice divisão ashrâmica retoma de certa forma a questão individual, e diz respeito às seguintes questões: Ashram Avatárico ou "Céu" (macro¬cosmos); Ashram Dinástico ou "Mestres" (mesocosmos); e Ashram Psíquico ou "Eu Superior" (microcosmos). Estes vínculos também se acham na base daquilo que se costuma denominar como iniciações. (O Mesocosmos) Ver RAMAS e ALTERIDADE.
ASHRAMA. (sânsc.) As quatro etapas de vida do Bramanismo, determinando, nas suas origens não-hereditárias e vocacionais, o dinamismo social necessário, a partir das experiências culturais correlatas. Ver também CULTURAS.
ÁSIA. (geog.) Significa “(lugar) onde o Sol surge antes”. 1. O maior dos Continentes. e o berço da Civilização (Próximo Oriente). 2. A. MENOR. Ou Anatólia, atual Turquia. Importante região de contato de civilizações, dominada pelos hititas até a queda de Tróia. Após a invasão jônica, as colônias gregas da Ásia Menor se tornaram o berço da filosofia (mais exatamente, Mileto), e na época romana, foi o principal local das viagens e pregações de São Paulo. Depois a região esteve nas mãos dos persas e, finalmente, dos turcos. Ver também EUROPA.
ASTECAS (antropol.) Ou Méxicas. Etnia nahua tardia que invadiu a região do Lago Texcoco, fundando a grande capital imperial de Tenochtitlan, que maravilharia os conquistadores europeus. Ali foi encontrada, séculos depois, o grande calendário-de-síntese chamado a “Pedra do Sol”, nas ruínas do templo Teocalli (“Casa de Deus”) sob a Catedral da cidade do México.
ASTROLOGIA (filosof.) 1. Doutrina estruturante que analisa as etapas médias externas de um organismo qualquer. Uma das Quatro Ciências (ver) sagradas de Agartha. 2. A. PROFUNDA. Doutrina do tempo como elemento cultural, abrangendo as ramas espiritual ou esotérica, a social e a mundial.
ATHANOR (esoter.) A fornalha alquímica, o mesmo que o “corpo causal” (ver), depurado pelo Pimandro (ver) hermético. Ver ALQUIMIA.
ATLANTE. Nome da quarta raça-raiz, associado à cultura burguesa e responsável pelo desenvolvimento do plano psíquico e pela iniciação religiosa. A primeira expressão humana autêntica, e como resposta ela recebeu no seu seio os primeiros Mestres de Sabe¬doria. Ocupou o grande território da Atlântida, uma formação Sul-oci¬dental, in¬clu¬indo o norte do Brasil que, na época, era um grande Oce¬ano interior. Esta Raça foi a mais característica desta Ronda e o seu centro, daí sua força e influência geral. Ver ATLÂNTIDA e IBEZ.
ATLÂNTIDA. A “terra das Águas”. Mito divulgado entre os gregos pelos egípcios, e registrado por Platão. A correspondências com as Américas são profundas. O continente da quarta raça-raiz. Ver ATLANTE e IBEZ.
ATMA. (esoter.) O plano da quintessência ou o mental superior, emanado pela Mônada (ver). Ver TRÍADE ESPIRITUAL.
ÁTOMO PERMANENTE. (esoter.) “Núcleos das energias dos planos, emanados pela Mô-nada (ver). Os átomos permanentes alcançam (e fun¬damentam) a cada um dos cinco planos localizados sob a Mônada divina. Contudo, radicam-se apenas no sub-plano mais elevado de cada plano, e guardam apenas a sín¬tese das experiências, portanto as mais puras e elevadas.” (O Microcosmos) Ver ESPIRILAS.
ATONISMO (filosof.) O deus-Sol nas religiões egípcias. Centro da Enéade divina de Heliópolis (“Cidade do Sol”, a On egípcia) que incluia o Nether (ver), a religião de Aton escreveu a primeira grande página na história egípcia. Ver também CULTO SOLAR.
AUTODIDATISMO. (sociolog.) Condição de investigador auto-orientado, seja por dilentantismo ou por necessidade –não confundir, nisto, com anarquismo (ver). Comum nos processos pioneiros, como são os trabalhos da Hierarquia e, sobretudo, de Shamballa. Idéias como as do “deus que faz a si mesmo” e do “sacerdócio eterno sem pai nem mãe”, fazem direta alusão a este processo. Também no campo da afirmação da nacionalidade, o autodidatismo se faz muito necessário, contra a carga de aculturação descaracterizante.
AVALON. (céltico) Ver ALBION.
AVATAR. (sânsc.) “Encarnação divina”. As 22 emanações históricas de Visnhu (ver), contando entre elas com dez principais, em perfeita consonância, portanto, com diversas genealogias sagradas ou patriarcais como a judaica, e a esquemas tradicionais como a Cabala. Todo o verdadeiro mensageiro divino, é um porta-voz das determinantes cósmicas, tendo por isto sua missão “escrita nas estrelas” e definida por “sinais nos céus”. Sua tarefa é interpretar a natureza dos tempos e transformar os potenciais em realidades criativas. “O Avatar representa em si, como ‘Encarnação Divina’, a Imagem vivente do próprio Deus no mundo, e também a primeira, a mais perfeita e a mais plena manifestação hierárquica. Sobre os seus ombros recaem todas as esperanças de uma sociedade, pois representam nada menos do que a exata medida de bem e virtude necessária para u’a humanidade em transformação.” (Shambala – o retorno à Ocidentalidade) Ver ORDEM DE MELQUISEDEC
AXIALIDADE. (filosof.) Nome dado por LAWS à doutrina divulgada por Emma C. de Mascheville, que trabalha com os signos astrológicos através dos eixos ou pares de opostos. Uma das chaves para a restauração dos códigos simbólicos locais, em contextos culturalmente colonizados. O que explicaria outra importante premissa maschevilleana, a de que um Avatar nasce no signo oposto ao da Era que vem abrir, sobretudo em vindo num hemisfério igualmente oposto ao da cultura dominante. Ver também TELURISMO e ALTERIDADE.
AZTLAN. (geograf.) A capital mítica dos astecas, sua terra de origem, e que significa em nahuatl “lugar da Alba”, local da brancura. (cf. Cristof Levalois em A Terra da Luz).
***obra do filósofo Luís A. W. Salvi